Just Breathe escrita por Wonderland


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, a fanfic está acabando! (de novo) hahaha
O que acham?
MUITOOOOOOOOOOOOO OBRIGADAAAAAA PARA TODAS QUE COMENTARAM, RECOMENDARAM, FAVORITARAM E PRINCIPALMENTE LERAM. OBRIGADA MESMO!!!
Vcs são demais e só tenho a agradecer, bom... A fanfic foi feita por mim sozinha então fica meio complicado continuar sendo só por minha parte e as ideias acabarem! Também é bom porque eu escrevevo e nao tem aquele blah blah blah de: Ai ta ruim, arruma isso! Ai ta ruim aquilo... Bom, chegando ao ponto, obrigada mais uma vez e queria pedir que quando ela acabe vcs recomendem escrevendo o que acharam aqui no site mesmo!
SE ALGUEM TEM UMA IDEIA MUITO BOA OU BOA, OU RAZOAVEL, OU QUE PELO MENOS TENHA UMA IDEIA PARA TER UMA CONTINUAÇÃO NA FANFIC PODE COMENTAR QUAL É! Amarei escrever sobre.
Obrigada mais uma vez galera!!!



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– Peeta... – o efeito da anestesia corre pela minha corrente sanguínea mais rápido do que imagino e meus olhos se fecham, porém minha mente continua aberta e na escuridão escuto vozes em meio de conversas.

“O que fazemos com ela?” “O mesmo do menino?” “Não, ela não foi telessequestrada.” “Ta, então..."

Sinto apenas a pressão em meu braço de algo me furando. Uma, duas, foram mais de três vezes. Mantive-me ainda atenta, mas agora eram apenas barulhos ao invés de falas. As vezes ouvir o nome de Peeta me acordava e abria meus olhos. Logo enfermeiras vinham correndo e injetavam mais líquidos. “Não” tentava falar, mas eu apenas caia mais uma vez no sono. Quando acordei, me pareceu tarde demais para fazer alguma coisa. A sala está vazia, limpa e duas agulhas perfurando meu braço.

– Peeta... – forço minha garganta a falar. Um desconforto nas minhas costas da a resposta que fiquei desacordada por mais tempo que achava. Cai aquele dia devido a aplicação de alguma coisa em mim que me fez desmaiar, isso é um fato. Não confio totalmente nos seres que me rodeiam por esse hospital, a ponto de achar que eles podem tanto ajudar o Peeta como também pode machucá-lo ainda mais. Minha respiração falha e olho para o quadro onde mostra meus batimentos cardíacos. Eles estão em 100 e em segundos descem para 20.

– Socorro. – cuspo as palavras passando a mão em meu braço. - Alguém? Por favor...

Antes de qualquer presença humana, vem um som, ou melhor, uma melodia. De algo semelhante a um piano. Graves e agudas, como se as notas andassem juntas e de repente se esbarrassem. Um violino aparece no conserto misterioso e minha aflição aumenta. Desconecto os fios e fico de pé. Ainda registrando meus batimentos, fico de frente para a tela, que muda drasticamente de 100 para 20, e a ideia de um provável infarto inesperado preenche o estoque de planos para sair dali. Passos no corredor do lado de fora de minha porta faz com que eu vá mais e mais rapido a procura dele.

– Peeta! Haymitch... Aurelius... - minha cabeça roda e pareço invisível. Sem ninguém a me enxergar, começo a derrubar coisas no chão, até então que apenas uma pessoa vem. E percebo que não era quem eu esperava.

– Katniss. - a voz feminina, porém rouca diz.

– Me ajuda a achar ele. - imploro olhando para todos menos para ela.

– Katniss, calma. Ele ainda não está pronto. E nem você, querida... Volte para seu quarto. Vai ser melhor se você ficar lá.

– Effie o que fizeram comigo? - prendo as lágrimas em meus olhos.

– Tentaram apagar sua memória. - ela diz chorando e arregalo os olhos furiosa. - Mas eles não podem. Você e ele...

– O que? Eles... Eles não...! Cadê ele? Effie apagaram as memórias dele também?

