Sombrio Limiar escrita por Anwar Pike


Capítulo 68
Enfraquecendo


Notas iniciais do capítulo

Ultimo por hoje :D



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– Lucille, eu não vou aguentar muito mais. – Drácula disse, suor escorrendo de sua pele branca.

– Somente um pouco mais, Once-Ler vai estar aqui em um minuto.

Assim como suas palavras, o rapaz, com cabelos negros, saiu correndo da estalagem, ainda ajeitando as calças.

– Realmente, você tinha que sentir vontade bem agora?

– Me desculpe, mas eu não controlo isso, ok?

Lucille bufou e Drácula entregou a proteção de sua parte da barreira para Once-Ler.

Pensamentos depressivos rondavam sua mente, quando, ao tomar sua posição, viu pelo canto do olho a testa de Lucillle sangrando. A expressão da jovem era determinada, mas ao ver aquele caminho de sangue por sua bochecha, ele sentiu algo desagradável na boca de seu estomago.

Por quanto tempo poderiam segurar mais? Os cavalos de Breu estavam ficando cada vez mais audaciosos. Sempre que um deles conseguia encontrar um ponto fraco na proteção, medo enchia o ambiente, e ele podia sentir o terror dos pesadelos noturnos tentando penetrar sua mente.

– Once, vai ficar tudo bem, só confie em mim, ok?

– É claro, ok. – Não acredito que estou sendo animado por uma mulher. Vamos lá cara, se ela consegue, você consegue.

∞∞∞∞∞

Vanellope estava conversando com Mary Katherine alegremente quando um grito sobressaltou aos que estavam na parte de dentro.

Nico, que tinha o rosto contra o chão, pressionado por uma Alice raivosa tentava se livrar do joelho da garota, porem, sem sucesso.

– O que você estava pensando? Seu pequeno verme, se você disser isso de novo eu...

– Você o que?

A loira olhou fervendo ate ele.

– Eu não vou passar pelo portal de novo.

Alice gritou.

– Você enlouqueceu! ?

– Escuta eu não vou me arriscar a perder as memorias de novo. A perder você de novo.

– Nico! – Ela estava rosa, mas sua expressão continuava seria.

Ela o soltou do aperto. Quietamente se aproximou do ouvido dele e sussurrou:

– Droga, garoto esqueleto, isso não tem sentido.

Ele virou o rosto, teimoso.

As mãos dela pegaram as dele e ela olhou-o diretamente nos olhos.

– Eu pensei que você fosse me encontrar onde quer que fossemos, essa foi sua promessa.

A voz da garota estava fraca, e lagrimas começaram a transbordar. Mas então, ela fechou a expressão e se afastou, com raiva.

– Alice, não... Oh, esqueça. – Ele se dirigiu para o lado oposto do bar.

A tensão continuava no ar, quando, imperceptível, a risada de Breu passou por eles como uma brisa.

Finalmente, meus pesadelos estão começando a ter efeito. Essa barreira vai cair, não importa o que vocês façam para protegê-la.

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Notas finais do capítulo

Comentem! :D



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