Cuidado Com O Anjo! escrita por AleixiLady


Capítulo 5
Halo!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiie demorei? Pois é, estava com um bloqueio mental sobre este capítulo! Hehe, mas consegui finalizar ele ontem... Eu só não postei ontem porque tinha que fazer algumas correções e melhorar algumas cenas!

Esse capítulo, promete fazer vocês sentirem raiva de certa pessoinha! Bom, pelo menos eu tive uma baita raiva na hora que escrevi...E também se emocionar... Ou não!

Queria agradecer todos vocês por terem acompanhado esta fanfic tão diferente de se fazer! Espero que vocês gostem deste capítulo feito com muito amor e carinho!!

Sem mais delongas... Enjoy.



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By: AleixiLady

Cuidado com o Anjo!

~

Um mês depois...

A porta rangeu com o movimento, Law olhou para cômodo e estava com mais penumbra do que da recepção. Deu um passou a frente e logo chamou pelo nome do seu pequeno anjo.

–Zehahaha... Você realmente veio Trafalgar! –Ecoou uma voz grossa e aguda pelo ambiente.

–Quem é você desgraçado?... E cadê Luffy? – Resmungou raivoso.

–Ele está bem na sua frente meu caro! –Respondeu a segunda pergunta.

As janelas do fundo do cômodo se abriram sozinhas e agora possibilitava a visão mais nítida no local, e que agora dava para ver o seu pequeno anjo sentado no chão sem nenhuma amarradura, apenas com um tipo de selo embaixo dele e em volta, formando um circulo ao seu redor...

Creio que vocês estejam confusos, certo? Afinal, que diabos está acontecendo aqui? Não se preocupem, contarei agora o que está realmente acontecendo em detalhe por detalhe.

Um mês antes e dois dias antes do acontecimento...

Trafalgar acordou antes mesmo de o sol nascer, não tivera outro pesadelo, apenas sentiu que não precisava mais dormir e que queria ver seu anjinho dorminhoco com seus próprios olhos, antes que... Não sabia ao certo o que estava acontecendo consigo, tinha um péssimo pressentimento que algo de ruim iria acontecer em breve e, talvez seja por isso que tenha lhe tirado o sono.

O maior se encontrava entre as pernas finas de Luffy e sendo abraçado confortavelmente, ele só conseguia dormir deste jeito agora, perto de seu anjo. Este se ajeitou de um modo que possibilitava ver o menor claramente e perfeitamente, levou a mão até o abdômen definido para um magrelo como ele, e passou o dedo indicador por uma cicatriz em formato de um ‘X’ enorme encontrada no local, contornando-a em seguida.

“Como ele conseguiu essa cicatriz?” - Indagou mentalmente parando o dedo no meio da cicatriz.

Passou a fitar cicatriz do menor, e voltou a contornar a mesma, recebendo pouco tempo depois alguns múrmuros de risada baixos e arrepios curtos, provavelmente aquele lugar deveria ser sensível a toques. Sabendo disso, Law sorriu de forma nada apropriada para seu anjo que estava ainda dormindo... Ele descobriu um ponto sensível dele.

Então, um novo desejo passou a percorrer pelo seu corpo inteiro; um desejo de conhecer o corpo inteiro de Luffy, cada centímetro por centímetro.

“Se ele é um anjo... Como morreu?” - Indagou novamente, a ganancia de saber tudo sobre o menor estava o consumindo por completo.

Law olhou para a face serena de mugiwara-ya e levou sua outra mão para o rosto alvo do mesmo, passou a acariciar lentamente e com muita leveza, para não ocorrer o risco de o menor acabar acordando... Não queria que ele acordasse agora.

Quem mais tinha esse privilégio de ver seu anjo da guarda tão nitidamente e toca-lo como queria? Certamente, muito poucos.

Entretanto, está aproximação é perigosa. Queria, no fundo de seu coração, pode-lhe tocar até a sua pura alma, mas e se fizer isso e alguém tirar-lhe de seus braços?

Contudo, não queria admitir que, se o menor for embora, ele nunca mais será o mesmo. Ele está mudando gradualmente sua personalidade hostil, não por querer passar para o lado Pure Soul, e sim porque ele está fazendo isso por Luffy. Inteiramente por ele.

Amor...

Passou o dedo indicador pelos lábios alheio do outro, queria sentir a textura deles, a macieis que eles tinham a proporcionar. Não perdeu tempo, levantou-se um pouco - sem fazer muito barulho ou se mexer abruptamente-, e encostou seus lábios sedentos nos do menor. Um pequeno selar já era o suficiente, conseguiu perceber suas macieis e sabor, entretanto, não conseguiu saber sua textura.

Queria mais. Queria mais profundo, todavia, não queria beija-lo apenas por prazer ou luxuria, queria um beijo de amor...

É de uns dias para cá, Law está se sentindo estranho em relação ao seu anjo. Percebeu que já sentiu tal sentimento com alguém, mas não sabia com quem, não se recordava de nada desta pessoa... Contudo, quando estava com esse ser tudo ao seu redor parecia parar, sua mente, corpo e alma eram apenas da pessoa que amava...

