A Chance to Change [HIATUS] escrita por Brioche


Capítulo 7
Um Pontapé Inicial


Notas iniciais do capítulo

Alô, alô gente bonita!
Temos leitores novos, apareçam gente!
Falo com vocês lá em baixo, boa leitura!



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VOU. MATAR.

Como se já não bastasse a chuva, o meu quase tombo ao descer da carruagem... Pirraça vem com mais essa? Balões d’água caindo do teto. Lá se vão todos os meus esforços de me secar ao máximo.

Eu definitivamente não mereço esse bullying todo.

Acho que joguei pedra na cruz e cuspi em um túmulo. Não, tenho certeza.

McGonagall quase escorregou, só não conseguiu, porque se agarrou à Mione, ao seu pescoço para ser mais exata, sufocando-a. Minerva ficou uma fera... Corrigindo: uma tigresa, se é que me entendem.

Ri sozinha pela piadinha estúpida e Harry me fitou com um olhar reprovador.

– Qual é a graça? – perguntou rabugento, por ter sido acertado nos pés por um dos balões – Isso não tem graça.

– Não, não é isso... – respondi abanando o ar, recuperando o fôlego – Esq...

E um balão acertou minha barriga.

– PIRRAÇA! – berrei insana – EU. VOU. TE. MATAR! – ameacei e só depois percebi a burrada. Ele gargalhou. Literalmente, eu não podia fazer isso, Pirraça podia atravessar as coisas já que era um poltergeist.

Ótimo, Harriet. Esse vai com louvor para a caixinha dos comentários mais bestas ditos por você. O excesso de água estava deixando a minha sanidade em perigo.

Após alguns gritos, McGonagall ordenou que fôssemos para o Salão Principal.

Diferente do bagaço que estávamos; o Salão estava impecável. Uma sensação quente e acolhedora pairava pelo ar, causando nos corpos um leve choque térmico.

Passávamos pela mesa das outras casas resmungando, Rony e eu principalmente. Ficamos de frente para Harry e Hermione. Assim que encostamos nossas bundas no banco, recebemos um: “Boa noite” de Nick-Quase-Sem-Cabeça.

Harry não se importou em ser amigável, ocupou-se apenas em jogar a água que havia acumulado em seu tênis pela brincadeira sem graça pela qual passamos minutos atrás.

– Oi, Harry! – Colin Creevey surgiu em pé.

Quase tive um treco. Esse garoto me dava nos nervos desde o segundo ano. Fotos pra lá e pra cá, desnecessário. Quase traumatizei com tanto flash e olha que nem era eu quem era fotografada. E essa voz então? Sempre tão cheia de empolgação...

– Adivinha só, Harry, adivinha! – mexia-se eufórico – Meu irmão Dênis vai começar este ano! Ele está realmente excitado! – acho que é você mesmo hein – Tomara que caia na Grifinória também. Cruze os dedos, viu Harry?

– Hm, tudo bem. – tornou a virar para nós – Estava pensando... Irmãos e irmãs sempre vão para uma mesma casa, não? Olhem os Weasley’s, os sete...

– Não exatamente, Harry. – Hermione o interrompeu – Veja as gêmeas Patil. Padma está na Corvinal e Parvati aqui.

– Quem vocês acham que vai ser o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas? Digo, quem vai ser o doido a querer o cargo amaldiçoado?

Olhamos para as cadeiras vazias. Uma provavelmente de McGonagall, outra de Hagrid que devia estar realizando a travessia no lago com os primeiranistas e mais outra, para o misterioso professor de DCAT.

– Talvez não tenham achado ninguém. – concluiu Hermione.

Abaixei minha cabeça e encostei a mesma na mesa. Tudo o que eu queria agora era a minha caminha. Estava exausta.

Fechei meus olhos e me permiti descansar alguns minutos, ignorando os comentários de um Harry e Rony, ambos esfomeados.

Minha mente ficou vazia por um instante e insistentemente ela voltou para o meu momento constrangedor na entrada. Minhas entranhas se contraíam, só de lembrar a vergonha. Desastre é comigo mesmo, me deem oportunidades que eu jamais as recusarei.

