Por toda a minha vida escrita por Elle Targaryen


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas...

Primeiro vamos aos agradecimentos: Queen Of Disaster, Miss Swan Mills, athia capucho.... (acho que não esqueci ninguém) MUITO OBRIGADA pela recomendação, vocês foram incríveis e com certeza me deram ainda mais entusiasmo pra escrever esse cáp.
Segundo: quero compartilhar com vcs um gif que Jenny Regal me mostrou, Realmente Jenny, tem tudo a ver com a fic. Eis o link:

http://24.media.tumblr.com/116a892342b2f2c6c0700e861aede277/tumblr_mf8n6tCWYX1rqfz4co3_250.gif

Terceiro e último: antes de comentar pfv, leiam com carinho as notas no final do capítulo.
E lá vamos nós.... :D
Boa leitura.



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"- Te espero no Jolly Roger, não demora."

As palavras da morena acoavam na cabeça de Emma, mais estática que a estátua da liberdade, vendo Regina se afastar por entre as mesas, pegar o buquê de tulipas e desaparecer nas escadas.

Ela havia mesmo dito aquilo? E aquela sensação que acabara de sentir? A sensação de ter voltado ao zero, pra onde iria? A mulher sabia mexer com seus sentimentos como ninguém. Suas pernas estavam bambas e sua respiração em descompasso. Lutava internamente para sobreviver ao choque que as palavras de Regina haviam lhe causado, sendo jogadas logo após a raiva que tinha sentido por ela ter pedido a conta daquele jeito tão brusco. Emma sorri ainda paralisada: "Regina estava com pressa para ir ao Jolly Roger? Pra elas se encontrarem?", questionava a si mesma. Não sabia se sentia felicidade extrema ou extremo nervosismo. Seus pensamentos são cortados ao sentir a mão de Mulan em seu ombro.

–Você tá bem, Emma?

–Estou. - Fala soltando todo o ar pela boca.

–Sinto muito pelo que aconteceu. A Regina é meio doida, né? Vocês estavam dançando tão apaixonadas e do nada ela sai correndo. - Mulan lamenta-se.

–Ela fugiu de você de novo? - Ruby pergunta se aproximando das duas.

–Não. - Emma responde.

–Então o que aconteceu? - Mulan pergunta preocupada.

–Ela... ela vai me esperar no Jolly Roger.

–Uau.. vai rolar, vai rolar, vai rolar! - Ruby fala entusiasmada. - Me conta tudo depois, eu quero saber todos os detalhes...
–Ruby! - Mulan a repreende. - O que você tá esperando aqui parada?

–A coragem.

As amigas de Emma se olham.

–Pelo amor, Emma, não vai dar uma de besta agora. - Fala Ruby.

–Você tá com medo de quê? - Mulan pergunta.

–Estou.... Eu nunca estive com uma garota antes, pior ainda, nunca estive com uma mulher. Tenho medo de não saber fazer a coisa certa, e se ela não gostar e se eu errar e se eu não souber como fazer e se...

–Agora é você quem está com tantos " E SE's" na cabeça. Não pensa em nada, Emma, aproveita o momento. Faz o que sentir vontade. Toca onde você quiser tocar, beija onde quiser beijar, deixa tua vontade te guiar e pronto. Mas se estiver realmente nervosa com isso, deixa ela fazer primeiro você aprende e depois repete, entendeu?

–Péssimo concelho, Mulan. Não faça isso, ela vai achar que você não quer, que não a deseja. Vai ficar lá parada feito um espantalho? não, né!

–Vocês me deixam confusa. -

Mulan pega as mãos da amiga entre as suas.

–Deixa tua vontade te guiar, sério. Vai sem receio. Quando duas pessoas estão tão apaixonadas e a ponto de explodir, o que me parece ser o caso de vocês, não tem como ser ruim. Acredite. Depois com o tempo, quando conhecerem o corpo uma da outra vai melhorar. Tenho certeza que pra Regina isso vai ser algo novo também, até porque acho que ela nunca esteve com uma garota tão jovem e inexperiente. -

Emma olha a amiga com uma expressão mais tranquila.

