Dark... O segredo ate Aurora escrita por Mog Sparks


Capítulo 2
Capitulo 1 - Anne Marie




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Capitulo 1

O mar estava calmo aquela noite, a lua estava majestosamente linda do que nunca naquele céu estrelado. Ali na praia, uma garota andava sem rumo perdida em seus pensamentos seus cabelos dourados, voavam devido ao vento seus olhos azuis era possível ver a tristeza.

Lembrou-se do porque que estava ali há alguns dias seus pais decidiram de ultima hora_ aquela viagem sem sentido_ alegando que seria melhor para a família, sendo que a muito não se considerava parte daquela família. Não que não amasse sua família muito pelo contrario os amava mais que tudo, entretanto, havia algo que nem ela mesma saberia explicar.

A única coisa que sabia, era que de uma forma ou de outra os dias pareciam ser torturantemente longos e sem graça naquelas férias. Não conseguira compreender a atitude de seus pais. De uma forma estava com um mal pressentimento.

Não poderia dizer como sabia, mas, a verdade de uma maneira muito estranha sabia, algo ruim se aproximava de si. Como se fosse uma pressa e seu predador estava prestes a chegar, a qualquer momento sem previsão ele iria chegar.

“ Sabemos o quanto, vêem sendo difícil esses dias para você” dissera sua mãe no dia que lhe falaram da viagem, “ Achamos que vai ser melhor assim” completará seu pai de fato a garota sabia que de uma forma muito estranha seus pais sabiam o que lhe acontecia, era algo que nem ela tinha coragem de falar em voz alta. Andara aqueles dias um mau humor tremendo, como se todos estivessem em uma conspiração contra si, e como desculpa usou as provas finais como valva de escape.

Mas o verdadeiro motivo de seu mau humor não era devido as ultimas provas, embora servisse de uma bela desculpa esfarrapada. E mais uma vez a imagem daquele dia trasbordavam em sua mente, aquele que ela disse a si mesma... ser o pior de sua vida.

Era outubro o mês da primavera e, aquela semana de aula e como sempre acontecia Anne Marie era o centro das atenções, pelos corredores da escola ela caminhava cumprimentado as pessoas muito delas conhecidas suas e outras querendo se aproximar só para chamar a atenção. De uma forma ou de outra, Anne Marie era, a garota mais popular da escola e, isso para ela era tudo que importava.

Caminhou ate seu armário distribuindo sorrisos por onde passava como todos os dias acontecia, pegou seus matérias e partiu ate a aula que teria aquele dia era manha de terça-feira e quase não dormira muito tempo, no dia anterior ficara acordada ate mais tarde para termina um trabalho biologia sobre “ seres invertebrados “ que quando um olhou para ver as horas deu um pulo da cadeira de sua escrivaninha já passava das 02hs da madrugada.

Mas apesar de ter tido poucas horas de sono, por mais estranho que fosse ela não se sentira nenhum pouco cansada muito pelo contrario, estava muito bem disposta para o seu habitual. Mais isso não era nada ate aquela manha, as aulas tinham sido como sempre fora o professor de biologia explicava sobre a nova matéria enquanto alguns alunos, conversavam sem nem ao menos prestar atenção no professor falava.

Anne Marie sentava em uma classe perto da janela ela era uma das muitas que assim como os colegas não prestava atenção no professor, rabiscava em seu caderno uma casa _ mas não uma simples casa e sim uma mansão em meio a colina. Sonhara com aquele lugar naquela madrugada. _ olhou para janela com uma das mãos de apoio em seu queixo. A entrada da escola estava fechada mais isso não impedia de ver alguns dos baderneiros fugirem como estava vendo.

Ali na frente um grupo de jovens sorriam enquanto caminhavam em direção a saída _ Anne Marie notou, que eram um grupo de casais _ três garotos e três garotas. Eles pareciam discutir o plano de fuga, não pode ver seus rostos para que pudesse reconhecê-los. O rapaz que tinha a mão na cintura de uma garota morena se aproximou do portão, o vigia pelo visto tinha saído – no que poderia dizer Anne Marie, os jovens de uma maneira arranjaram uma maneira de distraí-lo. Os rapazes olhavam de um lado para outro verificando se vinha alguém, ao notarem que a barra estava limpa, o rapaz que antes estava envolvendo a cintura da garota morena agora, a ajudava a subir o muro.

Não demorou muito para que ele e mais um amigo ajudassem a segunda garota esta porem possuía cabelos ruivos quando subiu no muro a garota olhou para o prédio da escola, o olhar dela e de Anne Marie poderiam ter se cruzado, se não fosse a mesma ter desviado.