Trafalgar encostou sua testa na de Luffy e ficou fitando-o, será que o menor era a pessoa que ele amava quando era mais novo? Pois, os traços de seu rosto não são desconhecidos. Tsk. Como queria lembrar-se dele; lembrar-se de quando era criança e de como ele o cuidava...

É uma tortura não se lembrar...

Suspirou levemente e se afastou, voltou para sua posição inicial e fechou os olhos já que, ainda iria demorar a levantar, então tentou buscar no fundo de sua consciência alguma lembrança de Luffy... Qualquer mínima lembrança já fazia uma grande diferença e uma enorme alegria.

[...]

Os raios solares bateram em suas pálpebras como se fossem estilhaços de vidro, Luffy levou uma das suas mãos até seus olhos e os apertou, depois os coçou levemente. Fez menção de se levantar e percebeu que Torao ainda continuava entre suas pernas.

Sorriu largo e beijou os cabelos negros do cirurgião. Ah, como adorava ficar perto dele, se sentia tão bem... Tão diferente.

Sim, Luffy era apaixonado por Law muito antes de ele compreender tal sentimento. Quem não iria se apaixonar por um serzinho fofo e cativante como o pequeno Law? Impossível.

O amor é tão puro quanto à água cristalina, porém, amaldiçoado nos dois mundos. Nenhum anjo -seja ele qual for- nunca poderá se apaixonar por um mero humano. As normas dizem que, quando se ama alguém a imunidade dos anjos cai drasticamente, levando o individuo fazer qualquer coisa para que a pessoa do qual elas amam, possam lhe dar alguma chance no amor. E isso as tornas impuras, a ponto de matar outro humano por ciúmes banais.

E se dois se amassem? Não importa, continua sendo proibido.

Luffy fez um movimento involuntário e acabou acordando o maior. -Ai, me desculpa Torao... Não era para te acordar agora! –Desculpou-se chateado.

O cirurgião levou uma das mãos aos olhos e os coçou, suspirou longamente e depois passou a fitar a face conturbada do anjo.

–Não se desculpe... Já estava na hora de acordar mesmo! –Esclareceu afastando os braços de Luffy que estavam por cima de seus ombros, e se levantou.

–Dormiu bem? –Indagou com um sorriso largo.

Law continuava a fita-lo de um jeito que estava constrangendo o menor. –Talvez... –Respondeu em desdém. Estava provocando-o. Em protesto Luffy inflou as bochechas e cruzou os braços, com isso Trafalgar apenas sorriu largo...

O mesmo caminhou rumo o banheiro, para fazer suas necessidades matinais e enquanto isso o pequeno anjo apenas voava sobre a casa, já que não precisa fazer nenhuma limpeza, pois umas das vantagens de ser anjo é que não precisava escovar os dentes, tomar banho etc., porque nunca ficará sujo realmente e sempre estava cheiroso e totalmente limpo.

Não demorou muito e o maior logo saiu do banheiro arrumado, mas faltava uma coisa ainda... Seu chapéu.

Seu indispensável chapéu felpudo que sua amada madrasta tinha lhe dado, Law nunca foi de se dar bem com seu padrasto, entretanto, sua mãe de consideração era a única pessoa do qual se importava consigo... Mas depois que ela faleceu de uma doença que nenhum médico sabia o que era, ele jurou que seria médico para desvendar o mistério desta doença e a sua cura.

Mudando de assunto, há algumas semanas, Trafalgar começou a pensar em roubar descaradamente um beijo de Luffy... Mas não sabia como fazer, tinha certo receio que o menor relutasse e se afastasse, ou pior, que ele nunca mais olhasse para o cirurgião e abandone sua missão por causa disso.

–Torao... –Chamou Luffy voando para perto dele.

O maior não o fitou-pois o desejo de tomar os lábios dele para si era enorme-, apenas pegou as chaves e caminhou rumo à saída, já com seu indispensável chapéu felpudo em sua cabeça.

–Sabia que você mudou bastante?! –comentou sorrindo largo. –Você não está tããão linguarudo como há algumas semanas atrás!

–Não mudei... Apenas renovei meu vocabulário! –Esclareceu tenso. Então o menor já tinha percebido nas mudanças de Law... ?

–PORÉM, você só mudou o seu linguajar... Mas, seus assassinatos não, entretanto, deu uma boa caída! –Refletia Luffy. – Se continuar assim, logo eu concluirei a missão!

Ele vai embora?

O cirurgião ficou estático, então se continuar neste ritmo Luffy partirá e nunca mais o verá? Não. Não. -Vo-você me abandonará? –Indagou sem pensar, não gostaria de ver seu anjo partir.

Mugiwara-ya voou na frente e pegou a mão do maior e o apertou, fazendo-o encarara-o. –Eu nunca te abandonei e nunca vou te abandonar, porém, assim que eu concluir está missão você não irá mais me ver...

