Depois da vingança. escrita por Juliana Silveira


Capítulo 1
Capítulo 1 - Minha vida.


Notas iniciais do capítulo

Se gostarem, deixem comentários para eu saber, ok?



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Acordei naquela manhã cinza com a minha mãe sacudindo-me.

–Acorda! Você vai prestar vestibular hoje! -Resmunguei e ela deu os ombros. - Se preferir, fique deitada aí e vire uma prostituta no futuro.

–Mãe, sem chantagens. -Bufei.

–Isabelli, sem preguiça! Levanta dessa cama.

–Tá, tá. - Disse derrotada, de qualquer forma eu sempre perdia para os mandamentos dela e do meu pai.

Completei dezoito anos há uma semana, formei-me no ensino médio e agora estava prestes a prestar vestibular para engenharia civil em uma faculdade federal. Eu não tinha ideia se eu realmente queria isso, bom eu dizia para todos que eu tinha certeza que queria, mas no fundo eu realmente não tinha ideia.

–Gosto de matemática. - Sussurrei para mim mesma, talvez engenharia seja uma boa para mim, ou não.

Meu maior medo era perder meu tempo com algo que, talvez no futuro não seja o que eu realmente gostasse de fazer. E o pior, colocar dinheiro fora.

Meus pais não eram ricos, digamos que somos de classe média. Minha mãe possuía vários restaurantes, tantos que só conseguia tomar conta de dois. Havia aposentado a cozinha do restaurante, pagava um chefe exclusivo para cada um deles. Ela só cozinha para nós.

Já meu pai, tinha uma empresa.

Era incrível a relação do meu pai e da minha mãe, eles eram muito unidos e mesmo após tantos anos juntos, eles pareciam um casal de namorados adolescentes. Era só um chegar perto do outro que faíscas rolavam. E foi justamente dessas faíscas que nasceu o meu irmão Pedro.

O sonho dos meus pais sempre foi que eu namorasse com o filho da dinda Priane e do dindo Cadu, acontece que o garoto era gay. Assumiu sua sexualidade após uma briga feia com os seus pais. Eles aceitaram e bem, eu e ele éramos praticamente irmãos. Mesmo se ele fosse heterossexual duvido que rolaria algo entre nós.

Desliguei o chuveiro e dei uma risada irônica, minha família era mesmo doida.

Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, estava quente o dia. coloquei um vestido soltinho que tinha um cinto na cintura. Peguei a minha bolsa com tudo que necessitava para fazer a prova e fui almoçar com a minha família.

–Você vai rodar, você é burra. - Pedro disse zombando.

–Não enche, daqui uns anos será você e eu direi a mesma coisa, pirralho.

–Vocês não podem fingir amores um pelo outro pelo menos um dia na vida? - Meu pai reclamou.

–Crianças. -Minha mãe revirou os olhos. - Porque eu decidi ter filhos mesmo? - Questionou brincando.

–Porque você e o papai foram uns tolos. - Pedro mostrou a língua.

–De ter parido você, só se for. - Bufei e ele riu.

–Nós, maninha linda. Nós.


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