Sombrio Limiar escrita por Anwar Pike


Capítulo 69
A Força da Imaginaçao


Notas iniciais do capítulo

Voltei, espero que gostem!



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O dragão sobrevoou Elsa, a boca aberta em um sorriso cheio de presas.

– Qual o problema, rainha, não consegue me acertar?

A garota de cabelos prateados rosnou gelo formando-se a seus pés.

Astrid já havia se recuperado do aperto sufocante da bruxa.

– Vamos lá, Elsa, vamos mostrar pra essa Rainha do que nos somos capazes.

– Certo.

As duas atacaram simultaneamente, Astrid tomando um impulso na direção do lagarto acima. O machado estava bem firme em sua mão, tomando impulso para um golpe monstruoso, mas o réptil simplesmente desviou, chicoteando com sua cauda.

– Uhgh.

– Astrid! Droga.

Elsa direcionou o gelo e atirou contra o chão, fazendo surgir três enormes bonecos de neve e gelo.

– Rapazes, esta na hora de brincar. – Com os cabelos soltos e selvagens, Elsa exibia um sorriso quase insano.

Ela abaixou o rosto, porem manteve seus olhos altivos. Esticou os braços e comandou os gigantes homens de gelo para o ataque.

Impressionante. Realmente impressionante.

Mas não o suficiente, Maléfica riu uma risada gelada, como adagas penetrando o peito.

– Pensa que pode me derrotar sozinha, criança? Eu tenho mais anos do que você imagina, e experiência para uma dezena de vidas!

Medo fez o corpo de Elsa tremer, mas ela tentou se controlar. Não sinta, acalme-se.

Ela suspirou. Logo a cima, o dragão dilacerava seus bonecos que continuavam a lutar, e formar-se novamente.

Finalmente, Maléfica cansou de lutar com os bonecos e se lançou contra Elsa.

– Agora, morra!

Mas uma sombra rodopiante interceptou seu caminho, fazendo-a distanciar-se novamente.

– Mas, o que...?

– Hum. – A loira tinha os braços cruzados sobre o peito. – Ainda não, sua bruxa velha.

∞∞∞∞∞

Dentro do quarto de Maléfica, a ilusão continuava perturbando os nervos dos dois no interior.

Como escapar de um quarto encantado?

As lembranças de sua vida antes de conhecer North eram dolorosas e solitárias. Sem perceber, começou a falar, em tom nostálgico, do tempo que vivera naquele quartinho.

– Sabe, quando eu dormia aqui, costumava imaginar, logo antes de pegar no sono que tinha super força. Era incrível, cara.

Meggie lhe deu um olhar brilhante.

Então a realização o acertou como uma pancada.

– É isso!

Confusão se espalhou rapidamente pelo rosto da garota de cabelos cor de caramelo.

Ela parecia estar dizendo algo, mas Flynn estava concentrado em seus pensamentos.

Aparentemente, tudo nesse quarto era bem real para ser tocado. Uma ideia começou a florescer. Se as lembranças mais profundas da infância eram refletidas por aquele lugar, então, talvez funcionasse, apesar de tudo.

– Ei, Meggie, poso fazer um teste?

– Que tipo de teste, eu... ?

Mas o rapaz já estava se encaminhado mais próximo dela.

– Espera o que você vai...

Um estrondo e o som de algo quebrando cobriu suas palavras.

– Mas o que no mundo... ? Oh.

Ao seu redor, as correntes que prendiam seus pes estavam esmagadas, torcidas no chão. Ela elevou seus olhos ate Flynn, que tinha uma expressão vitoriosa no rosto.

Ele voltou-se e caminhou ate a porta. Fechou os olhos e devagar, forçou as lembranças a se juntarem novamente em primeiro plano.

E o poderoso Eugene Flitzherbet, protetor dos pobres e oprimidos cavalgou velozmente para salvar os aldeões, o garotinho dizia em sua mente.

Rider viu a si mesmo levar o punho ate a parede e acerta-la com força. Obviamente, ele ficou com a mão machucada por pelo menos três semanas, mas o orgulho de ter feito um buraco ínfimo na parede de material fino do orfanato não desvaneceu.

Hoje, no quarto ilusório, ele criou uma força que, apesar de ter crescido, ele sempre acreditou ser real.

– Ahhh! – Acertou com uma força quase inacreditável a porta, que se partiu, como se feita de isopor.

– Uau, Flynn, que incrível, eu mal, mal posso acreditar... – A garota dizia atropeladamente.

Já recuperada, ela se levantou e sem mais conversas, eles correram pelo corredor escuro ate a grande escada.

– Estamos chegando, garotas.

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Notas finais do capítulo

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