Capítulo 22

–Oi, coisa linda, meu amor, o Edmundo falou que você estava aqui, eu estava te procurando, estava morrendo de saudades de você! (disse Leda antes de beija o Carlos Daniel)

Ao ver aquela cena, Paulina sentiu seu coração se despedaça, foi como se tivessem dado varias facadas em seu coração. Ela não queria mais fica ali, ela saiu correndo daquele lugar chorando.

–Você ficou louca? (perguntou Carlos Daniel quando conseguiu afasta Leda dele)

–Sim! (respondeu Leda). Sou louca por você, sempre fui! (disse Leda)

–Paulina! (disse Carlos Daniel percebendo que a Paulina não estava lá)

Carlos Daniel saiu correndo a procura de Paulina

–Volta aqui amorzinho! (disse Leda)

–Paulina, espera! (pediu Carlos Daniel quando viu Paulina descendo as escadas correndo)

Porém Paulina fingiu que nem tinha escutado, ela continuou a desce as escadas, quando ela saiu do prédio, ficou parada na calçada, esperando passa um táxi.

–Paulina! (disse Carlos Daniel tocando Paulina nos ombros)

–Não toca em mim! (disse Paulina se afastando)

–Vamos conversa! (pediu Carlos Daniel)

–Nós não temos nada para conversa. (disse Paulina chorando)

–Paulina, eu posso explica. (disse Carlos Daniel)

–Você não me dever explicações, afinal eu sou apenas mais uma das suas amiguinhas. (disse Paulina em tom de sarcasmo)

–Paulina, não é nada disso que você está pensando. (disse Carlos Daniel)

–Eu não estou pensando, eu vir. (disse Paulina). Eu sou muito burra mesmo! (disse Paulina chorando). Como eu pude pensa que poderia te muda? Que você ia muda por mim? Que um dia chegaria a mim ama como eu te amo? (perguntou Paulina para si mesma). E o pior de tudo, é que eu sabia que você é um cachorro, um safado, um sem vergonha, um cafajeste... E mesmo assim acreditei quando você me dizia que depois que estava saindo comigo não tinha ficado com nenhuma outra mulher... (Carlos Daniel a interrompeu)

–Mas, eu não fiquei! (disse Carlos Daniel com sinceridade)

–Ah não? (perguntou Paulina). Pois eu não acredito em você! (disse Paulina). Eu me lembro muito bem daquela mulher que te beijou, ela estava na fabrica, praticamente esfregado os peitos na sua cara e pedido para você a fotografa, pedido para você a leva para cama. (disse Paulina chorando ainda mais)

–Paulina, ela é... (Paulina o interrompeu)

–Ela é o que? Mais uma das suas amiguinhas? (perguntou Paulina irônica).

Carlos Daniel se aproximou de Paulina

–Não chega perto de mim. Nunca mais você vai me toca. (disse Paulina se afastando)

–Você ficou chateada porque eu te apresentei como uma amiga, né? (perguntou Carlos Daniel passando uma de suas mãos pelo seu cabelo, o bagunçando)