–Fala sério, Emma. pra mim você sabe muito bem pegar a Regina de jeito, não vai dar uma de tonta logo agora. - Fala ruby.
Emma respira fundo mais uma vez e em seguida solta todo o ar, tomando coragem.

–Obrigada pelo conselho, meninas. Não posso deixar Regina esperando por muito tempo, vai que ela resolve ir embora? - sorri para as amigas, despede-se abraçando as duas e agradecendo pela ajuda com o jantar para logo em seguida fazer o mesmo percurso que a morena fez há pouco, passa entre as mesas e some pelas escadas.

***___

Estaciona o fusca amarelo próximo ao cais e sai andando apressada até o Jolly Roger. No rosto o sorriso envolvia um misto de felicidade e preocupação. Com Regina Mills tudo era possível de acontecer, principalmente nada. A morena pode muito bem ter marcado aquele encontro para cortar todas as duas esperanças com uma serra elétrica ou destruir todos os seus sonhos de um jeito especial que só Fred Krueger conseguiria fazer. Tentava manter os pensamentos negativos fora da cabeça enquanto andava, mas não conseguia. Havia aprendido que com Regina tudo era um pouco mais complicado, a morena era um poço sem fundo de complicação, coisa que a deixava ainda mais adorável; "Eu devo ter problemas mesmo", dizia a si mesma enquanto pensava na mulher problemática pela qual foi se apaixonar. Mas não havia mais volta. Cada passo largo a deixava mais próxima de sua perdição.

Emma entra no barco silenciosamente. Abre o alçapão. Desce as escadas. Já sabia onde a morena estaria, o quarto do capitão no fim do corredor. Se esforça em passos leves pelo corredor até alcançar a porta aberta. Pára no portal e admira a mulher a sua frente. Regina estava de costas pra porta escolhendo um disco para a vitrola de seu pai, seu corpo se remexia lentamente enquanto a morena olhava todos os discos com cautela. Emma ficou parada ali embebida naquela imagem enquanto seus olhos rolaram de cima a baixo capturando os saltos, as pernas bem feitas, o belo jogo de quadril, bunda e cintura, perfeitamente desenhados dentro daquele vestido preto; o pouco das costas da morena visível acima do zíper, seus ombros, seus braços delicados, seus cabelos curtos que sempre a convidava para explorar seu pescoço. Quando finalmente Regina decide por um disco e o som de um jazz antigo começa a preencher o lugar, Emma vai a seu encontro em passos leves, leva os braços ao redor da cintura da outra, leva as mãos a sua barriga e deposita um beijo bem acima do zíper do vestido, fazendo Regina estremecer e soltar o ar pela boca num gemido mudo. A mulher arqueia as costas procurando um encaixe perfeito no corpo da garota que beija seus ombros e seu pescoço lentamente fazendo a outra tombar a cabeça para trás dando sinal verde para a loira continuar suas carícias.

– Por que você faz isso, Regina? - pergunta de olhos fechados sussurrando em seu ouvido, sentido o doce perfume de maçãs maduras que exalava de seu cabelo e pescoço.

– O quê? - pergunta numa voz mansa, sensual. O toque da loira, sua voz em seu ouvido e a música, um sax melodioso, fazem seu corpo todo responder com as descargas elétricas que o percorriam e começavam a escorrer quente entre suas pernas.

– Sai correndo sem dar explicação. Por segundos pensei que você fugia de mim. - Regina vira de frente pondo os braços em volta do pescoço da garota, enrola os cachos loiros com a ponta dos dedos enquanto Emma aproxima o contato de seus corpos encostando Regina no armário atrás de si, segurando mais forte a curva de sua cintura, levando o desejo que já havia entre elas para um nível ainda maior.

