One Love Like This Is Forever escrita por Loves Wanted


Capítulo 6
Um amor... Fogo e água


Notas iniciais do capítulo

STEPHANNIE AQUI TÁ LEGAL?
Stephannie aka principal da fic aka beta da fic aka leitora hue
Enfim, tia Ledi não conseguiu postar, então pediu pra eu postar.
Enjoy



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P.O.V Stephannie

Minha cabeça estava doendo, e doendo muito.

Essa é uma das recompensas por sair e beber. Sim, sou menor de idade, mas quem se importa? Carter compra as bebidas e eu bebo e acabou. Ninguém se mete nisso. O único problema é o dia seguinte, a dor de cabeça. E o pior é que hoje tenho aula de novo. Provavelmente Vitor vai ficar me esperando, como ontem. Mas deixe-o, vai ficar plantado na sala por que hoje eu não vou para aquele inferno.

Fiquei deitada na cama até ouvir alguém bater na porta.

Eu não ia me levantar para atender, então gritei um ‘entra’ e me escondi embaixo das cobertas.

– Stephannie? – ele me chamou.

– Não estou. – falei.

– Se você não estivesse não responderia. – ele ironizou. Tirei a coberta da cara só pra mostrar minha cara de raiva. – O que aconteceu com você Stephannie? Ta com uma cara horrível! – ele disse se aproximando.

– Sério? – falei dando um sorriso debochado. – Advinha, alguém acabou de me acordar e queria que eu estivesse como se tivesse acabado de sair do salão de beleza. – ironizei.

– Desculpa Stephannie, estava apenas brincando. – ele disse e abaixou a cabeça. – Olha, sobre ontem, eu quero pedir desculpas pelo modo como a tratei. Você não merecia ouvir aqui, eu nem sei por que eu disse aquilo. Desculpe-me. – ele disse e tirou os braços de trás do corpo revelando uma grande caixa de bombons, um urso de pelúcia e uma flor lilás.

Eu o olhei por alguns segundos e olhei para aquelas coisas em suas mãos.

– Tá, quanto meu pai ta te pagando por isso? – perguntei.

Ele me olhou confuso.

– O que? Como assim?

– Vitor, você me trata como se eu fosse uma qualquer, uma garota mimada, diz coisas horríveis para mim e depois acha que pode ficar tudo bem se me der chocolate, pelúcia e flor? Acha que é assim? Nossa legal. Palmas para você. – falei e me levantei da cama. Só me esqueci de que estava apenas de camisola, mas dane-se.

– Stephannie, não foi isso que eu pensei...

– Vitor, eu já disse, vai à merda. Você é apenas um funcionário do meu pai. Não quero seus presentes, não quero nada de você. Hoje não vou pra escola, então pode ir. Vai perder sua aula. – falei abrindo a porta e esperando que ele saísse do quarto. Mas ele não o fez.

Ele sentou-se na minha cama e colocou a pelúcia sobre ela, a flor no meu criado mudo e a caixa de bombons perto das flores.

– Okay. Se você não vai pra aula, eu também não vou. – ele disse cruzando os braços.

Esse garoto ta querendo apanhar, só pode.

– Vitor, saia! – rosnei baixo.

– Não, como seu pai disse, tenho que estar onde você estiver. – ele afirmou.

– Engraçado. Você não se lembrou disso ontem não é? Você me deixou sair sozinha e adivinha, eu bebi e bebi bastante. – falei me aproximando dele.

– Stephannie, você não permitiu que eu fosse lembra? – ele disse.

– A sim, e você não teve o poder de ir atrás de mim. Você apenas obedeceu como qualquer cachorrinho bem treinado. – falei debochando.

Vitor me olhou serio, os olhos semicerrados. Eu senti um frio percorrer minha espinha.

– Stephannie. – ele disse e respirou fundo. – Eu não quero brigar com você. Por favor.

Olhei-o incrédula. Esse garoto tinha muita paciência.

– Vamos começar de novo. – ele disse esticando a mão. – Prazer Stephannie, eu sou Vitor e serei seu guarda costas, mas também quero ser seu amigo. – ele disse dando um sorriso amigável.

– Olá guarda costas. Posso ser sua amiga, desde que você não diga coisas horríveis para mim, e que saiba que não podemos reiniciar uma amizade todos os dias. – falei dando um mínimo sorriso.

– Tudo bem. A senhorita gostaria de dar um mergulho hoje? Está um dia tão lindo. – Vitor falou sorrindo abertamente agora e me olhando. Só então eu relembrei a roupa em que eu estava. Uma camisola decotada preta com renda vermelha.

Fiquei instantaneamente vermelha.

– Vitor, para de me olhar assim! – gritei e dei um tapa em seu braço.

– Me desculpe Phannie. Mas, você fica tão linda quando esta vermelha. – ele disse mordendo os lábios.

– Phannie? – perguntei. – Desde quando você me chama de Phannie?

– Desde que decidi que serei seu amigo, nem que pra isso eu tenha que lhe trazer flores e chocolates todos os dias. – ele disse olhando em meus olhos.

Já falei que ele tem olhos lindos? Pois é.

– Vitor, eu vou tomar um banho. Vejo-te na mesa do café da manhã. – falei e o empurrei porta afora.

Assim que ele saiu do quarto fui até a cama onde o urso estava virado. Peguei-o e ele era na verdade uma panda que segurava um coração escrito ‘sorry’.

