Recomeçar escrita por SavannahW, Laristen


Capítulo 8
Eternamente sua


Notas iniciais do capítulo

Bom domingo, pessoal!
Eu sei que a Lari avisou que esse seria o último capitulo da fase "antiga", porém ele ficou enormemente enorme! (haha) Então dividi em duas partes. Assim sendo eu postarei dois domingos seguidos (afinal é o mesmo capitulo, apenas dividido) e a Lari só volta a postar no dia 30, com a fase atual, ok?
Beijos!



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Eu mal podia acreditar em tudo que acontecera nos últimos dois meses. Quando olho para trás vejo que tudo valeu a pena... Não me arrependo um segundo sequer de nada que fiz, minha trajetória nos últimos três anos e meio me trouxeram a esse exato momento, onde uma criança crescia dentro de mim e o pai era Damon Salvatore, meu primeiro e único amor verdadeiro.

Eu sorria boba toda vez que percebia que eu tinha uma vida incrível: eu estava indo muito bem na faculdade, como havia acumulado créditos ao longo dos últimos anos consegui reduzir minha carga horária pela metade nesse último semestre, me poupando de esforços e estudos a mais do que eu poderia lidar; eu tinha um namorado incrível, que me dava todo o apoio necessário para que eu pudesse terminar os estudos e me manter saudável enquanto gerava o nosso filho; e por fim, eu tinha uma família maravilhosa, que desde o primeiro momento me encheu de mimos e adorava cada dia mais a ideia de logo existir mais um Gilbertizinho correndo pela sala nos feriados.

Admito que eu estava receosa em contar a novidade, mas o momento não podia ter sido mais propício nem a resposta mais calorosa.

Damon e eu ceiamos na véspera de Natal fingindo que nada havia acontecido, mas havia. Dentro de mim existia uma sementinha que em sete meses nasceria trazendo felicidade e mais união ao nosso amor.

Decidimos, em conjunto, contar apenas na manhã de Natal, para que fosse o nosso presente para a minha família. Damon no começo ficou assustado com a ideia, afinal e se eles desaprovassem? Poderia acabar com o resto do dia de Natal. Mas eu sabia que isso não aconteceria. É claro que todos os pais preferem netos apenas quando os filhos estiverem casados e estabilizados financeiramente, mas meus pais não negariam um novo serzinho que não tinha culpa de nada por mera falta de formalidade. Damon podia nos sustentar nesse começo, mas depois eu estaria formada, logo começaria a trabalhar e tudo se acertaria! E o casamento viria eventualmente. Após discutir bastante a ideia, meu namorado cedeu. Dormimos aquela noite agarrados, com Damon protegendo a mim e ao nosso filho.

O sol que entrava pela fresta da janela batia em meus olhos, então virei para o outro lado. De imediato senti Damon me puxar, encaixando seu corpo no meu, e colocou a mão espalmada em minha barriga. Um arrepio bom correu o meu corpo, eu me sentia protegida, nada de mau poderia alcançar a mim e ao meu bebe.

Pouco mais de dez minutos depois, eu pude ouvir uma agitação no andar de baixo, conferi o relógio na cabeceira e notei ser muito cedo, mas não cedo demais para a família Gilbert abrir alguns presentes na manhã de Natal.

Virei de frente para Damon e selei nossos lábios.

Hm... Adoro beijinho de manhã sabor bafo. – brincou.

Babaca! – sussurrei – Feliz Natal.

Feliz Natal amor – Damon beijou minha testa – e feliz Natal filhão! – passou a mão em minha barriga.

Ou filha. – corrigi.

Ou filhota. – concordou.

Meus pais logo batem aqui para nos chamar, acho melhor poupá-los do trabalho. Vamos, temos algo importante a contar. – sorri sentando na cama.

Mais cinco minutinhos, Lena...

