Crazy Stupid Love escrita por brendamoreira


Capítulo 2
Capitulo 2




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– Ei, cara. – Foi a primeira frase de Ron, o mesmo cumprimento que ele me dava todas as vezes que me via pelos corredores do Ministério, embora ele não trabalhasse lá, o que me levou a pensar que ele estivesse naquele corredor a caminho da sala de nossamelhor amiga, e essa pequena conclusão precipitada fez com que um monstro desconhecido se apoderasse das minhas entranhas, causando-me um desconforto, quase uma náusea. Grande merda, ele estava visitando-a, e daí? Não é como se ele fosse pedi-la em casamento, e não era como se ela estivesse interessada por ele. – Harry? – Ele dissera, e não parecia a primeira vez, tinha uma expressão de cenho franzido, como se estivesse falando comigo há algum tempo.

– Hã? – Murmurei, engolindo em seco, pensando que talvez eu estivesse me transformando em um psicopata paranoico ciumento, ou que talvez ainda não estivesse recuperado da noite anterior.

– E o que eu te fazia sentir?

– Não lembro muito, mas imagino que me fizesse sentir coisas bobas.

Ah tá, isso porque eu era esse tipo de cara, o que faz as garotas sentirem “coisas bobas” e nunca um sentimento concreto. Não que eu esteja me queixando disso, mas por Merlin, ela havia dito que fora apaixonada. Não uma queda, uma paixonite, mas a única pessoa que ela havia se apaixonado – meramente – nos seus 26 anos. Isso devia me tornar algum herói ou coisa do tipo. E a forma como ela dissera Coisas bobas, tão displicentemente, me fez sentir como se eu fosse mais tolo que toda aquela conversa e toda a noção destorcida de que Hermione Jane Granger era inalcançável.

– Cara, você não tá bem. – Ron voltara a dizer, no segundo vácuo que eu lhe dera, mas olhar pra ele me lembrava que ele sim, tivera um relacionamento, tentara arriscar com ela, enquanto que eu... Bem, eu a fazia sentir “coisas bobas”, e hã, só, parabéns pra mim! – Quer tomar uma cerveja? – Ele perguntara, tão rápido, mas tão necessário, que dessa vez eu prestei atenção.

– Não, cara, só preciso de um pouco de descanso. – Esclareci, tentando esboçar uma expressão cansada. – Muito trabalho no ministério.

O ruivo pareceu desconfiado, mas fingiu acreditar, e deu de ombros, perguntando se eu sabia se a Herms estava na sala dela, falei que provavelmente não, e mais uma vez, eu não entendi porque havia mentido.

Voltei a minha sala com a estranha sensação de que algo estranho estava acontecendo, ainda que eu não soubesse o quê. Continuei preenchendo os relatórios do Ministério, mecanicamente, e sem querer, um flash me veio a cabeça.

Éramos todos mais jovens, logo após a guerra e logo após o término do namoro de Ron e Hermione. Ela tinha os olhos e nariz vermelhos, como se houvesse passado a noite inteira chorando. Tinha os cabelos presos, e lia um livro mais grosso que eu já vira em toda a minha vida. Estava estudando, fingindo que não era nada demais, embora seu rosto dissesse outra coisa.

– Como está? – Perguntei, sentando-me ao lado dela e passando uma das mãos em seu ombro.

Ela encostou a cabeça no peito, mas a sua expressão – nem por um segundo – era doce.

– Bem. – Resmungou, como se não estivesse deitada no meu peito, ainda lendo o maldito livro pra prova.

– Não é o que parece... – Argumentei, observando-a.

– Na verdade, - Pausara, fitando-me com preocupação. – Ando preocupada com a prova de habilitação do Ministério, quer dizer, já é daqui há 3 semanas e se a gente quiser ser aprov-

– E você e o Ron? – Cortei-a.

– Ah. – Pausara. – Isso. – Dera uma segunda pausa, indiferente. – Estamos bem. Melhor do que antes, pelo menos.

