Katherine era uma vadia e estava sendo tão divertido tortura-la:

Estávamos na antiga casa dela, ela chorava pela morte de seus pais, eu aparecia e dizia:

—A culpa é toda sua.

—Não. –ela me respondia aos prantos e Deus, você não pode imaginar como é bom vê-la pagar por tudo que me fez. Eu ia sufoca-la ate a morte com um travesseiro, quando Liz me interrompeu dizendo:

—Sufocamento ate a morte é uma forma de homicídio, Damon. Não posso deixar que a mate. Eu teria de prender você teria toda aquela papelada e não queremos isso, não é? –perguntou ela.

—Stefan mandou você aqui. – Capitão Obvio na área. Ela concordou com a cabeça e colocou uma cartela de sedativos ao lado de Katerine.

—Tudo bem, vamos fazer parar de doer. –disse ela a Katherine.

—Não. Não quero. –disse ela. –Isso me deixa fraca e ele entra na minha mente. –sorri.

—Tudo bem. –depois ela se virou pra mim. –Por que tortura-la psicologicamente, Damon?

—Pra ela pagar tudo aquilo que me fez. –respondi e ela suspirou:

—Faça como quiser. Mas, fazendo isso só mostra que ela ainda afeta você. Que a odeia por ter sentimentos por ela. –disse ela sentando-se numa poltrona num canto do quarto.

Bloodstream (Corrente sanguínea)

Wake up (Acorde)

Look me in the eyes again (Olhe nos meus olhos novamente)

I need to feel your hand upon my face (Eu preciso sentir sua mão em meu rosto)

—Eu não tenho sentimentos por ela, além de ódio e nojo. –respondi e ela me lançou um olhar de: ‘Pare de me enrolar mocinho, sabe que é perda de tempo, pois não acredito em você. Bufei, eu não tinha sentimentos por Katherine!! Ela me olhou e sorriu, antes de dizer a Liz:

—Liz... –a loira se aproximou. –Pode pegar um copo d’agua pra mim?

—Só não a mate Damon. –disse ela depois de concordar com Katherine por meio de um aceno de cabeça e saindo do quarto para pegar a agua.

—Sabe... -disse a vadia deitada na cama. –Concordo com ela. Eu te afeto tanto assim que tem de me torturar?

Num momento de fúria, peguei uma das seringas e apliquei em seu braço, ela adormeceu e pude entrar novamente em sua cabeça. Liz se assustou ao voltar com a agua, me tocou pra fora do quarto e então, comecei a reunir todos pra comemorarmos a morte de Katherine. Elijah, Klaus e Stefan estavam lá, mas não liguei, eles sabiam que eu não ligaria. Eles não fizeram nada para impedir nossa ‘festa’, começamos a comemorar:

—Ela começou uma guerra na cidade e transformou a mim e Stefan em vampiros. –disse virando a tequila.

—Ela me entregou ao Silas pra morrer. –outra dose virada.

—Ela tentou me matar pelo menos duas vezes. –mais duas doses viradas.

—Ela me matou, embora estranhamente eu esteja melhor assim. –mais uma dose foi virada. Eu não sabia qual era o meu problema, mas a voz de Katherine ecoava em minha cabeça:

Eu te afeto tanto assim que tem de me torturar? Eu te afeto tanto assim que tem de me torturar? Eu te afeto tanto assim que tem de me torturar? Eu te afeto tanto assim que tem de me torturar?

Words can be like knives ( As palavras podem ser como facas)

They can cut you open (Elas podem te abrir)

And then the silence surrounds you and haunts you (E depois o silêncio cerca e te persegue)

Me levantei abruptamente e fui para meu quarto, me joguei na cama e comecei a pensar sobre Katherine.

Eu te afeto tanto assim que tem de me torturar?

Let me chase you forever.

It wasn’t real, Damon. We love for Katherine, wasn’t real.

No last goodbye?

Eu amo Elena, eu desprezo você.

I choose you, Katherine.

I loved Damon too. –Lembrei de quando Stefan mostrara uma lembrança dele e Katherine num carro.
She's not here! Katherine's dead. There's no world without her.
Goodbye, Damon.

Flashback on

Eu me encantara por Katherine, nenhuma outra mulher era como ela. E isso não tinha absolutamente nada a ver como fato de ela ser vampira... Ela é diferente, ela é simplesmente...Katherine. Isso é o que a torna mais especial.

Mas, nesse momento estou deitado em minha cama, é uma noite um tanto fria e não sinto sono. Resolvi ir ate o quarto de Katherine, por isso deixei meu próprio quarto e quando dei por mim mesmo estava na frente da porta branca que me separava da linda morena.

Levantei minha mão para bater... Mas, quando estava prestes a faze-lo, a porta se abriu. A linda mulher que tinha uma pele branca, emoldurada por cabelos escuros estava na porta. Vestia uma camisola que ia ate o meio de suas coxas, um sorriso malicioso se abriu em seus lábios pintados de vermelho e em seus lindos olhos escuros um fogo se ascendeu.