Mais cinco minutinhos? E quando seu filho estiver com cólicas de madrugada, você vai falar pra ele esperar cinco minutinhos com dor que papai vai dormir só mais um pouco? – fingi estar brava.

Outch! Está bem, estou levantando.

Após fazermos nossa higiene matinal descemos para encontrar minha família que já estava toda reunida na sala. Minha mãe punha a mesa do café enquanto Jeremy tentava adivinhar seu presente, tradição na família Gilbert. Ficamos observando no canto da sala.

Eu tenho certeza que é o novo iPhone. – Jer sacudia um embrulho retangular.

É sua última resposta? – minha mãe perguntou, mesmo de longe.

Sim!

Certo, pode abrir. – meu pai autorizou.

Jeremy rasgou o embrulho e se decepcionou ao ver que não se tratava de uma caixa branca e sim uma de papelão, entretanto continuou abrindo o presente e achou entre as bolinhas de papel amassado um pequeno chip de celular.

Pra que um chip se eu não tenho telefone? – esbravejou lembrando do incidente onde deixou seu celular cair na privada.

Você se refere a esse aqui? – meu pai segurava um iPhone preto na mão.

Eu amo vocês, família! Obrigado! – Jeremy gritou de felicidade.

Até eu que não tenho nada a ver? – perguntei.

Até você! Feliz Natal!

Feliz Natal, família linda. – exclamei.

Todos trocaram felicitações e então nos sentamos no sofá. A rodada de adivinhações continuou e ao fim todos tinham ao menos três presentes. A tradição Gilbert tinha como regra única que o integrante que acertasse mais vezes os seus presentes tinha direito a panqueca especial da minha mãe e, por fim, Damon ganhou pelo segundo ano seguido.

Isso é injusto! – Jeremy resmungava.

Jer, você sabe que podemos dividir, pega aqui um pouquinho. – Damon passou o prato com as panquecas para meu irmão que ficou só sorrisos. Mas havia chegado a hora de contar, apertei a mão de Damon como um aviso e pigarreei chamando a atenção de todos.

Mãe, pai, Jeremy. – os três me olharam – Eu e Damon ainda temos um último presente para vocês.

Ora, por que não deu antes? – meu irmão reclamou como usualmente.

Por que sim, Jeremy. – cerrei os olhos para que ele se calasse.

Vocês sabem que desde que os conheci pela primeira vez eu respeito e admiro muito a família Gilbert. Vocês me acolheram como um filho e eu nunca faria nada que traísse a confiança que vocês depositaram em mim, permitindo que eu e Elena namorássemos.

Mas agora nosso relacionamento vai ficar mais sério... – continuei.

Vocês vão se casar?! – minha mãe perguntou interrompendo, existiam lágrimas em seus olhos e um sorriso brotou em seu rosto.

Não ainda, Miranda. – Damon respondeu solícito.

Digam logo, estou curioso! – meu irmão arregalou os olhos. Ele odiava mistério.

Nós vamos ter um bebê! – disse sem delongas.

Ah, meu Deus! – minha mãe gritou de felicidade – Eu não acredito!

Vou ser tio? Eba!

Filha, essa é uma notícia incrível! – meu pai concordou.

Eu preciso ligar para suas tias, Elena. Sua tia Elsa vai voar da Austrália até aqui só para ver esse bebê nascer, eu aposto!

Mãe, calma! – sorri aliviada com a reação de meus pais.

Você já foi ao médico, filha? – minha mãe começou com a preocupação natural.

Só a enfermaria da universidade. Eu descobri antes de ontem, para ser exata. Preciso marcar uma consulta assim que voltar.

Miranda, eu prometo que a Elena vai começar o pré-natal assim que pisar em Stanford.

O resto do natal foi resumido em conversas sobre o bebê e sobre o futuro, mas em nenhum momento meus pais pressionaram um casamento entre mim e Damon, o que por um lado é um alivio, mostra a confiança que eles tem em nós para que a gente se vire sozinho.