Trafalgar apertou a mão, se sentiu ridículo ao pensar que Luffy ficaria com ele mesmo depois que concluir sua missão... Estava tão obvio que isso iria acontecer, já que Law acabou-se se esquecendo do menor. Sentiu seu sangue ferver por causa disso, desvinculou sua mão da do anjo e bufou.

–Tsk. Você poderia nunca ter existido na minha vida! –Comentou revoltado. Estava indignado, não aceitava este fato... Não queria aceitar.

–Eh? Ehhh? –Murmurou sem entender tal aflição.

Law pegou no braço fino de Luffy e o jogo contra a parede fortemente, fazendo o garoto grunhir e gemer de dor. –Não era apenas moldar minha personalidade era? Você veio para bagunçar a minha vida realmente!

–Torao do que você está falando? Minha missão é essa! –Ressalta, tentando-se se afastar do maior.

–Não, não era! Você bagunçou minha vida... Minha personalidade e meus... Sentimentos! – Luffy abriu a boca para protestar, mas foi completamente pego de surpresa por um selar necessitado por parte de Law.

Os lábios do menor estavam entre abertos, facilitando a passagem de sua língua para dentro do orifício mucoso. Mugiwara-ya arregalou os olhos e depois os apertou fortemente, não poderia estar realmente acontecendo.

Não demorou muito para que Luffy começasse a responder gradualmente a esse toque, enquanto que Law explorava milímetro por milímetro daquela boca que estava almejando há tempos.

Não pode... É proibido... É pecaminoso...

Luffy se movia desajeitadamente, nunca beijou ninguém, ou pelo menos não se lembrava de ter beijado alguém. Entretanto, não demorou muito e ambos tiveram que se separar por falta de ar.

Anjos respiram? Tecnicamente não, mas quando eles veem para o mundo dos humanos eles passam a respirar.

Trafalgar fitava o menor com o desejo que ele nunca saísse de seus braços. Oh, doce sabor da derrota: doce saber de um desejo impossível de se realizar.

–To... Torao... –Luffy coloca suas mãos no peito do maior e o afasta abruptamente, e olha para baixo. –Você não deveria ter me beijado... É contra as regras... É contra tudo, um protegido não pode tocar em seu anjo desta maneira!

–Não me importo! –Falou ríspido.

–MAS EU ME IMPORTO! Eu não quero me afastar de você... Por favor, eu lhe peço. Não faça mais isso! –Luffy ergueu sua cabeça para olhar nos olhos de Law, porém, sua vista começou a ficar embaçada por causa das lágrimas que estavam se acumulando em seus olhos.

–Tsk. –Se afastou e rumou seu corpo para a porta de saída, já estava atrasado para seu turno. Não disse mais nenhuma palavra, apenas estava sentindo raiva de si mesmo.

Eu avisei... É proibido e pecaminoso. Anjos não podem ter pecados... Que diabos vocês estava pensando Law?

–Desculpe-me Torao... –Murmurou baixo.

[...]

O dia do acontecimento trágico... O dia que iria marcar a vida de ambos para sempre...

Dois dias se passaram e ambos não trocavam uma palavra sequer, minto, ele trocavam sim, mas apenas para brigar.

Começaram a brigar deste o corrido quando Law beijou Luffy inapropriadamente, deixando-o confuso e bravo com o ato. Nenhuns dos dois queriam se separa, entretanto, a falta de comunicação entre eles estava sendo a peça chave para que eles se afastassem e que sua ligação de anjo com seu protegido estavam ficando fraca.

Ainda era de manhã e os dois já estavam discutindo. Nenhum queria dar o braço a torcer então, Law saiu de seu apartamento bufando e com passos fortes antes de cometer alguma atrocidade com seu pequeno anjo.

Luffy estava ruim com essas brigas contastes deles, não sabia a verdadeira razão pela qual estão brigando realmente... Apenas queria parar com aquilo e poder ver o maior sorrir novamente, mas como parte de sua missão, Law quem teria que se desculpar e não ele.

Mugiwara-ya encostou-se na parede e escorregou pela mesma até o chão, abraçando suas pernas e orando para seu senhor, estava tão distraído que nem percebeu uma presença nada peculiar invadir o cômodo alheio.

–Ora... Ora... Ora... –Falou um ser com uma voz aguda e grossa, fazendo Luffy se assustar e o encarar pasmo ao escutar tal tom de voz. – Um anjinho descuidado... Não deveria ficar sozinho por ai, pequeno anjo!... Aliás, uma delicia de anjo... –O desprezível passou sua nojenta língua entre os próprios lábios asquerosos, adorava saborear o medo de alguém, principalmente se esse alguém fosse um anjo.

–Q-quem é você? Como consegue me ver? –Indagou levantando-se e colocando-se em modo de batalha.

O ser não responder, apenas sorriu de formar maliciosa e avançou para cima de Luffy, que nem deu tempo de se esquivar ou de se defender, pois foi surpreendido pela mão da criatura em cima de sua boca e nariz e que começara a soltar uma fumaça negra fazendo-o desmaiar segundos depois.

