O Anjo Negro escrita por Annie Bianchi


Capítulo 6
Sexto Capítulo – Descobrindo sentimentos


Notas iniciais do capítulo

E ai? O que estão achando? Se tiverem alguma duvida, perguntem, responderei.



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Charlotte acordou cedo. Andou pela casa e encontrou Sebastian atirado no chão. Sem parecer muito preocupada o levantou, e o carregou para a cama dele. O deitou, tirando as roupas dele e colocando um pijama.

– Quem diria que você seria a donzela em perigo... - Ela se debruçou sobre ele, dando um beijo delicado em seus labios, ele tinha labios carnudos, não de uma forma feminina, mas de um jeito sedutor.

Ele abriu os olhos devagar, estava tão sonolento que mal percebeu que era Charlotte. Ele voltou a fechar os olhos. A calcinha de Charlotte caiu sobre seus pés, ela usava uma saia – que cobria até metade de suas coxas.

– Me desculpe por isso. Mas eu sei que você nunca seria capaz de fazer isso por iniciativa própria. E eu quero me livrar do conselho logo. Vou ter que te violar.

Ela ficou por um tempo no quarto com ele. Ele estava semi-acordado. Sentia tudo que ela fazia em seu corpo, mas pensava que aquilo era um sonho molhado ou algo do gênero. Charlotte o violou enquanto dormia. E depois o vestiu, recolheu sua calcinha do chão, a colocando.

– Com isso você é um demônio... - Ela pegou seu pulso o cortando de leve. Saiu um pouco de sangue, o sangue estava em um vermelho muito escuro, quase preto. Ela colocou um bandeide, afinal tinha feito um pequeno corte.

Por volta das dez horas ele acordou. Era o horario do café, de Charlotte. Ele viu que estava vestindo pijama, se vestiu com o smoke. E pensou no sonho que tivera mais cedo. Suas bochechas começaram a ficar vermelhas. Ele foi levando a comida em um carrinho prateado, cheio de comida. Abriu a porta e viu que Charlotte não estava lá. Ele foi até o escritório, bateu na porta.

– Pode entrar. - Ela disse, estava no telefone.

Ele entrou com o carrinho e ficou olhando-a, e esperando ela terminar a ligação.

– Isso é realmente interessante, mas você deve manter distancia. Eu não quero mais receber mais reclamações estúpidas do conselho.

– Você sabe que se o conselho não se meter na nossa vida, não é o conselho. Eles sabem que você descobriu sobre eles... E vão pegar no seu pé por muito tempo. - Uma voz grossa falava no telefone. Sebastian não conseguia escutar.

– Eles deviam estar me bajulando para eu manter o segredo. Mesmo assim eu não manteria. - Ela riu. – Okay, vou desligar, nos falamos mais tarde, papai.

Sebastian começou a colocar pratos com frutas picadas. Com um pequeno garfo ela começou a comer.

– Sebastian, resolvi o problema. - Ela disse, depois de engolir um pedaço de maçã.

– Resolveu? Como? - Ele a olhou, curioso.

– Eu te molestei. - Ela foi direta.

– A senhorita fez o que? - Ele ficou boquiaberto.

– Fiz sexo com você enquanto dormia. - Ela estava seria.

– Não era um sonho... - Ele falou tão baixo que Charlotte não escutou. – Tudo bem, afinal era para uma boa causa, eu provavelmente não acharia ninguém para fazer isso. - Desta vez ele disse na altura certa de sua voz.

– Eu não queria fazer isto sem seu consetimento, mas estava querendo resolver este problema logo.

– Eu estou sendo um estorvo... não é?!

– Não mais. Continuo com problemas, mas não são por sua culpa.

– Ah, isso é bom, pensei que estava a encomodando.

– Devia parar de pensar nisso, relaxe. Não teremos mais problemas quanto a você, mas o conselho sempre arruma uma coisa para me encher.

Sebastian se retirou do escritório, retomando seus a fazeres. O telefone tocou. Charlotte o atendeu:

– Alô?

– Ele é diferente, não é? Mesmo sendo um demônio, ele tem esse jeito inôcente. Você o ama? - Era uma voz feminina.

– Quem é?

– Eu o amo. Você o tirou de mim!

– Não sei do que está falando...

– Sebastian, mesmo sendo um demônio agora. Ele tem uma beleza pura, você não serve para ele! - Dava para se escutar a garota chorando.

– Mas agora ele é meu, somente meu. - Charlotte dava um sorriso macabro. - Nunca mais vai poder recupera-lo.

– Não! Ele não é seu! - Ela parecia frustrada.

– Sabe... O que você está sentindo agora... é inveja. Sua anjinho de merda, pensa que eu não sei, eu consigo sentir seu cheiro enjoado até pelo telefone. Não sei quem você é, mas se chegar perto de mim, eu vou saber. Pode até ama-lo, mas nunca mais vai te-lo. - Charlotte riu.

– Porque está sendo má? Eu sei que você é filha de Lúcifer, mas, e todas aquelas almas que você ajudou a ir para o céu? Sei que você só foi para o limbo para ajudar essas almas.

– Porque quando se trata de amor... ninguém pode comigo. - Charlotte desligou o telefone.

“Amor...” Ela ficou pensando se tinha dito isso mesmo. “Eu o amo?” Essas palavras atacaram sua mente. Chegou a lhe dar dor de cabeça.

– Isso não é possível... Não pode ser. Eu não sou assim... Sou?

Alguém bateu na porta. Charlotte permitiu que entrasse. Era Sebastian. Charlotte deu um pulo da cadeira, subiu em cima de sua mesa, e pulou em direção a Sebastian, ele a segurou. Ela o abraçava forte. Os olhos dele se arregalaram, não estava entendendo o porque daquilo.

– S-Sebastian... - Ela disse.

– Fique comigo para sempre! É uma ordem.

Quando ele foi responder ela o roubou um longo beijo, mas ele assentiu e continuou o beijo. Quando seus lábios se separaram ele pode falar.

– Ficarei ao seu lado até o fim de meus dias. - Ele deu um lindo sorriso.

Charlotte retribuiu com outro sorriso. Um sorriso lindo, branco. Que Sebastian nunca tinha visto antes.


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Notas finais do capítulo

Quem será a garota do telefone?



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