A Secretaria escrita por Patty C2


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

bem gente, aqui estou novamente, achei que esse capítulo ficou bem... como posso dizer? com muita melancolia.
mas, espero que vocês gostem
boa leitura



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Capítulo 15

–Agora, mostre-me a sua roupa intima! (ordenou Carlos Daniel, após entra no apartamento).

Paulina apenas o olhou, mas nada de tira a roupa

–Bem, se você não quiser tira, é só fala, eu posso tira para você, mas você sabe que eu vou rasga-la. (disse Carlos Daniel). Né? (perguntou Carlos Daniel sorrindo)

Paulina o olhou e franziu a testa

–Eu mesmo a tiro! (disse Paulina)

–Então, tire! (disse Carlos Daniel)

Paulina o obedeceu, se livrou do vestido, Carlos Daniel sorriu.

–Linda, muito linda e também gostosa! (disse Carlos Daniel se aproximando)

Paulina sorriu, Carlos Daniel pegou em uma das mãos dela e a conduziu até a porta do quarto.

–Fique de costa e feche os olhos! (ordenou Carlos Daniel)

Paulina o obedeceu, ela sentiu que algo suave deslizava sobre seus olhos e percebeu que Carlos Daniel estava os tampando com alguma coisa forrada de pele. Ela levantou as suas mãos para tocar.

–Mantenha as mãos de lado! (ordenou Carlos Daniel)

Paulina assim fez, o coração dela acelerou.

Paulina ouviu o Carlos Daniel gira a maçaneta e abri a porta do quarto.

–Dê doze passos para frente. (ordenou Carlos Daniel)

Paulina caminhou devagar, concentrada em não cair com aqueles saltos. Carlos Daniel estendeu a mão e agarrou seu braço para firma-la.

–Pare aqui! (ordenou Carlos Daniel)

Paulina ouviu um som metálico e estremeceu

–Levante os braços acima da cabeça; (ordenou Carlos Daniel)

Paulina o obedeceu.

–Mais abertos. (pediu Carlos Daniel)

Paulina sentiu algo deslizar pelo seu pulso, algo suave, no entanto firme, como se fosse uma pele. Logo, ela, ouviu um clique quando seu braço ficou seguro, imobilizado e esticado em acima de sua cabeça, e logo depois o outro braço.

–Não se mova, vou usa a tesoura e se caso você se mova posso corta-te sem querer. (disse Carlos Daniel)

–Como? (perguntou Paulina mexendo seus braços)

Paulina, então sentiu a fria tesoura de metal nas costas e o sussurro do tecido de sua lingerie ao rasgar-se. Ela sentiu o frio do quarto sobre sua pele, recém-exposta, agora ela usava apenas os saltos.

Carlos Daniel estava de pé na frente dela, Paulina sentiu que ele estava tão próximo que se ela se inclinasse para frente poderia roça o seu corpo ao dele, porém ela ficou imóvel.

Carlos Daniel saiu e a deixou sozinha, naquele quarto enorme, Paulina não sabia identifica quanto tempo passou, ali, sozinha, se foram alguns segundos, alguns minutos ou algumas horas, depois que ele saiu; seus braços já doíam, ela pensou em chama o Carlos Daniel, mas nesse exato momento, ela escutou a porta se abri, era ele, ela conseguiu identifica-lo apenas pelo seu cheiro, “nossa como ele é cheiroso”, pensou Paulina ao senti que ele caminhava em sua direção.

Carlos Daniel nada disse, apenas colocou uma de suas mãos entre as pernas de Paulina e os seus dedos encontraram a intimidade dela. Paulina já estava começando a senti dor nós seus braços, mas as caricias de Carlos Daniel fazia com que ela esquecesse essa dor.

–Fique reta! (ordenou Carlos Daniel)

Carlos Daniel retirou seus dedos do interior da intimidade de Paulina e acariciou-lhe o sexo dela com delicadeza. De repente, Paulina sentiu uma rápida e úmida caricia da língua do Carlos Daniel em contato com sua intimidade, ele voltou a mergulhar o seu dedo na intimidade de Paulina, Paulina gemeu alto, seus braços doíam, seu sexo palpitava com sensações que ela jamais imaginou viver.

Carlos Daniel parou com as caricias e se afastou de Paulina. Ela necessitava dele, já estava bastante excitada, precisava dele mais do que nunca.

Paulina sentiu o contato do membro do Carlos Daniel roçando sobre a entrada da sua vagina, no entanto, logo ele se afastou, deixando Paulina com um gostinho de quero mais.