Eu saindo da carruagem;

Eu pisando em falso;

Eu puxando as vestes de Malfoy com uma das mãos;

Eu puxando os cabelos da Parkinson com a outra;

Eles me proferindo mil e uma maldições;

Eles rindo da minha cara.

Encolhi meus ombros. Odeio quando riem de mim. Odeio.

O baque das portas do Salão me obrigou a abrir os olhos. Os novatos chegaram. Sentei-me ereta, tentando ao máximo não parecer desinteressada; estava, contudo, extremamente difícil.

Vi Minerva colocar um banquinho e sobre ele, o Chapéu Seletor. Um silêncio predominou; todos aguardando o início do hino.

“... E direi qual a casa do seu coração!”

Uma salva de palmas ecoou pelo Salão Principal.

– A canção mudou de novo. – murmurei apenas para os três.

– Deve ser uma vida chata não? Ser um chapéu velho e ter que compor uma nova letra todo ano. – Rony falou, apenas assenti.

Nomes e mais nomes vieram. Aplaudia junto com minha casa à medida que novos alunos vinham para cá.

– Creevey, Dênis.

Prestei atenção. Um garotinho pequeno surgiu do bolo de alunos.

Pelas barbas de Merlin! Que coisa mais fofa é ele! Acho que estou apaixonada! Uma verdadeira gracinha!

Estou amando, apenas.

– Grifinória! – foi anunciado, bati palmas, empolgada. Ele me dá vontade de morder... Apertar...

– Colin, eu cai na água! – pude ouvir o pequeno Dênis gritar de longe.

A seleção parecia ir muito lenta, uma vez que Ronald não parava de reclamar, ainda que a fila estivesse consideravelmente menor.

– Anda logo! – exclamou impaciente, pela milésima vez, literalmente.

– Calma! – solicitei – Ela ainda está na letra L, Rony! Não é como se você fosse morrer! – repreendi-o, revirando os olhos.

– Você não sabe o que está falando! – indignou-se, obtendo o apoio de Harry.

– Não sei... – murmurei só.

Quando o último novato foi designado para sua devida casa, Dumbledore se levantou para fazer seu discurso anual, entretanto, pareceu ler as mentes de Harry e Weasley, limitando-se a dizer:

– Bom apetite.

Os garotos concordaram mais que empolgados e então as travessas cheias de comida passaram a surgir magicamente na mesa.

Rony comia como se o fim do mundo estivesse marcado para o dia seguinte. Um verdadeiro projeto de trasgo. Como é que ele não coloca isso tudo para fora logo depois? Seu estômago deveria ser algo sem fundo e, estranhamente, não era um menino rechonchudo.

– Vocês tem sorte de que haja festa nesta noite. Tivemos problemas na cozinha.

– O que houve? – perguntei assim que o gole de suco de abóbora desceu pela minha garganta.

– Pirraça, é claro. – Nick respondeu – Os elfos ficaram loucos de terror...

Oh não! Palavras erradas Sr. Nicholas. Bati a mão em minha testa, Hermione ia começar a surtar. Ela andava um pouco — muitíssimo — obcecada por eles.

– Tem elfos domésticos aqui? – disse sem se importar de ter derrubado sua taça de suco, manchando tudo – Como é que nunca vi? – indagava exasperada.

– Eles raramente deixam a cozinha de dia. O esperado é que eles não sejam vistos, certo? Essa é a marca de um bom elfo.

– Mas eles recebem salário? Licença médica, férias... E todas essas coisas...

Nick-Quase-Sem-Cabeça gargalhou com louvor, como se tivessem lhe contado a piada mais incrível que existira.

– Elfos não querem essas coisas. – finalizou ele, ajeitando a cabeça no lugar.

Hermione passou o resto do jantar encanada, sem coragem de tocar em seu prato feito, segundo ela, com trabalho escravo.

– Torta de caramelo! Bolo de chocolate! – Rony tentava inutilmente estimular Mione à comer – Vamos, Mione!

– Eca, Rony! – praguejei assim que vi um pedaço de pudim voar de sua boca para Harry.

– Desculpa, Harry. – pediu com as orelhas vermelhas.

– Você não acha mesmo que Dumbledore deixaria essas coisas acontecerem, acha? – questionei – Digo, é o Dumbledore! Iria contra todos os princípios que ele prega, Granger. Então, coma sem medo.