–Você está mexendo com a pessoa errado anjinho... - O desgraçado passa sua mão asquerosa pela face alva de Luffy, e examina com o olhar o corpo fino do mesmo. - Trafalgar Law será meu... Eu o levarei para a maravilhosa dimensão Tenabrarum... –Com a mesma mão, ele aperta ambas as bochechas do menor. –E também levarei você para lá... Zehahahahaha...

No hospital...

Trafalgar sentia algo ruim em sua consciência, não estava entendo tal sentimento. Seria o peso na consciência por ter brigado várias vezes com seu anjo por um motivo ridículo?

Tsk. Porém, ele não conseguia aceitar este fato... Queria Luffy apenas para si.

–Trafalgar...

Não estava escutando o chamar agudo de seu nome, estava distraído com seus pensamentos e tentando revolver essa questão, mesmo que seja impossível tentaria achar algum jeito de ter seu precioso mugiwara-ya em seus braços... Para sempre.

–TRAFALGAR! –De esta vez o moreno ouvir o berrar de seu nome, olhou em volta e repousou seu olhar em uma pessoa que estava parada em sua frente e, que era seu amigo leal. – Tava no mundo da lua por acaso? Ou está me ignorando? –Persuadiu o ser.

–Ah... Eutass-ya... –Levou as mãos até suas têmporas e as massageou, sua dor de cabeça voltará. – Eu só estava pensando... Longe. –Complementou.

–Hm sei... O que houve com você cara? Ultimamente você não está atentando ninguém, e se atende deixa o paciente a deus dará. Isso está manchando sua carreira... –Conta frustrado e com raiva do amigo, que de tão dedicado passou a ficar relaxado de um dia para o outro.

–É que ultimamente têm acontecido algumas coisas lá em casa... –Esclarece. – Umas coisas bem ruins...

–Tem alguma mina na parada? –Indagou desconfiado.

–Hm... Desde quando você está falando como um aborrecente Eutass-ya? –Questionou achando hilário as gírias usadas na pergunta.

–Não muda de assunto... Tem ou não tem?

–Hm... Err... Hunf... Hmm... –Um tempo de silêncio. – Tem! –Respondeu.

–Eu sabia! –Estralou os dedos. – O que aconteceu?... EXATAMENTE!

–Por que você enfatizou o ‘exatamente’? –Indaga com uma sobrancelha arqueada.

–É que você nunca conta os detalhes, sempre deixa pelas metades. –Esclarece cruzando os braços. –Agora desembucha!

Trafalgar sorri de canto por um tempo, mas logo esse sorriso morreu. –É que não podemos ficar juntos... Nunca poderíamos na verdade! –Começa a contar.

–E por que não? Se vocês se gostam, qual é o problema?... –Um momento de silêncio. - AH JÁ SEI. Os pais dela é aqueles que arranjam maridos por conta própria e as forçam a se casar, né?

O cirurgião entrelaçou seus próprios dedos e fitou algo qualquer. –É. E nós estamos brigando por isso há alguns dias...

–Você é uma besta quadrada. Cara, brigar com ela sobre isso não faria sentido algum, aliás, não iria trazer resultado também. Acho... Não, tenho certeza, que vocês deveriam conversar com calma sobre essa questão...

–Woow estou recebendo conselho de alguém problemático! –Caçoou sarcasticamente.

–Chega de deboche valeu?! Pelo menos eu tenho alguém...

–Obrigado por me deixar ainda mais para baixo! –Retrucou.

–Hunf... Olha, eu tenho Killer só porque nós dois corremos atrás de nossa felicidade... Credo que coisa de viado, continuando... Errr... Resumindo, você tem que parar de ser tããão orgulhoso e correr atrás de quem você realmente quer, MESMO que você que esteja certo! –Aconselha.

Trafalgar sabia que esse ruivo estava certo, se não fizesse nada, certamente perderia Luffy para sempre. –É talvez você esteja certo...

–É claro que eu tô certo! –Kid estendeu sua mão para Law, este fez o mesmo e apertou forte a mão do amigo fiel... Um amigo para todas as horas. –Agora vai lá resolver isso...

–Mas meu turno ainda não acabou...

–Náh, eu falo que você não estava bem e foi para casa, e do jeito que você tá agora, eles não vão nem ligar! –Esclarece.

–Tem certeza? –Indaga com receio.

–Cara, é a tua felicidade ou o seu emprego que você pode muito bem arrumar em outro lugar? – Questiona em desdém.

–O.K. Estou indo! –Sorriu de canto para o ruivo.

–Eu não mereço um obrigado?

–Obrigado Eutass-ya!

–Na verdade eu não esperava que você fosse realmente dizer ‘obrigado’, mas eu vou considerar! – Fala sarcasticamente.

–Dá próxima vez, eu não falou então. –Diz indo para a entrada principal.

[...]

