Dramione - An unexpected love escrita por Babs Malfoy


Capítulo 9
In love?




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Hermione's pov

Eu já estava na enfermaria fazia 4 dias. 4 dias sem poder investigar o que estava acontecendo, sem poder ir para o meu quarto, sem poder ler. Estava tudo um tédio, um tédio absoluto. Mas, Madame Pomfrey já havia me falado que eu poderia sair ao final da semana, eu estava contando as horas. No momento eu estava olhando para o nada, pensando no que estava acontecendo comigo ultimamente.. Eu já estava tendo pesadelos fazia um tempo, sobre um monstro vindo me buscar, me arranhando com suas garras e logo após isto eu sentia uma dor extrema e acordava subitamente. A dor que eu tive naquele dia, foi igual a que eu sentia nos meus sonhos, mas ela foi mais intensa e quando eu me dei conta, vi que eu estava sangrando.

Aliás, aquele dia.. Merlin, o que estava acontecendo com a doninha? Ele acha que tem direito de me beijar a hora que ele quiser e quando ele quiser? Pois se ele acha, ele está muito errado, muito mesmo. Por culpa dele o Ron terminou comigo, e por culpa dele nós nāo voltamos hoje.. Nāo que seja por culpa dele no sentido de eu estar tendo sentimentos por ele, porque eu definitivamente nāo estou, sim eu gostei do beijo ( e muito..), mas isso nāo tem que significar nada, tem? Quer dizer, eu amo o Ron, amo mesmo, mas será que esse amor já nāo é mais um amor de amigos? Pois faz tempo que eu nāo sinto algo quando estou com ele, eu me sinto protegida e confortada, mas nāo do mesmo modo.

Eu estava tāo absorta nos meus pensamentos que quando a porta da enfermaria abriu, mostrando um Draco Malfoy sangrando e desacordado e logo atrás um Harry muito palido com um papel em sua māo. Harry tinha lançado um feitiço no Malfoy? Eu tive vontade de rir por um instante, mas logo meu olhar parou no braço machucado e com sangue praticamente jorrando da doninha que meu coraçāo quase parou. Será que ele estava muito machucado? Tentei me levantar mas uma dor encheu meu corpo, obrigando-me a continuar sentada. E tudo o que eu pude fazer foi olhar ele, inconsciente. Seus cabelos quase brancos estavam bagunçados, ele tinha uma expressāo de dor em seu rosto, mesmo estando desmaiado, sua camisa com 3 botões abertos clássica, porém cheia de sangue agora e uma calça toda rasgada. Tudo o que eu mais queria era levantar e abraça-lo, falar para ele que estava tudo bem, mas ele nāo iria querer isso.

Quando ela notou minha presença, Madame Pomfrey correu até mim e disse:

– Querida, cuide do Draco, só por alguns minutinhos enquanto eu vou chamar alguém para me ajudar a cura-lo? Ou manda-lo para o hospital, por favor?

– Cla.. Claro..

Ela saiu correndo, arrastando Harry consigo, deixando-me sozinha com ele. Merlin realmente nāo vai com a minha cara, entre todos os alunos.. ele? Mas ele parecia mais pálido que o normal, eu nāo pensava que isso fosse possível, eu tinha que ajuda-lo, certo? Ignorando a imensa dor em meu corpo, me levantei de minha "cama" e fui até a dele, que era do lado da minha. No momento nós éramos os únicos na enfermaria, e por algum motivo isto me deixava nervosa.

Malfoy nāo estava mexendo um músculo, o sangue já havia parado de sair, porém o machucado era realmente feio. Eram marcas de garras, mas como algum monstro poderia ter entrado em Hogwarts sem que ninguém percebesse? Isto estava estranho demais.. Antes o que aconteceu comigo, agora isto! Devia ter alguma algo ligando os acontecimentos, Hogwarts nāo havia sido atacada desde o fim da guerra. Também havia o estranho comportamento de Gina, sim, ela é minha melhor amiga, mas ela teve que ir até meu quarto e pegado minha escova de cabelos sem falar nada e depois a devolveu sem nenhum fio de cabelo.

Estava sentada na cama da doninha, quando o sangue voltou a escorrer e ele deu um grito. Nāo soube o que fazer, entāo fiz o que eu faria com qualquer outra pessoa, me aproximei e peguei sua māo.

– Malfoy, você tem que ficar bem.. Eu estou percebendo que você é o único que pode me ajudar a descobrir o que aconteceu e.. e.. bem, digamos que eu..

– Que você está perdidamente apaixonada por mim e nāo quer admitir? - Ele havia aberto os olhos e agora me encarava, sem o seu sorriso no rosto, ele estava sério, muito sério.

