As Surpresas do Amor escrita por Anjo Doce


Capítulo 6
Provas e Confusões


Notas iniciais do capítulo

Só pelo nome do capitulo da imaginar o que vem por ai, né? Mas que tipo de confusão? Só da para saber lendo.



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Assim passou o fim de semana e com ele foi à tranquilidade, pois as provas e os testes do segundo bimestre chegaram para tirar o sossego da galera, que adora aproveitar a vida de uma maneira intensa.

Na segunda-feira de manhã, na escola Aioros, o professor de Geografia passou um seminário em trio para as próximas aulas e sorteou os alunos. Os trios ficaram assim: Hyoga, Eire e Shunrei; Esmeralda, Alberich e Shun; June, Mimi e Fenrir; Fleer, Isaak, Sorento e Seiya. Depois de dividir os grupos, o professor deixou o resto da aula para que os alunos discutissem o que fariam.

– Bem, podemos procurar na internet e na biblioteca do colégio sobre a globalização. – falou Eire.

– Beleza! Deixa que na internet, eu procuro...

– Posso te ajudar, querido! – ofereceu-se Shunrei.

– Ai... – resmungou Eire olhando para o lado incomodada.

– Que foi Eire?

– Me deu uma dor no estômago, Shunrei. – disfarçou Eire.

– Deve ser fome. Não se preocupe a hora do recreio ta chegando. Hoje, eu estou com vontade de comer aquele sanduíche que você adora, Eire.

– É uma boa ideia, Hyoga. Junto com um suco gelado de laranja com acerola. Caí muito bem.

– Você tem um ótimo gosto.

Shunrei olhou um pouco revoltada e cortou o assunto dizendo:

– Vamos mais tarde à biblioteca procurar alguns livros?

– Claro! – respondeu Hyoga.

Num outro canto da sala,

– Nem precisa procurar muito sobre países em desenvolvimento, moramos em um.

– Ah, Alberich. Temos que fazer outras pesquisas sobre países da África, por exemplo. – rebateu Esmeralda.

– África é interessante... Já fui lá há alguns anos atrás.

– Sério, meu bem? – perguntou Esmeralda. – Eu não sabia disso.

– Fui eu e meus pais nas férias de verão e ficamos um mês lá. É muito diferente da América e do Brasil, também. Tenho boas lembranças, pois foi a ultima viagem que fizemos juntos, depois eles se separaram.

– Que país você conheceu? – perguntou Esmeralda

– Marrocos, Egito, Angola e África do Sul.

– Caramba foi um tur!

– Bem, voltando ao trabalho. – interrompeu Alberich irritado – Vamos pesquisar sobre o que, afinal de contas?

– O problema econômico da América latina e da África. – respondeu Shun.

– Ta. Então vocês pesquisam e depois me falam o que eu tenho que dizer. Eu me garanto na apresentação.

– Nada disso, Alberich. Você pesquisa sobre a África que eu e o Shun ficamos com a América latina. Até o fim da semana, você traz a sua parte, ok?

– Afinal, é um trabalho em trio. – completou Shun.

– Tudo bem, queridinho. Obedecerei às ordens dos chefes. Sou bom de qualquer jeito. – disse, deixando os dois sozinhos. (1)

Mais ao lado...

– E aí, June? Qual a sua sugestão para o nosso seminário sobre os países desenvolvidos?

– Tenho muitas sugestões, Mimi. Podemos analisar o G7. Acho que estaria legal.

– Tenho uma revista lá em casa que fala sobre isso. – comentou Fenrir. – Vou trazer amanhã.

– Ótimo. – disse Mimi. – Quanto mais rápido elaborarmos, melhor.

– Ah é. Tenho sérios problemas de memorização. Tenho que ler várias vezes.

– Não seria melhor você entender do que ler várias vezes, Fenrir?

– Vou seguir o conselho da CDF.

– A June não é CDF, só é estudiosa. – defendeu Mimi.

– Ok. Não está mais aqui quem falou. – desculpou-se Fenrir.

Em outro grupo...

– Poxa, nosso tema é difícil... – reclamou Isaak.

– Pois é, temos que ver a relação entre a degradação do meio ambiente e os países desenvolvidos e em desenvolvimento. É o mais complexo. – disse Sorento.

– Ah, gente! É só dividir as pesquisas e vai sair tudo certo. – animou Fleer.

– Então, cada um procura e escreve sobre o assunto. Depois, nós juntamos tudo.

Na hora do recreio...

– Eire, preciso falar com você e é urgente. – disse June assustando a todos.