– Não vou fugir... - fala com o rosto bem próximo do rosto da outra roçando seu corpo lentamente no dela - já disse o que eu quero, Emma... - Pronuncia o nome da loira como se deliciasse casa letra.

– o que você quer? - pergunta de forma mansa apenas porque queria ouvir Regina falar, queria ver os seus lábios mexendo e sua voz rouca a despejar seu desejo em palavras.

– Quero amar você aqui,.... agora...!

Pelos deuses, aquilo era demais pro que a loira podia aguentar! Seu corpo todo latejou ao ouvir aquele pedido. Sem demora agarrou sua rainha ainda mais forte pela cintura dando-lhe impulso contra a pequena bancada do armário. Regina apenas aceita a posição enquanto seus lábios e sua língua trabalham sedentos de desejo a explorar e degustar cada canto da boca de Emma sem nenhuma pressa, sugando seus lábios e sua língua cada vez mais profundamente.

Regina abre mais as pernas recebendo o corpo de Emma contra seu sexo, enquanto a loira subia as mãos por suas coxas levantando seu vestido. A liga estava ali no alto das pernas da morena molhando ainda mais o desejo da garota.

– Tira... - Regina pede arfando.

– O quê? - Emma pergunta já sabendo a resposta, mas queria ouvir a voz da morena.

– A meia, a liga.... O seu vestido. Tudo... Tira.... - fala ainda mais ofegante, rouca, olhando-a com seus olhos desejosos enquanto apreciava o toque da loira nas suas coxas. Emma pára as mãos na altura da liga, solta as fivelas e desce a meia pelas pernas da morena beijando cada canto que se fazia desnudo. Fazia o mesmo processo na outra perna enquanto se deliciava olhando fixamente para os olhos da mulher que levava as mãos a parte de traz do vestido e descia seu zíper lentamente enquanto olhava para a loira hora sorrindo, hora mordendo e umedecendo os lábios. A satisfação que sentia ao ver aqueles olhos verdes vidrados em si era maior do que podia explicar naquele momento, se é que conseguiria explicar alguma coisa. Regina tinha consciência do sedução que sempre a acompanhou desde a adolescência, mas nunca sentiu tanta necessidade em usar de seu super poder como ali com Emma.

Enquanto cada parte do seu corpo se eletrizava deliciosamente com o toque dos lábios da garota descendo por sua perna Regina fazia expressões cada vez mais sensuais retirando a parte de cima do vestido e dando a visão de seu belo par de seios para a garota, que sentia o sangue ferver cada vez mais com aquela imagem. Os seios de Regina eram de tamanho proporcional ao seu corpo escultural, pareciam ter sido desenhados perfeitamente para ela. Emma não conseguiu mais suportar a atração perturbadora que aqueles mamilos enrijecidos pelo prazer lhe causavam. A loira ajuda Regina a retirar o vestido, livra-se de seu vestidinho bege o mais rápido possível para colar o centro quente de Regina no seu e chupar um de seus seios com luxúria. A morena solta um gemido rouco quando sente o contato da língua quente e molhada da loira sugando seu mamilo, depois o outro, depois seu colo, seu pescoço o lóbulo de sua orelha, a base do seu rosto, seu queixo, sua boca, cada toque quente da língua de Emma na sua pele era um pequeno gemido; era o sangue correndo rápido pelas veias esquentando seu corpo inteiro, fazendo seus quadris dançarem de forma involuntária um vai e vem cada vem mais forte contra o ventre da outra que a segurava firme como se quisesse fazer seus corpos ultrapassarem um ao outro, ou melhor, ocuparem o mesmo espaço, sem regras, sem leis da física para atrapalhar aquele momento de prazer sem mesura.

– Segura em mim. - Emma pede ofegante contra o ouvido da morena.

Regina agarra seu corpo com as pernas e segura seu pescoço enquanto Emma levanta a mulher da bancada do armário sem quebrar o mínimo daquele contato. Anda com ela em seu colo até a cama onde deita sua rainha delicadamente.