– Anne Marie – chamou alguém atrás de si.

Ao olhar para trás disfarçadamente viu que era sua amiga Clara quem lhe chamara. – o que foi ?

– Nike nos chamou para ir com ele, a essa nova lanchonete, aquela que abriram semana passada – disse . – E ai topa ?

– Ah, tudo bem.

As horas pareciam passar lentamente, mas quando finalmente o sinal tocou indicando que as aulas chegaram ao fim partiu então com os amigos Nike, Clara e Becca. Eles conversavam enquanto caminhava ate a nova lanchonete .

– Então vocês assistiram, o novo episodio? - perguntou Becca se referindo a uma serie de Adolescentes chamada “ Malhação”.

– Não – responderam em uni som.

– Não deu tempo de assistir, minha mãe me pediu para ajudar nos “afazeres domésticos” - Disse Anne Marie - no que ao meu ver é chamado de “Escravidão”.

– Pelo menos seu pai não lhe deixou de castigo – comentou Clara. – tudo culpa daquele fedelho do Carlinhos. – disse fechando os dedos como se imagina-se a pessoa.

– Seu irmão é um amor de menino – comentou Becca. Recebendo concordância dos outros dois .

– Vocês dizem isso, porque não é irmão de vocês.

Continuaram a conversar e quando chegaram puderam então entender o porque da repercussão da nova lanchonete. Era um lugar bem iluminado tinha porta de vidro que ao passarem por ela puderam ver, o balcão de cor marrom, as mesas estavam em lugares estratégicos, onde os clientes pudessem visualizar o que acontecia fora do local pelas janelas de vidro.

Escolheram um lugar para se sentar, e ali fizeram os seus pedidos, Anne Marie não prestava mais atenção no que os amigos falam olharam em volta, observando os clientes, tinha a estranha sensação de estar sendo observada. A cinco mesas de frente da sua ela viu um homem loiro de olhos verdes ele fazia sinal para chamar o garçom, logo depois que o garçom saiu, ele voltou seu olhar para ela.

Anne Marie voltou a encará-lo e a imagem na casa perto de uma colina voltou em sua mente. E nem ele e ela quebraram o contato, olha- lo lhe trazia calma, como se nada de mal fosse acontecer. Se sentia bem.

– Anne Marie – chamou Nike, a fazendo levar um sobre salto – para onde você ta olhando ? - perguntou olhando para onde ela estava olhando antes.

– Não é nada - disse tendo a atenção do amigo. – Acho melhor eu ir – disse se levantando.

– Mas a gente mal chegou! – exclamou Clara.

– Eu sei sinto muito – lamentou ela – mas prometi a minha mãe de chegar sedo, ela disse que tinha algo importante para me dizer.

Se despediu de seus amigos e seguiu seu caminho para casa olhou para seu relógio de pulso verificando as horas em cada cinco minutos, resolveu pegar um atalho para não chegar muito tarde, dobrou a esquina enquanto mais uma vez olhava as horas ate tropicar em algo solido como se fosse um poste, caindo no chão.

Mas ao verificar não era um poste como imaginara e sim um homem musculoso que esta a sua frente suas feições estavam serias e frias, como se nada sentisse. Anne Marie engoliu em seco.

– Olá Princesinha – disse o homem abaixando para ficar na altura em que ela estava. – O que uma garota como você faz num lugar como este ?

– Eu ... eu.. – Anne Marie gaguejou.

Aquele homem fora sem menor sombra de duvida o mais alto que vira em sua vida e ela mal conseguia pensar direito, assustada mal conseguia falar. O murro do Homem ainda a olhava com interesse ele se aproximou de si, perigosamente e ela por instinto rastejou para traz para evitar contato.

_ Por que foges princesa ? – ele passou a língua sobre seus lábios, como estivesse gostando de ver o desespero que causava nela.

Ela por sua vez nada respondeu sentia a estranha sensação de medo que a muito tempo não sentia e por um instante “ eu vou morrer aqui nesse beco, esse homem vai me matar!” pensava.

O homem desconhecido ergueu a palma da mão Anne Marie pensou que este fosse lhe bater e fechou seus olhos esperando a dor que veria a seguir, mas, esta não veio sentiu no entanto, acariciar sua face levemente como se apreciasse o contato delas o que para ela lhe causava náuseas.

Abriu os olhos e notou que o desconhecido sorria para si . – Será um desperdiço matá-la – comentou ele.

– Então não mate – pediu Anne Marie fixando seu olhar ao dele.

– Princesa, não posso fazer isso – disse ele – é meu dever eliminá-la assim como as outras duas, obedeço ordens.