Trafalgar chegou a seu apartamento em questão de minutos, ele iria realmente pedir desculpas para seu anjo da guarda e tentar achar algum jeito que eles possam ficar juntos, entretanto, não conseguiu achar o pequeno em lugar nenhum. Começou a berrar o nome do mesmo, mas nada acontecia.

Parando na sala, viu no chão algumas penas pretas junto com algumas penas brancas. Apavorou-se. O que aconteceu com Luffy quando ele saiu?

Viu de relance um papel amaçado jogado no chão, mas não deu importância. Estava eufórico e preocupado. Porém, após de alguns longos minutos imaginando o que tinha acontecido em seu apartamento, Law resolveu desamassar o papel e ver o que continha no mesmo.

Trafalgar arregalou os olhos ao ler o que estava escrito no papel amaçado.

Trafalgar Law, você quer seu precioso anjinho são e salvo?

Basta me encontrar no distrito quatorze às 16hrs que eu lhe entrego, contudo, se você não estiver aqui até 16hrs30min, eu o matarei lentamente e mandarei o corpo para você!

Assinado: seu pesadelo!

O destino só podia estar brincando com a cara de Law. Afinal, que diabos está acontecendo? Quem é ele, ou ela? E como esse ser poder ver seu anjo da guarda?

Está tudo de pernas pro ar. O cirurgião olhou para o relógio de parede que se encontrava no cômodo e ficou ainda mais eufórico faltam dez minutos paras as quarto da tarde e ele não sabia como iria encontrar seu Luffy.

Law conhecia o distrito quatorze, era uma zona proibida para todos, ninguém podia chegar perto de lá tampouco sabiam o porquê disso. Porém, não tinha escolha, teria que ir lá e buscar seu anjo.

[...]

Demorou um pouco para chegar, mas enfim chegou. O distrito quatorze era como um bairro, porém, em vez de casas espalhado por sua extensão era cheia de prédios de todos os tipo e tamanhos, alguns finalizados e outro ainda em andamento.

Deixou seu carro na entrada do distrito, e passou pela cerca de arrame enfarpado que estava bloqueando todo o distrito, foi fácil para ele passar. Caminhou pelas ruas de terra seca pelo bairro e olhando atentamente cada edifício, procurando alguma pista de qual edifício eles estariam.

O tempo mudou repentinamente, antes estava ensolarado e agora estava nublado e ventado pouco forte, mas isso não atrapalhou seu trabalho. Olhou para um edifício com sua pintura desgastada e arruinada pelo tempo, e em uma das janelas do terceiro andar viu um vulto negro, constatou, que seria aquele edifício no qual Luffy estaria preso. Era um prédio de três andares e não muito extenso.

Então se dirigiu até o mesmo, adentrando pela porta que rangia por causa do vento. O local tinha um clima doentio e assombrando, a claridade do ambiente era penumbra fraca possibilitando ver o seu interior, havia um balcão redondo no meio do pátio principal e em volta tinha algumas fileiras de cadeiras, e algumas estavam quebradas, e tudo estava empoeirado e com cheiro de mofo.

O cirurgião viu a escada que dava acesso aos andares superiores e se dirigiu para lá. Subiu os degraus rapidamente, porém, com certo cuidado já que o local estava abandonado então, a estrutura do prédio provavelmente estaria prejudicada.

Chegando ao segundo andar, Law não fez questão de olhar os cômodos por de trás das portas, já que viu o vulto no terceiro andar. Então se caminhou rapidamente para a escada que dava acesso ao terceiro andar, passando por um corredor macabro. Chegando ao terceiro andar, Trafalgar foi abrindo as portas loucamente à procura de seu anjo.

Algumas portas não abriam então ele passava para as demais, todavia, todas as portas que virá estavam trancadas e restava apenas uma para ele checar. Colocou a mão na maçaneta empoeirada e a girou, engoliu e soco e enfim, uma porta se abriu.

A porta rangeu com o movimento, Law olhou para cômodo e estava com mais penumbra do que da recepção. Deu um passou a frente e logo chamou pelo nome do seu pequeno anjo.

–Zehahaha... Você realmente veio Trafalgar! –Ecoou uma voz grossa e aguda pelo ambiente.

–Quem é você desgraçado?... E cadê Luffy? – Resmungou raivoso.

–Ele está bem na sua frente meu caro! –Respondeu a segunda pergunta.

As janelas do fundo do cômodo se abriram sozinhas e agora possibilitava a visão mais nítida no local, e que agora dava para ver o seu pequeno anjo sentado no chão sem nenhuma amarradura, apenas com um tipo de selo embaixo dele e em volta, formando um circulo ao seu redor.

–Torao... –Se levantou e tentou passar pelo circulo, mas foi puxado para trás. Era como uma barreira.

–Luffy! -Se aproximou do menor, mas antes de poder tocar em seu pequeno, alguém aparece em sua frente.

–Epa... Epa. Calma ai! –Esclareceu o ser.

–Quem é você? Aliás, por que você quer Luffy?