—Katherine...

I think I might've inhaled you (Acho que eu posso ter inalado você)

I could feel you behind my eyes (Eu podia sentir você por trás dos meus olhos)

You've gotten into my bloodstream (Você entrou na minha corrente sanguínea)

I could feel you floating in me (Eu podia sentir você flutuando em mim)

—Damon. Entre. –convidou-me ela fazendo um gesto com a mão. Entrei e de imediato vi que as janelas estavam abertas deixando entrar a luz da lua e o vento frio da noite. O quarto continuava o mesmo, nada mudara.

—O que foi? –perguntou ela. –Não é o que esperava?

—Realmente, isso não se parece com o quarto que eu imaginara para um vampiro. - confessei e ela sorriu sentando-se na própria cama.

—Como achou que seria o quarto de um vampiro? –indagou ela curiosa fazendo um gesto para que eu me sentasse ao seu lado. Sem conseguir conter o sorriso que se abriu em meu rosto, sentei-me ao seu lado.

—Achei que seria escuro, que teria teias de aranha e um caixão. –Katherine gargalhou. Riu tanto que teve de apoiar-se em meu ombro, adorei sentir seu toque sob mim.

—Desculpe. –disse-me ela quando se recuperou da crise de risos. –Damon, vampiros são como os humanos se descontarmos que eles estão tecnicamente mortos, que se alimentam de sangue e que queimam a luz do sol e que verbena os enfraquece.

—Hmm...Entendi. –Depois disso ficamos em silencio por algum tempo. Foi quando Katherine interrompeu o silencio que reinava ali, dizendo:

—Damon...Gosta de mim mesmo sabendo o que eu sou? –virei-me para encara-la.

—Não tenha a menor duvida de que amo você. –respondi, um sorriso genuíno apareceu em seus lábios. Ela acariciou meu rosto, então a duvida se fez transparente em seu rosto:

—Não tem medo? –então ela me mostrou sua verdadeira face. –Não tem mesmo medo?

—Não. –assegurei, mas a duvida ainda não desaparecera de seu rosto, por fim ela suspirou, sua cabeça estava abaixada, então ela disse:

—Não sei como Damon... Mas você conseguiu fazer com que eu me apaixonasse por você... Mesmo que eu não goste nada disso. – A ultima parte ela murmurou tão baixinho que quase não a ouvi. Levantei seu rosto, fazendo-a olhar para mim e a beijei.

Words can be like knives ( As palavras podem ser como facas)

They can cut you open (Elas podem te abrir)

And then the silence surrounds you and haunts you (E depois o silêncio cerca e te persegue)

Ela retribuiu e deixou que eu a deitasse na enorme cama de casal, fiquei por cima dela sem interromper o toque de nossos lábios nem por um segundo, suas mãos perderam-se no meu cabelo e fui puxado mais pra perto, nossos corpos se colaram.

—Você...está muito vestido. –disse ela quando quebrou o beijo para rasgar minha camiseta de dormir. Não me importei, minhas mãos deslizaram pela lateral de seu corpo ate pararem em suas coxas que apertei, fazendo-a gemer entre o beijo, ri por dentro e deslizei minhas mãos por dentro da camisola e puxei-a pela pernas de encontro a mim, arranquei a camisola expondo seus seios e sua calcinha preta rendada aos meus olhos cheios de desejo.

Fiz uma trilha de beijos por seu corpo ate chegar ao meu objeto de desejo. Um sorriso malicioso brincou em meus lábios e o mesmo aconteceu com Katherine quando ela inverteu nossas posições e ficou por cima de mim.

—Katherine. –comecei, ela arrancou minha calças e livrou-se de minha cueca rapidamente, sorriu para mim e pegando meu membro com ambas as mãos, guiou-o ate sua entrada molhada, fazendo com que nossos corpos se fundissem num só.

Finalmente. Prazer, o prazer de apenas testar dentro dela era inigualável. Deus como era bom... Katherine colocou suas mãos em meus ombros e começou a se movimentar, eu apoiei as minhas em sua cintura e comecei a colocar mais força em seus movimentos.

—Damon... -chamou-me ela. Saiu como um gemido adorei ouvi-la dizer isso. Era o som mais bonito que eu já ouvira. –Não... Não consigo mais me controlar.

—Qual é o problema? –perguntei em meio a gemidos.

—Estou com medo de machuca-lo. –respondeu-me ela.

—Sei que você não vai. Se entregue, morena. –murmurei em seu ouvido antes de morder o lóbulo de sua orelha. Ela gemeu alto, um sorriso voluptuoso dançava em seus lábios, os movimentos dela se intensificaram muito mais, o prazer que antes era imenso agora era indescritível. Conforme ela se movimentava em meu colo, percebi que seus seios estavam na altura de meu rosto, sem pensar abocanhei seu seio direito, enquanto massageava seu outro seio com minha mão direita.