Ela não me respondeu. Permaneceu o resto do jantar com a cara amarrada.

Louca! Iria morrer de fome. O azar não seria meu.

Quando todos já estavam cheios o bastante, o diretor tomou a palavra novamente.

– Agora que todos já comeram e molharam a garganta – Hermione fez um som com a garganta por ser a exceção –, gostaria de dar alguns avisos – O Sr. Filch, me pediu para avisar que a lista de objetos terminantemente proibidos aumentou. A lista completa pode ser encontrada na sala do Sr. Filch, caso alguém apresente interesse.

Espero que tenham entendido a direta, Fred e Jorge.

– Gostaria de lembrar que é proibido visitas à floresta e ao povoado de Hogsmeade para os alunos que ainda não alcançaram a terceira série. – continuou – É com um grande pesar que informo que a Copa de Quadribol entre as casas não será realizado este ano.

Burburinhos gerais invadiram o salão, principalmente vindo dos membros dos times. Pobres jogadores! Alguns ainda achavam que o quabribol era a única coisa que valia à pena... Pobrezinhos.

– Isto se deve à realização de um evento que iniciará em outubro e ocupará o resto do nosso ano letivo, exigindo muita energia e tempo de todos. Entretanto, tenho certeza de que irão adorar tanto quanto eu. Tenho o prazer de lhes informar que em Hogwarts...

Uma apreensão tomou conta do salão. Dumbledore não conseguiu prosseguir, pois neste instante um raio rasgou o céu e um homem encapuzado apareceu apoiado em uma bengala na porta.

Ele baixava a capa, revelando os cabelos grisalhos e o rosto... Sua pele era cheia de cicatrizes e seus olhos tinham cores diferentes. Um era escuro e o outro era grande e azul, que não piscava, mas sim revirava para todos os lados.

Com as respirações presas, ninguém ousou dar um pio e o silêncio era cortado apenas pelo som dos passos do estranho e do ruído metálico de seu cajado.

Caminhou até Dumbledore e trocaram um aperto de mãos. Trocaram palavras entre si também, ainda assim duvido que alguém tenha conseguido escutar. Vi Dumbledore lhe oferecer o lugar vazio à direita, que foi aceito sem cerimônias.

Seu olho normal fixou-se nas salsichas da mesa, enquanto o enorme e azul continuou a vagar de um ponto para o outro incansavelmente. Retirou uma faca do bolso e espetou uma das salsichas, começando a devorá-la logo em seguida.

– Gostaria de lhes apresentar o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas – Dumbledore anunciou animado –, Professor Moody.

Ninguém, exceto Dumbledore e Hagrid, aplaudiu, talvez pelo choque, pela surpresa... Quem sabe? O som das palmas ecoou solitário pelo local. Moody pareceu não se importar, continuava em sua postura rude e indiferente.

– Moody? Olho-Tonto Moody? Aquele que seu pai foi ajudar hoje? – Harry sussurrou à Rony.

– Deve ser. – Rony parecia intimidado.

E o assunto morreu. Voltamos nossa atenção ao homem esquisito, que agora ignorava a jarra de suco à sua frente para beber de um frasco próprio.

– Como ia dizendo... – o diretor pigarreou desviando nossa atenção para si – Tenho a honra e o enorme prazer de informar que este ano, Hogwarts sediará e realizará um Torneio Tribruxo.

– O SENHOR ESTÁ BRINCANDO! – Fred gritou alto de excitação, alto suficiente para o Salão inteiro escutar.

– De fato que não, Sr. Weasley. – sorriu amigável – Aos que não estão familiarizados com o evento, queiram me perdoar pela breve explicação que segue. O Torneio Tribruxo é uma competição realizada entre as três maiores escolas de magia da Europa: Beauxbatons, Durmstrang e Hogwarts. Um campeão de cada escola é eleito para representar e enfrentar três provas mágicas. Uma excelente maneira de estabelecer laços entre bruxos de diferentes nações.

— Dizem que a alta taxa de mortalidade impediu a continuação do torneio. — alguém da outra mesa disse alto o suficiente para que todos ouvissem.

– Taxa de mortalidade? – espantou-se Hermione, com os olhos arregalados.

