Modern Magic - Interativa escrita por triz


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oin, ta, sei que ficou curto, mas apresentar personagens é simplesmente um saco. Sei que vocês querem me matar também, mas isso é o de menos. Um beijo pra Lola, que recomendou a fic



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Maya Falker, segunda Tenente da recém-nomeada Coronel Belladonna, caminhava pelos corredores da sede da organização. Ela mal podia se conter, que tipo de pessoas seriam aquelas? A tenente era tinha uma estranha atração pelo perigo, e suas atividades favoritas poderiam lhe tirar a vida, mas nada com o que ela se preocupasse, onde havia adrenalina, ali ela estaria. Sem hesitar, bateu na porta de ferro que as separava das pessoas com as quais ela tiraria uma brincadeira de muito, muito, mal gosto, e foi recebida por um rapaz pequeno, para ser mais exata, um palmo mais baixo que ela.

– Ah, o baixinho. Voc –

– Baixinho. É. A. Mãe. – ele disse, a interrompendo.

– Além de tampinha é mal humorado. – ela disse revirando os olhos. Ia continuar falando, mas sentiu uma lâmina tocando seu pescoço.

– Fale de novo e eu mato você agora mesmo entendeu? – ele disse, num tom áspero e hostil.

Ela olhou melhor para o rapaz. Apesar de pequeno, tinha uma musculatura definida, que podia ser bem observada devido ao fato dele estar sem camisa, deixando a pele bronzeada exposta. Maya gostou do que viu apesar do pequeno ter um corte de cabelo estranho. Seus cabelos pretos repicados lembravam a ela de um anime antigo, se a memória não lhe estivesse pregando uma peça, o nome seria Dragon Ball.

– Ah, lembrei, como eu poderia ter esquecido! – exclamou ela. – Você parec –

A frase não chegou a ser completada, já que o menor a atingira na boca com o cabo da faca que segurava contra seu pescoço segundos atrás, com uma força suficiente para quebrar um maxilar. Ela se curvou de joelhos no chão. Jaco pode ouvir um ruído baixo, que primeiramente interpretou como um ruído de dor, mas quando a morena ergueu a cabeça, ele teve o desprazer de ver que ela estava rindo. Um filete de sangue escorria de sua boca, perto do lugar onde havia sido atingida.

– Antes de você tentar acabar com o meu lindo rosto, eu ia dizendo que você parece exatamente com o Vegeta. Baixinho e invocado. – ela disse com um meio sorriso.

– Você ainda pode falar? – ele disse com um falso desdém, disfarçando sua surpresa pela aparente ineficiência de seu golpe. Da próxima vez, não pegaria leve com ela só por ser mulher.

– Sim, sim, eu não tive a oportunidade de me apresentar. Sou a tenente Maya Falker. Também conhecida como aquela-que-nunca-morre. Poderia me ajudar a levantar, por favor? – ela pediu.

– Você aguenta um soco mas não consegue se levantar sozinha? – ele disse debochado.

– Me desculpe, senhor. Eu sou uma dama. – ela disse. Mal havia acabado de concluir a frase quando um braço forte envolveu sua cintura, tirando seus pés do chão.

– Você esta bem? – perguntou-lhe um preocupado jovem homem moreno, de longos cabelos azuis.

– Estou bem melhor agora. – ela respondeu.

– Tem certeza? Eu ouvi quando ele te socou. Tem certeza de que não quebrou nada? – ele insistiu, seus olhos

– Por mais forte que o baixinho seja, só conseguiu deslocar o meu maxilar, e eu já o pus no lugar. Então, obrigada. – Ela disse sorrindo. – Você deve ser o Raito.

– Sim, senhorita. – ele disse formalmente.

– Ah, pare dessas besteiras. E já pode me colocar no chão. – ela disse num tom brincalhão. Ele obedeceu. – E com isso ainda falta o –

– Jinai Takumi, às suas ordens milady. – disse outro jovem homem, de cabelos acinzentados e gentis olhos cor de mel. O que chamou a atenção de Maya foram as grandes asas nas costas dele.

– Ótimo. Primeiro o pescador, depois o anjinho. Depois, só falta a vovozinha. – disse Jaco, num tom nada amistoso.

– Eu poderia dar-lhe um tratamento a altura do que você acabou de me dar, porém não o farei. Apenas porque temos uma dama entre nós. – respondeu Jinai.

– Certo rapazes, mas vocês devem resolver suas desavenças depois, agora preciso que se vistam. Temos dez minutos para estar no pátio, ou a madame trança gelada transformará a todos nós em cubos de gelo.

– Quem seria essa madame? – perguntou Raito, sem compreender.

– Fleur Belladonna, quem mais seria? – respondeu ela, dando ombros.

~§~

– Sim? – respondeu o rapaz ruivo de olhos violetas.

– Ghost, o pensador. Esse apelido é realmente muito engraçado. – Fleur se controlava para não explodir em uma gargalhada, já que de pensador ele não tinha nada.

– Di, coloque uma cueca, temos uma garota aqui fora. – gritou ele para dentro do quarto.

– Ta bom, ta bom. Vou colocar uma roupa. – respondeu uma voz vinda lá de dentro.

Sem cerimônia alguma, ela passou por Connor, o garoto ruivo, adentrando no quarto, e quase que imediatamente deu de cara com um garoto alto, por volta dos dezoito, usando apenas uma cueca. Seus cabelos brancos se encontravam completamente bagunçados, e seus olhos verdes possuíam um brilho travesso.

– Ora, ora, ora... – ele disse, observando Fleur da cabeça aos pés. – Temos aqui uma bela mulher. Por quê não disse que ela era tão bonita Ghost? Eu nem teria me dado o trabalho de vestir a cueca.

– Por que eu não quero que você tente ter relações sexuais com uma oficial de alta patente. – ele deu ombros.

– Oficial? – ele disse confuso, observando-a mais de perto. – Não, não pode ser. Não pode ser, não mesmo.

– Também estou feliz em te ver Dietrich. – ela disse, com um leve sarcasmo.

– Você não é a Fleur. Não mesmo. – ele disse, recusando-se a acreditar. – A Fleur é uma tábua, e não uma mulher gata e gostosa como essa.

– Esqueceu o sexy também. – acrescentou Adam, o responsável pelo quarto, que estava sentado, apenas observando a situação.

Aquele era o quarto dos ruivos e do albino idiota na concepção de Fleur. Ela havia conhecido o Dietrich, ou Di, para os mais íntimos poucas semanas antes de partir na missão que a tornara a “lenda” que era hoje entre os magos. Já quanto aos ruivos, o mais velho, Connor, parecia ser meio lerdo, e o mais novo, Adam, aparentava ser mais atento, já que tinha sido privado da visão de um dos seus olhos.

– Se arrumem logo, vocês tem exatos dois minutos e trinta e sete segundos para estarem prontos. Se não estiverem, congelo vocês antes que possam dizer a letra N. – ela disse, irritada.

Todos eles se dirigiam ao mesmo local, mas sem saber o que lhes aguardava.


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Notas finais do capítulo

E então? Ansiosos para a cerimônia? Eu também. Eu não quero morrer ainda e sei que ficou meio chatinho o capítulo, mas vou me esforçar para fazer o próximo mais emocionante, aliás, o que não deve faltar é emoção. Mereço reviews pela tentativa de agradar vocês u-u