A Chance to Change [HIATUS] escrita por Brioche


Capítulo 1
Missão


Notas iniciais do capítulo

Aloha meus caros... Bruxos(?); Colegas(?); Amigos(?); Leitores(?);Minha primeira fic Harry Potter e consequentemente, primeiro capítulo... Então me esculachem mesmo e me helpem mais jfaklfjawsflasfjksChega de enrolação... Espero que gostem e tenham uma boa leitura ;3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/469432/chapter/1

Por Merlin! Faltavam apenas quinze dias para o fim das férias de verão! Logo estaria regressando à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts pelo quarto ano consecutivo. Estava na metade da minha formação já.

Mamãe e papai me apoiam em tudo que preciso, ainda que toda essa magia ainda seja novidade pra eles. O que pode se esperar se algumas coisas ainda são novas até pra mim? Foram três anos duros de aprendizado, um choque e quando menos esperava, estava mais que entrosada.

Recordo vivamente a minha primeira noite em Hogwarts. Era tudo tão novo e assustador. Nenhum dos primeiristas jamais tivera contato direto com o castelo, ainda assim, eu era a que sabia menos por ter pais trouxas e apenas 48 horas de contato com o mundo mágico. Contudo, o momento mais assustador e tenso ainda estava por vir: a cerimônia das casas.

– Harriet Cattleford! – ouvi meu nome ser lido no pedaço de pergaminho.

Nunca tremi tanto em minha vida. Dei um breve passo vendo os alunos abrirem caminho. Sentei-me no banquinho, torcendo para que o momento torturante passasse o mais rápido possível, mais rápido que o de Hermione Granger pelo menos. Pelo que o chapéu havia nos revelado, ela era uma filha de trouxas assim como eu. Sentia-me mais confortável por não ser a única, ainda assim não mudava nada o fato de que havia um chapéu falante em minha cabeça.

– Cattleford! Filha de Antony e Maribel Cattleford – sentia ele se mexer sobre minha cabeça – Personalidade forte, ambiciosa e astuta... Bastante similar à Salazar Slytherin – vi o pessoal da Sonserina sorrir e fechei os olhos.

Pelo que escutei no trem das três garotas que dividiram a cabine comigo, era uma casa não desejável.

“Não há um bruxo mal que não tenha saído da Sonserina”, as palavras de umas das gêmeas Patil me vieram à mente.

– Sonserina não, Sonserina não! – desejava entre sussurros.

– Sonserina não? – logo os sorrisos que me eram direcionados da mesa ao canto com decorações verde e branco sumiram – Tem certeza garota? Ali fariam de você uma verdadeira vencedora – segundos de silêncio seguiram pelo salão – Não mesmo, Sonserina não pode.

Franzi o cenho, o que isso significava?

– Vejo que é corajosa, apesar de estar assustada... É melhor que fique na... GRIFINÓRIA!

Ouvi uma salva de palmas virem da mesa de minha “casa”. Corri apressada, sentando-me ao lado de um garoto moreno, de cabelos rebeldes e óculos redondos; Harry Potter, se não me falhe a memória. O garoto de que todos falavam e eu ainda não sabia o porquê.

Todos me parabenizaram e cumprimentaram empolgados. Sentei-me sentindo feliz e acolhida, enquanto o chapéu seletor terminava com os últimos alunos.

Deixei o meu olhar vagar pelo grande salão... O teto enfeitiçado, as velas voadoras e de repente a estranha sensação de que estava sendo observada me invadiu. Procurei o causador de tudo e aconteceu que meus olhos pousaram no par azul mais cinzento que já tinha visto.

Era o garoto que vi na loja de Madame Mallkin, roupas para todas as ocasiões, o mesmo que estava minutos atrás no topo da escada caçoando Ronald Weasley. Por algum motivo, ele não me agradou e posso dizer que era recíproco com os olhares desaprovadores que lançava a mim. Meu estômago revirou, enjoado.

Bons e temidos tempos! Meu sexto sentido dizia que este ano sim ia marcar, Estava ansiosa demais para encontrar Gina, Harry, Hermione e Ron, entre outros depois de algumas trocas de cartas.

A última que recebi foi de Harry, há dias. Edwiges sugira no parapeito da minha janela com um pedido de socorro embutido em forma de carta no bico. Parece que os Dusley’s estavam fazendo alguma dieta maluca em família com pedaços de cenoura e o pobre Harry havia sido incluído nessa. Roubei algumas tortas e um pedaço de bolo da dispensa para enviá-lo; pobre papai! Acredita que os ataques de sonambulismo voltaram, causando o sumiço de alimentos na cozinha.

Exatamente nesta noite, meus olhos pareciam não querer pregar. Já não havia muito que fazer nestas férias. Não sei se é pelo fato das coisas serem sempre iguais ou por eventos trouxas parecerem tão banais agora, comparados às visitas em Hogsmeade.

Rony havia mencionado algo a respeito de irmos assistir os jogos da Copa Mundial de Quadribol nos últimos instantes antes de nos separarmos na estação de King’s Cross.