– Você é forte, Swan. - Regina comenta enquanto Emma põe o peso de seu corpo contra o dela, acaricia seus cabelos curtos, abre bem os olhos pra apreciar aquela imagem, se fosse um sonho, dentre tantos que já tivera, não queria acordar.

– Sou forte poque sou seu cavaleiro branco, minha rainha. - fala sorrindo apreciando cada detalhe do rosto daquela mulher.

Regina sorri como uma rainha, se move como uma rainha, beija como uma rainha, seduz como uma rainha, geme como uma rainha quando Emma leva as mãos ao seu quadril, faz um caminho lento para a parte interna de sua coxa, levantando a lateral da calcinha de renda preta e deslizando seus dedos naquele lugar molhado. Seu dedos iam e vinham lentamente com toda a facilidade, fazendo Regina gemer como uma gata manhosa, enquanto a língua da loira travava uma batalha quente contra os mamilos morenos.

–Emm....Emma, isso é tortura..!. - fala de olhos fechados deliciando a sensação maravilhosa daquele vai e vem torturante.

Emma retira a boca de seu seio para responder:

– Posso parar se quiser.

–N, Não... - geme manhosa - Não pára! -

A boca de Regina, seus seios, sua pele, tudo maravilhosamente delicioso, mas Emma queria provar mais, queria provar tudo, queria saber cada sensação de tomar Regina em sua boca como uma fruta madura. Sentir o sexo da morena escorrer em seus dedos estava matando a garota de tanto tesão. Retira os dedos da outra que no mesmo segundo lhe devolve uma pequena ruga de frustração, desfeita assim que os insere na própria boca, chupando-os sensualmente, sentindo o gosto da morena em suas mãos. Ao ver aquilo Regina, que se continha até aquele momento pelo receio de ser a primeira vez de Emma com uma mulher, não conseguiu mais. Rolou a loira pra baixo de si. Livrou-a de sua calcinha tanga branca. Montou na garota encaixando seus sexos com perfeição. Esfregava seu corpo inteiro no dela enquanto seu sexo moreno derramava seu fluído quente no sexo da outra.

– Quer me enlouquecer? - Emma pergunta ofegante.

– Não... - Responde trêmula. - Foi você que me enlouqueceu agora. - Beija a garota profundamente. Chupa seus lábios, sua língua, seu pescoço, ombro, seios, abdômen, queria provar cada parte daquela pele branquinha, daquele corpo firme e atlético. Desce beijando toda a extensão do corpo da garota enquanto Emma segura seus cabelos negros e se contorce com o toque quente daquele lábios canudos, devia estar no céu ou no melhor dos infernos, tanto fazia, desde que pudesse sempre sentir aquilo, se sentir inteiramente tocada por ela.

–Augh... R-Reginaaa.... - Geme com a voz arfante e fina sentindo a rrspiração da outra em seu sexo, causando-lhe arrepios contínuos. - Agora é você quem está torturando...!

A morena pára os beijos com o rosto bem em frente ao sexo da garota que escorria toda sua excitação enquanto pulsava forte.

– Não por muito tempo. - fala num sorriso erótico e sem esperar nem mais um segundo, prova aquele fruto proibido que se abria para ela rosado, molhado, quente, levando a língua de uma só vez em toda sua extensão enquanto a garota arqueia as cortas e emite um gemido como num pequeno gozo.

A morena intensifica o contato de seus lábios e sua língua no sexo da loira, lambendo, mordiscando, chupando cada centímetro, bebendo cada gota de seu prazer dirigido somente a ela, sua rainha. Introduz vagarosamente um dedo num movimento leve, empurrando-o mais fundo que podia, sentindo os músculos internos da garota se contrair e retrair. Emma rebola os quadris, intensifica as estocadas da morena num vai-vem. Queria mais contato, queria mais pele, queria mais a morena dentro de si.