– Por que terminaram? Tentei conversar com Ron, mas-

– Não daria certo. – Ela dissera, simples. – Ele quer sempre ser o centro das atenções, o que é até compreensível quando se tem uma mente de 12 anos. – E sorrira.

– Então você terminou com ele?

– Ele também terminou comigo, quer dizer, implicitamente, sabe. Terminamos antes mesmo de começar, mas só eu tive coragem pra reconhecer isso.

– Como assim?

– Nunca gostamos um do outro. Gostamos da ideia que o namoro passava. Quer dizer, brigas e tensões são divertidas... Mas namoro não se trata disso, só de uma tensão.

– Sei... E do que o namoro se trata? – Perguntei, mais por curiosidade.

– Compreensão, acho. Companheirismo. Coisas bobas, Harry.

E como em um estalo, minha mente clareou, e ao mesmo tempo escureceu. Ela falava de mim? Ou só fora força de expressão? Por que isso – só agora – fazia diferença? Deveria fazer?

– Como vai a ressaca, Potter? – Ela perguntara, repentinamente, sentada no sofá domeu apartamento, logo depois que eu aparatei até lá.

Sorri, observando-a, um pouco confuso.

– Nada mal. – Respondi. – Como conseguiu entrar?

– Você me deu a chave. – Ela respondera, indiferente. – Vim aqui porque fiquei preocupada.

Franzi meu cenho, sem entendê-la.

– Ron. – Ela começou, tentando me explicar. – Ele disse que você parecia meio desnorteado hoje...

– Ah sim, grandes referências de normalidade: Rony Weasley! – Brinquei, sentando-me no sofá ao lado.

– Tem razão. – Dissera, séria, mas parecia conter o riso.

O silêncio nos dominou, como se estivéssemos presos e falar qualquer frase fosse nos condenar a alguma coisa. Eu não entendia essa sensação, mas desviava o olhar do dela. O que era isso?!

– Tenho um encontro. – Falara. E por um segundo tive a impressão que ela estava me pedindo permissão. Mas não, ela provavelmente queria um conselho.

– Com quem? – Perguntei, levantando-me do sofá e indo até a cozinha, buscar sorvete (ela gostava de conversar sobre seus “pretendentes” tomando sorvete), embora isso não fosse uma boa referência pra minha masculinidade, lá estava eu ajudando minha melhor amiga em seu centésimo, milésimo ou seja lá qual fosse o namorado. Porque ela não acreditava no amor. E isso a tornava o alvo perfeito pra eles.

– Krum.

– Achei que tivessem terminado. – Reagi, com ironia, zapeando a TV, sem nem olhar no rosto de Hermione, embora estivesse ciente de que ela saboreava uma taça de sorvete de morango, sem nem perceber que eu a evitava visualmente.

Porque era estranho olhar seus olhos e perceber que ela, Herms, fora apaixonada. Por mim. Harry Potter. E que não fizera absolutamente nada sobre isso, nenhuma indireta, nenhuma reação adolescente. Apenas desistira em nome da nossa “amizade”. E fim. Pra mim isso não soava amor, pessoas que realmente amavam alguém não desistiam assim, não abriam mão da própria felicidade pela estabilidade de uma relação incompleta. Mas ela não era qualquer pessoa.

– Pensei melhor. – Ela retrucou, entre uma garfada e outra. – Tenho 26 anos, ainda preciso me divertir...

E eu desejei com todas as minhas forças, que quando ela tivesse falado “diversão”, ela não estivesse se referindo ao sexo com Krum. E infelizmente ela estava.

– Não acho que deva se divertir.

E só notei que eu dissera tal frase quando ela parou de saborear o sorvete e estancou seu olhar em cima do meu, séria.

– Que disse, Harry?

Já não tinha como voltar atrás.

– Que não acho que deva se divertir. Quero dizer, não com o Krum. – Ou qualquer outro, completei mentalmente, e quase quis me enforcar pelo pensamento idiota. Desde quando eu pensava coisas assim?

– Por quê?

