Caskett - Um amor inevitável escrita por G Cruz


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

oi oi pessoas lindas. Primeiramente queria agradecer por vcs continuarem comigo, e agradecer pelos comentarios... Espero que gostem, escrevo só pensando no que vcs gostariam de ler. Ah! se vcs tiverem alguma ideia pode mandar, estou aberta a sugestões...
Aproveitem ai em baixo...
beijo beijo caskett's
ps: eu ainda não sei como mudar a faixa etaria dessa fic hahaha



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Por Kate Beckett

Com a taça de vinho em mãos, estava na sala, sobre o sofá. Ouvi batidas na porta.

–Boa noite amiga!

Me afastei da porta pra que Lanie pudesse entrar.

–Vou pegar uma taça para você!

Fui até a cozinha enquanto ela se acomodava no sofá.

–Você demorou. Aconteceu alguma coisa? –perguntei voltando a sala.

–Só muito trabalho. Desde quando marcamos para conversar, eu tentei adiantar o trabalho, mas acabei me enrolando toda. –ela falou pegando seu vinho.

Eu a olhei, e sem nenhuma palavra sorri.

–Estou vendo que você esta ótima! –ela ergueu a sobrancelha.

Deixei escapar outro sorriso.

–Ele me faz bem! –suspirei.

–Vocês demoraram resolver esse amor...

–Agora, eu vejo que você estava certa o tempo todo.

Ela se vangloriou. Gargalhamos.

–E como foi a declaração?

Contei a história e ela ouvia atentamente. Falei do primeiro beijo que aconteceu depois que ela foi embora da festinha que ele tinha preparado para mim. Contei da viagem a Hamptons e narrei como Ryan e Esposito ficaram sabendo através do encerramento do seqüestro de Castle.

–E por que esse segredo?

–Não queremos que ele seja obrigado a se afastar da DP.

–Entendo... Estou tão feliz que vocês estão juntos.

–Desculpa por não ter seguido seu conselho antes.

–Você fez no seu tempo, não se preocupe. –ela piscou.

Conversamos por horas, até que Lanie resolveu se despedir. Já na porta da saída ela virou-se para mim, e disse:

–Toda felicidade para vocês!

A abracei em forma de agradecimento.

Já estava pronta para dormir quando ouço batidas na porta. Acho estranho. Estava tarde. Saí cautelosamente do meu quarto até a sala, através do olho mágico, não pude acreditar no que via. Abri a porta e vi aquele sorriso lindo.

–Bateu uma saudade... –o seu olhar de menino estava encantador.

Sorri e disse:

–Estava pensando a mesma coisa.

Castle adentrou em minha sala, e quando eu percebi, já estava sendo carregada até o meu quarto. Cuidadosamente, ele me colocou em minha cama. Em seguida, ficou em pé ao meu lado me observando. Fiz um sinal, o chamando com o dedo, ele sorriu e foi ao meu encontro. Sentia sua respiração, enquanto eu desabotoava cada botão de sua camisa. Ele se livrou dos sapatos e calça, os jogando em algum canto do quarto. Ele levemente passou a mão sobre minha camisola e a retirou de forma carinhosa. O lençol estava sobre nós, caindo suavemente pelo nosso corpo. Seu modo de agir era encantador. Me sentia cada vez mais apaixonada, mais envolvida. Com seus lábios sobre o meu corpo eu estava no paraíso. Minhas mãos explorando cada centímetro do seu corpo. Ruídos ecoavam pelo quarto. As promessas de amor eram intensas, nossos movimentos cada vez mais fortes. Ficamos aproveitando cada segundo dessa magia, desejando que aquela noite fosse eterna. Com esse envolvimento ficamos por toda a noite, ainda estávamos unidos quando o sol começou a nascer. Sentíamos cansados, mas rejuvenescidos.

–Não acredito que a noite acabou. –ele disse.

–Eu sei. Mas, adorei a surpresa! –me levantei para olhá-lo.

–Foi uma ótima idéia mesmo, ter vindo. –ele sorriu para mim e tocou o meu rosto.

Já estávamos envolvidos em um longo beijo, quando meu celular tocou. Com muita dificuldade me afastei do Castle, e continuei o mantendo longe com o meu braço erguido em sua direção.

–Beckett!

–Hey Becks! Homicídio na rua 43 com a Brooks. Eu já estou a caminho.

–Ok Espo!

–Cas, tenho que ir.

–Corrigindo sua frase: temos que ir! –sorriu.

Enquanto Castle seguia para sua casa para se trocar, eu ia em direção a cena do crime. Os rapazes e a Lanie já estavam trabalhando quando cheguei e me aproximei. Nos falamos, e fui verificar o corpo.

–Sem identificação. –Lanie afirmou.

–Teddy Willian. –eu disse não acreditando no que via.

–Você o conhece Kate? –Esposito questionou.

–Ele é primo e amigo do Damming.

Lenie e Esposito se entreolharam.

–Licença. Preciso fazer uma ligação. –falei me afastando da cena.

Longe de todos disquei para o Damming, não demorou muito até que ele atendesse. Ele inicialmente ficou surpreso com a minha ligação, logo depois expliquei a ele o motivo de eu ter entrado em contato. Ele ficou perplexo, disse que não tinha encontrado com a vítima desde a última semana. Notei sua tristeza. Me coloquei a sua disposição para qualquer coisa.

