Será que era uma pessoa ou um zumbi? Os passos se aproximavam lentamente cada vez mais...

P.O.V Frederick

Quando os passos estavam bem próximos eu me preparei para atacar, mas parei assim que vi quem era, uma garota, linda, ela tinha cabelos um pouco abaixo dos ombros, eles eram lisos com apenas algumas ondulações nas pontas, ela tinha olhos azuis acinzentados, uma pele bem alva e lábios maravilhosos, bem rosados e um corpo bem bonito, ela era um pouco baixinha comparado a mim, finalmente uma garota em que eu poderia tentar a sorte.

P.O.V Megan

Estava morrendo de fome e a comida da minha casa tinha acabado e o único lugar por perto com comida era o supermercado, mas eu ainda tinha que usar meu carro para ir até lá, estacionei meu carro nos fundos do mercado e fui correndo para a entrada, eu andava lentamente enquanto pensava no que comprar, quando cheguei perto das comidas refrigeradas só vi uma coisa afiada vir em minha direção e parar a alguns centímetros de distancia do meu rosto.

– MAS QUE PORRA É ESSA? – Gritei, meu coração batia freneticamente, olhei para a frente e vi um garoto e uma menininha, quando e menina olhou para mim ela desabou no chão dando um suspiro de alívio.

– Não era um zumbi – ela disse feliz.

– Desculpe, eu te assustei? – eu passei pelo garoto que não parava de olhar para mim e me ajoelhei do lado da menina afagando suas bochechas.

– Um pouquinho só – ela sorriu para mim.

–Qual é o seu nome? – perguntei.

– Amanda, e o dele é Frederick, mas eu posso chamar ele de Freddie – ela apontou para o garoto.

– Eu sou Megan, mas pode me chamar de Meg, o que você é dela? –

– Eu sou o irmão, você bem que poderia ser a cunhada dela – Ele sorriu para mim.

– Eu dispenso, você até que é bonitinho, mas sabe, eu não saio com pessoas que tentam me matar – Ele fez uma expressão de quem tinha falhado com um plano bem planejado, não aguentei e comecei a rir da cara dele, olhei para a Amanda e notei uma coisa. – Tem certeza que ela é sua irmã? Ela não se parece nada com você –

– Ela não é minha irmã de sangue, eu achei ela e agora ela é minha irmãzinha –

Comecei a ouvir passos, e eram muitos, quando olhamos eram vários zumbis vindo em nossa direção, seria divertido lutar com eles, mas eram muitos, não dava para matar todos.

– Mais senhores Epaminondas rabugentos? – perguntou Amanda, mas que porra seria um senhor Epaminondas? Não tinha tempo para isso, Frederick acertou a cabeça do primeiro que chegou perto de nós, peguei minha espada e comecei a acertar algumas cabeças, olhei ao meu redor e vi um duto de ar, um pouco apertado, mas seria perfeito para sairmos daqui.

– Frederick, o duto de ar, vamos sair por lá-

– Está bem, leve Amanda primeiro, eu cuido deles –

Corri para perto de Amanda que estava com uma mochila jogando várias comidas lá dentro.

– Venha – peguei sua mochila e fechei, segurei a mão de Amanda e a levei para perto do duto de ar, usei uma estante de comida e tirei a tampa do duto, joguei a mochila lá dentro e desci.

–Vou te pegar no colo e te colocar lá dentro está bem? – ela acenou positivamente e eu a peguei, fui a levantando, ela conseguiu entrar, olhei para traz, Frederick precisava de ajuda, o numero de zumbis tinham aumentado, fui ajudar, comecei a cortar um monte de zumbis, deu uma aliviada, o suficiente para fugirmos, corremos para o duto, escalei a estante e entrei, ele entrou logo atrás de mim, os zumbis ficaram tentando entrar no duto, Amanda estava esperando por nós.

– Amanda vai andando reto e depois vira a direita- eu disse para ela, isso ia nos levar exatamente para os fundos do mercado a onde estava meu carro, andamos um pouco e finalmente chegamos lá.

– Está fechado – disse Amanda.

– Chuta até abrir- Respondeu Frederick.

Ela ficou chutando até que caiu a proteção e já poderíamos sair, passei pela Amanda e pulei levando a mochila junto, coloquei a mochila no chão me preparando para pegar Amanda, Frederick pegou os braços dela e a pendurou, segurei ela e Frederick saiu logo em seguida. Não tinha zumbis aqui, Abri a porta de traz do meu carro e Amanda entrou com a mochila no colo, Frederick sentou na frente e eu fui para o assento do motorista.

– Um dodge caravan? Sério? – Frederick falou.

– Frederick não enche meu saco –

– Pode me chamar de Fred –

Dei um sorriso, isso vai ser interessante, comecei a dirigir, no caminho vi um zumbi.

–Amanda- chamei e ela me olhou – quando eu disser já quero que abra essa porta e feche depois, está bem- Ela e Fred me encararam sem entender nada, mas Amanda fez um sinal positivo com a cabeça, quando estávamos perto do zumbi diminui a velocidade do carro, Fred pareceu entender e deu uma risada. – Já – Amanda abriu a porta com tudo acertando o zumbi, que caiu no chão, ela fechou a porta logo em seguida e pôs a mão em seus lábios segurando a risada, ri bem alto.

Parei o carro em frente ao meu prédio, e saímos do carro.

– Você mora aqui? – perguntou Amanda encantada.

– Agora eu moro – Eu tinha achado um apartamento de frente para a praia, e por sorte a chave da cobertura estava na cabine do porteiro.

– Nanda venha aqui – Chamou Fred, Amanda foi rápido até ele, ele pegou sua mochila pegando a no colo logo em seguida, subimos em silêncio para o meu apartamento, assim que entramos fomos direto para a sala.

– Bom, eu e a Nanda vamos tomar um banho, quando acabarmos vai ser sua vez – Já que Fred podia chama-la de Nanda eu também podia.

– Por que vocês vão tomar banho juntas? –

– Porque ela é pequena, Nanda você tem alguma roupa? –

– Sim, na minha mochila –

Fui em direção a mochila dela, ela tinha pego algumas lasanhas quando estávamos no mercado, essa menina era esperta, achei algumas roupas, peguei uma camisola bem fofa de ursinho e uma calcinha para ela.

– venha, vamos tomar banho – fomos em direção ao meu quarto, lá tinha um banheiro com uma banheira bem grande.

P.O.V Amanda

O banheiro do quarto dela era bem grande, Meg pôs a banheira para encher e tirou a roupa, ela tinha uma tatuagem linda nas costas.

–Doeu para faze-la? –

– Só na hora de fazer, mas depois passa, acho que é uma dor que vale a pena –

– Eu quero fazer uma também –

– Que tal fazer uma quando tiver 18 anos? Agora venha tomar banho – ela sorriu para mim

Continua...