Summer Camp escrita por Malu


Capítulo 22
Uma tarde quente de verão


Notas iniciais do capítulo

Poxa pessoal, o que aconteceu com todos os que vinham comentar? Eu lembro que tinha um monte de gente comentando, e os reviews continuam subindo. Por favor, eu imploro comentem! E obrigada bibilopes por continuar comentando :)

Elenina...



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— Josh, solta esse copo! — arranquei o copo com um líquido vermelho da mão dele. — Já está bêbado o suficiente.

— Nina, — ele me olhou com reprovação. — Me deixe ficar o quão bêbado eu quiser.

— Não enquanto estiver comigo. — agarrei-me nele, envolvendo meus braços na sua cintura, sentindo um braço seu agarrar minha cintura.

— Não é minha namorada. — o olhei incrédula. — Basicamente não é nada.

— Nada? — me desvencilhei dele. — Nada? — mantive meu olhar nele que passeava seus olhos por toda festa. — É isso que me considera? Um nada na sua vida?

— Não, — ele respirou fundo. — Só disse que você não é minha namorada. O que de fato, você não é. — ele pegou o copo de cima do suporte que havia colocado, continuei o olhando incrédula. — O quê? — ele paralisou o olhar em mim. — Se considera minha namorada?

— Olha, me considero mais do que um nada. — cruzei os braços.

— Não somos namorados, Elenina. — ele sorriu sarcástico. — Só te dou uns pegas as vezes. Assim como pego á Carol, a Luna, a Beth..

— Vou considerar que está bêbado e não vou falar todas as merdas que vieram na minha cabeça. Te vejo amanhã, Joshua. — dei as costas pra ele e saí em direção ao bar, olhando de relance pra piscina e vendo a Chloe surtar com Andrew, que tinha um sorriso sarcástico no rosto. Me sentei no bar e peguei meu celular, recebendo pela primeira vez em um mês uma ligação da minha casa.

— Alô? — falei tentando descobrir quem era.

— Elenina! — a voz feminina e doce entregou que era minha mãe. — Oh meu bebê.

— Oi, mãe. — disse tomando um gole da bebida que eu acabara de receber.

— Como está aí? Desculpa não ter ligado antes mas estive muito ocupada.

— Ocupada com o quê? — indaguei curiosa.

— Com a mudança. — ela sussurrou a última palavra como se não fosse de muita importância.

— Que mudança, mãe? — falei assustada.

— Do seu pai e do seu irmão.

— Meu pai? E o Will? Aonde eles vão? — a cara de pânico que fiz, fez o barman me encarar assustado.

— Seu pai e seu irmão vão... para a Florida... — ela fungou com o nariz como se segurasse o choro. — vão morar lá, com seus avós, e... seu pai e eu nos separamos. — senti sua voz embargar. — E seu irmão decidiu ficar com ele porque aqui comigo ele não poderia ter os caprichos de sempre. Porque como ele diz eu sou "carente e doida". — sua voz dessa vez embargou de vez.

— Mãe — demonstrei a pena na voz. — Por favor, não chore!

— Como não chorar, Elenina? — ela disse como se tentasse segurar de todas as formas. — Seu pai, e seu irmão, meu filho e meu marido acabam de me deixar á ver navios! Me deixaram sozinha nessa casa enorme! Sozinha! — ela destacou o sozinha.

— Quer que eu vá pra casa? — torci pra que sim, pois aquilo me livraria de mais um mês com a bebedeira e idiotice de Josh.

— Não. Não. — ela fungou o nariz, desembargando a voz. — Fique aí. Curta seu último mês antes de voltar pra essa maldita casa.

— Mãe, por favor. — supliquei. — Se precisar, me ligue. Me chame. Não sofra sozinha! E se você não ligar, eu vou até aí!

— Eu ligarei, Nina. Afinal, você é a única coisa boa que me sobrou.

— Beijo, mãe. — Beijo, filha. — desliguei.

Depois daquela conversa eu realmente sentia meu estômago revirar a cada gole que eu dava naquela bebida. Não cheguei a terminá-la e fui pra piscina.