– Você merece estar com alguém que ame e não alguém que “se divirta”. Quer dizer, pra diversão existem os amigos... Hã, não o tipo de diversão que você pode estar pensand-

Ela riu, suave, me fitando com um par de olhos que brilhavam mais do que eu já notara em toda a minha vida, e esse era o problema: eu nunca havia notado antes desse pequeno intervalo. O intervalo em que ela deixou a taça de sorvete no chão e foi pro mesmo sofá que eu.

– Não vou transar com o Krum, Harry, por Merlin..! – Dissera, com a cabeça em meus ombros.

Pela primeira aquilo me incomodou.

– E – Emendara, virando o rosto pra me olhar. – Um amor assim não existe, Potter... – Concluiu, aconchegando-se mais ao meu corpo, a única coisa que pude fazer foi passar a mão em sua cintura e continuar ali, pensando, porque eu sabia que o amor existia, é claro. Que tipo de pessoa podia simplesmente ignorar que o amor era real? Hermione, aparentemente. E eu não sabia como fazê-la mudar de ideia.

– Ontem você disse que já havia se apaixonado uma vez. – Comecei, tenso, tentando controlar meus batimentos cardíacos.

– Disse? – Ela me perguntou, indiferente. – Não lembro... – Pausara, soando um pouco alheia. – Falei algo inapropriado ontem?

– Defina inapropriado. – Murmurei, irônico.

Ela sorriu, arqueando as sobrancelhas, um pouco convencida.

– Inapropriado: declarar alguma atração estranha por Harry Potter. – Falara, e eu engoli em seco, embora tivesse tentado reagir naturalmente, era só uma piada inofensiva, eu sabia, mas agora tudo soava estranho.

– Você insinuou que já tinha se apaixonado por mim, há-há. – Falei, sarcástico, mas por dentro analisando qualquer mínima reação em seu rosto.

Ah meu deus. – Ela dissera, com a mesma expressão de quem diz argh. – Que vadia oferecida. – Dissera, como se não ligasse.

Ótimo, ela não se importava. Eu que devia ser o grande paranoico por aqui. Parabéns pra você, Potter.

– Ei, cara. – Foi a primeira frase de Ron, o mesmo cumprimento que ele me dava todas as vezes que me via pelos corredores do Ministério, embora ele não trabalhasse lá, o que me levou a pensar que ele estivesse naquele corredor a caminho da sala de nossamelhor amiga, e essa pequena conclusão precipitada fez com que um monstro desconhecido se apoderasse das minhas entranhas, causando-me um desconforto, quase uma náusea. Grande merda, ele estava visitando-a, e daí? Não é como se ele fosse pedi-la em casamento, e não era como se ela estivesse interessada por ele. – Harry? – Ele dissera, e não parecia a primeira vez, tinha uma expressão de cenho franzido, como se estivesse falando comigo há algum tempo.

– Hã? – Murmurei, engolindo em seco, pensando que talvez eu estivesse me transformando em um psicopata paranoico ciumento, ou que talvez ainda não estivesse recuperado da noite anterior.

– E o que eu te fazia sentir?

– Não lembro muito, mas imagino que me fizesse sentir coisas bobas.

Ah tá, isso porque eu era esse tipo de cara, o que faz as garotas sentirem “coisas bobas” e nunca um sentimento concreto. Não que eu esteja me queixando disso, mas por Merlin, ela havia dito que fora apaixonada. Não uma queda, uma paixonite, mas a única pessoa que ela havia se apaixonado – meramente – nos seus 26 anos. Isso devia me tornar algum herói ou coisa do tipo. E a forma como ela dissera Coisas bobas, tão displicentemente, me fez sentir como se eu fosse mais tolo que toda aquela conversa e toda a noção destorcida de que Hermione Jane Granger era inalcançável.

– Cara, você não tá bem. – Ron voltara a dizer, no segundo vácuo que eu lhe dera, mas olhar pra ele me lembrava que ele sim, tivera um relacionamento, tentara arriscar com ela, enquanto que eu... Bem, eu a fazia sentir “coisas bobas”, e hã, só, parabéns pra mim! – Quer tomar uma cerveja? – Ele perguntara, tão rápido, mas tão necessário, que dessa vez eu prestei atenção.

