The Loving Dead escrita por NandaHerades, Agui


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Desculpa a demora, mas como eu disse antes estamos em aula. Pedimos um pouco de paciência, pois as coisas estão meio corridas aqui. :/ E além de tudo a UmaParawhore está tendo pequenos problemas com a internet, então por enquanto pode demorar mais do que estávamos prevendo. :/ Mesmo assim não deixaremos de postar os capítulos e assim que estiverem prontos a gente posta, okay? okay.
Agradecemos á todos os comentários e os favoritos. *--* Vocês são lindos e continuam nos motivando a cada minuto.





NÃO NOS DEIXEM!!OUÇAM: Cambriana = Safe Rock



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Fiquei parada por alguns segundos olhando para o corpo de Luciano. Meu coração batia rápido demais, e minha cabeça latejava. Eu matei um homem.

— Porque você fez isso? — Tom perguntou.

Continuei em silêncio. A barra ainda estava na minha mão, joguei-a sobre o corpo de Luciano e me virei para Tom.

— Eu não sei — eu estava desesperada — Pensei que ele poderia nos atacar... Eu... Eu não sei.

— Você não devia ter feito isso — ele me encarava como um pai que reprovara a atitude da filha. Odiava isso, eu só estava nos defendendo.

— Mas eu fiz. E agora isso fará parte de mim... — disse dando a volta pelo corpo — Para sempre!

Ele me seguiu e segurou meu braço, com menos força que dá última vez. Tom me olhou, mas dessa vez o seu olhar era de tristeza.

— Eu não queria que você passasse por isso — ele disse com carinho — Você é a única coisa que eu tenho nesse mundo miserável.

Ele me abraçou. Eu chorei, não sei se foi por arrependimento de ter matado um homem ou pelo que acabei de ouvir. Tom acariciava meus cabelos, que estavam imundos. Nos soltamos.

— Sinto muito — foi o que consegui dizer — Você também é muito importante para mim.

Tom se aproximou e encostou seus lábios nos meus. Ele estava quente. Eu segurava o seu pescoço e tentava fazer ele se aproximar mais de mim. O beijo foi interrompido por um morto que se aproximava. Tom me soltou devagar, deu um selinho e foi eliminar o nosso intruso. Eu não quis ver. Talvez eu estivesse sensível.

Ouvi um barulho atrás de mim, um gemido baixinho. Virei-me e vi o corpo de Luciano tentando se levantar. Eu não consegui atingir o cérebro dele, não tive força. Agora ele se transformara em uma aberração. Ele se levantou e veio em minha direção, Tom nem percebeu, já que ele “matava” mais alguns mortos que se aproximavam. O corpo que um dia fora de Luciano estava quase me alcançando, eu não conseguiria fazer de novo. Eu me virei para gritar Tom, mas não tive tempo. Fui atacada. Apesar de morto, o corpo estava forte. Eu lutava pra impedir ele de me morder.

— TOM — eu gritei me soltando do morto. Tom mirou na cabeça de Luciano e disparou.

— Tudo bem? — ele perguntou. Eu confirmei com a cabeça. A nossa frente dezenas de zumbis estavam nos cercando. Corri para perto de Tom — Pegue a arma.

Eu atirei nos zumbis, mas o número só aumentava.

— Vamos sair daqui — eu disse. Tom assentiu, saímos correndo em direção ao prédio no fim da rua. Os mortos não nos alcançavam, por ora estávamos seguros. Do outro lado da rua, Bianca e Cássio vinham correndo.

— Ouvimos os tiros — Bianca disse ofegando — Alguém se machucou?

— Não — Tom disse — Estamos bem.

— Vamos embora — Cássio disse. Nós o seguimos. Olhei para trás e vi os zumbis vindo.

Chegamos até o carro. Jack e Jenna estavam nos esperando. Cássio e Bianca pegaram a moto. E eu e Tom entramos na caminhonete.

— Com certeza não há nada nessa cidade — Jack disse — O que mais tem aqui são esses mortos.

Eu pensei no que Luciano estaria fazendo sozinho nessa cidade infestada.

— Vocês fizeram mal em atirar — Jenna disse pra Tom e eu.

— Ou era isso ou morreríamos — Tom disse na defensiva.

— Da próxima vez usem as barras, não podemos arriscar — Jack disse ligando o carro.

— Você acha que eliminar dezenas de zumbis com uma barra é fácil? — eu perguntei.

Jack ignorou minha pergunta. Ele não conseguia admitir seus erros, talvez Jack não fosse tão bom quanto imaginei. Tom estava do meu lado e segurou minha mão, nessa hora senti meu braço doer. Devo ter machucado na luta com Luciano. Não falei nada, isso não era importante.

— Precisamos procurar um lugar seguro — Jenna disse para todos — Não dá pra ficar correndo por aí o tempo todo.

Ela estava certa, mas não é tão fácil encontrar um lugar seguro.

— Também acho que devíamos procurar. É muito comum casas de praia nessa região. E geralmente são praias desertas... — Tom disse.

— Tom tem razão. Vamos procurar um lugar nessa região, ter uma vida normal — Jenna continuou.

— Ter uma vida normal já é pedir demais — eu disse. Pensei em minha família e em como eu sinto falta daqueles idiotas.

Jack parecia não se importar com nada que dizíamos, ele olhava para frente com uma concentração absurda.

— Jack? — Jenna o chamou — Você ouviu o que dizemos?

— Ouvi — ele disse.

— E?? —Jenna insistiu.

— Tanto faz — ele disse secamente e continuou olhando para a estrada.

Jenna ficou sem graça. Não tocou mais no assunto. Mas encontrar um lugar “seguro” para ficar seria o melhor que me aconteceria em um ano. O sol se foi e a lua chegou e não paramos por um segundo. Já devia ser tarde quando Cássio buzinou e pediu para Jack parar um pouco e descansar. Jack estava com a mesma cara carrancuda, parecia que ia explodir a qualquer momento.

Depois de algumas horas de sono, com Jack de guarda, o sol saiu do horizonte e entramos bem cedo no carro, com um café da manha não muito bom. Após horas na estrada, estávamos finalmente chegando ao litoral. Senti a brisa no meu rosto e o cheiro de água salgada.

— Eu vi uma coisa ali — Tom disse em alerta.

Jack fingiu não escutar, ele estava muito estranho desde que saímos da cidade.

— Jack! — Tom disse — eu disse que vi uma coisa lá atrás.

— E dai? — Jack perguntou — Não podemos voltar.

— Não podemos ou você não quer? — Disse Tom, já perdendo a paciência.

— O que você viu? — eu perguntei.


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Notas finais do capítulo

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