– Reg... Regina.... - geme o nome da morena que, atendendo a um pedido mudo, enfia com força três dedos no sexo da garota que grita um gemido extasiante.

– Machuquei você? - Regina pergunta preocupada.

– N,... Não, não, não, não... Continua, continua, continua.... - pede sem ar.

A morena sorri. Volta a boca para aquela delícia rosada e a chupa sem piedade enquanto seus dedos entram e saem completamente molhados. A garota geme, seus seios pulavam a cada estocada, geme cada vez mais alto, mais forte, mais ofegante, naquele momento não conseguia acreditar que um dia já vivera sem sentir aquilo, sem sentir a boca quente daquela mulher no seu sexo, sem sentir o prazer que Regina lhe proporcionava naquele momento, sem se sentir verdadeiramente apaixonada. "você vai saber quando encontrar, você vai saber".

O gozo incontrolável lhe toma o corpo inteiro, cada pedaço seu, cada célula, cada átomo pertencia a Regina assim como todo seu êxtase sendo bebido pela morena completamente. deliciada ao ver Emma chegar ao orgasmo na sua boca tão intensamente.

Regina finalmente afasta o rosto do sexo da loira, limpa o excesso de gozo de seu queixo voluptuosamente, sem quebrar o contato com os olhos verdes que olhavam pra ela extasiados.

– Vem aqui, morena. Me beija. - pedia ainda tentando manter a respiração num nível normal, mas perto daquela mulher semi nua era completamente impossível.

Regina obedece e caminha de quatro como uma leoa faminta até encontrar os lábios da garota. Beija sua boca com ainda mais voracidade enquanto Emma desce as mãos pela lateral de seu corpo moreno, quente, a curva de sua cintura perfeita, os quadris bem desenhados, tateava cada centímetro de sua pele pra manter na memória os detalhes daquela deusa latina.

Desce a calcinha da morena ao passar as mãos por sua bunda. Não sabia se aquilo era normal, mas já se encontrava, de novo, num nível de excitação absurdo enquanto seu desejo de provar a morena se intensificava.

– Quero você, Regina.... Quero você ...

– Você não tem? - falavam entre o estalo de um beijo e outro.

– Sim... Eu quero.... Eu quero sentir seu gosto.

Emma reverte as posições jogando Regina na cama bruscamente. Pensara por um milésimo de segundo em pedir desculpas, mas o sorriso surpreso safado da morena não lhe deixara dúvidas: ela queria ser comida, queria ser comida com toda a vontade que sentia de comê-la. A loira desce por seu corpo deixando um caminho de chupões por sua pele, a cada um deles Regina se contorcia e soltava gemidos roucos, o que só a excitava a garota cada vez mais.

A morena abre mais as pernas para receber o toque que vem sem reservas, sem pedir permissão. Emma a tomava para si como se sempre tivesse sido sua e não era por menos. Regina se sentia sua enquanto os chupões em seu sexo estouravam em rojões de êxtase por todo seu corpo. Sentia-se sua, completamente sua: sua rainha, sua mulher, sua amante, sua gata manhosa, sua deusa. De repente sente a loira se afastar, abre os olhos sem entender o que acontecia. Emma estava com as íris escuras, era o desejo que subia por todo seu corpo: "Deixa tua vontade te guiar". Menos de um segundo e novamente, sem pedir permissão, como se Regina já fosse sua ha muito tempo, vira a mulher de bruços.