Como prometido, Damon me empurrou até o hospital no dia que chegamos de viagem.

Boa tarde, Leila. – cumprimentei – Esse é o meu namorado, Damon. – apresentei.

Muito prazer, Damon. Em que posso te ajudar, Elena? – Leila, a recepcionista do hospital em que eu estagiava, perguntou.

Eu gostaria de me consultar com a Meredith, ela está por aqui hoje?

Infelizmente... – Leila suspirou – O Ric tentou dar uns dias pra ela, mas ela se negou. Desde a separação vem sido assim, direto no hospital, apenas fazendo as pausas obrigatórias de doze horas.

Eu vou ver se converso com ela... Posso entrar?

Claro, ela está livre. Até mais.

Agradeci e segui com Damon até o consultório da Dr. Fell. Bati duas vezes na porta e entrei.

Oi Mer... – cumprimentei botando a cabeça para dentro do escritório.

Lena! Pode entrar, a Leila me avisou que viria. – disse se levantando para me abraçar. Meredith havia sido a irmã mais velha de Rebekah, o que a faz família para mim, sempre nos encontrávamos e jogávamos papo fora por horas – Damon, que bom te rever!

Meredith. – meu namorado cumprimentou de volta.

Por favor, sentem-se. A que devo a visita do casal?

Você é obstetra, devia imaginar... – sorri – Estou grávida!

Mas que maravilha, Lena! Quando você descobriu?

Essa semana mesmo, no dia 23. Fiz um exame de sangue na enfermaria e saiu o resultado. – expliquei.

Que presentão de Natal, fico muito feliz por vocês. – agradecemos – E quanto a parte ruim, enjoos, tonturas, dores, sangramentos...?

Admito ter vomitado algumas vezes, mas nada demais.

Mas ela sente muito enjoo, Meredith , mesmo sem vomitar no fim. – Damon acrescentou e eu concordei.

Infelizmente isso é comum no inicio. Existem alguns métodos caseiros para aliviar o enjoo, como chupar limão, mas tirando isso você vai precisar conviver com essas coisinhas chatas.

Tudo bem, vai valer a pena no final. – sorri.

Com certeza... Que tal vermos o seu bebê agora e checar se está tudo bem com ele?

Claro que sim! – Damon respondeu por mim e eu abafei uma risada.

Meredith pediu para que eu me deitasse na maca e levantasse minha blusa, Damon se sentou numa cadeira ao meu lado e apertou minha mão. Percebi que ele estava mais nervoso do que mesma. Sorri em apoio ao papai do ano.

Em poucos segundos um som maravilhoso ecoou por todo o espaço.

Ai está o coraçãozinho do seu bebê. – lágrimas saíram dos meus olhos – E aqui ele está, – Mere apontou para a tela – com exatas nove semanas!

Olhei para Damon para medir sua reação, lágrimas involuntárias saiam de seus olhos e ele sorria... muito! Esbanjei um sorriso também e ficamos assim por um tempo.

Após aquela consulta decidi com Damon que era hora de contarmos para os nossos amigos mais próximos, no meu caso eu tinha uma casa inteira para contar. No café da manhã do dia seguinte, quando todas estavam reunidas, pedi a atenção por alguns minutos.

Meninas, atenção, a Elena tem algo a anunciar. – Miley pediu a atenção das garotas. Toda viraram sua atenção para mim, levantei-me para que todas pudessem me ver.

Recentemente algo aconteceu comigo, que eu realmente gostaria que vocês fossem umas das primeiras a saber. – sorri – Vocês são minha família, então não vejo o porque de não compartilhar essa notícia! – fiz um suspense básico e então anunciei – Eu estou grávida!

A sala de jantar explodiu em gritinhos de felicidade e perguntas mútuas de qual era o sexo, se eu já havia pensado no nome, etc. Passei o resto do café recebendo felicitações e respondendo perguntas que eu não tinha ainda resposta. Posso dizer que o apoio da minha casa vai ser muito importante nesse momento.