Senti meu rosto corar. Eu nāo estava apaixonada por ele, mas porque essa pergunta? E porque eu corei? Deve ter sido pelo modo que aqueles olhos cinzas me encaravam..

– Porque você está fazendo essa pergunta ridícula? Você sabe muito bem que eu nāo sou apaixonada por você Malfoy. - Eu disse, mas consegui sentir a insegurança na minha voz.

– Nāo foi isso que aquele demônio falou Granger. - Seu rosto estava sério novamente.

– Demônio? Que demônio Malfoy? Acho que você realmente nāo está bem. - Isso nāo tinha fundamento, porque um demônio falaria para ele que eu sou apaixonada por ele? Isso é totalmente ridículo.

– Pelo que eu me lembre, aquilo entrou no dormitório e disse "entāo é este que ela ama? entāo ele é o que deve sofrer" e levando em consideraçāo o que aconteceu com você - Ele colocou a māo sobre o meu ombro, o que me causou arrepios por todo o meu corpo- me parece que nāo era de outra garota que ele estava falando.

– Isto nāo faz sentido! - Eu quase gritei tentando me levantar, quando a dor voltou mais forte do que nunca e eu tive que me obrigar a sentar novamente com uma careta no rosto.

– Você está bem?! - Ele disse, se sentando e segurando meus braços.

– Tem alguém preocupado comigo, entāo? - Nāo sei porque, mas eu estava sorrindo igual uma boba.

– Cala a boca, Granger.

– E se eu nāo quiser? - Ele me olhou confuso, e eu acho que ele me entendeu errado, pois ele me puxou para um beijo no momento seguinte. E como em todas as outras vezes que ele me beijou, eu fiquei sem reaçāo, e tudo o que eu pude fazer foi corresponder. A dor desapareceu, a enfermaria desapareceu, tudo desapareceu, só havíamos nós dois. Mas a realidade me atingiu e eu o empurrei

–O que você acha que está fazendo? Você nāo pode me beijar quando quiser e depois fingir que nada disso aconteceu! - Eu disse, sentindo lágrimas encherem meus olhos.

– Granger, eu.. - eu nāo ouvi, voltei para minha cama, mesmo sendo do lado da dele e comecei a chorar baixinho.

Merlin, o que está acontecendo comigo? Eu nāo posso gostar do Malfoy

Draco's pov

Qual o problema da sangue-ruim? Ela nāo percebeu que tudo o que eu quero com ela é trocar uns beijos as vezes e só? Se eu me importasse com ela, eu teria contado para ela que eu sei sobre quase tudo o que está acontecendo e sei que ela está apaixonada por mim? Pois se o demônio me atacou, é muito óbvio que eu sou a pessoa que ela ama. Nossa, Granger apaixonada por mim, eu realmente nāo podia imaginar coisa mais improvável.

Ouvi uns soluços da cama do lado e me dei conta de que ela estava chorando. Isto me deixou com um aperto no coraçāo, nāo sei porque. Antes que eu conseguisse me conter, eu percebi que já estava indo para sua cama, pois agora que o sangue havia parado de escorrer era mais fácil, apesar de ainda doer muito. Muito mesmo.. Quando me dei conta, eu estava sentado em sua cama, pensando no que falar.

– Granger, escuta. - Ela nāo respondeu.

O que eu poderia falar agora? Que eu também gostava dela? O QUE? Nāo, eu nāo gosto dela, que ideia estúpida Malfoy. Mas eu senti que eu tinha que falar tudo o que estava acontecendo para ela, sobre a reuniāo, a volta de Voldemort, meus sentimentos.. Eu sabia que podia me abrir com ela, e isto venceu até meu medo contra Voldemort.

– Hermione.. - Senti ela se contrair quando eu disse seu nome - Eu sei o que está acontecendo.

Ela se virou para mim, mostrando dois olhos um pouco vermelhos e uma lágrima escorrendo pelo rosto. Passei a māo pela sua bochecha, limpando a lágrima.

– Entāo me conta Malfoy.

– Tudo começou nessas férias.. - Eu fui interrompido quando Madame Pomfrey entrou na sala, seguida pela McGonagall.

– Calma, eu estou bem, nāo preciso de ajuda - Disse, meio desesperado pelo fato de que tirariam de perto da Granger, nāo sei porque me senti assim.

– Precisa sim Malfoy - dessa vez foi a Granger que falou, enquanto colocava levemente sua māo sobre meus machucados, o que fez um arrepio correr por todo o meu corpo. Foi um gesto delicado, que nāo era algo muito provável de se ver acontecendo entre nós dois. Pude ver o olhar de McGonagall para nós dois.

– Nós conversamos depois.. - Eu disse, sendo levado para algum outro lugar, mas eu ainda estava olhando para Granger, que agora estava corada e sorrindo levemente.

Eu estava gostando dela?


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