– Não, cara, só preciso de um pouco de descanso. – Esclareci, tentando esboçar uma expressão cansada. – Muito trabalho no ministério.

O ruivo pareceu desconfiado, mas fingiu acreditar, e deu de ombros, perguntando se eu sabia se a Herms estava na sala dela, falei que provavelmente não, e mais uma vez, eu não entendi porque havia mentido.

Voltei a minha sala com a estranha sensação de que algo estranho estava acontecendo, ainda que eu não soubesse o quê. Continuei preenchendo os relatórios do Ministério, mecanicamente, e sem querer, um flash me veio a cabeça.

Éramos todos mais jovens, logo após a guerra e logo após o término do namoro de Ron e Hermione. Ela tinha os olhos e nariz vermelhos, como se houvesse passado a noite inteira chorando. Tinha os cabelos presos, e lia um livro mais grosso que eu já vira em toda a minha vida. Estava estudando, fingindo que não era nada demais, embora seu rosto dissesse outra coisa.

– Como está? – Perguntei, sentando-me ao lado dela e passando uma das mãos em seu ombro.

Ela encostou a cabeça no peito, mas a sua expressão – nem por um segundo – era doce.

– Bem. – Resmungou, como se não estivesse deitada no meu peito, ainda lendo o maldito livro pra prova.

– Não é o que parece... – Argumentei, observando-a.

– Na verdade, - Pausara, fitando-me com preocupação. – Ando preocupada com a prova de habilitação do Ministério, quer dizer, já é daqui há 3 semanas e se a gente quiser ser aprov-

– E você e o Ron? – Cortei-a.

– Ah. – Pausara. – Isso. – Dera uma segunda pausa, indiferente. – Estamos bem. Melhor do que antes, pelo menos.

– Por que terminaram? Tentei conversar com Ron, mas-

– Não daria certo. – Ela dissera, simples. – Ele quer sempre ser o centro das atenções, o que é até compreensível quando se tem uma mente de 12 anos. – E sorrira.

– Então você terminou com ele?

– Ele também terminou comigo, quer dizer, implicitamente, sabe. Terminamos antes mesmo de começar, mas só eu tive coragem pra reconhecer isso.

– Como assim?

– Nunca gostamos um do outro. Gostamos da ideia que o namoro passava. Quer dizer, brigas e tensões são divertidas... Mas namoro não se trata disso, só de uma tensão.

– Sei... E do que o namoro se trata? – Perguntei, mais por curiosidade.

– Compreensão, acho. Companheirismo. Coisas bobas, Harry.

E como em um estalo, minha mente clareou, e ao mesmo tempo escureceu. Ela falava de mim? Ou só fora força de expressão? Por que isso – só agora – fazia diferença? Deveria fazer?

– Como vai a ressaca, Potter? – Ela perguntara, repentinamente, sentada no sofá domeu apartamento, logo depois que eu aparatei até lá.

Sorri, observando-a, um pouco confuso.

– Nada mal. – Respondi. – Como conseguiu entrar?

– Você me deu a chave. – Ela respondera, indiferente. – Vim aqui porque fiquei preocupada.

Franzi meu cenho, sem entendê-la.

– Ron. – Ela começou, tentando me explicar. – Ele disse que você parecia meio desnorteado hoje...

– Ah sim, grandes referências de normalidade: Rony Weasley! – Brinquei, sentando-me no sofá ao lado.

– Tem razão. – Dissera, séria, mas parecia conter o riso.

O silêncio nos dominou, como se estivéssemos presos e falar qualquer frase fosse nos condenar a alguma coisa. Eu não entendia essa sensação, mas desviava o olhar do dela. O que era isso?!

– Tenho um encontro. – Falara. E por um segundo tive a impressão que ela estava me pedindo permissão. Mas não, ela provavelmente queria um conselho.

