A Weasley Perdida - Hiatus escrita por Milady Malfoy


Capítulo 13
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Hey gatinhos e gatinhas! Vou explicar tudinho nas notas finas okay?
Bjkas,
~Milady Malfoy



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Pov. Rose

Madame Pomfrey estava me passando um sermão sobre alimentação há mais de 30 minutos, e eu não me aguentava mais de curiosidade para saber do que Sarah e John iam falar.

– E que fique claro: NUNCA MAIS FIQUE SEM COMER! – Madame P. quase gritou e se retirou da enfermaria bufando murmurando algo sobre os “adolescentes de hoje em dia”.

– Desembuchem. – falei para os loiros que suspiraram e se entreolharam.

– Nossos pais foram presos. – John declarou e me surpreendi. – É difícil para nós superarmos, mas aparentemente os antigos Comensais estão se reunindo novamente. Eles querem destruir o Mundo Bruxo. De novo. – John suspirou.

– Mas como? Digo, a aposta de vingança deles era a Sophia, mas ela está do nosso lado. Não está? – perguntou Ant desconfiado.

– Está Anthony. – John retrucou. – Aparentemente eles acharam um “substituto” para ela.

– Substituto? Quem? – Julliet perguntou.

– Não interessa quem no momento, até porque nem Theodoro nem Dafne falaram alguma coisa sobre isso. – John se referiu aos pais friamente. – Mas aparentemente essa pessoa tem uma raiva incontrolável de qualquer um que um dia foi ou é relacionado com os Potter’s.

– Ah Meu Merlin. – murmurei. Outro Voldemort não.

– Isso não é tudo. – Sarah falou. – Desde que recebi a notícia que Theodoro e Dafne tinham sido presos, ando tendo dificuldade para ter uma noite de sono completa. Lá em Beauxbotton um dia acordei de madrugada e vi Sophia se espreitando para fora do nosso quarto. Ignorei no começo, mas isso acontecia todos os dias, de madrugada. Eu não sei há quanto tempo ela sai do nosso quarto às escondidas, mas eu acho que não é de agora.

– Mas o que raios ela pode estar fazendo?

_____*_____*_____*_____*_____

“Queridos amigos,

Faz mais ou menos um ano que guardo esse segredo de vocês. No momento estamos todos desfrutando dos nossos 15 anos, vivendo nossa vida sem se preocupar com o futuro...

Isso vocês. Porque o que me aconteceu me mudou.

Comecei meus “negócios românticos” há mais ou menos um ano e meio. Caramba, como tinha estourado no início. E pensar que nunca contei meu preço para vocês. Segredos. Eu cobro segredos que as pessoas não revelariam nem para seu próprio subconsciente. Faço as pessoas escreverem seus próprios segredos em papéis e então os arquivo, sem nunca os ler. Mas um dia aconteceu uma coisa curiosa.

Não sei se vocês se lembram, mas no início do quarto ano Madame Maxime enfiou na cabeça que todos teríamos que fazer aulas de canto e então criou vários “clubes” de canto. E eu acabei entrando no clube de músicas da Disney. Eu sempre fui viciada em negócios trouxas e vocês sabem disso. Enfim, nesse clube foi onde eu conheci o Matt. Vocês chegaram a conhecê-lo, mas apenas por cima. Matt era como o meu irmão, meu melhor amigo (um dos). Ele me aconselhava e eu o aconselhava. Matt é dois anos mais velho que nós, mas começou a rodar nos N.I.E.M’s direto. Um fato desconhecido: Matt é um idealista homossexual. Ele acredita que tanto heterossexuais como homossexuais tem o direito de casamento legal e de ter a liberdade de criar sua própria família. Não que eu também não acredite, mas Matt acredita ao extremo. Um dia estava atendendo “românticos desesperados” quando Matt entrou nervoso na minha sala. Perguntei se ele precisava de ajuda com alguém e ele me respondeu que precisava de ajuda com dois alguéns e que tinha feito um burrice gigante. Claro que fiquei preocupada mas ele tratou de me acalmar e me levou até o seu dormitório (que passou a dividir sozinho quando cometeu sua “burrice”). Quando cheguei lá, vocês não acreditariam no que eu vi.

Uma criança de 11 anos brincando com um bebê de 3.