–Por favor! (rogou Paulina envergonhada de si mesma, mas isso era o que menos importava para ela, o que ela realmente queria era o Carlos Daniel, ela queria que ele a possuísse novamente).

Carlos Daniel roçou seu membro, novamente, sobre a entrada da vagina de Paulina. Paulina gemeu baixinho.

–Quero que me prometa que não haverá segredos entre nós dois. (disse Carlos Daniel)

–Ok! (disse Paulina ofegante)

–Prometa! (disse Carlos Daniel)

–Eu prometo! (disse Paulina)

Carlos Daniel soltou os pulsos de Paulina, e incapaz de manter o equilíbrio, ela caiu sobre ele. Ainda a acariciando com uma de suas mãos, Carlos Daniel a deitou no chão, Paulina sentiu o duro e frio chão nas costas.

–Por favor! (repetiu Paulina)

E dessa vez, Paulina sentiu que Carlos Daniel ficava em cima dela. Em qualquer outro estado animo, ela se sentiria envergonhada pela forma de como abriu as pernas para ele, Carlos Daniel a preencheu por completo, ele começou com movimentos lentos, mas sempre profundos. Paulina o agarrou pelos braços e gritou por seu nome, Carlos Daniel acelerou ainda mais os movimentos, ela arqueou o seu corpo contra o dele até que sua palpitante necessidade ficou silenciosa com um violento orgasmo. Carlos Daniel a alcançou segundos depois, com a boca sugando ousadamente os seios de Paulina.

Logo depois, Carlos Daniel carregou Paulina em seus braços como se não pesasse nada. Ainda com os olhos vendados, ela apoiou a cabeça no ombro dele, e para o horror de Carlos Daniel, ela começou a chorar.

Carlos Daniel a deitou na cama

–Você está bem? (perguntou Carlos Daniel deitando-se ao lado de Paulina)

–Sim! (respondeu Paulina tentando recupera o controle de si mesma). Foi tão... Tão... Intenso. (disse Paulina)

–E isso é bom? (perguntou Carlos Daniel)

–Muito! (respondeu Paulina)

Carlos Daniel sorriu

–Que bom, pois se não for intenso, para que faze-lo? (perguntou Carlos Daniel). Pelo menos, é isso que eu penso. (disse Carlos Daniel). Você consegui mim compreende? (perguntou Carlos Daniel acariciando as costas desnudas de Paulina)

–Sim! (respondeu Paulina). Te compreendo e te entendo perfeitamente. (disse Paulina se aconchegando nos braços do Carlos Daniel)

–Sabia que me compreenderia. (disse Carlos Daniel apertando Paulina contra ele)

–Como sabia? (perguntou Paulina)

–É que você é muito inteligente, capita as coisas rápido. (respondeu Carlos Daniel)

–Ok! (disse Paulina)

–Sempre vai ser assim! (disse Carlos Daniel)

–O que? (perguntou Paulina)

–A gente, sempre vai ser assim, dessa maneira que fizemos há pouco tempo. (respondeu Carlos Daniel)

–Tudo bem, eu gosto quando você me domina. (disse Paulina)

–Já ouviu fala em BDSM? (perguntou Carlos Daniel)

–BD... O que? (perguntou Paulina se sentando na cama)

–BDSM: bondage, disciplina, sadomasoquismo. É uma subcultura bastante difundida. (respondeu Carlos Daniel e sentando também)

–É mesmo? (perguntou Paulina)

–Claro. (respondeu Carlos Daniel). Existe muitas pessoas que praticam isto. (disse Carlos Daniel)

–Então, não é estanho? (perguntou Carlos Daniel)

–Para mim não! (respondeu Carlos Daniel). E para você, logo, logo, também não será. Em pequenas doses é muito erótico e excitante. Um dia em conheci uma garota que usava uma coleira. (disse Carlos Daniel)

–O que quer dizer? (perguntou Paulina)

–Usava uma colar de couro, como uma coleira de cachorro. Ela me disse que, na comunidade, isso indicava a outros que ela tinha dono. (respondeu Carlos Daniel)

–Está de brincadeira? (perguntou Paulina)

–Não! (respondeu Carlos Daniel). É como essa correntinha que eu te dei, ela significa que você já tem dono, oh seja, eu. (disse Carlos Daniel sorrindo)

Paulina sorriu de volta, isso fez com que ela se sentisse muito melhor, pelo menos, ela não tinha chegado tão longe.

–Então, está-me dizendo que tudo isso é relativamente normal? (perguntou Paulina)

–Oh, bom, digamos que não é muito normal. (respondeu Carlos Daniel). Mas enquanto você se sentir bem, a quem importa? (perguntou Carlos Daniel)

Paulina corou.