Bem, estou aceitando convites.

Não gosto de jogar, mas aprecio demasiadamente a arte de observar as manobras e táticas dos times. É fascinante! Na verdade, aprecio a arte de observar qualquer coisa. Sou muito perceptiva. Fred e Jorge disseram que eu sou uma ótima torcedora... E que agradecem por serem os batedores da Grifinória, livrando-os do martírio de ter o tímpano danificado com os meus berros estridentes nas partidas.

Acho que me descontrolo às vezes, mas só um pouco.

Em meados da madrugada, aqui estou eu, deitada de bruços à espera de algo surreal. Mas vai por mim, não é como se de súbito um fantasma fosse aparecer para me fazer companhia.

Concluindo este pensamento, um feixe de luz azul começou a surgir e iluminar um canto do quarto, obrigando-me a levantar de imediato, tateando a mesinha de cabeceira em busca da varinha.

É. Não podemos fazer magia fora da escola, mas mantenho mesmo assim a varinha por perto, nunca se sabe.

Do ponto de luz, uma aparição espectral surgiu e logo pude a reconhecer.

– Você?

Tinha forma de uma mulher bem bonita, o seu nome, nunca quis me revelar.

– Harriet Cattleford? Lembra-se de mim? – sua voz mansa invadiu os meus ouvidos, acabando com os devaneios.

– Como não lembrar?

Parecíamos íntimas, mas a realidade é que a mulher só havia aparecido uma vez para mim; bem na véspera do dia primeiro de setembro, do meu primeiro ano em Hogwarts.

– Você tinha me dito que eu era a escolhida para uma missão e que a missão, na hora certa seria revelada. Chegou a hora? – perguntei excitada, sem rodeios.

– Creio que não. Só vim avisar que está próximo. Se prepare, Harriet! Você vai precisar – dizia ela voltando para o lugar de onde veio.

– Não! Espere! – vi-a parar – Por que eu? Quem é você?

– Adeus, Harriet!

E num vislumbre, tudo voltou ao normal. Meu quarto banhado da escuridão.

Se antes já não tinha sono, agora muito menos.

Uma euforia parecia ter se apoderado da minha pessoa. Preparar-me? Para o quê? E como? Minha vontade agora era pegar um pedaço de pergaminho e escrever à Hermione, ela poderia saber o que significava... Mas iria estar com pé atrás, dizendo que o causador dessa ilusão era a falta de sono.

Hipótese descartada.

Quem sabe mais pra frente eu não conte? Mas agora não, precisa de mais informações.

Estava inquieta e meus olhos só tiveram descanso quando os primeiros raios de sol invadiram o quarto.

Despertei sonolenta pelas constantes picadas de Cotton, minha coruja branca feita algodão. Foi daí que surgiu o nome... Tcharãn! As pessoas não podem me julgar; na época tinha apenas 11 anos! Fazer uma criança escolher um nome decente era exigir demais. A coruja de Harry, Edwiges, tem um nome legal, mas ele é Harry Potter, ele pode tudo.

Dispersa em pensamentos, Cotton capturou minha camisa entre o bico e puxou de leve. Acho que ela queria que eu visse alguma coisa.

– O que foi, Cotton?

Vi-a voar para a beirada da janela. Segui-a, espreguiçando-me, encontrando outra coruja, esta também familiar. Era de Sirius que presenteou a Rony depois de tê-lo feito perder o rato. Não quiseram entrar em mais detalhes comigo, talvez porque não fosse seguro, mas como o Weasley tinha perdido Perebas eu não fazia ideia.

Sabia que Sirius era inocente, mesmo com uma parte da história faltando, acreditava no trio. Todavia o que eu sabia era a parte genérica, nada de detalhes. Rony era o mais descuidado; sempre pronto para soltar algo indesejado, sendo reprimido por olhares logo em seguida.

Isso no fundo me magoava, sentia-me intrusa, fora do aquário, mas a culpa não era deles.

Abri a carta de Ron com cuidado e li:

Harriet,

PAPAI CONSEGUIU AS ENTRADAS – Bulgária contra Irlanda! Comentei isso com você no trem, lembra?

Mande uma resposta por Píchi o mais breve possível. Só faltam Harry e você! Hemione chega amanhã, caso encontre problemas para chegar à Toca, pode pedir ajuda a ela. Vocês usam aquele aparelho mesmo... O fetelone,

Telefone, Ronald.

E ela sabe tudo, como uma pessoa pode saber tanto ?

Podia imaginar a cara de confuso dele agora. Ri comigo mesma.

Bem, esperamos que seus pais deixem e você aproveite para passar uma temporada conosco na Toca. Sua primeira vez aqui, lembrando.

Apressei-me em encontrar um pedaço de pergaminho e mandar a resposta pela coruja que suponho ser Píchi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, então? ~lê-se pessoa empolgada~O que acharam? Lembrando que é a minha primeira vez, então perdoem um pouco.Mereço comentários desde já? ~sorriso Colgate pra induzir vocês~ Por favorzinho?Até o próximo!Xoxo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Chance to Change [HIATUS]" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.