A Secretaria escrita por Patty C2


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

mais um



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Capítulo 02

Ao volta para sala Paulina voltou a revisa os documentos, mas não conseguia se concentrar, a todo o momento via em sua mente aquela imagem que ela presenciou há pouco tempo.

–Paulina o que é isso? (perguntou Paulina para si mesma). Você não pode fica pensando nessas coisas, você tem que forca no trabalho. (disse Paulina para si mesma)

...

...

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–Oi Rodrigo! (disse Carlos Daniel entrando na sala de Rodrigo)

–Isso são horas? (perguntou Rodrigo bravo)

–Desculpa pelo atraso, é que tive alguns imprevistos. (disse Carlos Daniel)

–Sei, conheço, muito bem, esses seus imprevistos. (disse Rodrigo). Já conheceu a sua nova secretaria? (perguntou Rodrigo)

–Não! (respondeu Carlos Daniel). Ela Deve ser igual às outras, velha, chata, responsável e feia. (disse Carlos Daniel)

–Ai é que você se engana, ela não é velha e muito menos feia. (disse Rodrigo)

–Serio? (perguntou Carlos Daniel já animado)

–Seríssimo. (respondeu Rodrigo). Mas por favor, não faça nada com ela, ela tem um dos melhores currículos da cidade. (disse Rodrigo)

–Pode deixa. (disse Carlos Daniel)

...

...

...

–Carly, eu já terminei! (disse Paulina)

–Ótimo! (disse Carly). Paulina, tem certeza que está tudo bem? (perguntou Carly). Você me parece preocupada, pode confia em mim. (disse Carly)

–Eu sei! (disse Paulina)

–Então, vai conta-me o que está te atormentando? (perguntou Carly)

–É que quando eu fui ao anda de cima, eu presenciei... (Paulina travou)

–Viu o que? (perguntou Carly)

–Presenciei um homem e uma mulher fazendo sexo. (respondeu Paulina nervosa)

–Então é isso? (perguntou Carly)

–É! (respondeu Paulina)

–Mas todo esse esparto só porque viu isso? (perguntou Carly). Ah não, Paulina. (disse Carly). Não vai me dizer que você é virgem? (perguntou Carly)

–Eu vou entrega esses documentos para o senhor Rodrigo. (disse Paulina)

Paulina bateu na porta

–Pode entra! (disse Rodrigo)

–Com licença senhor! (disse Paulina)

Quando Paulina olhou para o rosto do Carlos Daniel, o reconheceu no mesmo instante, ela pode percebe que pelo sorriso que ele lhe deu, ele também havia a reconhecido.

–Aqui estão os documentos. (disse Paulina entregando os documentos para Rodrigo)

–Obrigada, eu sei que você é a secretaria do meu irmão, Carlos Daniel, mas é que a Carly estava lotada de trabalho e ele não aparecia. (disse Rodrigo olhando para Carlos Daniel)

–Quer dizer que você é minha nova secretaria? (perguntou Carlos Daniel)

–O senhor é o meu chefe? (perguntou Paulina)

–Sim! (respondeu Carlos Daniel). Mas, não me chame de senhor, apenas de Carlos Daniel. (disse Carlos Daniel sorrindo)

–Como preferir! (disse Paulina desviando o olhar). Com licença! (disse Paulina)

Paulina saiu

–Você está de sacanagem comigo, né Rodrigo? (perguntou Carlos Daniel)

–Não! (respondeu Rodrigo). Por quê? (perguntou Rodrigo)

–Por quê? Você ainda pergunta por quê? Como você me arranja uma secretaria tão gata, tão gostosa dessas? (perguntou Carlos Daniel)

–Primeiramente, eu escolhi pelo currículo não imaginava que ela fosse tão jovem. (disse Rodrigo). E afinal, você sempre reclama que suas secretarias são sempre velhas, feias, chatas, ai arruma uma secretaria bonita e fica reclamando. (disse Rodrigo sorridente)

–Ela pode ser a minha nova conquista, ela é muito gostosa! (disse Carlos Daniel sorrindo). O nome dela é Paulina, né? (perguntou Carlos Daniel)

–É! (respondeu Rodrigo). Ela não parece do tipo que você gosta. (disse Rodrigo)

–Eu a transformo! (disse Carlos Daniel indo em direção à porta). Eu a transformo! (disse Carlos Daniel sorrindo)

Carlos Daniel saiu

–Isso não vai dar certo! (disse Rodrigo para si mesmo)

...