– O que foi June? Você está me assustando.

– Precisamos fazer um grupo de estudo.

Todos riram, inclusive June, deixando Eire sem graça.

– Sua sem graça. Pensei que alguma coisa tinha acontecido.

– Falei isso para brincar com você. Mas precisamos fazer um grupo de estudo urgente.

– Pode ser na casa de quem? – perguntou Hyoga.

– Ah, pode ser na minha casa. – respondeu June.

– Pode também ser na nossa. – falou Seiya.

– Se vocês quiserem pode ser na minha. – falou Shunrei.

– Peraí gente, se não vai virar bagunça. Temos que nos organizar. – interrompeu Esmeralda.

– Querem uma sugestão? – perguntou Ikki.

– Fala. – disse Shun friamente.

– Como eu e o Shiryu somos do segundo ano, nós poderíamos ajudar vocês.

– Boa ideia. Agora é só dividir os grupos. Como tem três casas disponíveis, podem ser três grupos e cada grupo estuda uma matéria especifica. – explicou June.

Fizeram um sorteio, por coincidência saiu o seguinte resultado: Seiya e Eire, na casa dele, Shiryu, Shunrei e Hyoga na casa dela e June, Ikki, Esmeralda e Shun, na casa da June.

À tarde, Shun foi buscar Esmeralda em sua casa e seguram para casa de June, conversando:

– Eu não queria estudar na casa de June. – disse Esmeralda.

– Eu também não.

– É porque sempre quando estamos perto de June e Ikki acabamos brigando. Isso é muito chato.

– Também acho. Você é tão especial para mim, para a gente brigar por besteira.

– Você fica com ciúme da June?

– Não. Eu já te expliquei que eu tenho a June como uma irmã. Por isso tenho tanta preocupação com ela. Mais noto também que você dá umas olhadas para Ikki.

– Mais o corpo que o Ikki tem, qualquer garota olha.

– Você prefere os músculos do Ikki ou eu?

– Eu prefiro os seus lindos olhos verdes e sua linda boquinha, que os músculos dele.

Eles se beijaram e seguiram o caminho.

Na casa dos rapazes, Eire e Seiya acabaram de almoçar e sentaram no chão, encostados no sofá e para escrever na mesinha de centro. Eire começou a explicar a Seiya a matéria de química, pois era a matéria que Seiya tinha mais dificuldade. Eire mostrava as fórmulas para o seu namorado e depois de um tempo, Seiya parou de prestar atenção nas formulas, pois ficou olhando sua namorada.

– O que foi? Nunca me viu, não?

– É que você hoje está tão linda.

– Que isso! Eu estou normal. Você está prestando atenção na minha beleza ou no que eu estou te explicando?

– No momento, na sua beleza.

– Então, eu vou embora.

– Não, não. Agora eu vou prestar atenção.

Eire recomeçou a escrever, e depois de algum tempo Seiya segurou o lápis que estava com ela. Logo após segurou os dedos dela.

– O que foi? – perguntou Eire.

Seiya não respondeu nada. Ele se aproximou, beijou-a e pesou seu corpo contra o dela fazendo com que os dois deitassem no chão. Seiya começou a beijar a orelha e o pescoço da namorada e apertava sua coxa, quando ele tentou desabotoar a causa dela, a garota reclamou: (2)

– Para com isso,Bone, eu não quero.

– Deixa rolar, vai ser bom.

– Não! Sai de cima de mim. – gripou Eire empurrando o rapaz.

– Tudo bem. Eu não queria te forçar a nada. Desculpa. Vamos voltar a estudar?

– Não tem mais clima para estudar. Você tente fazer os exercícios desta página e depois me mostra, ok?

–Ok!

– Eu vou embora. – falou se levantando.

– Não fica chateada comigo. Você vai para casa?

– Não vou na June.

– Deixa eu te acompanhar? Me desculpa, vai? – falou fazendo uma carinha triste.

– Tá certo. Eu vou te desculpar, mas não faça mais isso. Na hora certa, tudo vai acontecer. Não precisa de presa.

Nisso, na casa de Shunrei, eles já tinham terminado de estudar e estavam lanchando.

– Entendeu casalsinho? – perguntou Shiryu.

– Com certeza. – respondeu Hyoga em ritmo de brincadeira.

– Agora que eu fiz a minha parte, vou até a casa de June, pegar a Esmeranda e irmos juntos para a academia.

