Depois que eu saí da "floresta" com a Chloe me senti mais solto, mas extasiado, feliz. A menininha era o máximo. E eu, bom, eu era demais.

Me aproximei dos meus amigos, depois de me despedir de Chloe.

— Fala ê, Drew. — Josh me cumprimentava. — Curtindo a festa? — deu um gole em sua bebida.

— Eu to amando essa festa! — falei com a maior animação que podia.

— A floresta devia estar ótima. — Elenina dizia, me fuzilando com os olhos. É claro que ela tinha me visto entrar lá, ela sempre soube de tudo. Ela parece ter mais de dois olhos.

— Você já foi pra floresta? — Marcus dizia espantado. — Com quem?

Puta merda. E agora? Como eu ia dizer na frente do Josh, que eu transei com a irmã dele, no meio das árvores, e no mesmo local em que ele se encontra. Não vou dizer.

— Uma mina aí. — disse roubando um gole do copo do Michael.

— Não é uma mina aí. — Elenina disse com seu olhar malicioso. — É A garota. — retribui seu olhar.

— Conta aí, Nina. — Marcus dizia se sentando ao lado dela.

— É uma baixinha, loira e o nome dela é C... — a interrompi, antes que chegasse ao final e que minha amizade com o Josh estivesse acabada.

— Elenina, porque não cuida da sua própria vida em vez de monitorar cada passo que cada um dá? E com quem eu fui pra floresta, não importa a nenhum de vocês. — Elenina se encolheu. — Agora, vão se ferrar. — sai dali.

Não me senti arrependido de dizer algumas verdades á aquela vadia. Antes não podia dizer nada, porque se não o namoro acabava, se não a gente brigava, mas o namoro já acabou, e eu estou bêbado, ótimo motivo para dizer verdades.

Comecei a andar pela festa, vi uma fila de veteranos entrando no jogue com o corpo, e uns dois pirralhos entrando no jogo da garrafa. No meu primeiro ano, o jogo também não bombava. Vi algumas pessoas entrando na floresta, pelo mesmo local que eu e Chloe entramos, vi a própria Chloe sentada no bar, ela piscou pra mim, e eu pisquei de volta.

Estava começando a me atrair por aquela garota. Mais do que já estava. Continuei pensando nela, até que ouvi, risadas e gritos de "por favor, deixem-me ir." Andei até o lugar de onde o som vinha, e achei uma cena, ridícula.

Três garotas, e quatro meninos, estavam xingando e humilhando a minha irmã. E o que eu poderia fazer? Eu não á assumi como irmã. Ninguém sabe que ela carrega o mesmo nome, e o mesmo sangue que eu. E agora não sei se seria um bom motivo para contar.

— Me deixem ir, por favor. — Diamond se levantava mas os garotos á empurravam de volta.

— Não, não, não. — uma garota loira chegava na sua frente, com um copo de bebida em mãos, tomou um gole. — Você bebe, docinho?

— Sim. Eu bebo. — não, ela não bebe.

— Mentirosa. — todos riram. — Dá pra sentir seu bafo de nada. — a loira passou o dedo pelo rosto dela, delineando-o.

— O que você vai ganhar com isso? — Diamond, a enfrentava.

— Sua tortura. Humilhação. Sofrimento.

— Até eu te processar. — Diamond a encarou seriamente. — Ou prender você. — nossos pais eram um casal de advogados, um casal dos melhores. Prenderiam ela por agressão rapidinho.

— Como vai fazer isso? — a loira duvidava dela.

— Meus pais são ótimos advogados e eu sou rica. Você vai se ferrar se fazer qualquer coisa contra mim, suburbana. — nunca imaginei minha irmã ofendendo ninguém, muito menos uma pessoa que ela nem conhecia. Ou eu achava que não conhecia.

— Diga aqui para a suburbana, quem são seus pais. — ela usou um tom provocativo.

— Tom e Vera Morgens... — ela pensou bem. Se ela dissesse aqueles nomes, nunca acreditariam nela, pois os conhecerem como os meus pais, e pelo fato de eu nunca ter a chamado de irmã, ou falado com ela nesse acampamento. — CHLOEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! CHLOEEEEEEEEEEEEEEEE! SOCORRO!!!!!! — a loira deu um tapa na cara dela.

— Me chame de suburbana de novo, ou chame sua amiguinha, e levará mais. Muito mais. — ela bebeu sua bebida.

— CADELA! — ela gritou. — CHLOEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! CHLOEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE. — outra bofetada, dessa vez de uma garota morena.

— Cala boca, palhaça.

— CHLOEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE. — ela perdia as esperanças, após receber um chute nas pernas e três tapas no rosto. — CHLOEEEEEEEEEEEEEEE. Chloe. — E eu ouvia passos, que só soube de quem era quando passou por mim: Chloe.

— Que palhaçada, é essa, caralho? — ela dizia em um tom exaltado.

— Olha lá, a nova loirinha do Andrew. — um garoto chegava perto dela, botando sua mão no seu rosto. Ela o empurrou.

— EU QUERO SABER QUE MERDA VOCÊS ESTÃO FAZENDO COM A DIAMOND.

— Não te interessa.

— NÃO ME INTERESSA, CADELA? NÃO ME INTERESSA? — Chloe pulou para cima da loira, que tinha começado tudo. — Não interessa a mim, saber o que um bando de cadelas otárias faziam com minha melhor amiga? — ela depositava socos na cara da garota. E eu via uma delas batendo em Diamond, quando resolvi aparecer.

— PODEM PARAR. — Chloe não me olhou. Ela já sabia que eu apareceria e que estava ali. Continuou socando a garota. — QUE PORRA É ESSA, BAIXINHA? — empurrei a garota pra longe de Diamond, que se encontrava desmaiada, pois a garota havia a depositado variados golpes, como socos, chutes, tapas. E seu nariz sangrava.

— Sai daqui, Andrew. — ela me empurrava, enquanto eu pegava, Diamond no colo. Eu apenas a empurrei e ela caiu no chão.

— Sai você. — eu disse me dirigindo a enfermaria com Diamond no colo. — Vem, Chloe. — ela se levantou.

— Melhor mandar essa sua amiguinha pra enfermaria. — ela saia, arrumando o cabelo e me seguindo até a enfermaria.