Desire! escrita por leticiaotavia


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

obrigada as pessoas que comentaram e que estão gostando da fic, espero que continuem lendo. xx



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UMA SEMANA DEPOIS...

O dia amanheceu calmo e silencioso até demais no dormitório masculino da Sonserina, as únicas almas que ainda dormiam eram Blaise Zabine e Draco Malfoy, mais não por muito tempo.

–PORQUE VOCÊS AINDA ESTÃO NA CAMA?!- Pansy entrou no dormitório gritando enquanto abria o cortinado verde da cama dos amigos para poder vê-los. Blaise cobriu o rosto resmungando algo sobre “sono de beleza” e Draco piscava sonolento enquanto a morena o encarava soltando fogo pelas narinas.

–O que foi desta vez Pans?- Draco perguntou, passando as mãos no cabelo loiro e se sentando na cama.

–Sabe que dia é hoje Malfoy? SABE, SABE?- Draco só sabia de uma coisa, se sua amiga continuasse a gritar daquele jeito, a cabeça dele explodiria e ela lhe chamar de Malfoy não era bom sinal.

–Não, não sei...

–Hoje é quinta-feira, dia de dormir até mais tarde Pans.- soltou Blaise ainda por de baixo das cobertas.

–Não querido amigo Zabine. Hoje é quinta-feira sim, mais não é dia de descansar, é dia de Quadribol, onde o batedor que é você!-ela disse puxando as cobertas do moreno.- E o apanhador que é você sua coisa pálida, deveriam estar no campo de Quadribol faz tempo!- disse Pansy encarando os amigos aborrecida.

–MEU DEUS!-gritou Blaise, que sentou se supetão na cama ainda com o lençol até sua cabeça.

–Hoje é dia de jogar contra a Gifrinória certo?- perguntou Draco se levantando de má vontade e indo atrás de sua vassoura e o uniforme.

–É sim, se não fosse, vocês acham que eu ia tá gritando que nem uma louca aqui?- Pansy gesticulava bastante enquanto falava, isso geralmente acontecia quando ela estava nervosa.

Depois de alguns minutos onde Blaise e Draco se arrumavam e Pansy os esperava, o trio partiu para o campo de Quadribol. Quando estava próximo ao lago negro, Draco percebeu que tinha esquecido seus óculos, virou-se pros amigos e dizendo:

–Vou pegar meus óculos, Pans use todo esse charme que você tem nessa sua buceta e faça o treinador me esperar!- ele disse correndo em direção as masmorras.

Depois de ter pego os óculos e correr em direção ao Campo de Quadribol, Draco estava com tanta pressa que não pode evitar quando deu um encontrão com outra pessoa no meio do corredor. Draco não tinha visto quem era a outra pessoa, quando levantou os olhos e viu quem estava segurando e lhe dando os seus óculos, seu coração parou.

–Granger.- ele disse pegando os óculos da mão dela.

–De nada, Malfoy.- ela disse lhe lançando um olhar gélido.

–Hm, com licença.- ele disse passando por ela, interrompendo o contato visual, ficar olhando pra ela ali na sua frente tinha feito todas as lembranças da noite em que passaram juntos, voltar com toda a força.

O loiro já estava a vários passos de distancia quando escutou Hermione lhe chamar, tão baixo que mal ouvira. Ele se virou pra ela enquanto ela vinha em sua direção dizendo:

–Eu... Eu...- ela estava sem ar, depois daquela noite na biblioteca ela nunca estivera tão perto dele de novo, e só o fato dele estar ali parado na sua frente tão proximo deixava Hermione com os nervos a flor da pele.

– Você?- ele perguntou olhando fundo nos olhos dela. Queria saber o que tanto ela queria lhe dizer.

–Nada.- ela disse passando por ele e indo para fora do castelo.

–Espera ai Granger, você faz eu perder o meu tempo gaguejando que nem uma doente mental pra depois sair correndo?- ele realmente tinha ficado puto com aquilo, estava esperando por mais fantasioso que fosse que o “eu” que ela falara terminaria com “te amo”, mais aquilo era ridículo demais.