Ela e eu parecíamos fazer parte de uma minoria que havia se assustado com esse detalhe, já que a maioria dos alunos pareciam excitados, trocando ideias uns com os outros.

Então era disso que o Malfoy estava falando no trem.

Grande coisa.

– Os diretores de Beauxbatons e Durmstrang chegarão em outubro com a lista final de competidores e a escolha dos campeões será feita no Dia das Bruxas. Um juiz imparcial escolherá quais são os alunos que terão o mérito de competir pela Taça Tribruxo, pela glória de sua escola e um prêmio de mil galeões.

Mais murmúrios excitados.

As coisas pareciam estar melhorando.

– Estou nessa! – declarou Fred, um dos mais entusiasmados, a meu ver.

– Os diretores das escolas e o Ministério da Magia concordaram em alterar as regras este ano. Somente alunos que forem maiores de dezessete anos terão permissão para se inscreverem.

Dumbledore: você sabe como iludir as pessoas, você é ótimo em nisso.

Muitos protestaram indignados, mas ele apenas aumentou o tom:

– As delegações de Beauxbatons e Durmstrang chegarão em outubro, por tanto permanecerão conosco a maior parte do ano. Sei que darão as boas vindas aos nossos convidados, assim como darão apoio ao campeão de Hogwarts. Hora de se recolherem. Vamos andando!

Levantamos e fomos andando para a sala comunal.

Fred e Jorge nos acompanhavam ao lado ainda indignados.

– Não podem fazer isso conosco! – Jorge reclamava – Vamos fazer dezessete em abril!

– Não vão me impedir de me inscrever! – Fred continuava persistente.

E assim continuaram o trajeto todo: formulando planos e cogitando ideias sem sentido para passar pelo que fosse deixado por Dumbledore para impedir que menores tentassem.

Rony estava aéreo e sonhava com o prêmio e a glória eterna. Suas falas desconexas revelavam isso e bem... Seus irmãos não estavam diferentes.

– Pessoas morreram no Torneio Tribruxo! – relembrou Hermione.

– Qual é a graça, sem um pouco de risco? – Fred estava doido.

– Eu não sei se teria coragem pra essas coisas não. – fiz careta – Nem sei se aprendemos o suficiente para sobreviver. A gente não sabe o que se pode esperar de um Torneio Tribruxo.

Eu e o meu drama. Meu drama e eu, prazer.

– Eu definitivamente não aprendi. – Neville surgiu cabisbaixo – Mas acho que a vovó gostaria que eu tentasse, já que vive me falando que eu deveria tentar trazer alguma honra à família.

– Senha? – a Mulher-Gorda pediu assim que passamos pela entrada da Torre da Grifinória.

– Asnice.

Hermione olhou feio paras as chamas que aqueciam a sala e murmurou alguma coisa semelhante a “trabalho escravo”, antes de nos dar boa noite e subir.

Repeti seus passos e segui logo atrás.

– Qual é, Mione! Vai ficar por isso mesmo? Você nunca viu um elfo aqui para saber como eles são tratados! – fui franca – Dumbledore jamais deixaria e...

– Você já disse isso, Harriet! – elevou seu tom, assustando-me um pouco – Como podem fingir que está tudo bem, sabendo que não recebem salário e dentre todos os direitos de qualquer trabalhador?

– Porque não é da natureza deles, Granger! Bota isso na cabeça! – disse passando a blusa do meu pijama pela cabeça – Botar a ideia na cabeça, eu colocando o pijama, entendeu? – ri sozinha, obtendo apenas um semblante incrédulo.

Essas coisas com duplo sentido.

Eu sou terrível nessas coisas, é.

Só então Hermione riu timidamente, como se só tivesse entendido agora. Contudo, acho que ela estava mesmo era tentando me fazer sentir menos idiota.

Parvati e Lilá apareceram segurando mapas astrais e com sorrisos cúmplices. Elas são doidas, doidas por adivinhação e toda essa coisa e é claro, grandes bajuladoras da professora Trelawney.

– Boa noite. – desejei educadamente antes de me enterrar no travesseiro.

– Boa noite, Harriet – disseram todas em uníssono.

