Dangereuse Attraction escrita por KelZ


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oie! Só pra deixar claro, todos os capítulos que eu postei foram colocados no site no dia 1º de fevereiro. Eu programei capítulos pro mês de fevereiro inteiro... Na primeira segunda-feira de março eu programarei pro mês todo e assim até acabar a fic... Anyway... Boa leitura!



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Et les femmes sont des femmes. Tel un drame sans raison. Éternel besoin d'attention.”

(E as mulheres são mulheres. Tal é um drama sem razão. Eternamente precisando de atenção.)

Dangereuse Attraction – Marie Mai



Então eu saí correndo pela passagem em que estávamos, ela daria perto da torre da Corvinal. Deixei para trás um Teddy aturdido, eu acho... Só sei que ele não tentou vir atrás de mim.

Cheguei na aldrava de águia, toquei nela para saber a pergunta da vez, de nada adiantou. Ela disse e eu nada entendi. Essa era a pior parte de ser da Corvinal, quando você não está com cabeça para entender as coisas questionadas pela águia, você fica do lado de fora. Me sentei ao lado da aldrava e deixei que as lágrimas rolassem por meu rosto.

Isso era tão confuso! Lá estava eu, chorando copiosamente depois de beijar o cara mais incrível que eu já conheci. Não estou exagerando, Teddy é tipo o cara perfeito! Ele é amigo, ele te escuta quando está com problemas, ele te faz rir quando você está chateada, ele é bonito até de cabelo colorido e hoje eu descobri mais duas coisas, ele é sexy e seu corpo se encaixa perfeitamente no meu até onde pude perceber. Mas ele é seu primo, Victoire Weasley! Vocês não podem ficar juntos, a família de vocês jamais aceitaria!

– Victoire? – Alguém me chamou.

Olhei para cima e vi Ethan agachado a minha frente. Me apressei em enxugar as lágrimas.

– Por que você está aqui fora? – ele perguntou. Eu fiquei surpresa por ele não ter perguntado o porquê de eu estar chorando.

– Eu ouvia a pergunta, mas eu não a escutava. Então eu não poderia achar uma resposta para uma pergunta que eu não escutei.

– Entendi, foi como se a pergunta batesse em você e não penetrasse em sua mente, não é? – concordei – Ainda bem que eu cheguei, então. Vem vamos responder a pergunta e entrar – ele se levantou e estendeu a mão.

Segurei em sua mão e me levantei. Ele de imediato me envolveu nos seus braços, beijou o topo da minha cabeça e disse que, o que quer que tenha me deixado tão triste, se resolveria. Ele tocou a aldrava e a pergunta foi feita. Ele pensou por alguns segundos e respondeu. Quando entramos vimos que o salão comunal estava completamente cheio. Ele então me puxou para as escadas do dormitório masculino e eu me deixei ser puxada.

– Fica tranquila, Nate, Lucas e Jake já foram pra aula de adivinhação. Meu quarto está vazio. – ele explicou.

Ele entrou num quarto no quinto patamar da escadaria e me puxou pra dentro. Era um quarto engraçado de se ver, metade do quarto era extremamente organizado, parecia intocado, a outra metade era uma zona total, tinha roupas espalhadas pelo chão, livros empilhados de qualquer maneira, pergaminhos amassados e vi dois tinteiros e algumas penas quebrados no chão.

– Desculpe a bagunça, Nate e Lucas são muito desorganizados – ele fez um movimento de varinha e tudo no quarto começou a se mexer. As roupas se dobraram e voaram para dentro dos malões, os livros voaram para estante, os pergaminhos se esticaram para depois se enrolarem e se empilharem sobre as escrivaninhas e os tinteiros se reconstruíram e se jogaram nas gavetas e as penas se refizeram e se colaram dentro de um pote que tinha na escrivaninha.

– Pelas cuecas de Merlin! Você é bom com feitiços caseiros! – fiquei impressionada.

– Você não sabe? – ele perguntou e eu neguei – Estranho, normalmente as mães ensinam esses feitiços para as filhas assim que elas aprendem a controlar seus poderes. Sabe, por causa de toda aquela ideia de que mulheres devem tomar conta de casa e tudo o mais...

– Minha mãe já tentou me ensinar, mas eu sou uma desgraça. Acho que terei que me casar com um cara que saiba fazer esses feitiços – expliquei.

– Eu lanço a minha candidatura! – ele disse levantando uma das mãos e rindo.

– Vou pensar – entrei na brincadeira e sorri.

– Olha, um sorriso! Parece que você já está esquecendo da tristeza! – ele comemorou.

– Obrigada por me lembrar – murchei – Qual é a sua cama?

Ele indicou a primeira cama da direita, eu me larguei sobre ela e em seguida senti as lágrimas voltarem a escorrer pelo meu rosto.

– Hey! Foi mal, eu sou um idiota! Pode me xingar, eu deixo dessa vez – ele disse ao se sentar ao meu lado.

– Não vou te xingar...

– Então me conta o que aconteceu – ele pediu.

– Você conhece o Teddy? – perguntei.

– Teddy Potter? Seu primo? – ele indagou.

– Esse mesmo... – me veio uma vontade de chorar mais quando ouvi ele dizer que Teddy era meu primo – Acontece que ele não é meu primo...

– Não é?

– Não, ele é, mas também não é – eu me confundi.

– Ele é ou não seu primo?!

– Ele não é meu primo de sangue, você já deve ter ouvido a história dele. Seus pais morreram na guerra e a avó o criou até que ele tivesse uns dois anos, que foi quando ela faleceu. Ai, meu tio Harry e minha tia Gina, que são padrinhos dele, o criaram desde então. Quando eu nasci, ele tinha acabado de se mudar pra casa dos Potter, então ele meio que é meu primo – expliquei.

– Acho que entendi, mas onde Teddy se encaixa na sua tristeza?

– Ele é apaixonado por mim...

– E você é apaixonada por ele?

– Não sei...

– O que você sente quando ele está por perto?

– Acho que... – disse pensativa – Ele é divertido, é um bom amigo, é bonito e me atrai. O perfume que ele usa me deixa embriagada, eu perco a noção das coisas quando ele está por perto.

– Você é apaixonada por ele – Ethan decretou.

– Mas isso é errado! Nós somos primos! Eu tento negar, dizendo que ele não é meu primo de sangue, mas fomos criados como primos! Antes do meu irmão, Louis, nascer, eu dizia que Teddy era meu irmão, já que eu só tinha a minha irmã. E ele só tinha irmãos, James e Alvo, então ele me chamava de irmã. Entendeu como isso é errado?

– Entendi o porquê de estar confusa, mas também entendi que não é errado. Só me responda mais uma coisa. Por que você está tendo essa crise hoje?

– Porque... – respirei fundo – Porque nos beijamos – então eu voltei a chorar.


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