A arte da sedução. escrita por Vanussa Silva


Capítulo 6
Capitulo 06


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores,como estão?
Sentiram a minha falta?
Mais um capitulo fresquinho para vcs,espero que gostem,beijos :)
#Vanussa



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—Não pode ser Doutor.—disse em meio a lágrimas.—O Senhor está brincando né?—eu perguntei e ele me olhou com uma cara nada boa.—Me diz que é mentira Doutor,que foi um engano,por favor!

— Sinto muito Violetta.—ele abaixou a cabeça.—É muito difícil dá essa notícia para você,mas infelizmente é verdade. - ele disse e se retirou da sala me deixando totalmente sem chão.Não pode ser verdade,eu não posso ter Aids,todas as fezes que eu transei usei camisinha a não ser...O Leon,eu transei com ele duas vezes e nessas duas vezes não usei camisinha!—Meu Deus,o que vai ser da minha vida?

Acordei desesperada.—Espera!Isso foi um sonho?Então eu não tenho Aids?—Tô tão aliviada,mas esse sonho pode ser um aviso,eu preciso ir no médico para saber o que eu tenho,mas tenho medo,tenho medo que esse sonho seja verdade e que o meu destino seja a sete palmas abaixo da terra.Mas se eu não for ao médico nunca vou saber o que de fato eu tenho.

—Vilu,você está bem?—essa voz interrompeu meus pensamentos.—Eu ouvi seus gritos e pensei que tinha acontecido alguma coisa. - virei-me para a janela e vi meu príncipe de olhos verdes na janela.

—Não se preocupe Leon,só tive um pesadelo.—eu disse sorrindo e ele sorriu também.—Leon,que horas são?

—São três horas da tarde.—ele respondeu olhando no seu relógio de pulso.—Porquê?

—Dá tempo. - eu dei um pulo da cama e me levantei.

—Tempo pra quê? - ele perguntou.

—Leon,eu vou para o hospital. - respondi pegando uma peça de roupa qualquer.

—Você está se sentindo mal?—ele perguntou preocupado.—Quer que eu te acompanhe?

—Não precisa e eu vou para o hospital para saber a causa das minhas tonturas. - respondi.

—Você não quer mesmo que eu te acompanhe?

—Não obrigado. - sorri e entrei no banheiro,tomei um banho quente,porém rápido,vesti uma roupa básica e rumei direto para o hospital,o medo de descobrir o que eu realmente tinha,e se o sonho que eu tive for verdade,ai essa dúvida me destrói—Tirei esses pensamentos da cabeça e continuei andando,quando me dei conta já estava na frente do hospital,respirei fundo e entrei no mesmo.

Pessoas chorando,médicos correndo,telefones tocando,acho que é isso que todos esperam encontrar em um hospital,mas o que eu encontrei foi totalmente o oposto,o hospital estava quase vazio,só algumas enfermeiras passeando pelo local,algumas pessoas sentadas na sala de espera lendo revistas.—Me direcionei a recepsionista e falei:

—Boa tarde.Será que eu posso fazer um exame?É que é muito importante para mim.

—Sua sorte é que o hospital está vazio.—eu sorri.—Vou marcar e daqui a alguns minutos te chamamos. - eu assenti e sentei em um dos bancos da sala de espera,pude perceber que alguns homens me secavam com o olhar o que me dava asco.

Passaram-se quarenta e cinco minutos e até agora ninguém me chamou,eu já estava morrendo de nervosismo.

—Violetta Castillo. - gritou a recepsionista.

—Aqui! - respondi e fui até ela.

—Sala doze,corredor dois. - ela indicou,eu sorri e segui para onde ela indicou,minhas mãos tremiam eu já estava imaginando a possibilidade de eu desmaiar ali mesmo.—Sala doze,corredor dois,encontrei!—Respirei fundo e bati na porta com minhas mãos tremolas.

—Pode entrar!—disse uma voz rouca,mas ao mesmo tempo suave,então eu abri a porta aos poucos e entrei.—Você deve ser a senhorita Castillo.—ele disse e eu sorri.—Prazer,Doutor Leandro.—ele estendeu a mão e eu apertei a mesma.—Bom senhorita Castillo,o que a trouxe até aqui?

—Bom Doutor eu ando sentindo tonturas,enjoos e desmaios. - respondi.

—Um,uma pergunta sem querer ser indiscreto.—ele disse.—A senhorita mantem relações sexuais?

—S-sim. - respondi um pouco envergonhada.

—Bom,tenho as minhas suspeitas! - ele disse.

—E é grave Doutor?

—Não,depende do ponto de vista.—eu fiz uma cara de dúvida.—Me acompanhe. - ele disse e assim fiz,caminhei nervosa até uma sala que tinha uma cadeira enorme,com seringuas,remédios...—Violetta,eu vou colher um pouco do seu sangue para saber o que de fato você tem.—ele disse e eu assenti,sentei com um pouco de receio na grande cadeira e ele amarrou um tipo de cordão de borracha no meu braço,eu odeio admitir,mas morro de medo de agulhas,desde pequena.—Não precisa ter medo.—ele disse.—Eu já trabalhei com crianças e sei quando uma está com medo.

—Mas não sou uma criança.