Eu sorri e abracei o urso.

Tinha um cheiro bom, perfume de homem. Perfume de Vitor.

Olhei a caixa de bombom e ela parecia tentadora. Minha cabeça ainda doía. Peguei um e comi, peguei uma roupa qualquer e fui para o chuveiro. Tomei um banho refrescante e escovei os dentes tirando qualquer vestígio de álcool de mim.

Desci para a cozinha e apenas Vitor estava lá.

Tinha suco na mesa, panquecas, bolo, torradas e mais umas outras coisas que eu não comia.

– Sente-se pequena. – ele disse puxando uma cadeira. Eu me sentei e ele se sentou ao meu lado.

– Você que fez essa mesa? – perguntei.

– Sim, a empregada disse que tinha que sair para ir ao mercado e ela achou que você já tinha saído pra aula. Daí eu arrumei isso. Espero que goste. – ele disse

– Eu não costumo comer de manhã, mas estou sem comer nada desde ontem. – falei e peguei uma panqueca. Coloquei molho sobre ela e comi com vontade.

– Café? – Vitor perguntou servindo-me uma xícara. Eu adocei aquilo e bebi. Seria bom para remover o álcool de meu corpo.

– Vitor, por que esta sendo tão bondoso comigo? – perguntei depois que acabei de comer.

– Quer mesmo saber? – ele perguntou e eu assenti. – Eu acho que por trás dessa garota forte que é meio rebelde com todos tem uma garotinha indefesa que precisa de amor e carinho. Quando você era bebezinho, antes de eu ir embora, quando eu tinha uns cinco, seis anos, eu sempre te via e você sempre sorria para mim. Quando eu fui embora, eu não queria ir. Eu gostava muito de você. E você era apenas uma menininha fofinha que sempre estava de vestido rosa e usava uma fachinha na cabeça, mas você sempre sorria para mim. E agora, eu quero que aquela menininha fofa volte a sorrir como antes. – ele disse e colocou uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

– Você se lembra disso?

– Sim, você ficou por anos na minha cabeça. Pode perguntar a seus pais. Eu sempre ia à sua casa para brincar com você. Você sempre pegava meus carrinhos e os colocava na boca. – ele disse e riu.

– Nossa, eu era um menino vestido de saia e cor de rosa. – falei rindo com ele.

– Acho que eu era apaixonado por você. – ele disse baixinho, mais para si mesmo do que para mim.

– Era?

– Era. – ele falou e me fitou. – Vamos pra piscina senhorita Diamond? Vou ensina-la a nada hoje, por que sinceramente, não quero ter que salva-lá todos os dias. – ele disse e eu olhei-o boquiaberta. –To brincando! – ele disse e deu um enorme sorriso para mim. – Vem?! – ele disse quando entrou na piscina. Eu tirei a camiseta ficando apenas com o biquíni. Entrei na água com ele e ele começou a me mostrar como boiar na água.

Ele me segurava pela cintura nunca me deixando chegar ao fundo. Depois me ensinou a bater os pés e braços para realmente nadar. A princípio eu fiquei nervosa e engoli um pouco d’água, mas depois eu já conseguia ir sozinha.

– Topa um mergulho? Até o fundo? – ele perguntou quando eu já estava nadando bem, ou melhor, razoavelmente bem.

– Sim. – respondi e nós dois mergulhamos juntos, até o fundo.

Quando já estávamos no fundo ele fez um coração na água e me abraçou.

Confesso que foi algo realmente de surpresa.

Subimos a superfície quando estávamos sem ar e ficamos bem próximo um do outro.

– Phannie, nós somos como o fogo e a água, diferentes. – ele disse.

– Eu sou o fogo ou a água? – perguntei.

Ele chegou mais perto e sussurrou em meu ouvido: - O fogo. – Então ele voltou a minha frente e me puxou pela cintura, deixando muito pouco espaço entre nós. Ele olhava em meus olhos e em minha boca.

VITOR IA ME BEIJAR!

Fechei meus olhos esperando que ele me beijasse.

Mas, invez de ele me beijar, eu ouvi uma voz que me assustou, fazendo-me abrir os olhos.

– Stephannie? Vitor? – ele disse nos olhando de forma assustada.

– Carter? – falei, mas ele apenas mexeu com a cabeça em negação, virou as costas e saiu.

Droga!

– Carter! – gritei saindo rápido da piscina. Fui meio correndo para dentro da casa, toda molhada. – Carter, espera. – gritei e ele se virou.

– O que foi Stephannie? Desculpa interromper. Pode voltar pro Vitor, eu volto numa hora mais conveniente. – ele disse seco e saiu portão a fora o batendo com força.

Ótimo. Agora meu melhor amigo estava bravo comigo.

Voltei pra piscina, mas agora sem vontade de ficar lá.

– Ele esta bravo. – falei pra Vitor que estava se secando em uma toalha.

– Desculpa Phannie. – ele disse fitando o chão.

– Não, tudo bem Vitor. Depois ele vai se acalmar. Vamos tomar um banho quente, e eu tenho ensaio à tarde. – falei e estiquei a mão para ele levando-o para dentro.

Alguma coisa estava acontecendo comigo, eu podia sentir. E era uma coisa boa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Hue.
EU SOU FODA NESSA FIC NUM É? FSEWED SOS
Sou um amorzinho.
Qualquer duvida só ir no Twitter.
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Twitter da beta: @lovzmeagain