–Sim, fiquei! (respondeu Paulina). Você disse que eu era diferente de todas, e eu acreditei, cheguei a pensa que nós poderíamos está começando um relacionamento sério, como eu fui burra em acredita, eu sempre fui apenas mais uma para você, você nunca sentiu nada por mim, nada, a não ser atração, eu me entreguei para você de corpo e ama, eu te amei como nunca havia amado antes, me joguei de cabeça e quebrei a cara... Eu senti como se uma faca tivesse atravessado o meu coração quando aquela mulher elegante te beijou... E se eu te disse que o seu passado não me importava, importa e muito, pois eu morro de ciúmes só de sabe que você ficou com varias mulheres, que você as beijou como me beija, que você transou com elas... Eu morro de ciúmes, porque eu te amo, te amo, mas você já sabe disso e não se importa, porque você não é capaz de ama alguém, você disse que nenhuma mulher presta, mas quem não presta são os homens, o Osvaldo me abandonou, me fez sofrer e você, Carlos Daniel, você fez pior, porque você sim eu amei e amo com toda a minha alma, com todo o meu ser, você me fez se apaixona por você, me fez dependente de você, mas você não me ama, nunca vai me ama, nunca vai pode me dá o que eu realmente quero de você, nunca vai dizer o que eu quero ouvir dos teus lábios... (disse Paulina chorando). Sabe o que eu quero ouvir dos teus lábios? (perguntou Paulina). Um eu te amo! (respondeu Paulina a própria pergunta); eu me sentiria a mulher mais feliz desse mundo se escutasse essas três palavras dos teus lábios, mas, quem eu quero engana, isso nunca vai acontece; (disse Paulina).

Paulina respirou fundo

–Eu vou mata esse amor dentro de mim, vou mata-lo, nem que para isso eu tenha que morrer junto, mas eu vou te esquecer. (disse Paulina). Vou esquecer dos seus beijos, das suas caricias... Eu quero ser feliz, eu quero alguém para vida toda, para ser meu companheiro, para dizer todas as manhas que me ama mais que tudo nessa vida, que eu sou tudo na sua vida, que eu sou a mulher mais linda do mundo, eu mereço ser feliz, e sinceramente, achei que esse alguém fosse você, mas pelo visto me enganei, você nunca vai pode me oferece isso, porque você não quer compromisso, eu demorei muito para ver isso, mas por mais que eu te ame, você não é o cara certo para mim, não é. (disse Paulina chorando)

–Paulina... (Paulina o interrompeu)

–Só vou continua na fabrica até consegui outro trabalho! (disse Paulina). Por favor, evite aproxima-se de mim lá, porque é muito difícil resisti a você. (pediu Paulina). Táxi! (chamou Paulina quando um táxi passou)

O táxi parou

–Paulina espera! (pediu Carlos Daniel)

Paulina entrou no táxi

–Pode ir! (disse Paulina para o taxista)

–Espera, Paulina, eu preciso te dizer uma coisa. (disse Carlos Daniel)

O motorista ligou o carro e saiu

–Paulina, espera, eu te amo! (disse Carlos Daniel, mas Paulina não escutou). Eu te amo! (repetiu Carlos Daniel)

Carlos Daniel pegou o seu carro e saiu em alta velocidade;

–Eu sou muito burro mesmo! (disse Carlos Daniel para si mesmo). Porque apresentei a Paulina como uma amiga, se eu a ama, se ela é tudo para mim? Porque não disse antes para ela que eu a amo? Porque não abrir o meu coração para ela? E agora, o que eu faço para ela acredita que depois que estou com ela, eu não fiquei com nenhuma outra? (perguntou Carlos Daniel para si mesmo prestando atenção na estrada). Por que nem que eu quisesse poderia ter ficado com outras mulheres, porque simplesmente não consigo mais transa com outras mulheres além da minha doce Paulina. (disse Carlos Daniel para si mesmo)

Não demorou muito e Carlos Daniel chegou a seu apartamento, ele ficou um bom tempo admirando as fotos de Paulina

–Tão linda, minha vida! (disse Carlos Daniel para si mesmo olhando uma das fotos de Paulina)

Apartamento de Paulina

Paulina chegou ao seu apartamento, ela tirou os sapatos e deitou-se na cama, ela ainda chorava muito.

–Como eu posso esquecê-lo? (perguntou Paulina para si mesmo). Eu o amo tanto, mais tanto que chega a doe, mas ele não me ama, nunca vai me ama, nunca. E o pior é que ele é o meu chefe, não posso mais continua trabalhando na fabrica, porém vai ser tão difícil consegui outro trabalho, talvez eu tenha que volta para Cancun. (disse Paulina para si mesma)

Nesta noite, tanto Paulina tanto Carlos Daniel demoraram a dormi, eles sentiam a falta um do outro, o calor dos corpos um do outro.