Houve um breve momento de silêncio, o ser olhava descadaramente para os olhos furiosos de Law, enquanto sorria diabolicamente. -Quem sou eu? Oras, sou o seu demônio! Aquele que te faz falar, fazer coisas hediondas... Zehahaha... Aquelas coisas maravilhosamente hediondas que você tanto ama! Zehahahaha...

Trafalgar o olhou confuso. -Que eu tanto amo? Tsk. Eu não amo fazer aquelas coisas... Eu...

–Eu? Eu o que? Admita. –Fala gesticulando as mãos. - Você gosta da sensação de prazer de dá quando mata alguém... Uma sensação embriagante...

–Isso não importa agora! O que você quer com Luffy? –Indagou cerrando os punhos.

–Trafalgar Law, eu lhe pergunto... O que os demônios gostam? –Perguntou andando para um lado e para o outro, sorrindo largamente.

–O que... Demônios gostam?!

–Não sabe? –Indagou em desdém. – Oras, demônios gostam de tristezas, angustia, pecados hediondos... Tudo ao contrario da paz e da puridade!

–Não entendo o que isso tem haver com Luffy...

–Oras tudo! Zehahahaha... Quero ver a expressão de dor e infelicidade no rosto dele, assim que você dizer às palavrinhas mágicas que tanto amo...

–Eu nunca vou dizer essas palavras!!!! – Esbraveja.

–Não? Meu caro você não tem escolha... –Law o olha com um olhar de desconfiança. –No hospital que você está trabalhando há uma garotinha de apenas seis aninhos, - Começa a contar. - Está passando por uma cirurgia delicada e difícil e está por um fio de morrer...

–O que... –Foi interrompido.

–Me deixa terminar... Se você disser aquelas palavrinhas lindas para Luffy, a garota é salva, porém, se você não disser ela morre! –Finaliza.

–Eu prefiro... –É interrompido novamente.

–Torao... Law, Você precisa salvá-la. É apenas uma garotinha inocente que seu anjo da guarda deve estar loucamente preocupado... Ela é mais importante que eu... Ela é uma criança! –Fala Luffy desesperado.

–Não me importo! Eu preciso salvar você! –Contradiz.

–LAW! Se você não salvá-la eu nunca vou te perdoar! –Trafalgar arregala os olhos em surpresa, por que ele se importa mais com uma garota qualquer do que a sua própria vida?

–Eu não posso fazer isso! –Esclarece cerrando os olhos fortemente.

–Torao venha aqui! –Chama para mais perto, já que o demônio deixou o cirurgião se aproximar de seu anjo. Law foi até o menor e se ajoelhou no chão sujo colocando as mãos na barreira que separava ambos, e Luffy fez a mesma coisa. –Torao você precisa fazer isso... As crianças são as verdadeiras pessoas que sabem amar de verdade!

–Mas, eu te amo... –Confessou, fazendo mugiwara-ya arregalar os olhos e se sentir culpado.

–Torao... A garotinha é mais importante...

–Você não me ama? –Indaga tristonho.

–Por favor, não deixe a situação mais difícil que já está...

O demônio observava tudo com seu sorriso diabólico nos lábios. Estava adorando ver essa cena tão dramática dos dois amantes proibidos.

–Torao, por favor... Salve-a! –Implorou fazendo seus olhos se encherem de água.

–Não... Não- É interrompido.

–SALVE-A! Eu imploro!... Salve-a! –Continua a implorar.

O cirurgião não tinha escolha a não ser fazer o que seu anjo da guarda imporá. Iria manda-lo para Tenebrarum por um motivo banal que não entendia, não entendia o fato de ele querer salvar a vida de outra pessoa e não a dele.

–Tsk. Eu desejo... –É tão difícil, tão difícil ter que perder mais uma pessoa que ama. Seus olhos começaram a encher de lágrimas, não queria perde-lo. – Eu não consigo...

–Eu sei que você consegue Torao! –Encorajou.

–Droga...

–O tempo está passando Trafalgar... Era irá morrer daqui alguns minutos... –Ressaltou o demônio.

–Tsk. -Fez um breve momento de silêncio, estava buscando coragem para falar. - Eu desejo nunca ter tido... Um anjo da guarda! –Enfim profanou as hediondas palavras com muito a contra gosto e com muito sofrimento.

Seu corpo, seu coração e até sua alma estava sofrendo.

–ZEHAHAHAHAHA... ISSO... ISSSOOOOO!!... Ah só para lembrar, a garota já tinha morrido! ZEHAHAHAHA – Confessou o demônio.

–O QUE? –Gritou Law levantando-se abruptamente por causa da confissão.

–Trafalgar Law... Você não deveria confiar em um demônio! ZEHAHAHAHAHA

Luffy iria morrer feliz, mas agora estava se corroendo de tristeza e raiva por dentro, por aquele demônio ter mentido para eles, o menor tentou falar, mas sua voz não saiu.

