Cuidado Com O Anjo! escrita por AleixiLady


Capítulo 4
Boas manerias e um pouco do passado!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiie meus vip's, demorei para postar? Aiiiinn desculpa!!!

(*O*) Ganhei novos leitores e favoritos!! Muito Obrigada meus sweet's!!!! 25 leitores!!! hohohoho!

Enfim, este capítulo tem como música tema: Lullabay de NickelBack (esse caras são TOPS adoro eles) TvT Me emociono demais ouvindo está música, sério, ela é perfeita! ( https://www.youtube.com/watch?v=4OjiOn5s8s8#t=188 ) Se vocês ouvirem, vocês vão se emocionar, bom pelo menos eu me emocionei!!

Nyah esse capítulo eu gostei de fazer! E gostei bastante do resultado.

Enfim espero que vocês gostem!!!!!

Sem mais delongas.... Enjoy!!!



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By: AleixiLady

Cuidado com o Anjo!

Uma semana se passou desde que Luffy apareceu na vida de Law repentinamente, tudo foi tão rápido que foi difícil de engolir tudo de uma só vez.

Anjos da Guarda;

Tenebrarum;

Pure Soul;

Moldar personalidade.

Tudo isso gradualmente foi fazendo sentido ao cirurgião, que no começo, ele realmente pensou que estava ficando louco.

Contudo, a cada dia que passa o pequeno anjo está tirando-o do sério, pois o menor está insistindo em ensinar boas maneiras a ele. Como se ele fosse deixar isso acontecer né?!

Trafalgar tinha boas maneiras, só não aceitava o fato das pessoinhas maléficas matarem outras pessoinhas do bem por motivos estúpidos, por isso ele as matava por puro indignamente e até mesmo capricho.

Fazer justiça com as próprias mãos.

Não era certo, tinha conhecimento disso, mas não aceitava, não engolia tal atrocidade mediante a uma pessoa inocente e até mesmo sem forças para se salvar. Odiava esses tipos de pessoas. Deveria ser, porque no passado, seu padrasto era tão cruel quanto qualquer outro tipo de ser humano existente na face da terra.

Ele matava inúmeras pessoas por gostar dos gritos de horrores, sofrimento e dor. Gostar é uma palavra fraca para ele, a certa seria... Era obcecado por isso.

Law era apenas um garotinho quando viu tais atrocidades na sua frente, ficou horrorizado e teve inúmeros pesadelos em relação ao que viu, entretanto, Luffy apareceu e o fez esquecer (por um período curto) aquelas cenas hediondas cometidas pelo seu desprezível padrasto.

Tão pequeno, tão inocente e tão puro. Uma criança nunca deveria ver tal crueldade, melhor, ninguém deveria fazer essas loucuras de obsessão por puro prazer. Isso é insano.

Na véspera do seu sétimo aniversário, o pequeno Torao teve um pesadelo terrível. Sonhou que um dia iria matar seu único e melhor amigo por uma bobagem qualquer, a arrogância dele iria se sobre sair na frente e não deixá-lo ter nenhum pouco de racionalidade, para pensar no que tinha feito, ou que iria fazer.

–Você me odeia? – Indaga o pequeno anjo, com seus olhos lacrimejantes.

–Você é a pior coisa que apareceu na minha vida! –Respondeu rispidamente.

Ninguém se voluntariou em dizer uma sequer palavra.

Primeiro tempo de silêncio;

Segundo tempo de silêncio;

Terceiro tempo de silêncio.

–Eu... Desejo nunca ter tido um anjo da guarda! – Profanou as palavras amaldiçoadas alto e claro, fazendo o menor deixa uma lágrima branca escorrer pelos seus olhos avermelhados. –Desaparece da minha vida! –Completou.

Nisto, Luffy foi ficando negro e desaparecendo gradualmente, iria para Tenebrarum sem ao menos fazer nada de errado, tudo porque seu protegido quis.

–Torao... Eu... –Não completou a frase e desapareceu, deixando apenas sua lágrima branca em forma de um floco de neve, no chão gélido da casa o cirurgião.

O pequenino acordou de imediato após ver seu anjo desaparecer sem deixar rastro. Gritou, gritou o nome de Luffy até o mesmo escutar e vir voando velozmente até seu pequeno e amável protegido.

–O que foi Torao? –Voou até a cama exageradamente grande para uma criança, e o abraçou forte, e depois o coloca em seu colo, para conforta-lo melhor.

–Tive um pesadelo... –Seus olhos se encheram de lágrimas e sua voz ficou falha. – Sonhei que você tinha morrido... Por minha causa...

–shhhh... shhh... Eu estou aqui, não vou morrer! –Começa a fazer carinho nos cabelos bagunçados de Law. – Não tenha medo...