...

...

–Oi! (disse Carlos Daniel entrando na sala)

–Oi! (disse Paulina sem olha-lo nos olhos)

–Você é daqui mesmo? (perguntou Carlos Daniel sentando)

–Não! (respondeu Paulina). Só de Cancun, só resolvi viaja para capital, porque consegui esse trabalho. (disse Paulina o olhando)

–Você tem família aqui? (perguntou Carlos Daniel)

–Não! (respondeu Paulina). A única pessoa que eu tinha nesse mundo era a minha mãe, mas ela faleceu a poucas semanas. (disse Paulina).

–Sinto muito! (disse Carlos Daniel)

–Obrigada! (disse Paulina desviando o olhar)

–Você é sempre assim? (perguntou Carlos Daniel)

–Assim como? (perguntou Paulina o olhando)

–Não olhar nos olhos das pessoas. (respondeu Carlos Daniel)

–Eu não faço isso. (disse Paulina desviando o olhar novamente)

–Acabou de fazer. (disse Carlos Daniel)

–Pelo menos eu só desvio o olhar. (disse Paulina)

–O que você quer dizer com isso? (perguntou Carlos Daniel já imaginando do que se tratava)

–Nada! (respondeu Paulina abaixando a cabeça).

–Não acredito! Pode fala!(disse Carlos Daniel).

Paulina sentiu uma pontada de desgosto, quem era ele para juga suas respostas, para analisa-las, como se a estivesse submetendo a uma espécie de teste.

–Não sei o que se supõe que significa isso, e, a proposito, não me engana nem por um segundo. Todas essa conversinha, me fazendo perguntas e tais, não muda o fato de que você é do tipo de pessoa que pode... Que pode... (Paulina titubeou repentinamente consciente de que a violência de sua indignação levou-a a um beco se saída)

–Que pode o que? (perguntou Carlos Daniel sorridente)

O lindo sorriso de Carlos Daniel, o modo como ele se inclinou para ela, esperando ansiosamente sua resposta, foi o insulto definitivo.

–Que pode fazer sexo em uma fabrica. (respondeu Paulina, quase como um sussurro);

–Calma. Acredito que não deveria ir por aí fazendo uma acusação tão graves. (disse Carlos Daniel de uma maneira tão inocente que quase Paulina acreditou que tinha imaginado tudo)

Carlos Daniel começou a rir

–Não posso acreditar que ache isso divertido. (disse Paulina)

–Ah, não podemos esquecemos de que foi você quem ficou espiando às escondidas numa sala privada. (disse Carlos Daniel rindo)

–Eu não sabia que era privada. (disse Paulina abaixando o olhar)

–Você é uma garota muito travessa! Eu gosto disso! (disse Carlos Daniel sorrindo)

De repente, Carlos Daniel deixou de sorrir e a olhou de uma forma que fez seu estomago encolher e seu coração bater desenfreadamente. Sua mente se encheu com a imagem daquela mulher, nua, inclinada sobre o barco, com o cabelo caindo ao chão... E a expressão de prazer no rosto da mesma quando Carlos Daniel a investia uma e outra vez... Paulina se levantou, pegou sua bolsa e saiu correndo da sala, afinal o seu expediente já havia acabando. Carlos Daniel sorriu pela atitude dela.

–Vou transforma-la e depois... Depois... (Carlos Daniel deixou a frase morrer e sorriu)


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Notas finais do capítulo

comentem... favoritem... recomendem... por favor...