O cirurgião voltou a dar atenção para seu anjo e percebeu que ele estava mudando de cor, ficando negro e desaparecendo gradualmente. – Luffy me desculpa... Eu... Eu nunca deveria ter falado aquelas palavras...

Mugiwara-ya apenas balançou a cabeça negativamente, dizendo que ele não tinha culpa do ocorrido, pois os dois acreditaram no bastardo do demônio. E em seu último momento, sorriu deixando uma lágrima branca escorrer pelo seu rosto alvo, então, ele desapareceu por completo.

–AHHH QUE SENSAÇÃO MAGNIFICA! ZEHAHAHAHA AMOOO! -Diz gloriando a sua vitória.

–MALDITO! –Berrou indo para cima do demônio, mas ele simplesmente desapareceu.

–Você não pode encostar em um demônio... –Diz sem estar presente no local. – Pois sou sua essência mais perturbadora... Sou o seu lado escuro... ZEHAHAHAHA... Até mais meu querido amaldiçoado!

–MALDIÇÃO... MALDIÇÃO... –Caiu no chão sujo do cômodo e se lamentando do acontecimento tão imprudente, começou a socar o chão de tanta raiva e de tanto sofrimento.

[...]

Algumas semanas se passaram depois do ocorrido, e Law permaneceu todo o dia com raiva, ódio e tristeza. Até brigou com seu melhor amigo por nada. Ele estava sem consolo, não sabia o que fazer de agora em diante.

Tudo estava destruído. As paredes que construiu junto com Luffy desabaram, sobrou apenas o pó delas.

Fazia alguns dias que não iria trabalhar se trancou em sua própria casa e em sua própria consciência. Trancou-se de tudo e de todos... Não tinha mais motivo para continuar vivendo...

Matar-se-ia? Talvez, não tinha nada a perder, já que perdeu tudo.

Law se encontrava na sala sentando no chão e com um monte de rascunhos de papeis espalhados pelo cômodo e ao seu redor, este pegou uma faca que estava ao seu lado e a dirigiu para o seu pulso, mas antes de corta-los, ele fez um filme em sua cabeça se lembrando dos momentos juntos com Luffy, tais como o romance e as brigas.

No reino dos anjos...

Dor de cabeça. Era o que um serzinho estava passando, não conseguia abrir os olhos, tampouco se mexer, mas tentou se levantar e abrir os olhos, além de sua cabeça estar doendo, seu corpo latejava e implorava por descanso, entretanto, não estava em condições para repousar... Afinal, estava vivo...

–Luffy... Quem ótimo que você acordou! –Escutou uma voz conhecia. Era Robin. A morena foi para mais perto do menor.

–Robin... O que está acontecendo? Era para eu estar morto! –Indaga perplexo, tentando forçar seu corpo a se mexer.

A mulher sorriu normalmente. – É uma longa história, por hora, você deve descansar ao máximo para se recuperar...

–Não posso... Preciso ir ver Torao e... Saber o que está acontecendo... –Diz forçando seu corpo a ficar de pé.

A morena suspirou fortemente, levou sua mão delicada até a testa do pequeno anjo e tirou por hora a dor latejante que seu corpo estava. –Sei que falar para você não ir lá, seria uma perda de tempo... Então, eu tirei sua dor por algumas horas e essas horas serão o suficiente para você esclarecer suas duvidas! –Conta Robin.

–Valeu Robin! KISHISHI! –Sorriu largamente. –Tenho que ir ver o senhor...

–Sim... Venha!

[...]

Ambos não demoraram em chegar ao santuário do senhor deles, já que voar era bem mais rápido que andar. E enquanto se dirigia para lá, alguns anjos ficaram surpresos com a volta de mugiwara-ya ao reino.

–Senhor Enel... O que aconteceu comigo? –Perguntou logo quando chegou ao santuário, estava eufórico com tudo o que estava acontecendo.

–Olá Mugiwara... –Enel fez um gesto para que os anjos que estavam no local se retirassem e que os deixasse sozinhos. - Bem, vamos direto ao ponto. Seu protegido, Trafalgar Law, falou as palavras amaldiçoada a contra gosto, ele não queria dizê-las, ele não desejou isso. Então você não morreu definitivamente, apenas por algumas semanas! –Esclareceu a dúvida que não saída da cabeça do menor.

–Então eu posso vê-lo agora? –Indagou sorridente. Esperançoso.

–Não! –Seu sorriso morreu.

–Por quê? Eu ainda não concluir minha missão. –Ressaltou.

–Concluiu. Seu protegido se desculpou e tentou salvar uma pessoa inocente... -Conta. - E ele não estava mais matando ninguém, ou fazendo as coisas que fazia antes... Sua missão está concluída. Você conseguiu o maldar...

Uma sensação de perigo tomou o corpo de Luffy, percebeu que alguma coisa de ruim iria acontecer com Law. –Por favor, deixe-me ir vê-lo apenas por hoje, tem alguma coisa errada!!