Nos dias que se seguiram eu recebi muitos presentes das minhas irmãs, não poderia estar sendo mais mimada!

Damon estava se mostrando um ótimo pai! Após aquela primeira consulta ele já começou a comprar todos os móveis básicos, que não precisaria da confirmação do sexo para ser escolhida a cor. Na noite de ano novo o quarto já estava pronto para receber uma criança, já estava mobiliada com berço, armário, trocador, cadeira de amamentação e banheira, tudo branco, mas Damon admitia que mal esperava a hora de descobrir se seria menina ou menino para comprar os detalhes finais azuis ou rosa. Meu namorado me acompanhava em todas as consultas com esperança de já descobrir o sexo, mas meu filho era muito tímido e estava sempre de pernas fechadas.

Era começo de fevereiro quando fui a consulta que finalmente me diria se eu esperava um filho ou filha, infelizmente foi a primeira que Damon não pode me acompanhar.

Bom dia, amor. – Damon me ligou logo cedo.

Bom dia... Eu estava dormindo. – reclamei. Como eu estava tendo poucas aulas, tinha o privilégio de dormir até tarde. Algo que eu não era acostumada, mas meu bebê sugava quaisquer energias remanescentes, me obrigando a dormir mais do que o normal.

Eu sei querida, me perdoe. Eu só queria ouvir sua voz e avisar algo. – sua voz entristeceu.

O que foi, Damon? – percebi que algo o aborrecia.

Eu tenho uma reunião daqui a pouco...

Uhum. – incentivei a continuar.

E ela vai durar três horas. – finalizou.

Sim, e dai? Qual o problema, amor?

A consulta Lena! Não vai dar tempo de chegar, já é daqui a duas horas.

O que?! – olhei para o relógio me espantando com o horário, 12h15 – Eu perdi totalmente a hora, Dam! Ainda bem que você me acordou, tenho uma aula daqui vinte minutos e preciso entregar um trabalho importantíssimo. – expliquei me levantando da cama – Não se preocupe quanto a consulta, amor. Eu te aviso de qualquer novidade.

Está bem amor, boa aula. E não se esqueça que você pode me ligar a qualquer momento. Beijos.

Finalizei a ligação e corri me arrumar. Em tempo recorde eu estava dentro da sala de aula comendo uma maçã, não mataria minha fome, mas a enganaria até o fim da aula. Ao fim de cinquenta minutos sai da sala de aula e liguei para Miley pedindo para que me acompanhasse na consulta, ela aceitou de cara. Chegamos adiantadas ao hospital, então fomos comer algo, pois meu bebê já reclamava de fome.

Na hora marcada, fomos até o consultório de Meredith.

Prontas para ver se hoje esse bebê deixa de ser envergonhado? – minha médica perguntou e assentimos ansiosas.

Novamente Mere reproduziu aquele procedimento chato de passar o gel gelado na minha barriga e depois esfregar o aparelho no mesmo local, fazendo um pouco de pressão. Ela permaneceu em silêncio analisando.

Você já está com quinze semanas, Lena. Essa seria a data ideal do seu bebê começar a se mostrar... Vamos ver... Voilá, aqui está! – Meredith exclamou – Gostaria de saber o sexo do seu filho, Lena?

Sim, por favor. – eu já havia começado a chorar – Espera!

Peguei meu celular que estava na mesinha ao lado e disquei o número de Damon. No quarto toque ele atendeu.

Lena, está tudo bem?! – perguntou apreensivo.

Sim, amor. Desculpe te atrapalhar.

Tudo bem, não tem importância. Porque está com essa vozinha?

Estou aqui na maca, a Mere está a ponto de me dizer o sexo, e eu queria que você ouvisse junto comigo. – Dam soltou um som de aprovação, se bem o conheço ele já estaria chorando – Ok, vou por no viva-voz.