I think I might've inhaled you (Acho que eu posso ter inalado você)

I could feel you behind my eyes (Eu podia sentir você por trás dos meus olhos)

You've gotten into my bloodstream (Você entrou na minha corrente sanguínea)

I could feel you floating in me (Eu podia sentir você flutuando em mim)

—D-da-amon...-gemeu ela puxando meu cabelo, garantindo que eu não interrompesse a caricia. –Deus...Eu odei-eio voo-cê.

Seus movimentos em meu colo era descontrolados, o prazer me mandava para o céu... Ou inferno. Poderia muito bem ser qualquer um dos dois. Foi, então que senti sua intimidade apertar meu membro, estávamos no pico do prazer... Gozamos juntos.

Finalmente nos deitamos na cama, abracei-a, estava exausto. Fechei meus olhos e adormeci quase instantaneamente, mas antes pude ouvi-la dizer baixinho:

—Eu amo você, Damon. E farei tudo o que puder para protege-lo.

Flashback off

There's no world without her.

—Merda! –resmunguei me levantando da cama e tropeçando em meus próprios sapatos, corri o mais rápido que pude pro quarto de Stefan. Ela estava deitada na cama dele com os olhos fechados, sua pele estava muito branca.

Eu havia chegado tarde de mais. Ela nunca mais abriria os olhos e eu nunca poderia dizer a ela...

—Meu doce e inocente Damon... Não achei que voltaria. –pude ouvir sua voz soar fraca, fraca demais. Andei ate a cama e me sentei ao seu lado, ela abriu os lindos olhos para olhar pra mim.

—Eu... Você me fez pensar com o que me disse hoje. –respondi segurando sua mão, um sorriso fraco apareceu em seus lábios.

—Eu não achei que daria importância a isso. –respondeu ela. –Mas, estou feliz que tenha vindo me dizer adeus.

The spaces in between (Os espaços no meio)

Two minds and all the places they have been (Duas mentes e todos os lugares que estiveram)

The spaces in between (Os espaços no meio)

I tried to put my finger on it (Eu tentei me intrometer)

I tried to put my finger on it (Eu tentei me intrometer)

I think I might've inhaled you (Acho que eu posso ter inalado você)

—Eu, matei você. Desculpe. –ela concordou com a cabeça minimamente. –Estive confuso, por tudo o que me fez e na minha raiva... Acabei achando que eu amava Elena. Você... Não me tornou um monstro... Eu aceitei ser assim, você me deu uma escolha. Sinto muito, por tudo isso, Katherine. Eu não devia ter dado você de bandeja a Silas.

—Eu sei. –falou ela, mesmo fraca havia um trejeito de sorriso em sua voz. –Pode dizer.

—Por que acha que vou dizer mais alguma coisa? –perguntei irritado, Katherine era muito convencida.

—Por que não viria se não fosse me dizer. –disse ela

—Eu amo você. Por mais vadia que seja. –confessei enquanto encostava meu nariz no dela, beijei-a calmamente, não era o que eu queria, mais teria de me contentar. Ao me separar dela, peguei-a no colo e deitamos juntos na cama, foi quando ela disse:

—Eu sempre amei você. Eu estive fugindo, quando conheci você resolvi que ficar com Stefan era a melhor opção porque eu não o amava, era fácil fingir. E eu não me apegaria, era mais fácil pra quando eu fosse embora. Eu o usei para deixar você seguro, não armei pra que ele conhecesse Lexi, mas quando ele conheceu... Pedi que ela cuidasse dele. E no dia em que voltei, sabia que Klaus estava por perto e não podia me arriscar. –disse ela. –Por isso eu menti. Foi sempre você, meu amor.

I could feel you behind my eyes (Eu podia sentir você por trás dos meus olhos)

You've gotten into my bloodstream (Você entrou na minha corrente sanguínea)

I could feel you floating in me (Eu podia sentir você flutuando em mim)

—Eu te amo. –disse a abraçando, mal percebi quando ela fechou os olhos. Infelizmente ela não os abriria nunca mais, mas ela não se livraria de mim tão fácil assim. Respirando fundo, deixei-a na cama e procurei por uma estaca. Achei uma na gaveta de Stefan, peguei-a, voltei para a cama e deitei-me ao seu lado. Finquei a estaca em meu coração, morrendo junto de minha amada Katherine.

Por que ela sempre foi o meu verdadeiro amor.

Autora Narrando:

Katherine/Katerina teve muitos amores. Mas, os irmãos Mikaelson e Salvatore foram seus maiores amores. Ela os havia amado e eles a amaram também cada um a seu modo... Mas, Damon Salvatore sempre foi e sempre seria seu maior amor.

Trecho do livro: Diários de Stefan, Origens

"...Olhando os dois, o modo com que os dedos de Katherine afagavam os cabelos de Damon, como Damon chorava no seu colo, entendi que esse era o verdadeiro amor..."

I think I might've inhaled you (Acho que eu posso ter inalado você)

I could feel you behind my eyes (Eu podia sentir você por trás dos meus olhos)

You've gotten into my bloodstream (Você entrou na minha corrente sanguínea)

I could feel you floating in me (Eu podia sentir você flutuando em mim)