– Com quem? – Perguntei, levantando-me do sofá e indo até a cozinha, buscar sorvete (ela gostava de conversar sobre seus “pretendentes” tomando sorvete), embora isso não fosse uma boa referência pra minha masculinidade, lá estava eu ajudando minha melhor amiga em seu centésimo, milésimo ou seja lá qual fosse o namorado. Porque ela não acreditava no amor. E isso a tornava o alvo perfeito pra eles.

– Krum.

– Achei que tivessem terminado. – Reagi, com ironia, zapeando a TV, sem nem olhar no rosto de Hermione, embora estivesse ciente de que ela saboreava uma taça de sorvete de morango, sem nem perceber que eu a evitava visualmente.

Porque era estranho olhar seus olhos e perceber que ela, Herms, fora apaixonada. Por mim. Harry Potter. E que não fizera absolutamente nada sobre isso, nenhuma indireta, nenhuma reação adolescente. Apenas desistira em nome da nossa “amizade”. E fim. Pra mim isso não soava amor, pessoas que realmente amavam alguém não desistiam assim, não abriam mão da própria felicidade pela estabilidade de uma relação incompleta. Mas ela não era qualquer pessoa.

– Pensei melhor. – Ela retrucou, entre uma garfada e outra. – Tenho 26 anos, ainda preciso me divertir...

E eu desejei com todas as minhas forças, que quando ela tivesse falado “diversão”, ela não estivesse se referindo ao sexo com Krum. E infelizmente ela estava.

– Não acho que deva se divertir.

E só notei que eu dissera tal frase quando ela parou de saborear o sorvete e estancou seu olhar em cima do meu, séria.

– Que disse, Harry?

Já não tinha como voltar atrás.

– Que não acho que deva se divertir. Quero dizer, não com o Krum. – Ou qualquer outro, completei mentalmente, e quase quis me enforcar pelo pensamento idiota. Desde quando eu pensava coisas assim?

– Por quê?

– Você merece estar com alguém que ame e não alguém que “se divirta”. Quer dizer, pra diversão existem os amigos... Hã, não o tipo de diversão que você pode estar pensand-

Ela riu, suave, me fitando com um par de olhos que brilhavam mais do que eu já notara em toda a minha vida, e esse era o problema: eu nunca havia notado antes desse pequeno intervalo. O intervalo em que ela deixou a taça de sorvete no chão e foi pro mesmo sofá que eu.

– Não vou transar com o Krum, Harry, por Merlin..! – Dissera, com a cabeça em meus ombros.

Pela primeira aquilo me incomodou.

– E – Emendara, virando o rosto pra me olhar. – Um amor assim não existe, Potter... – Concluiu, aconchegando-se mais ao meu corpo, a única coisa que pude fazer foi passar a mão em sua cintura e continuar ali, pensando, porque eu sabia que o amor existia, é claro. Que tipo de pessoa podia simplesmente ignorar que o amor era real? Hermione, aparentemente. E eu não sabia como fazê-la mudar de ideia.

– Ontem você disse que já havia se apaixonado uma vez. – Comecei, tenso, tentando controlar meus batimentos cardíacos.

– Disse? – Ela me perguntou, indiferente. – Não lembro... – Pausara, soando um pouco alheia. – Falei algo inapropriado ontem?

– Defina inapropriado. – Murmurei, irônico.

Ela sorriu, arqueando as sobrancelhas, um pouco convencida.

– Inapropriado: declarar alguma atração estranha por Harry Potter. – Falara, e eu engoli em seco, embora tivesse tentado reagir naturalmente, era só uma piada inofensiva, eu sabia, mas agora tudo soava estranho.

– Você insinuou que já tinha se apaixonado por mim, há-há. – Falei, sarcástico, mas por dentro analisando qualquer mínima reação em seu rosto.

Ah meu deus. – Ela dissera, com a mesma expressão de quem diz argh. – Que vadia oferecida. – Dissera, como se não ligasse.

Ótimo, ela não se importava. Eu que devia ser o grande paranoico por aqui. Parabéns pra você, Potter.


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