Luffy usou um poder permitido no pelo Rei dos Anjos, que lhe permite ver qualquer tipo de sonho. Após ver tal pesadelo, teve receio que poderá acontecer realmente, pois aquilo não era apenas um pesadelo, e sim um presságio.

–Você não vai me abandonar né? –Questiona o pequenino.

Luffy olhou para suas orbes brilhantes e cheia de sofrimento, sorriu. – Não. Eu nunca vou te abandonar... Ficaremos juntos para sempre! –Prometeu sorrindo largo.

–Sim... Ficaremos... –Falou bem baixinho.

Então pequeno anjo percebeu que Torao ainda estava tremendo, e estava suando frio. Realmente, ele teve um horrível pesadelo. Então como conforto e para tirar essas cenas horríveis de sua mente, Luffy começou a cantar algumas cantigas de ninar que, aliás, foi bem apreciado pelo pequenino.

Então, só tente mais uma vez

Com uma canção de ninar

E aumente o rádio

Se você pode me ouvir agora

Eu estou chegando

Para que você saiba que você não está sozinha

E se você não sabe disso

Eu estou muito assustado

Porque eu não estou conseguindo falar com você pelo telefone

Então, basta fechar os olhos

Querida, aqui vai uma canção de ninar

Sua própria canção de ninar”.

O garotinho sentiu-se mais confortável ao ouvir Luffy cantando, a voz dele não era a melhor de todas, mas apara ele estava perfeita. Após ficar cantando algumas outras cantigas, Law acabou dormindo nos braços do anjo, que o mesmo fez questão de não sair dali até amanhecer, melhor, até o pequenino acordar.

Entretanto, quando Torao acordou, ele não se lembrava mais de Luffy. Por mais que os anjos e os protegidos fossem hiper ligados, ainda sim tinha a remota chance do protegido se esquecer do anjo.

Isso abalou tanto o pequeno anjo a ponto de quase querer matar Trafalgar. A sorte é que, Robin estava em um local perto e pôde evitar o terrível acontecimento.

–Robin ele se esqueceu de mim... Torao me esqueceu! –Segurava as benditas lágrimas que, teimavam em escorrer pelo rosto alvo do anjo.

–Luffy você já deveria ter uma noção que isso iria acontecer! –Fala com um tom de voz passivo.

–Eu sei Robin, mas... Mas eu ainda não consigo aceitar! –Não conseguiu mais prender as lágrimas de sofrimento e tristeza. Seu mundo acabou se desmanchando.

–Ah Luffy... –A morena vai para perto dele e o abraça confortavelmente. –Você sabe que ninguém consegue esquecer nada né? Mesmo que ela não se lembre, todas as lembranças, sendo elas boas ou ruins, ficaram guardadas no fundo da consciência... –Fala confortavelmente ao pequeno anjo. –Ele não se esqueceu totalmente de você... Apenas não se lembra...

–Mesmo assim... –Tentava controlar o choro. –É horrível saber que ele não se lembre de mim... –Não conseguia controlar e desabou em choro novamente.

–Oh meu pequenino... –Abraça mais forte. – Um dia ele se lembrará de você... Tenho certeza disso!!!

–Eu... Também... Tenho...

Depois desta época, Luffy visitava Law todo o mês até ele completar 24 anos, quando enfim ele se formou na faculdade de medicina em primeiro lugar da turma. O pequeno anjo achava que nesta época, ele iria desta vez, se lembrar dele... Mas isso não aconteceu.

Contudo, depois de algum tempo o pequenino anjo não estava podendo visitar Law todo o mês, o seu trabalho como anjo guardião ficou ainda mais pesado. Então, passou-se dois anos sem que Luffy fosse visitar Torao.

E agora está assim: Luffy tentando moldar a personalidade de Trafalgar para que ele não tenha uma alma corrompida.

Será que ele iria conseguir?

[...]

Ainda faltavam algumas horas para Law levantar, todavia, não estava conseguindo pregar os olhos nem por um instante. Os pesadelos do passado começaram a voltar, apesar de já fazer mais de dois meses que ele tinha pesadelos contínuos, entretanto, estes estavam piores dos que os antigos.

Remexia-se para um lado e para o outro na cama, nenhuma posição o agradava, tampouco as lembranças horripilantes que teimavam de não sair de sua cabeça. Suspirou pesadamente e se sentou na cama, levou uma das mãos aos olhos e os apertou.

Depois de um tempo, percebeu que Luffy não estava no apartamento, deverias sê alegrar por ele enfim deixá-lo sozinho com seus pensamentos e devaneios, mas não, sentiu-se ruim por ele não estar ali. Não deveria se importar, mas se importou... Para onde o pequeno anjo foi? Ele o abandonou?