Andrew

— VOCÊ ESTÁ LOUCO? — Chloe me empurrou.

— Não. Completamente são. — sorri sarcástico, tirando o cabelo molhado do rosto.

— ACHA QUE É ASSIM? CHEGA E ME BEIJA? — ela parecia bem irritada, mas eu nem ligava.

— Acho. É bem mais prático que pedir desculpas. — disse com certa ironia na voz.

— Você é um imbecil. — ela disse saindo da piscina, me fazendo ter uma bela visão das suas costas e da sua b.. opa, desviei o olhar antes que alguma coisa acontecesse.

— CHLOE. — berrei.

— Vá a merda. — ela se cobriu e foi em direção á sua cabana. Eu saí correndo da cabana e fui correndo atrás dela.

Enquanto eu corria percebi que começavam a aparecer algumas nuvens cinzas no céu, e o sol começava a desaparecer aos poucos. Isso só podia dizer que iria chover.

— CHLOE. — berrei avistando ela correndo até sua cabana, que por sorte minha, era a mais longe. — CHLOE ESPERA.

— SAI DAQUI. — como eu corria mais rápido que ela, cheguei fácil ao lado dela e agarrei pela cintura fazendo ela parar bruscamente e quase chocando sua cabeça com a minha.

— Por favor, eu ia voltar.

— É, mas não voltou. — ela disse tentando se desvencilhar do meu braço que envolvia sua cintura. — Me larga. Por favor.

— Não. Não até você me escutar e me perdoar.

— Andrew, eu não quero perdoar você, e muito menos escutar. Você fez merda e agora quer limpar a bunda mas acabou o papel higiênico. — eu ri dessa metáfora ridícula dela.

— Suas metáforas ficam cada vez melhores. — sorri sarcástico, conseguindo arrancar um sorriso de canto de boca dela. — E eu fico cada vez melhor em te seduzir.

— Andrew... — ela murmurou com a boca. — Me deixa ir.

— Se eu disser "nunca te deixarei ir" vai ser muito clichê, babaca e gay? — perguntei.

— Vai. Mas também vai ser bem fofo. — ela sorriu, fraco, mas sorriu.

— Então tá.. — suspirei. — Nunca te deixarei ir. — fiz meu olhar galã e ela soltou uma gargalhada vergonhosa.

— Isso foi vergonhoso.

— Vergonhoso foi essa sua risada. — disse irônico, recebendo um olhar que me sentenciava a morte rapidinho. — Brincadeira.

— Agora. — ela bufou. — Por favor, Andrew me deixe ir.

— Depois de tudo que eu disse vai apenas me deixar assim? Sozinho? Sem você? Solto pras garotas que estão soltas naquela festa, no cio, como você diz. — me aproximei mais dela, sentindo o cheiro do seu bafo, que tinha um gosto parecido com o de baunilha ou algum tipo de chocolate. Era bom.

— Andrew.. — ela murmurou com a voz falhando. — Por favor... — continuou com a voz fraca.

— Chloe... — encostei nossas cabeças. — Não vá. — disse com os lábios quase tocando os dela.

— Foda-se. — ouvi a desistência na sua voz e senti sua boca tocar a minha. A maciez dos seus lábios de novo tocando nos meus novamente. Invadi sua boca com a minha língua e senti de novo aquele gosto de baunilha ou qualquer outro chocolate. Ela impediu o beijo pra falar alguma coisa. — Vamos para a .... — sua voz saiu ofegante. — a cabana. — comecei a empurrá-la em direção a sua cabana, enquanto eu a beijava. Quando chegamos perto da porta, ela virou-se e abriu a porta, entramos e ela trancou a mesma. A joguei na parede e comecei a beijá-la do pescoço até os lábios. Ouvia sua voz gemer fraco o meu nome. E então a joguei na cama, dando início á tudo que faríamos naquela tarde.


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Notas finais do capítulo

Epa, epa, epaaaa..... Não quis escrever a cena HOT por que seilá, achei que era muito forte pra fic... então, é isso, imaginem por si só.

Beijo, beijo, até o próximo.



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