– Emma, o que voc.... - interrompe a pergunta num grito, um gemido agudo de gata no cio. Emma havia empurrado seus dedos de uma vez só, com força, para dentro da morena e a estocava com vontade enquanto mordiscava sua bunda e ia em direção ao seu pescoço. Os dedos de uma mão trabalhavam ávidos dentro da morena enquanto os outros puxavam os cabelos negros da mulher que gemia mais alto, que arfava de boca aberta, que lambia e mordia os lábios carnudos com força, completamente entregue; empinava a bunda cada vez mais dando livre passagem para os dedos de Emma que iam fundo dentro dela liberando um prazer que há muito não sentia, na verdade, um prazer que nunca havia sentido antes. Por que havia esperado todo aquele tempo pra isso? Por que não havia arrastado Emma pra dentro de si desde o primeiro contato que tiveram? Se alguém lhe dissesse que um dia seria devorada daquele jeito tão gostoso, não acreditaria. Não demora muito e Regina cai na cama com o corpo leve e as pernas completamente bambas.

– Vem aqui- pede ofegante. - Me beija.

– Com todo prazer, minha rainha.

Arreganha as pernas recebendo todo o corpo jovem de Emma em cima do seu. Beijam-se levemente, beijam-se profundamente, beijam-se numa voracidade que as faz latejar de desejo mais uma vez, desejo que as faz devorarem-se vezes sem conta até tombarem de cansaço.

**** ____

Os raios de sol ultrapassam as nuvens dando à Storybrooke um céu misto de banco e dourado. Amanhecia enquanto a cidade se transformava num verdadeiro reino, um reino de amor, como aquele que se estabelecia dentro do navio ancorado no cais, balançando levemente ao sabor das primeiras ondas do dia.

Os corpos entrelaçados. A loira por baixo dormia pesado com um sorriso involuntário nos lábios. A morena por cima deitada no peito da outra que a abraçava carinhosamente. Regina abre os olhos sem se mover. O contato com o corpo quente em baixo do seu a faz sorrir. O cheiro de canela, baunilha e sexo invade seu nariz e leva suas mãos a acariciar levemente as curvas da garota adormecida. Não conseguia acreditar naquilo, o que faria agora? Agora que estava completamente entregue? Agora que não havia mais desculpa nenhuma? Que não havia uma barreira? A noite anterior.... "A noite anterior?", questiona-se em pensamento. "Que horas são?". Regina percebe um ruído, gaivotas voavam do lado de fora do barco. "Dormimos aqui!" Fala pra si mesma.

– Emma.... Emma! - chama a garota que apenas resmunga alguma coisa inaudível e se vira pro lado. Regina continua: - Emma... acorda! Emma, EMMA!!!!! - a garota rola novamente.

– Regina....! - fala abrindo um sorriso enorme que por um milésimo de segundo, fez Regina esquecer que haviam passado a noite ali.

– Precisamos ir.

– Nãããão....... - fala preguiçosamente abraçando a morena e depositando beijos por seu pescoço.

– Emm...Emm.. É serio.... - Regina fala com a voz trêmula. Emma era como um gatilho para seu corpo, bastava a loira chegar daquele jeito e automaticamente seu sangue começava a ferver. Sem espera, Emma já estava em cima de sua rainha beijando num apetite infinito todo o espaço de seu colo e pescoço.

– Emma, eu acabei de acordar. - reclama de olhos fechados.

– Você esta linda assim. - diz tomando os cabelos negros da mulher em suas mãos. - Linda, peladinha, cheirosa e descabelada.

– Descabelada!? - Emma sorri com a preocupação da mulher tomando sua boca num beijo quente.

– Emm... Temos de ir. - Regina pede num sussurro.

– Não... Fica só mais um pouco. Vamos... Vamos aproveitar, só rapidinho, Regina. - pede acariciando as curvas da morena e aprofundando o beijo. Regina ofegava cada vez mais, o beijo e o toque da loira estavam fazendo o efeito esperado, tirando-a do sério, fazendo quase esquecer que precisavam sair dali.

– Emma.... Emm... - geme baixo quando a mão da garota alisa seu seio. - Emm, pára ... - pega o rosto da loira com ambas as mãos: - precisamos ir, já amanheceu.

– O que!? - Emma questiona totalmente surpresa.