—Mas todo o adulto quando está com medo agi como uma criança.—ele disse.—Feche os olhos e vire o rosto para o lado. - eu sorri e assim fiz,pude ouvi barulhos de prastico,o que me dava arrepios,então senti uma picada bem leve no meu braço,mas nada que doeu demais,depois de alguns segundos a agulha foi retirada do meu braço e eu respirei aliviada.

—Não foi tão mal assim. - eu disse sorrindo e ele sorriu também.

—Vou mandar isso para o laboratório e daqui a algumas horas a senhorita terá o resultado em mãos. - ele disse.

—Resultado de quê? - perguntei.

—Surpresa! - ela riu e saiu me deixando com cara de taxo.

Horas depois...

Aquele cheiro de alcoól que tinha naquela sala estava me provocando nauseas,o Doutor Leandro até agora não voltou e a cada segundo que passa estou mais aflita,até que ouço o horrível barulho da porta rangendo e pela mesma entra o Doutor Leandro.

—Finalmente!—eu disse.—Eu já estava quase tendo um infarto.

—Não é pra tanto. - ele disse.

—Então Doutor?O que eu tenho?—ele não falou nada só abriu o enorme envelope e leu o mesmo.—O que eu tenho é grave Doutor?

—Meus parabéns senhorita Castillo.—ele me entregou o papel que estava dentro do tal envelope.—Deu positivo!

—Positivo?—perguntei.—Positivo pra quê?

—Parabéns senhorita Castillo,você está grávida!—ele disse e eu pude senti minhas penas ficarem bambas,no mesmo instante me sentei na enorme cadeira em que um pouco do meu sangue foi retirado.—Senhorita Castillo,você está bem?

—Melhor que nunca Doutor,é sério que eu estou grávida?—ele assentiu.—Ah Doutor,essa é a melhor notícia que você poderia me dar!—eu disse e em um ato dei um abraço super apertado nele,o que o deixou um pouco desconsertado.—Ai,me deculpa. - eu disse me separando do abraço.

—Tudo bem.—ele sorriu e eu sorri também.—Novamente meus parabéns,mas agora tenho que ir. - ele sorriu e saiu,levei minhas mãos até o meu ventre e afaguei o mesmo,uma lágrima solitária rolou pelo meu rosto que estampava um enorme sorriso,peguei minha bolsa e sair daquela sala de exame com um sorriso maroto no rosto.Assim que cheguei na porta do hospital,parei e sorri—entrei por essa porta tremendo de medo e estou saíndo tremendo de emoção.

Uma enorme alegria me consumiu durante o caminho todo até a minha casa,um filho,nunca poderia imaginar uma coisa dessas,é o melhor presente que eu poderia receber na minha vida. - cheguei em casa,abri a porta e subi direto para o quarto,tirei aqueles saltos que estavam machucando os meus pés e sentei-me na cama.

Um filho meu,um filho meu e do Leon,o fruto do nosso amor,a prova de que nosso amor é tão grande a ponto de gerar outro ser,outra criaturinha pequena e indefesa.

—Eu vou te amar muito meu filho. - disse enquanto acariciava o meu ventre.

—Espera!Você está grávida? - perguntou o Leon aparecendo do nada na janela dele.

—Você é essa sua mania de espiar.—eu disse.—Eu já disse que odeio quando a minha privacidade é invadida.

—Me desculpe,eu estava preocupado com você então resolvi te esperar,quando ouvi passos vim até a janela e ouvi você dizer que vai amar muito seu filho.—ele disse.—Mas você está grávida?

—Sim.—respondi.—Porque?É crime?

—Não,mas não sabia que você tinha namorado.

—E não tenho mesmo. - eu disse.

—Mas como você está grávida? - ele perguntou.

—Olha Leon,quando uma mulher e um homem se juntam eles... - ele me cortou.

—Não precisa me dar uma aula de biologia.—ele disse e eu revirei os olhos.—Eu sei como se faz um bebê.—ele disse com um tom de deboche.—Então quer dizer que a minha vizinha Violetta não é tão santa quanto eu imaginei.

—E eu tenho cara de santa? - perguntei.

—Tem,mas as aparências enganam né? - ele perguntou com uma expressão nervosa,não entendi.

—Não sei porque você ficou tão nervoso.—eu disse.—É normal uma mulher ter um filho,ou não?

—Sim,sim é normal.—ele disse.—Mas,só uma pergunta,quem é o pai do seu filho?—nessa hora eu gelei,como eu queria dizer a ele que aquele filho era dele,que aquela pequena criatura que eu carrego no meu ventre é fruto do nosso amor,mas não posso,não posso dizer isso.—Violetta você está bem?

—Sim.—respondi.—E respondendo a sua pergunta o pai do meu filho é alguém muito especial para mim,uma pessoa que marcou minha vida,mas ele é impossível.

—Sei.—ele disse parecendo um pouco incomodado.—Mas,ele sabe que você está grávida?

—Não.—respondi.—Me desculpe Leon,mas agora eu preciso dormi,aquele hospital me cansou e muito.

—Tudo bem.—ele sorriu de lado.—Meus parabéns pelo seu filho e boa noite.

—Boa noite. - eu disse e ele fechou a janela.

Fui até o banheiro e tomei um banho bem demorado e bem relaxante.Assim que terminei de tomar banho,coloquei uma camisola bem folgada e deitei na cama.

Ai como eu queria te dizer que esse filho é seu meu amor. - eu pensava e acabei dormindo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Comentem,favoritem,recomendem meus amores!