Enel pensou por alguns minutos até dar-lhe uma resposta surpreendente. –Você sabe que eu não posso deixa-lo vê-lo todos os dias de agora em diante... Porém, vou deixar que você vá e que o veja por meia hora hoje e depois só poderá ir vê-lo em um dia por ano!

–Um dia por ano?! Bem, é melhor do que nunca mais ir poder vê-lo. Valeu Enel. –Agradeceu e voou rapidamente até o portal dimensional, mas não tinha ninguém lá, então pediu a ajuda de seu irmão Ace -que era um Arcanjo- e que podia usar o teletransporte.

[...]

Trafalgar estava pressionando a faca em seu pulso, cortou a primeira camada de pele fina e estava chegando às veias principais até escutar alguém lhe chamando. Não deu relevância e continuou a friccionar a faca contra seu pulso.

Luffy estava voando por todos os cômodos a procura de Law, mas não o encontrava em lugar nenhum, então foi para a sala e enfim o encontrou em um estado deplorável e angustiante, percebeu que estava contando os pulsos o voou rapidamente até ele e o abraçou fortemente fazendo-o ficar estático e perplexo.

–PARE TORAO! –Luffy tinha usado o teletransporte com a ajuda de seu irmão Ace. –Por favor, não se mate, eu estou aqui! –Berrou deixando seus olhos encherem de lágrimas.

Era um sonho? Só podia ser um sonho! Luffy estava ali, não tinha morrido... Estava em seus braços...

–Mugiwara-ya? C-como? –Indaga abraçando-o fortemente, para acreditar que era verdade e que não seria uma ilusão tosca criada por sua mente para suprir a necessidade da ausência de Luffy.

–É uma longa história... –O abraça mais forte ainda. – Agora eu estou aqui...

[...]

Após contar todo o ocorrido...

–Só uma vez por ano? –Indaga Law chateado.

–Sim... Mas pelo menos você poderá me ver! –Falou sorrindo largo.

–Bem isso é melhor que não poder te ver novamente! –Disse sorrindo minimante. –Mas mesmo assim, fico chateado...

De uma hora para outra Luffy ficou bravo, e o cirurgião não entendeu o porquê dele fazer uma cara de raiva. Abriu a boca para falar algo, mas foi surpreendido por um tapa não muito forte do anjo em seu rosto.

–Isso é por ter quase se matado! –Esbravejou. – E isso... –Puxou o colarinho da blusa do maior e o beijou docemente, surpreendendo ainda mais Trafalgar. Beijaram-se com amor, ambos sabiam que era proibido, mas não tinha como tentar manter-se longe daquele toque. Separa-se por falta se ar e se encaravam sorridentemente. –É por ter tentando salvar a garotinha! –Complementou.

–Ora, se eu tentar salvar mais vidas, vou ter alguma recompensa?! –Indagou em desdém, sorrindo largamente.

–Não seja bobo... Você sabe que isso é proibido! Mas, quem sabe Enel não mude de ideia sobre essa questão! –Comentou.

–Enel? –Questionou sobre a menção que Luffy fizera de tal pessoa.

–É o nosso senhor! –Respondeu sorridente.

–LUFFY JÁ DEU A HORA! TEMOS QUE IR! –Declarou Ace que observava tudo de longe.

–Quem é esse? –Perguntou com uma pitada de ciúmes.

–Relaxa ciumento. Ele é meu irmão! Bem, eu tenho que ir agora... –Luffy fez menção de ir embora, mas Law pegou em seu braço e selou seus lábios novamente, em um beijo ardente e necessitado. Não demorou muito e se separam. –Até o seu aniversário... Torao...

–Faze o que né... Até! –Falou tristonho e relutante.

E assim, Luffy voltou para o reino dos anjos junto com seu irmão. Mas voltaria em breve, já que o aniversário do cirurgião era este ano ainda.

~

Contudo, todos os anos Luffy visitava Torao, e esse amor proibido crescia a cada dia e a cada ano. Talvez quando o maior morrer e se tornar anjo, poderia viver para sempre com o menor... Entretanto, isso só iria acontecer se nenhuma maldade ou desejos pecaminoso estivesse em seu corpo, coração e alma.

Trafalgar iria tentar fazer isso mesmo que seu demônio o atentasse e que desejasse o fazer tomar um caminho errado. Afinal, todos nós temos nossos demônios, mas para se desfizer dele, basta aceitar o fato que você é mais forte que ele.

A esperança não murcha, ela não cansa, também como ela não sucumbe à crença. Vão-se sonhos nas asas da descrença, voltam sonhos nas asas da esperança.

FIM...


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Notas finais do capítulo

Cadê o lemon autora? Então meus vip's, acredito que nem tudo precisa terminar em sexo né? Bom eu acho que nem tudo precisa.

Enfim, espero profundamente que vocês tenham gostado... Foi, realmente difícil de fazer este capítulo!

Então, eu mereço coments? Favoritos? Recomendações? Preciso melhorar alguma coisa? Erros? O final como vocês acham que iria ser? Quero as opiniões de vocês meus sweet's!!

Até a próxima fanfic vip's!!
~sweet