–Não precisa fica envergonhada. (disse Carlos Daniel)

–Eu sei! (disse Paulina)

–Você sabe que se perdi-me para parar eu vou parar, né? (perguntou Carlos Daniel)

–Sim, eu sei! (respondeu Paulina). Carlos Daniel, com quantos anos você perdeu o seu pai? (perguntou Paulina)

–Quatro! (respondeu Carlos Daniel)

–É você lembra-se muito dele? (perguntou Paulina)

–Muito pouco! (respondeu Carlos Daniel triste).

–Deve ter sido muito duro para você, enfrenta essa barra; (disse Paulina acariciando os cabelos de Carlos Daniel)

–Realmente foi, e o pior de tudo é que eu nem ao menos me lembro do rosto dele, eu tento lembra, juro que tento, mas não consigo. (disse Carlos Daniel)

–Você não tem nenhuma foto dele? (perguntou Paulina)

–Não! (respondeu Carlos Daniel). Minha avó disse que quando ele morreu, ela se livrou de tudo que lembrava a ele, pois ela muito dolorido. (disse Carlos Daniel). Eu daria tudo para tê-lo aqui perto de mim, tudo. (disse Carlos Daniel deixando uma lagrima cair)

A Paulina nunca havia visto o Carlos Daniel daquela maneira, ele estava tão fácil.

–Eu sei como é essa dor que você sentiu, e creio que ainda sentir, pois por mais que o tempo passe a saudade só aumenta. (disse Paulina o abraçando)

–Você e a sua mãe se davam bem? (perguntou Carlos Daniel)

–Muito! (respondeu Paulina). Ela sempre estava ao meu lado, e sinceramente, nunca senti a falta de um pai, ela me deu carinho, muito amor, me amo tanto, fazia tudo para me ver sorrir, ela foi mãe e pai ao mesmo tempo para mim, como eu a amava, amava e a amo mais do que a minha própria vida, quando ela morreu, eu queria morrer também, queria fica ao lado dela, queria ir com ela, não queria fica sozinha, eu tinha o Osvaldo, mas ele me abandonou, logo depois, para casar com uma mulher rica, e também por que ele... Ele queria que nós dois fossemos para cama, mas eu não estava preparada, ai ele terminou comigo, disse que conseguiria uma mulher que não negasse para ele. (disse Paulina deixando as lagrimas rolarem)

–Eu não me lembro da minha mãe, quando ela abandonou a mim, ao Rodrigo e ao meu pai, eu não tinha nem dois anos, eu não queria odiá-la, mas eu não consigo evita esse sentimento dentro de mim, eu lembro que meu pai chegava todas as noites tarde, bêbedo, e todas a noites ele chorava por ela, me doía muito ver ele daquela maneira, eu sempre o esperava chega em casa, por causa dela o meu pai se viciou no álcool, por causa dela o meu pai se matou, ele se suicido por culpa dela, e eu o vi morrer, sem poder fazer nada para o salva. (disse Carlos Daniel já com o rosto molhado pelas lágrimas).

–Você não tinha como salva-lo, você tinha apenas quatro anos. (disse Paulina acariciando o rosto de Carlos Daniel)

–Mas, eu queria tê-lo salvado. Ele prometeu que estaria sempre ao meu lado, não importasse o que a acontecesse, ele sempre estaria ao meu lado, mas ele não cumpriu, e eu sempre estou sozinho, nunca tem ninguém ao meu lado, nunca tem ninguém para me apoia... (disse Carlos Daniel)

–Eu sei! A minha mãe uma vez mim prometeu que nunca ia me abandona, mas infelizmente, ela também não cumpriu, e as pessoas sempre me abandonam, elas sempre me desprezam (disse Paulina acariciando os cabelos do Carlos Daniel)

–Você é a primeira pessoa para quem eu estou contando isso. (disse Carlos Daniel)

–Obrigada pelo confiança, Carlos Daniel. (disse Paulina)

–Eu te prometo que nunca vou te abandona, nunca vou te despreza! (disse Carlos Daniel)

–E eu te prometo que estarei sempre ao seu lado, não importa o que aconteça, eu sempre vou está ao seu lado. (disse Paulina sorrindo)

–Paulina, é... Eu... Eu... Te... (Carlos Daniel travou)

–Você o que Carlos Daniel? (perguntou Paulina)


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Notas finais do capítulo

e então, gostaram?
comentem, favoritem, recomendem... por favor
beijinhos e até o próximo capítulo