Que perguntas mais ridícula, entretanto, era o que Law estava se perguntando até escutar um barulho de alguma coisa caindo no chão. Levantou-se e caminhou rumo à sala e viu seu anjo espatifado no chão gélido, mas não estava ferido.

Não iria admitir, mas ficou hiper feliz ao saber que o seu anjo não tinha o abandonado e que estava bem.

Luffy se levantou com certa dificuldade e rumou seu corpo rumo ao quarto do cirugião, e então percebeu que o maior estava ali parado com uma cara nada boa. –Ah desculpa Torao... Eu por acaso te acordei? –Indagou com receio. Como resposta Law apenas balançou a cabeça negativamente. - Então por que está acordado há essa hora?

Demorou um pouco até Trafalgar responder, ele não iria contar para esse pequeno homem sobre ele ter tido um pesadelo.

–Só estou sem sono! –Menti, porém, não deveria. Luffy se aproximou gradualmente do maior e olhou bem nos olhos misteriosos do mesmo, e constatou que estava mentido.

–É muito feio mentir Torao! Não quero mais que você minta! –Deu um sermão seriamente.

Law revirou os olhos em protesto. –Eu mereço! –Voltou a caminhar rumo ao seu quarto, a fim de tentar dormir.

–Está tendo pesadelos? –Indaga com uma voz preocupada, e no mesmo instante o maior parou bruscamente e fitou o menor.

–Não te interessa! –Respondeu rispidamente, voltando novamente a caminhar rumo ao seu destino.

–Ai como você ainda está mesquinha! –Comentou, e passou voando na frente do maior, chegando à cama e se sentando nela.

–Pode sair dai, você vai dormir é no sofá! –Exclamou apontando o dedo indicador na direção da sala.

Luffy suspira. –Ai, como você consegue reclamar de tudo? –Indaga em desdém, colocando sua costa na cabeceira da cama e abrindo as pernas de um modo, que fez Law pensar mil besteiras. –Deita aqui... –Bateu a mão entre as pernas no colchão.

Trafalgar arqueou uma das sobrancelhas e o olhou perplexo, agora ele estava pensadas duas mil e duas besteiras. – O quê?

–Ai você não é tão inteligente assim... Deita sua costa aqui no meu peito - Leva a mão até seu abdômen. –E o resto do seu corpo fica na cama. Entendeu? –Explica na melhor forma possível.

–A-ah... –Enfim conseguiu compreender. – Nem a pau que eu faço isso! –Protestou.

–Você parece uma criancinha mimada! Anda logo, vem aqui! –Exigiu.

Suspirou fortemente, uma discussão com ele sobre isso é tão ridículo, então por hora iria obedecer ele. Foi até o anjinho e encostou sua costa no abdômen do mesmo e deixou sua cabeça pender para a clavícula deste.

–Bom garoto... Agora fecha os olhos! –Exigiu novamente, e com muita relutância por parte do maior, acabou cedendo, o menor passa seus braços por cima dos ombros do cirurgião e o abraçou. E depois de anos Luffy volta a cantar uma música de ninar para Law que tem a leve impressão de que já ouviu tal música antes.

“Por favor, deixe-me tirá-la

Dessa escuridão e levá-la para a luz

Porque eu tenho fé em você

Que você irá passar por outra noite

Pare de pensar sobre isso

É o caminho mais fácil

Não há necessidade de apagar a vela

Porque você não está pronta

Você é muito jovem

E o melhor ainda está por vir”.

Por alguma razão, Luffy acalmou a alma impura de Law e conseguiu-o fez dormir em meses. Não iria admitir, mas Law gostou e muito de ter ouvido o seu pequeno anjo cantar para ele... O fez tão bem e ficou em paz.

O pequeno anjo deixou pender sua cabeça para frente, no ombro do maior e sussurrou uma frase que estava guardado há tempos em seu coração, mas não era para o cirurgião ouvir, era apenas uma confissão que saiu alto de mais, podendo o maior ouvi-la perfeitamente.

Torao ainda não tinha dormindo profundamente, estava gostando de ouvir a canção e principalmente o coração de Luffy, que estava batendo, de certo modo, rápido.

A frase que o pequeno falou, Trafalgar iria depois pedir esclarecimentos, mas por hora, iria dormir profundamente nos braços finos do seu pequeno anjo da guarda.

Porque todo o sentimento pequeno pode resultar num sentindo grande e puro, porém, às vezes perigoso.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Mereço coments? Mereço Favoritos? Mereço recomendações?

Enfim, até o próximo capítulo, que provavelmente, será o ultimo. Mas vamos ver o que vou aprontar!!!