Na hora perguntei o que aquilo significava. Matt me explicou que dava aulas de reforço para alunos “desequilibrados” do primeiro ano e que conheceu a menina – que se chamava Annie – desse jeito. Matt me contou que Annie tinha falado para ele que não tinha tempo para a escola porque constantemente ficava procurando jeitos de fazer com que ela e o irmão mais novo – Sebastian – fossem adotados juntos já que seus pais tinham recentemente morrido em um incêndio. Matt acabou se apegando a menina e então ele fez.

Matt adotou eles.

Claro que achei que era um brincadeira de mau gosto, porém Matt me garantiu que era sério. Claro que gritei e o xinguei perguntando como ele pretendia criar duas crianças sendo só um. E foi aí que ele pediu a minha ajuda.

Ele me pediu para ser mãe.

Foi aí que o xinguei de novo. Como uma criança poderia ser mãe de outras duas crianças? Matt me explicou que não era exatamente mãe, mais como uma irmã mais velha, um presença feminina. Disse que precisava de mim. Disse que eu era a sua única amiga naquele “inferno de homofóbicos” como ele mesmo disse. Eu estava quase dizendo não. Juro para vocês.

Mas então eu vi os olhos deles.

Os olhos, ah os olhos daquelas crianças. Tão tristes, tão sozinhos, tão...miseráveis. Eu me senti tão horrível por ter ao menos pensado em negar ajudar para eles. Dois serezinhos, que só queriam pais.

Eu não tive como negar.

Matt e eu estamos criando eles há um ano. Sebastian é um bebê tão carinhoso. Proferiu sua primeira palavra ao se dirigir a mim como “nana”. Achamos que ele quis dizer “mana”. Só sei que senti uma felicidade absurda quando vi ele falando aquilo. Annie ainda nos trata com um pouco mais de formalidade, mas gosta bastante de nós, assim como já amamos ela.

Peço perdão a vocês. Queria tanto que os conhecessem mas não sei se apoiariam minha decisão. Para ser sincera, não sei nem se essa carta chegará a vocês.

Mas eu espero que tenha coragem.

Amo vocês,

Sophia.”

A Sophia de 15 anos mirou a carta que tinha acabado de escrever destinada aos seus amigos. Estava prestes a entregá-la a Bacon quando ouviu alguém lhe chamando.

– Hey Sophs, olha isso! – Matt exclamou. Seu parceiro de paternidade tinha mudado muito nesse um ano. Já com 17 anos tem a aparência de alguém de 20. Acho que a paternidade faz isso com alguém. Matt segurava Sebs no colo, enquanto o bebê bagunçava os cabelos negros de seu pai rindo, para logo depois bagunçar os seus cabelos loiros ralos. Os dois riam e davam voltas e piruetas por todo o quarto de Matt. Sophia sentiu seu rabo de cavalo ser puxado e viu Annie olhando para ela impaciente.

– E aí, vai me ensinar aquele feitiço ou não? – Sophia sorriu. Annie continuava com os mesmos cabelos castanhos claros compridos e os olhos violetas iguais aos do seu irmão. Sophia sorriu e se levantou.

– Claro querida, venha. – Sophia começou a andar em direção ao centro do quarto quando Annie chamou sua atenção.

– O que é isso? – ela apontou para a carta deixada de qualquer jeito em cima da escrivaninha e Sophia olhou para a carta, até que a pegou e jogou a mesma na lareira.

– Nada. – Sophia sorriu na direção de Annie. – Vamos aprender aquele feitiço então? – ela perguntou, torcendo para que seus amigos a entendessem e torcendo para que seu futuro e o de sua família esquisita fosse tranquilo.

Ah como a Sophia de 15 anos estava errada”. Pensava a Sophia de atualmente ao relembrar dos “velhos tempos”. “Ah se ela ao menos soubesse”.


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Notas finais do capítulo

Então galera, como eu falei no último capítulo eu ia deixar a fic em hiatus por causa das minhas provas, MAAAAAS, literalmente HOJE eu acabei de entrar de férias, então esperem uns capítulos novos de algumas fics minhas!
Ps: alguém aí que vai na bienal do RJ esse ano? Vou estar lá :3
Bjkas,
~Milady Malfoy