– Pois é, estou tentando te dizer isso tem tempo, já. Levanta, se veste. - A garota solta o ar em uma clara expressão de decepção. Por ela ficaria ali, esqueceria o mundo lá fora E amaria Regina o quanto lhe fosse permitido.

– Aaaunh... Não quero que você vá, não quero ficar longe de você, não posso, não consigo. - fala espreguiçando o corpo em cima do corpo da morena e deitando a cabeça em sei peito. - Regina sorri.

– Eu também... Eu também, mas temos de ir. Levanta, Emm.. - pede dando um beijo no topo da cabeça da loira.

Emma levanta. Descem da cama. Se vestem.

– Regina...

– Sim?!

– Posso te fazer uma pergunta?

– Pode.

Se aproxima da mulher que terminava de arrumar o vestido no corpo. A abraça pela cintura e olhando em seus olhos, pergunta corando as bochechas:

– Vo... Você gostou? Eh..... Eu fiz direito? - a expressão de preocupação da garota fez Regina abrir um leve sorriso.

– Eu adorei... foi incrível e muito -beija seus lábios-, muito gostoso! - cola seus lábios nos de Emma demoradamente.

– Deve ser... Deve ser por que eu te amo, Regina, te amo como nunca imaginei que seria possível amar alguém. - Se declara apaixonadamente quebrando o contato de seus lábios. A morena sente o corpo todo derreter, o coração acelerar em marteladas dentro do peito, mas, ao mesmo tempo, sente um medo que não sabia direito de onde vinha. Emma acabara de declarar com sua maneira doce e adorável de expressar seus sentimentos, com certeza a garota esperava que Regina dissesse o mesmo, que a ama também, mas as palavras ficaram impedidas em sua garganta. A única coisa que conseguiu naquele momento foi lembrá-la que precisavam ir embora, todo contato foi cortado e todo o caminho que fizeram até a saída do Jolly Roger, mudo.

****

Emma dirige até em casa pensando na desculpa que daria pros pais. Havia passado a noite na casa da Mulan poque a amiga havia insistido que assistiriam filmes de terror durante a madrugada inteira, sim, parecia uma desculpa plausível. Mas, e aquela lágrima silenciosa que escorria em seu rosto naquele momento? Era inevitável, ela caia sem Emma dar por isso, sem perceber, sem entender a reação da morena. Havia sido rápida demais ou Regina simplesmente não sentia da mesma forma?

Chega em casa, enxuga o rosto. Encontra os pais tomando café. Despeja suas desculpas estrategicamente elaboradas, pega umas torradas na mesa e vai pro quarto. Por mais que não quisesse tirar o cheiro da morena de seu corpo, precisava de um banho para pensar melhor no ocorrido. O que sentia naquele momento era uma confusão de sentimentos: sentia-se feliz por ter amado Regina daquela forma mas ao mesmo tempo sentia-se angustiada com a reação da morena. Sabia que não devia esperar nada, sabia que devia ir devagar com seus sentimentos, com suas palavras, sabia que deveria tomar o coração da morena aos poucos, mas depois daquilo, como Regina conseguiria simplesmente ignorar que o que sentiam era muito mais que paixão? Ou será que pra morena não era bem assim? Seria possível que ela estava tentando se proteger de novo? Tentando montar aquele muro de pedra entre elas mais uma vez? Emma respira fundo enquanto a água quente leva de seu rosto as pequenas lágrimas, não eram as primeiras nem seriam as últimas que derramaria por Regina Mills.


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Notas finais do capítulo

Entãããao, todas vivas? kkkkkk

Pois é, pessoas.... como eu disse a vcs no primeiro cap dessa fic, é a primeira vez que eu escrevo algo tão longo e, principalmente, primeira vez que posto em algum lugar e tenho leitores. :D Nunca escrevi nada hot antes... então, pfv... sejam legais e se puderem dizer o que precisa ser melhorado para as próximas vezes eu aceito de bom coração.
É isso. Espero que vcs tenham gostado.
Até o próximo. Abraços.