Oi Damon, seu bebê parou de se esconder e eu vou contar agora o sexo ok? – Meredith avisou

Por favor. – Damon a incentivou.

Está bem, o bebê de vocês vai ser... uma linda princesa! Parabéns papais!

Eu comecei a soluçar de tanta emoção, Miley dava pulos de felicidade e Mere sorria. Peguei o celular com as mãos trêmulas para falar com o meu namorado.

Damon é uma menina! – Mere me entregou um papel para que eu me limpasse e saiu com Miley do espaço do ultrassom para me dar mais privacidade.

Sim meu amor, uma princesa. – sua voz estava falhando.

Você está triste, amor? Você preferia um menino? – perguntei receosa.

Mas é claro que não, Elena! Meu bebê com você podia ser um alien que eu ainda estaria feliz. - rimos.

Obrigada por existir, Damon... – agradeci enxugando minhas lágrimas.

Obrigada você, meu amor. Vou te encontrar na ZBZ assim que sair daqui, quero dar um beijo na minha filha e na minha mulher.

Está bem, volte pro trabalho, amor.

Eu te amo, Elena Gilbert.

Eu te amo muito mais, Damon Salvatore.

Desliguei a ligação e me limpei. Desci da maca e segui para o escritório onde Meredith e Miley estavam conversando.

Lena, eu já passei todas as recomendações extras para Miley, siga a risca, por favor. Queremos que sua filha seja a mais saudável possível!

Com certeza ela vai ser, doutora. – Miley concordou – Parabéns mamãe! Todas lá na casa vão amar a notícia, mais uma futura ZBZ a caminho!

Com certeza.

Sorri em retribuição e logo fomos embora. Chegamos a casa que estava vazia, pois ainda era horário de aulas. Miley se despediu de mim e foi para o seu treino de líder de torcida, me deixando sozinha na enorme mansão. Eu estava exausta então deitei em minha cama e logo cai na inconsciência. Acordei com Damon se deitando ao meu lado.

Boa noite, Bela Adormecida. – Damon sussurrou.

Que horas são? – perguntei me aninhando em seu peito.

Pouco mais de seis da tarde, desculpe a demora, precisei passar em um lugar antes.

Não tem problema. – respondi ainda de olhos fechados.

Eu trouxe algo pra você.

Abri os olhos e Damon me estendeu um embrulho de presente. Sentei-me na cama e abri cuidadosamente. Dentro da caixa tinha um par de sapatinhos de crochê rosa bebê.

É lindo, amor! - lágrimas de emoção se formaram em meus olhos, eu andava muito emocional.

Eu queria ser o primeiro a dar algo para a nossa princesa.

Ela adorou. – confirmei.

Tem um presente pra você também. – Damon apontou para o sapatinho, fiz uma cara de confusa e ele explicou: - Dentro do sapato.

Coloquei meu dedo cuidadosamente dentro da abertura do sapatinho e senti algo gelado lá dentro, peguei com certa dificuldade e só então percebi.

Um anel! – exclamei. Era lindo, todo prateado com uma bela pedra estampada.

Sim, um anel para minha noiva.

Como? – perguntei incrédula – Noiva?

Sim. – Damon se levantou da cama e se ajoelhou ao meu lado – Elena Gilbert, a senhorita aceita se casar comigo?

Pisquei meus olhos fortemente, não acreditando naquilo. Não podia ser mais perfeito.

Eu aceito!

O sorriso de Damon, antes tímido, se transformou, esbanjando felicidade. Ele tomou o anel de minhas mãos e pôs no meu dedo anelar direito.

– Agora, Elena Gilbert Salvatore, você vai ser eternamente minha.


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Notas finais do capítulo

Domingo que vem tem a continuação e último capitulo da fase antiga! Estão gostando, curiosas? Digam o que acham!