Ela cobre o rosto com as mãos chorando.

– Não! Não podem fazer isso! Ele só tem a mim! Ele só tem a mim. – berro o mais alto que posso enquanto vários atendentes do hospital me puxam para meu quarto. – Ele só tem a mim seus estúpidos! Ele não tem mais ninguém além de mim! Me soltem! Deixem eu falar com ele!

– A prendam lá. – uma moça ordena colocando luvas.

– Cala a boca e me solta! – assim que a enfermeira se aproxima arranho seu rosto e dou uma cotovelada no que estava a minha esquerda. Rapidamente, pego a seringa do chão e furo o outro homem. Eles começam a se ajudar e tranco a porta do meu quarto e corro a procura dele. Chego no quarto com vidro e ele está vazio. Abro outra porta que direciona para outro corredor e enfim o vejo. Colocando a prótese na perna e sorrindo para Haymitch.

– Não. – ele diz para mim sem soltar a voz quando Peeta não olha.

Fico confusa e quando ele iria se virar, corro para trás da pilastra sem que ele me veja. O observo se virar e testar a perna. Sua expressão é séria, porém viva. Sorrio ao vê-lo e na surdina tento achar o porque de não poder chegar e ficar logo com ele.

– Ainda não posso vê-la? – Peeta diz para Haymitch.

– Garoto você ainda nem consegue enxergar direito. Processo de recuperação. Sabe disso. – ele ergue a bebida e dá um gole generoso. – Você pode atacá-la, lembra?

– Haymitch... É... – sua cabeça abaixa e o bêbado logo percebe que ouvi demais e que falou demais também.

– Vai para seu quarto. Tenho mais o que fazer. – Peeta sai e ele vem em minha direção.

Quando ele se aproxima saio de trás da pilastra.

– Você é doida, garota? – seu braço vai para trás do meu ombro e começamos a andar pelo corredor.

– Haymitch... Me disseram que eles tinham apagado a memória dele. Que droga foi essa? – grito brava com ele.

– O que? Olha... Você pode querer me matar por isso, mas eu mandei eles te acordarem só quando eu quiser. E hoje eu queria, para você acreditar que ele está bem. Eles não vão apagar a memória dele, eu não vou deixar. E nem vou deixar que apaguem a sua.

– Obrigada. – digo impaciente.

– Ah, e mais uma coisa. O que eles fizeram em você... Só te botaram para dormir, mais nada. Fica tranquila, logo vocês iram se ver. Ainda é ariscado com ele nessas condições.

– Ta. – me viro e vejo ele cambalear limpando a boca indo no quarto de Peeta.

– Katniss. – ele grita se virando preocupado. – É... Ela está bem?

– Abalada, só isso.

– Obrigado. Ela é sensível...

– Tudo vai ficar bem.

Ultrapasso a porta e ouço a coisa mais estranha, uma frase inteligente de Haymitch, como se ele não tivesse bebido.

– Já acreditei nisso uma vez.

O chão branco vai se cobrindo pouco a pouco de poeira a cada passo que dou.

– Ali! – a enfermeira grita e vem médicos para me levar.

– Tudo bem, eu vou. Não precisa me levar. – meus olhos fitam os da enfermeira qual arranhei o rosto. Ela está séria e anota em uma planilha meus atos. Chego na porta e ela me encara do lado da cama.

– Se acha que vou machucá-lo, pode ficar tranquila, não vou. Ele é inocente demais para que machuquem-no.

– Poderia ter dito isso para Snow. – cuspo as palavras em seu rosto.

– Eu disse que não machucaria ele. Ele, e não você. Fica quieta, ou então...

– Vai me dar o privilégio da morte? – digo irônica.

– Te darei o pesadelo da solidão nesse hospital. Lembre-se que não foi só você que perdeu pessoas. Todos estavam na guerra. Dobre a língua ou ficará aqui mais do que quer. E mais sem ele.

Meu corpo atinge uma temperatura abaixo de 0, porém minha expressão continua firme.


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Notas finais do capítulo

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