Quando Shiryu foi embora, Hyoga e Shunrei ficaram sozinhos em casa, acabando de lanchar. Eles estavam sentados no sofá e o lanche estava colocado na mesa de centro da sala, tinha uma vasilha com morangos e outra com chantilly. Hyoga sujou as bochechas de Shunrei com chantilly e depois os retirou com suaves beijinhos. Shunrei revidou a brincadeira lambuzando o rosto inteiro dele e ele a lambuzou de novo. Shunrei tomou da mão de Hyoga, o chantilly dizendo:

– Olha só que melequeira que nós fizemos.

Shunrei levantou-se, lavou o rosto e pegou um paninho úmido para limpar o rosto de Hyoga. Ele nem a deixou acabar e a beijou. A intensidade do beijo aumentou e carícias muito intimam e pessoas começaram a aparecer. Hyoga teve seu boné retirado por Shunrei, que começou a provocar os pontos fracos do rapaz. Ela beijava e explorava cada parte do pescoço dele, que enlouquecia a cada toque de lábios. Hyoga totalmente ofegante interrompeu Shunrei perguntando:

– Tem certeza que você quer isso?

– Se eu comecei vou até o fim. – disse desabotoando as alças da jardineira do Hyoga.

Como ela deu certeza do que queria, ele esquentou ainda mais o clima, passando suas mãos nas costas de Shunrei, por dentro de sua blusa. Algo muito íntimo aconteceu naquele momento. (3)

Na casa de June, os dois casais estavam sentados em uma mesa, um de frente para o outro. June, Shun, Esmeralda escutavam a explicação de Ikki. Já estavam quase acabando de estudar quando as indiretas começaram.

– Nossa, Ikki, eu não sabia que você tinha os músculos tão grandes. –disse Esmeralda com a mão no queixo.

– A gente sofre para ficar bonito, mas isto serve para proteger a minha namorada. –disse Ikki abraçando June.

– Gente, é muito bom ser protegida por um namorado tão musculoso assim. –provocou June.

– Mas não é só de músculos que o homem é feito, ele também é feito de outras qualidades, inclusive a força, caráter, personalidade e beleza. – revidou Shun.

– Mas as mulheres também são feitas dessas qualidades, tirando a força e incluindo a fragilidade. – disse June desgrudando-se de Ikki, apoiando-se na mesa com um olhar fixo nos olhos de Shun.

– Mas eu não tenho fragilidade, eu sou é muito forte. – repreendeu Esmeralda.

– Mas eu sou muito frágil, por isso preciso de proteção. – falou June se encostando em Ikki.

Esmeralda e Shun olhando para o casal com cara de pouco caso e Ikki atacou mordendo seus lábios:

– Mas eu também gosto de garotas fortes.

– Eu também adoro garotas frágeis. – atacou Shun dando um sorriso torto.

Para acabar com esse clima pesado (4), chegou Shiryu para buscar Esmeralda.

– Vamos Esmeralda?

– Vamos Shiryu. Eu tô precisando ir mesmo.

Shiryu e Esmeralda foram embora no mesmo momento que Seiya e Eire chegaram.

– Oi gente, tudo bem? – perguntou Eire.

– Tudo ótimo. – respondeu June com um leve sorriso.

– Se melhorar, estraga. – completou Ikki.

– E você Shun? Não responde nada? – perguntou Seiya.

– Claro. Vamos lá comprar drops?

Seiya e Shun foram numa loja de doces em frente à casa de June. Enquanto eles estavam lá, Eire interrogava June e Ikki.

– Finalmente consigo ficar com vocês dois sozinhos! O que está acontecendo? Porque pelo que sei, você é apaixonada pelo Shun e você está apaixonado pela Esmeralda. Como vocês estão namorando agora?

– Calma, nós vamos te explicar tudo. – disse Ikki.

June e Ikki explicaram tudo para Eire.

– Bem, até gostei do plano, mas, na minha opinião, não precisava tanto. Creio que uma boa conversa entre vocês resolveria tudo.

– Ta louca Eire! A conversa complicaria tudo. Imagina meu amigo contar para mim que gosta da minha namorada. – discordou Ikki.

– Mas se eles descobrirem essa armação depois? Com certeza não vão gostar.

– Deixa isso para depois, minha amiga. - falou June – Não preciso nem dizer que isso é segredo, né?

– Claro! Mas cuidado para não machucar ninguém. Pois eu quero ver todos os meus amigos felizes.

Naquele momento retornaram Shun e Seiya, e June chamou Shun para ajudar a fazer um bolo para o lanche. Na cozinha, June começou a fazer o bolo e pediu para Shun pegar a farinha de trigo, mas, como ele estava um pouco areio, acabou deixando a farinha cair no chão e espalhando tudo no chão.