Assim como todas as primeiras noites em Hogwarts, o sono não parecia querer vir. Ficava olhando para as cortinas da cama até não lembrar mais. Às vezes, minha mente vagava para lugares e momentos que nem eu mesma tinha noção.

Totalmente problemático.

Fiquei desfrutando do silêncio. Roncos sutis vinham da cama de Lilá, apenas isso. Mexia o pé, vez ou outra, e quando não dava mais para aguentar, rolava na cama.

– Abaffiato! – ouvi alguém conjurar.

Levantei-me depressa, ficando sentada na cama.

– O que faz aqui? – indaguei em um tom extremamente baixo para não chamar atenção, olhando as garotas que dormiam serenamente.

– Elas não irão nos ouvir, pode falar em tom usual.

– Oh... – pensei por um instante – Tudo bem. O que foi agora?

– Vim ver como você estava.

– Isso é sério?

– De fato. Gostaria de relembrar que todas as suas ações e resultados afetarão o Mundo Mágico.

– Eu sei disso, não precisa ficar me lembrando! – exclamei aborrecida, apoiando meu rosto em minha mão, que estava sobre o cobertor.

– Não parece. – a doçura em sua fala parecia ter evaporado, dando lugar à seriedade – Você, Harriet Cattleford, não parece estar entendendo a gravidade das coisas e nem levando a sério.

– Seria mais fácil se eu soubesse o que tenho que fazer. – senti uma veia em minha testa saltar.

– Apenas se prepare para qualquer imprevisto. – misteriosa como sempre, deslizava de um canto para o outro do quarto, com as mãos atrás.

– Às vezes me pergunto se não pegaram a pessoa errada. - tirei a mão do rosto e cruzei os braços – Essa missão toda pede por paciência e eu não sou uma pessoa que tem essa qualidade como forte.

– A magia nunca erra. Ela escolheu você, na verdade, você a escolheu. – deu um risinho insinuante.

– Como assim EU – frisei bem – escolhi? – indignei-me.

– Na hora certa saberá.

– Na hora certa saberá. – repeti com voz afetada, sendo petulante – Essa tem sido a resposta de tudo.

– “A pressa é a inimiga da perfeição”, não é isso que os trouxas dizem? Calma, menina Cattleford. Comece primeiro: aprendendo a se defender. Por enquanto, isso está de bom tamanho.

– Hm, certo. – cerrei os olhos.

– Está na hora de ir, antes disso... Lembre-se de abrir a mente para tudo. Uma mente aberta enxerga ainda mais do que dois olhos. Boa noite.

E da mesma maneira que as outras vezes: ela sumiu por um feixe de luz.

Senti cada célula de meu corpo vibrar ansiosamente. Agora eu tinha recebido um pontapé, sentindo-me mais útil e podendo fazer jus ao cargo de “Escolhida”.

Amanhã mesmo tratarei de visitar a biblioteca e pesquisar alguns feitiços novos. Adiantarei a leitura do livro do professor Flitwick desse ano.

Um bocejo veio involuntariamente, anunciando que era a minha hora de dormir. Espero sinceramente que amanhã a minha vontade de aprender seja como a que estou agora e que a preguiça não ataque.

Adormeci com a frase ecoando em minha mente:

“Uma mente aberta enxerga ainda mais do que dois olhos.”


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Notas finais do capítulo

E aí povão? O que acharam?
Eu sinceramente não achei ele grande coisa, mas como sabem: menos é mais (só que não). Vendo pelo lado bom, ele pareceu menos escroto quando li tudo pela segunda vez.
Era para eu ter postado ontem, mas fiquei numa enrolação dos infernos, porque como sabem ou estão sabendo agora: OLIVER PHELPS ESTÁ NO BRASIL GENTE! Chorem comigo os que não vão poder ir ver e dar uns apertões nesse homem! Chorem! Eu já chorei, ok? fsajkfsakfjwksfska Discutam isso comigo, alguém foi ver esse xeroso, aí?
Puts, já até esqueci o que tinha pra falar com essa emoção me tomando fsajkfakl
Ah sim, prometo que os próximos capítulos serão mais engraçados, tudo planejado!
Comentem, principalmente os leitores novos! Deixem-me ver as suas carinhas de veelas! Haha'
Até o próximo capítulo, seus lindos!



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