Recomeçar escrita por SavannahW, Laristen


Capítulo 15
A primeira manhã do resto das nossas vidas


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas.
Já vou me desculpar pelo pequeno capitulo e pela falta de "importância" dele. Meu objetivo era ter escrito pelo menos mais mil palavras, mas estou sem condições.
Estou estudando como louca pro vestibular (o meu é 2/6, rezem por mim) então o tempo está curto, essa semana só consegui escrever isso. Prometo que compenso pra vcs dps.
Beijos, Anne.



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Quando ouvi o despertador tocar as 7h30 da manhã eu acordei, mas não despertei. Levantei-me como em qualquer outra manhã e segui até o banheiro fazer minha higiene matinal sem ao menos abrir os olhos. Lavei meu rosto, escovei meus dentes e observei minha imagem no espelho. Foi só então que me lembrei: Damon! Será que tudo não passara de um sonho?! Não, não e não! Não pode ser possível.

Abri a porta com força, e lá estava ele, me encarando.

– O que foi, amor? – perguntou-me.

Damon já pendia ereto ao lado da cama. Corri ao seu encontro abraçando-o com toda a força.

– Por alguns segundos achei que eu tivesse imaginado tudo isso. – sussurrei ao seu ouvido.

– Eu estou aqui, Lena, pra sempre. – me apertou mais contra o seu corpo.

Permaneci envolta por seus braços por algum tempo, sua mão direita fazia um cafuné gostoso em meus cabelos... Eu ficaria nessa posição para sempre se fosse possível, mas não é: o dever me chama.

Desvencilhei-me de Damon e apontei para nossa filha que ainda dormia encolhida na cama. Meu noivo fez um gesto pedindo para que eu não a acordasse e me chamou para fora do quarto.

– Vou preparar um café da manhã na cama para ela. – avisou e eu sorri.

– Se ela acabar mimada caberá a você educá-la, está ouvindo? – fingi estar brava.

– Pode deixar. – sorriu entrando na brincadeira – prepare-se enquanto eu faço o nosso café.

Selei nossos lábios em agradecimento e fui até o meu closet me arrumar.

Enquanto me trocava pensei em fazer uma surpresa pra Damon e comprar alguns pertences para ele. Eram apenas oito horas da manhã, se eu saísse voltaria pouco depois das nove... Não teria problema a Mel chegar um pouquinho atrasada.

Terminei de me trocar o mais rápido possível. Roupas claras, como sempre, um rabo de cavalo, rímel, corretivo, blush e pronto! Peguei minha bolsa e desci as escadas correndo.

– Amor! – chamei sua atenção – Vou dar uma saída, volto daqui uma hora. Acorde a Mel e eu a levo para a escola quando voltar.

– Aonde você vai, Elena? – perguntou sem desgrudar os olhos do omelete que fazia.

– Surpresa. – sorri mesmo sabendo que ele não veria – Volto logo!

Sai de casa antes de qualquer outra pergunta. Dirigi até uma grande avenida próxima de casa que eu sabia ter as lojas que me interessavam. Estacionei e fui até a loja de roupas masculinas. Com a ajuda da vendedora comprei o básico: calças jeans, blusas, roupas de frio e roupas intimas. O demais Damon poderia comprar mais tarde.

Após pagar caminhei por poucos minutos até chegar a fachada da loja da Apple. Comprei um celular para meu noivo e um notebook também. Foi uma compra cara, admito, não estava nos meus planos, mas não podia deixar Damon o dia todo em casa sem os aparelhos que ele sempre amou. Imagino como ele reagirá quando descobrir que o seu moderno iPhone 3 hoje já é considerado relíquia. Ri com o meu pensamento. Aproveitei já passar na operadora e fiz um plano de telefone para Damon.

Ao fim do circuito de compras olhei o relógio: 9h15 da manhã. Mal acreditei, havia dado tempo de fazer tudo o que eu precisava! Animada, voltei para casa encontrando meu noivo e minha filha já vestidos conversando na sala.

– Mamãe, mamãe! – minha Mel exclamou ao me ver – O papai me levou café na cama!

– É mesmo, bebê? E você gostou? – perguntei rindo da sua carinha de brava por eu tê-la chamado de bebê.

– Gostei.

– Que sacolas são essas, Lena? – Damon perguntou ao reparar nas sacolas que eu carregava.

– Presentes atrasados de aniversário, natal, aniversário de namoro, dia dos namorados... Todas essas datas! – sorri e entreguei as sacolas.

– Roupas... – analisou sorrindo ao decifrar o conteúdo da primeira sacola.

– Só o básico – avisei -, podemos comprar o resto no fim de semana! – expliquei animada.

– Só o básico da Calvin Klein? – observei sua sobrancelha se erguer - Elena, quanto você gastou?

– Isso não é importante. – Damon ia protestar, mas o ignorei – Não reclame!

– Tá certo... – suspirou e abriu a segunda sacola – Elena Gilbert Salvatore! – exclamou bravo.

– Nem adianta fingir que não gostou! – sorri sapeca.

– Adorei. – admitiu sorrindo – Mas você não devia!

– Devia sim. E mesmo se não devesse, já comprei e a loja não aceita devoluções.

– Ah, claro. – revirou os olhos rindo da minha falsa afirmação. Sorriu enquanto ia abrindo as caixas dos novos eletrônicos.

– Você precisaria de uma maneira ou outra se comunicar comigo – expliquei -, esses são os modelos mais recentes, mas você logo se adapta.

– Obrigado. – me abraçou – Eu te amo.

– Eu também te amo, Damon.

– Mamãe, posso ter um celular também? – Melanie perguntou.

– Mel! – reprendi minha filha, mas não pude esconder o riso.

– Quando você for mais velha, mocinha. – Damon ditou.

– Está bem. – suspirou derrotada.

– Agora dê um beijo no seu pai que você já está atrasada. – avisei olhando meu relógio de pulso.

Enquanto minha filha subiu para buscar a mala abracei novamente Damon.

– Eu não queria te deixar aqui sozinho... – bufei.

– Não ficarei sozinho, Elena, tenho novos brinquedinhos para conhecer. – sorriu.

– Meu número já está anotado na agenda do celular, avise-me se for sair de casa.

– Sim, mamãe. – brincou e eu bati em seu braço repreendendo-o.

– Não esqueça dos remédios, por favor. – Damon assentiu – Já vou marcar fisioterapia para amanhã, tudo bem para você?

– Faço tudo o que minha médica mandar. – sorriu.

– Ótimo. – selei nossos lábios – Vou te deixar dinheiro, caso você precise sair ou pedir comida.

– Elena, eu não gosto quando você compra coisas para mim ou me dá dinheiro... – reclamou.

– Eu sei, amor. É só até resolvermos as coisas no seu banco. – assentiu – Na hora do almoço vou na embaixada para conseguir novos documentos para você e ai sim você vai ter acesso a toda a sua riqueza e quem vai pedir dinheiro emprestado serei eu. – brinquei.

– Não é emprestado se é seu também...

Selei nossos lábios novamente.

– Mamãe, cheguei.

– Então vamos que não posso chegar atrasada!

Acenei para meu noivo e sai em direção a mais um dia.


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Notas finais do capítulo

Apesar de curto, foi fofo, admitam! Haha, gostaram?