– Ai, desculpa June.

– Tudo bem!

Ikki olhou para o seu relógio e percebeu que estava na hora de ir para a academia, foi à cozinha para se despedi dos amigos, mas percebeu um silêncio, ficou espiando pela brecha da porta. Ele viu Shun e June abaixados, limpando toda a sujeira, foi quando Shun pegou na mão de June e eles se beijaram. Ikki abriu um sorriso e foi embora sem dizer nada. Shun se tocou do que estava fazendo e disse:

– Não podemos fazer isso. Desculpa!

June ficou sem fôlego e ação. Shun ajudou a garota a se levantar.

– Bem June, acho que eu fiquei tempo demais aqui. Tchau! E me desculpe.

Shun foi embora e logo após, June saiu da cozinha sem voz para dizer nada. Eire percebeu que algo aconteceu e perguntou:

– O que houve June? Você está branca e assustada. O que houve com o Shun? Ele saiu tão atordoado.

– Nada. O Shun se lembrou que tinha um compromisso urgente e teve que ir embora. Quanto a mim, eu estou branca assim por causa da farinha de trigo.

Na cozinha...

– Nossa mais que sujeira que vocês fizeram! – assustou-se Seiya.

– É, eu acho que não vai dar para nós comermos o bolo. Eu vou fazer um sanduíche, tudo bem?

– Claro. Eu vou te ajudar a limpar esta sujeira.

Durante todo o lanche, June não disse nada.

Seiya acompanhou Eire até a sua casa e lá permaneceu até o jantar.

Shun caminhou pela praia sem saber o que fazer, esta muito confuso. Ao chegava em casa, encontrou Hyoga sentado no sofá pensativo.

– O que você conta de bom, amigo?

– Tive uma tarde agradável com a Shunrei. E acho que eu estou gostando dela de verdade.

– Poxa! Enquanto você está assim eu nem sei o que eu faço da minha vida.

– Por quê?

– Sabe? Eu estou com a Esmeranda e gosto dela, só que os meus pensamentos vão a todo o momento para June. Eu não sei o que eu faço. Me ajuda?

– Mas a June é namorada do Ikki?

– Não posso fazer nada. Qual é a sua opinião? O que devo fazer?

– Se eu fosse você, pedia um tempo para a Esmeranda. Para organizar os seus sentimentos, pois não é certo ficar com uma pessoa pensando em outra. Já no meu caso é diferente do seu, não tenho outra opção.

– É isso mesmo que eu estava pensando, amigo. Amanhã falarei com ela.

– É o melhor que você faz.

Na academia, Ikki e Esmeralda se esbarraram no corredor e firam se olhando fixamente. Quando a aula de dança dela e de Shiryu terminou, a garota se dirigiu ao banheiro, queria tomar uma ducha bem gelada. No caminha passou pela sala de musculação, viu Ikki novamente, ele parou de levantar o peso e olhou fixamente para ela. Ela ficou sem jeito, abaixou a cabeça e se dirigiu para o banheiro. Na mesma hora, Ikki foi atrás de Esmeralda, ficou esperando-a no corredor e quando ela saiu do banheiro, ele a segurou pelo braço e a imprensou na parede. Esmeralda não fez nada, pois estava enfeitiçada pelo olhar provocante de Ikki, que aproveitando sua fragilidade a beijou intensamente. Ela correspondeu ao beijo como se esquecesse de tudo, inclusive de Shun (5). Nesse momento chegou Shiryu, que vendo a cena indagou:

– O que está acontecendo aqui?

Os dois pararam de se beijar. Ikki olhou para os dois com o olhar mais frio do mundo e se dirigiu para o banheiro sem dizer nada. Esmeralda caiu em pranto.

– Meu Deus, o que foi que eu fiz?

– Esmeralda porque você foi beijar o Ikki?

– Eu não sei como aconteceu. Eu preciso desabafar com você.

– Vamos até a lanchonete para conversar. – disse Shiryu secando as lágrimas da amiga.


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Notas finais do capítulo

(1) Mais o Alberich é cara de pau mesmo! Põe moral mesmo Gente!
(2) Esse Seiya é muito safado! Isso mesmo Eire, acaba com o fogo dele. Hihihi.
(3) A cena foi cordada na hora H. Desculpe, mas esse fic não é hentai...
(4) Ai minha nossa! O Clima estava pesado mesmo!
(5) Papai do Céu! Socorro....que beijo é esse!!!!

Que acharam desse capítulo? A Shunrei e Hyoga surpreenderam, certo? Comente tudo...



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