Thriller Night escrita por Juh Fonseca
Notas iniciais do capítulo
Voltei mais rápido que eu imaginava. Então, sem enrolarão e bora ler!!!
"Agora tudo faz sentido. Quinn está (acho) com Puck, e eu estou finalmente com Rachel. Tudo está em seu lugar.
Coloquei Rachel em meu peito e vi ela dar um pequeno sorriso, e sorri abertamente. Dei um beijo em sua testa e fui dormir tranquilamente."
Abri meu olhos com dificuldade, pois a claridade estava muito alta e comecei a estranhar. Tateei o lugar que eu estava "deitado" e notei que estava do lado de fora do ônibus. Mas que merda está acontecendo aqui?
Esfreguei as mãos em meus olhos para poder enxergar melhor e vi o nosso grupo ir em direção ao ônibus. Hã? Eles não iriam fazer isso. Não mesmo!
– O que vocês estão fazendo? - gritei e vi que todos começaram a olhar em minha direção. Engoli em seco ao ver todos (sem exceções) olhando diretamente para mim.
– Não precisamos mais de você - respondeu Kurt. Eu ainda estou dormindo? Que merda estava acontecendo?!
– Como assim? - falei botando as mãos na minha cabeça e comecei a respirar forte - O que aconteceu com vocês? Eu fiz algo errado? Se sim, falem!
– Tudo o que a gente precisava era sair da minha casa, e você facilitou tanto - falou Mercedes indo em direção a Tina e Mike que os mesmos começaram a rir.
– Mr. Schue me explica isso pelo amor de Deus - falei desesperado com lágrimas em meus olhos.
– Isso mesmo que você escutou Finn - ele falou dando um sorriso enigmático - agora o que menos precisamos é de um adolescente nos dando ordens. - travei.
O que?! Eu? Mandar em Mr. Schue? Com a galera eu posso ser até um pouco mandão, mas logo com o Mr. Schue?
Comecei a andar até eles, mas fui interrompido por um pequeno barulho atrás de nós. Olhei para trás e vi uma caravana de zumbis se aproximando.
– Vamos logo para dentro gente - gritei correndo até eles, mas Puck me deu um tapa na cara que fez com que eu caísse no chão.
– Calma Finn - ele falou se aproximando de Quinn que começou a rir - nós não, menos você mais uma pessoa.
– Que isso gente - sussurrei tentando me acalmar - vamos todos morrer aqui! - tarde demais.
– Nós não, só você e sua companheira - Santana falou e apontou para o outro lado da estrada. Não. Não!
Rachel estava completamente diferente. Com hematomas pelo corpo todo, com sangue nas suas pernas e na sua cabeça, e com a sua blusa rasgada.
– O que deu em vocês? - gritei indo em direção a Rachel.
– Ela estava nos irritando - falou Tina se agarrando a Mike.
– Só porque conseguiu o "amor verdadeiro" começou a mandar em nós e fazer o que bem entender - falou Quinn abraçando-se em Puck - e isso já estava deixando nossa paciência no limite.
– Pelo amor de Deus, expliquem o que está acontecendo aqui?! - gritei chegando perto de Rachel.
– Não tem o que explicar caramba! - falou Santana - Vamos Brittany - e puxou Brittany para dentro do ônibus.
– Aproveite o tempo de vida que lhe resta Hudson - falou Artie.
– Adeus - falou Mr. Schue segurando a porta do ônibus - Finn morto Hudson - e a fechou, e flagelados depois tudo o que eu via era o nosso precioso ônibus indo embora no horizonte.
Comecei a chorar de raiva e a chacoalhar Rachel para ver se a mesma acordava, e vi que ela não acordava. Comecei a ficar sem ar, e para piorar, vi que os zumbis estavam muito perto de nós, e comecei a correr pela estrada atrás de um lugar seguro só para ficarmos a tarde, para cuidar dos ferimentos de Rachel, que notei que eram bem sérios.
Comecei a ficar exausto e a parar de correr.
– Eles não podiam ter feito isso comigo - falei caindo no chão com Rachel em meus braços.
Então, todo o sacrifício que fiz foi em vão? Não. Não pode estar acontecendo.
– Não, por que? POR QUE?!?!?!
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– POR QUE?!?!?! - acordei gritando e suando frio. Virei para os lados e vi que ainda estava no bendito e milagroso ônibus. Ótimo, foi só um sonho louco e quase-muito real.
Notei que o pessoal estava fora do ônibus comentando sobre alguma coisa, e que Rachel, por causo do meu grito, estava me olhando com uma cara assustada.
– O que houve Finn? - ela perguntou botando as mãos em minha bochechas. Quando ela tocou suas mãos macias em meu rosto, fechei meus olhos só para sentir aquele carinho. Depois de alguns segundos assim, a abracei forte. A abracei como se fosse a última vez que eu iria abraçá-la, pois no meu sonho-pesadelo ela estava quase morta.
– Ainda bem que você está bem - falei e lhe dei um beijo. No começo ela recusou mas depois cedeu.
– Mas é claro que eu estou bem - ela falou encostando sua testa na minha - agora me fala, o que houve?
– Tive um pesadelo -sussurrei e abaixei minha cabeça.
– Sobre o que? - ela perguntou e colocou minha cabeça em seu peito.
– Que eles nos abandonaram - falei a abraçando e a derramar lágrimas silenciosas.
– Eles quem? Como assim?
– Sonhei que o pessoal iria nos deixar para trás sem mais nem menos - falei e notei que Rachel estremeceu depois que terminei de falar.
– Você acha que... - eu sabia o que ela iria falar e por isso não deixei ela completar a frase.
– Claro que não - falei e levantei meu rosto para encará-la - foi só um pesadelo bobo, nada com que se preocupar.
– Promete que sempre vamos ficar juntos - ela sussurrou e encostei minha testa na dela.
– Prometo - falei e a beijei carinhosamente - agora vamos lá fora.
– Vamos - ela falou e a abracei pela cintura indo em direção ao grupo.
O sonho não saía da minha cabeça. Será que era isso que eles se sentiam em relação a minha pessoa? Será que eles iriam fazer isso no futuro? Eram tantas perguntas sem respostas, que quando notei já estava do lado de fora do ônibus.
– Vamos Finn? - Rachel perguntou e dei um pequeno sorriso.
– Vamos Rach.
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