– por favor não faça isso – suplicou deixando que algumas lagrimas viessem a si.

– rezarei pela sua alma, Princesa assim como rezei pelos demais que já matei. – ele pegou algo que estava guardado em seu bolso da jaqueta.

Quando ele o trouxe a tona era uma estrela com pontas finas e sem aviso avançou sobre ela, e de uma maneira muito rápida se esquivou dele.

A adrenalina tomava conta de si, seu corpo tremia de medo e ansiedade do que o desconhecido pudesse fazer de mal, a crueldade dele era palpável e se podia ver através de seus olhos escuros. Se em momento estava no chão esperando a morte certa, no outro estava ágil como nunca esteve em toda sua vida apesar, de ser boa nas aulas de educação física.

O desconhecido a olhou surpreso pelo o desvio dela, deu um meio sorriso – isso será interessante – disse-lhe .

Anne Marie não soube como tudo parecia correr em câmera lenta, ouve um estrondo ao longe, o desconhecido se aproximava de si cada vez mais mesmo sendo perto do meio dia o atalho que ela escolheu era uma rua pouco movimentada nesse horário – por isso havia o escolhido . Mas, praguejou baixo “ Se ao menos tivesse escolhido o caminho de sempre” lamentava.

Ela iria fechar os olhos novamente rezando para Deus que sua prece fosse atendida deteve-se ao notar que o estranho usava um anel, de esmeraldas negras assim como ela tinha no dedo anelar o dele era de um formato rústico enquanto o dela era mais delicado no entanto em ambas as jóias avia um desenho entre o formato de um dragão.

Fechou os olhos e ouviu outro estrondo mas, agora parecia perto de si com fraqueza deixou seu agressor lhe jogar sobre a parede fria e úmida, sentido a dor invadir seu corpo frágil.

Não pode entender de imediato o que se passava, mas sentiu, a arma de seu agressor sobre sua clavícula a Mão dele estava a puxar seu cabelo e ela gritou de dor – ele estava a torturando e lentamente. Ele vez cortes em sua pele macia e ela Gritava de raiva e dor, estava debilitada quando sentiu a mão do agressor afrouxar o aperto e em seguida ouviu algo cair no chão quase sem força abriu lentamente os olhos e o que viu lhe vez arregala- lhos.

Havia uma posse de sangue em seus pés a cabeça do desconhecido estava mais a frente de si, soltou um grito de terror e sentiu a fraqueza lhe atingir viu um vulto de um homem lhe assegurar sua visão estava desfocada e a ultima coisa que viu foi madeixas loiras assim como as delas.

Quando se acordou so lembrava de fleches vagos seus amigos começaram a acompanhar quando ia para casa – principalmente Nike. Mas sabia, que essa atitude era de pena e compaixão ao próximo como nos é ensinado desde criança, sentia-se inútil para tudo a depressão então surgiu, acordava assustada as noites e chorava na companhia de seus pais. E então no ultimo mês de aula seus pais sem aviso prévio decidiram ir em uma “ viagem de família”.

E ali estava ela agora sobre a noite estrelada sentido a areia em seus pés e a olhar a maré do mar aproximou e se deixou brincar com esta que tocava seus pés, o vento refrescava, com o calor que a noite fazia. Em suas mãos havia um anel com uma esmeralda negra “ céus porque me sinto tão estranha? O que ta acontecendo? Porque esse aperto no coração? Esse vazio?” pensava.
_ É bobagem Anne Marie. – tentava se convencer a si mesma. _ Uma bobagem sua. – repetia.

Olhou para o anel em sua mão e o sentiu arder a pele, tentou tirar no entanto, não conseguia, tentou mais uma vez ao sentir a ardência queimar sua pele e quando se viu livre do objeto o jogou na areia em seu dedo anelar uma marca de queimadura e logo viu que desaparecia lentamente a marca deixando só a marca de dedo onde a muito tempo estava o anel.

Procurou o anel e o encontrou rapidamente se sentou sobre a areia e se aproximou do anel, ele brilhava contra a luz o luar o que durou por algum tempo o brilho parecia aumentar ate chegar a lhe cegar mas, isso não o ocorreu a luz diminuiu ate voltar ao que era antes um simples anel, ainda com receio o pegou com cuidado o olhando atentamente antes de colocá-lo em seu dedo.

Ela olhou por cima das montanhas sabia que ali havia um acampamento, “ porque não, Não é?” pensava a essa hora as pessoas já estavam dormindo e nem iria notar a presença dela ali.

ela dava passos sem presa para as montanhas .


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Notas finais do capítulo

deixem comentários, se alguém ler faça a autora feliz meu povo ooo/'
ate a proxima :)



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