Ao voltar para junto do pessoal, Castle já tinha chegado. E aparentemente ele já sabia quem era a vítima, e principalmente Castle já sabia com quem eu estava a tanto tempo conversando no celular.

No caminho para a DP pude notar que Castle estava pensativo, até então não disse nenhuma palavra, até que ele rompeu o silêncio.

–Como ele reagiu a notícia?

Não respondi de imediato, ele estava querendo saber o que eu conversei com o Damming, não simplesmente saber como ele reagiu.

–De uma forma que qualquer um reagiria a essa situação. Ficou mal por saber como a vida de seu primo acabou.

Castle estava olhando pela janela do carro.

–Ei! O que esta havendo? –já estava preocupada.

–Nada...

–Cas, eu já te conheço. O que esta chateando você?

Ele pensou antes de falar.

–Por que você agiu como se esse caso fosse diferente? Por que você não esperou chegar na DP para ligar para a família da vítima? Não duvido que ele achou ótimo, a primeiro instante, receber a sua ligação.

–Eu não agi de forma diferente, eu liguei para ele porque eu já tinha o seu numero. E o mais importante, eu não liguei para jogar conversa fora, liguei para informar um homicídio.

Castle continuava em silencio.

–Eu não acredito que você esta agindo dessa forma! –exaltei minha voz apertando o volante.

Estacionei na garagem da DP. Somente saí do carro e segui em direção ao elevador deixando Castle para trás.

Ele chegou a minha mesa quando eu estava sentada. Não disse nenhuma palavra, ele não tinha lógica para se manter dessa forma.

Fui até o necrotério, para saber mais detalhes do caso.

–O que tem de novo Lanie?

–Ei! Esta sozinha? Cadê o Castle?

–Deve estar refletindo...

– O que aconteceu? Ontem fui no seu apartamento e você parecia ótima.

–E estava. Um tempo depois que você foi embora, ele chegou, dizendo que estava com saudades, e ficou por lá a noite toda. Agora ele esta com um ciúme ridículo do Damming.

–Ele deve estar refletindo mesmo... –Lanie deixou a frase no ar.

Depois de ficar por dentro de tudo do que tinha relação com a vítima, me despedi da Lanie e saí. Chegando no meu setor da DP, fui logo avisada que alguém estava me esperando a algum tempo. O lugar onde Castle fica, ao lado da minha mesa, estava ocupado e de longe pude ver que não era pelo dono da cadeira.

–Oi.

–Oi. Vim saber sobre o caso.

–Olha Damming, você sabe que eu não posso abrir o caso assim. –falei me sentando.

–Eu sei...pensei que se eu viesse aqui, você falaria. –ele falou tristonho.

–Só preciso que confie em mim.

Castle viu a cena de Damming e eu conversando, falou algo com o Esposito e saiu.

Me despedi de Damming. Ele saiu.

–Onde o Castle foi? –perguntei me aproximando do Esposito.

–Ele disse que não vai poder ficar para acompanhar esse caso. Falou que tem capítulos do livro a escrever. Para te falar a verdade ele não esta gostando de te ver próximo do seu ex.

Fiz um movimento negativo com a cabeça, não acreditando no que Castle estava fazendo.

Os dias se passaram. O caso finalmente foi encerrado. Não falava com o Castle desde o dia que ele havia saído da DP sem falar comigo. Estava sentindo meu coração apertar a cada minuto de tanta saudade.

Finalmente estava prestes a abrir a porta do meu apartamento, estava cansada. Me deparei com Castle, ele provavelmente havia usado a chave que eu deixo em seu apartamento.

–Me desculpe! Não sei o porquê deixei o ciúmes me controlar. Tenho medo de te perder. Eu te amo muito. –ele segurava um buque com lindas flores.

Silenciei-me, o encarei, e finalmente comecei a falar:

–Esses dias longe de você, me fez lembrar de como você é importante para mim. Ao ver sua cadeira vazia meu coração se comprimia. Todos os dias o café estava amargo. No final do turno, voltar para casa não me importava porque eu sabia que você não estaria aqui. Resolver o caso sem suas teorias foi algo extremamente difícil. Eu não gosto de mostrar meus sentimentos, ser forte é o que me mantinha viva. Mas, tudo mudou quando você apareceu, agora o que me mantêm viva é saber que você existe, é saber que posso me refugiar em você, me focar em seus olhos. Não se afasta de novo! Porque o amor finalmente me atingiu! –respirei fundo.

Quando terminei, notei que havia lágrimas em seu olhar. Ele se aproximou, deixou as flores sobre a mesa, e seguiu em minha direção. Me abraçou, repetiu, incansavelmente pedidos de desculpa. Ele beijava meu pescoço, o arrepio foi inevitável, minhas mãos desabotoava sua camisa, e ele levemente me levantou em seus braços, me carregando até o meu quarto. Terminamos o dia nos entregando ao sentimento mais forte que já havíamos sentido.


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Notas finais do capítulo

e aí? curtiram??
quero ouvir vcs!!
comentem
beijo.



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