–Estou atrasada Malfoy, então porfavor solte meu braço!- ela disse mesmo querendo que ele não largasse seu braço, queria que ele lhe jogasse na parede e rasgasse sua blusa de novo.

Depois que ela falara do aperto no braço, que Draco se deu conta que estava realmente pegando nele, suas mãos ansiavam por aquele corpo, o mínimo de toque possível surtia um efeito incomum nele.

–Fale logo o que você ia dizer Granger, eu não tenho todo o tempo do mundo!- ele disse preocupado e curioso.

–Eu...- ela começou.

–Você?

–Eu... ODEIO VOCÊ!- Ela falou alto enquanto pessoas passavam apressadas por eles. Mesmo que sua boca tivesse dito aquelas palavras, o que Hermione realmente queria dizer era que queria encontrar Draco mais uma vez, mais não iria dizer isso enquanto pessoas passavam por eles.

–Não foi isso que pareceu alguns dias atrás, Granger!- ele sorrio de canto, olhando pra ela.

–Hm... ah... eu, preciso... ir.- ela disse tomando outro rumo e indo em direção ao castelo.

–Pensei que você fosse ver a Grifinória perder.- ele disse franzindo o cenho divertido.

Ela parou de caminhar e se virou para o loiro dizendo:

–Grifinória não vai perder!-ela disse convicta.

–E se ela perder?- ele perguntou coçando o queixo.- Eu ganho alguma coisa?

–Já não basta ter ganhado o jogo ainda quer algo mais?- ela disse surpresa, não tinha notado apesar de todos esses anos o quanto o sonserino era soberbo e prepotente. Mais realmente gostara do tom de voz que ele usava.

–O que eu posso dizer, nunca é demais pra mim.- ele disse dando de ombros.

–Então o que você gostaria de ganhar?- ela perguntou baixo voltando pra perto dele. O mesmo jogo de olhares no dia da biblioteca estava se repetindo, eles sabiam onde aquilo ia dar, e estavam gostando disso.

–O que você gostaria de me DAR?- ele disse enfatizando a ultima palavra sorrindo cínico.

– Se a sonserina ganhar... ela começou e ele balançou a cabeça instigando ela a continuar.- Eu sou sua.

–Ok.- ele disse sorrindo enquanto ouvia a barulheira do campo de quadribol.-Você vai ser minha, Sangue-Ruim!- ele sussurrou no ouvido dela, fazendo os pelos de sua nuca arrepiarem.

Enquanto Hermione via Draco se distanciar indo em direção ao campo, percebeu que ficara surpresa consigo pelo fato de não se sentir ofendida quando ele lhe chamara de “Sangue-Ruim”, na verdade aquilo tinha deixado Hermione com tesão, ela ia mostrar pra ele o quando podia ser ruim.

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Grifinória estava ganhando por dez pontos, Draco nunca jogara tão determinado, até recebera um elogio do Menino-Que-Sobreviveu que dizia que pelo menos uma vez na vida era bom não saber se ia ganhar da Sonserina. Draco só fez mostrar o dedo do meio, ia mando Potter pra’quele lugar quando viu o pomo-de-ouro.

Ele nunca teve tanta vontade de pegar aquela coisinha dourada como naquele momento, nem quando queria provar pro seu pai no segundo ano que era bom o suficiente para ser seu filho. Draco estava com o coração a mil, deu uma olhada rápida pelas arquibancadas procurando por Hermione, mais não a encontrou, quando avistou o rosto dela no meio da multidão de alunos da Grifinória sentiu sua mão fechar em torno no pomo-de-ouro.

A torcida da Sonserina explodiu de alegria, o loiro levantou o pomo e olhou pra Hermione que sorria. Mesmo estando bastante longe da castanha Draco disse pausamente para que ela entendesse : “VOCÊ É MINHA”

Hermione abaixou a cabeça sorrindo enquanto o time da Sonserina cercava Draco por todos os lados. Eles se olharam uma ultima vez antes de quebrarem o contato visual. Hermione era dele agora. Draco pensou malicioso enquanto era levado pelos amigos para dentro do castelo.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, comentam bastante. xx



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