Na manha seguinte, Paulina acordou, tomou um banho e foi para fabrica.

–Bom dia, Paulina! (disse Carly)

–Bom dia! (disse Paulina triste)

–Aconteceu alguma coisa? (perguntou Carly). A sua cara está igual ou pior a do senhor Carlos Daniel. (disse Carly)

–Ele já chegou? (perguntou Paulina)

–Sim! (respondeu Carly). Ele acabou de entra na sala do senhor Rodrigo. (disse Carly). Vocês brigaram? (perguntou Carly)

–Acabou tudo entre nós dois, alias nunca existiu nada entre nós dois. (disse Paulina)

Paulina foi para sala

...

...

...

–Carlos Daniel, você está me ouvido? (perguntou Rodrigo)

–Ahh, oi! (disse Carlos Daniel). Você falou algo? (perguntou Carlos Daniel)

–O que aconteceu com você? (perguntou Rodrigo)

–A Paulina! (disse Carlos Daniel)

–O que tem a Paulina? (perguntou Rodrigo)

–Acabou tudo! (respondeu Carlos Daniel). A levei em um baile, a Leda estava lá e me beijou, e a Paulina nem me deixou explica que a Leda é uma louca e que faz de tudo para fica comigo. (disse Carlos Daniel)

–Pensei que entre você e a Paulina só existia sexo! (disse Rodrigo)

–Ela disse que me ama. (disse Carlos Daniel).

–E você disse o que para ela? (perguntou Rodrigo)

–Nada! (respondeu Carlos Daniel). Mas eu a amo! (disse Carlos Daniel)

–Como é? O meu irmão, Carlos Daniel Bracho, o maior cafajeste do México, está dizendo que ama uma mulher? (perguntou Rodrigo)

–Sim! (respondeu Carlos Daniel). Aquela mulher, com aquele jeitinho dela, me conquistou de vez. (disse Carlos Daniel)

–E você vai perdê-la, assim, sem nem tenta se explica para ela, sem nem dizer que a ama? (perguntou Rodrigo)

–Claro que não! (respondeu Carlos Daniel).

...

...

...

Paulina entrou na sala, e na sua mesa, havia um buque de rosas vermelhas, ela foi até lá, e pegou o cartão, ela já imaginava de quem seria. Ela começou a ler

Querida Paulina...

...Sei que você não quer me ver nem pintado de ouro, mas eu preciso fala com você. Preciso te fala uma coisa, e eu juro se você não quiser mais me ver depois de ouvir o que eu tenho para te fala, eu nunca mais te procuro.

Espero-te depois do expediente naquela sala privada do andar de cima da fabrica. Suponho que ainda lembra-se dela;

Carlos Daniel!

–Porque ele faz isso? (perguntou Paulina para si mesma). Eu não vou, está decidido, não vou, se eu for não vou consegui resisti a ele, sei que não vou, e vou acaba me jogando nos braços dele. (disse Paulina para si mesma)

O dia passou rápido, Carlos Daniel passou o dia em reuniões com sócios e clientes da fabrica, juntamente com Rodrigo e Osvaldo.

Já era quase seis horas quando Paulina terminou de revisa os papeis.

–O que eu faço? Vou ou não vou? (perguntou Paulina para si mesma). É melhor eu ir, ai eu coloco um ponto final nisso tudo. (disse Paulina)

Paulina saiu da sala e foi para o andar de cima da fabrica, ela ficou em frente à ponta, lembrando-se da ultima vez que esteve naquele lugar, ela entrou.

–Tinha certeza que você vinha! (disse Carlos Daniel se aproximando de Paulina)

Paulina sentiu seu coração acelera

–Lembra-se da ultima vez que esteve aqui? (perguntou Carlos Daniel)