"Stupid, asshole, boring... But I still love her." escrita por Carolixmarota


Capítulo 1
Capítulo I-imbecilidade tem limite.


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE! a fanfic está publicada. Sejam felizes, pessoas. Aliax, avizinho maroto: Tem capitulo novo toda quarta e sábado as 14hrs. Tomara que gostem ♥



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Ei. Sr.Alan? SR.ALAN! – E foi mais ou menos assim, no susto e com todos olhando na minha direção que começou a minha vida no ensino médio.

-Presente, professor. - Eu não sei que aula estamos tendo. Eu dormi na hora da orientação e na hora que o professor chegou também. Então resolvi observar a minha turma.

Tem uma média de 30 a 35 alunos. É um sala grande e com móveis muito bonitos e rústicos (O que é esperado, de uma escola de gente rica.). Tem metade meninos e metade meninas. Todos bem arrumados e impecáveis, que é como deveria ser. Tem uma garota no fundão que parece que também estava dormindo, provavelmente ela teve que acordar por causa da chamada. Mas ela estava em uma condição pior. Ela babou na mesa.

-Sra. Raquel. Não faça mais isso. Eu não sei de que escola a senhora veio, mas aqui é totalmente diferente. Nunca mais faça isso.

- De.. Desculpa pro-professor.- Pra piorar ela ficou gaguejando. Virou motivo de riso na sala. É, talvez eu tenha salvado a minha vida social por causa dela.

Só depois de um bom tempo que o professor estava falando sobre forma, velocidade, massas e etc, que eu fui entender que eu estava tendo aula de física. O que é um saco. Pra mim isso não serve pra nada, além de ocupar espaço no meu dia a dia. Eu podia estar matando, roubando, até usando drogas, mas não, eu tenho que escutar um professor que não liga pra mim e que tenta mostrar a crianças prodígios e ricas que física pode ser divertido.

-Ei, Alan. Dorminhoco. Sonso. Babaca. - Resolvi dormir na aula o dia todo e só acordar depois do intervalo. Em vez disso a garota que estava lá no fundão resolveu me acordar.

- O que você quer garota? - Olhando ela mais de perto deu pra ver que ela era até bonita. Tinha olhos castanhos claros e cabelos cor de mel. E era um cabelo muito grande e liso que estava prendido num rabo de cavalo bem mal feito. Espera. Muito mal feito. Ela parecia não ligar muito para o corpo dela. A blusa era maior que ela e a calça era toda rasgada. E tá super frio lá fora e ela não trouxe nenhum casaco. Ela é doida?

-Nada demais. Só resolvi que queria ficar contigo. –Eu não entendi o que ela quis dizer. Tive que fazer uma cara tipo wtf? Pra ver se ela explicava melhor. Ela revirou os olhos e terminou:

-Não “ficar” no sentido merda que você está pensando, idiota. Quis dizer... Sei lá, sua amiga.

-Me deixe pensar nisso. - E lá ficamos durante uns 5 minutos nos encarando. Ela em pé parecendo que ia me atacar e eu como se tivesse acabado de acordar e nem ligando.

-Pensou?

-Ainda não. Vá embora que eu penso durante o dia inteiro. - Eu não tenho a menor intenção de pensar. Na última aula eu simplesmente direi que não quero. Mas essa desculpa fez ela largar do meu pé e me deixar dormir em paz.

Quando acordei já era aula de francês. Ou seja, faltava só mais dois tempos para tudo isso terminar, e eu finalmente esquecer aquela garota.

*Aluna Raquel Herb da sala 1-5 compareça a sala dos professores. *

Depois tocou a musiquinha de final de transmissão e eu vi a garota estranha e ao mesmo tempo bonita indo embora pela porta da sala.

Depois de muito tempo com medo do que pode ter acontecido (O que é um medo até irracional) e com um mau pressentimento. Resolvi pedir para ir ao banheiro ao professor só para ir aos corredores para ver o que aconteceu. Andando pelos vários corredores do colégio comecei a perguntar para os alunos se alguém tinha visto a Raquel. Até que me disseram que ela estava no corredor enfrente as portas dos banheiros e ela estava realmente lá.

- O que está fazendo aqui?

- Não posso mais ficar na frente do banheiro não? - Dessa vez ela estava com um casaco. Pelo menos isso ela usa direito.

-Pode, mas você parece que estava chorando. - Nunca vi uma garota chorar na verdade. Além da minha mãe. Ver uma garota prestes a chorar daquele jeito a fazia parecer tão frágil quanto um vaso de cristal.

-Eu não preciso da sua gentileza, Alan. Aliás, você ainda não me disse se quer ou não ser meu amigo, e enquanto não disser eu te odeio e te acho um babaca mau caráter.

Uau. Acho que nunca fui tão xingado na minha vida. Olha que eu estava tentando fazer uma boa ação.

-Vamos para sala então. Tem só mais um tempo e lá eu vou te dizer se quero ou não ser seu amigo, Raquel. - E novamente ficamos nos encarando durante um bom tempo. Só que como eu também estava em pé dava pra ver que ela era bem mais baixa que eu. Paramos de fazer aquilo até eu ficar muito constrangido e ir direto pra sala.

Passou o segundo e o terceiro tempo e todos os alunos da sala já estavam indo embora. Eu comecei a arrumar o material até que a Raquel bateu com a mão na minha mesa.

-E então Alan? Você quer ser meu amigo?

-Me recuso. - Até que ela é uma pessoa interessante. Esperei que ela falasse algo do tipo “Nyaa por que? Alan, você é cruel” ou “Alan seu idiota!” Na verdade ela fez uma cara macabra e me respondeu com exatamente essas palavras:

-Não corra atrás de mim depois se não vou te dar um tapa e você terá que virar meu amigo.

Tipo Oi? Até parece que eu iria correr atrás de uma garota que não sabe nem deixar um rabo de cavalo direito, e que mal sabe escolher uma blusa do próprio tamanho. E também não vou a deixar ter a última palavra.

-Prometo, que se eu correr atrás de você, você poderá me bater e eu vou virar seu amigo. - Ela sorriu sarcasticamente e respondeu:

-Tudo bem. Mas promessa é dívida. - Eu não entendi por que ela falou aquilo e depois saiu correndo. Só fui entender quando eu estava saindo da sala.

A imbecil deixou o casaco dela em cima da minha mesa e saiu correndo. Agora se eu for atrás dela para devolver eu terei que virar amigo dela. Não acredito nisso. Ela realmente bolou uma armadilha e eu realmente cai direitinho nela.

Acabei desistindo e fui procurar por ela.

Quando eu a achei, ela estava num grupo de pessoas. Ela estava no meio e um dos garotos colocou um casaco por cima dela. Aquilo doeu o coração. Não por ciúmes, mas sim por que eu achava que ela era uma excluída social e derrotada na vida. Mas não, ela tem um monte de amigos diferente de mim. Eu não vou a deixar vencer. Vou ficar com o casaco dela até ela vim até mim e pegar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram? Precisa mudar alguma coisa? Escreva nos comentários u_u Pode até ser para me xingar, o que importa é que você exponha sua opinião ♥
Beijão maroto u_u



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