POV´s Thalia

Eu me dirigia a sala do diretor pela 5º vez nos dois meses de aula que haviam se passado. Sr. Fing já estava cansado de me ver. Dessa ver eu havia pichado os muros da escola, e achava que tinham fica muito melhores assim, mas acho que o direto não compartilhava a mesma opinião, eu não havia feito isso totalmente sozinha tive a ajuda de Clarisse, Chris e claro da minha companheira fiel Annabeth, mas eu tinha que tirar o deles da reta, já havia metido eles em confusões suficientes para o ano inteiro, confusões dentro e fora da escola.

Quando cheguei ao fim do corredor e entrei, Sr. Fing estava parecendo muito irritado o que achei que não seria um bom sinal. Ele me convidou a sentar e antes de começar a falar ele apenas sacudiu a cabeça.

– Thalia Grace acha que já não chega, da última vez você conseguiu explodir o laboratório de ciências para se vingar da professora que lhe deu um F.

– Isso nunca foi provado. – Disse eu me defendendo, talvez eu tenta ficado um pouco irritada com a Sra. Lafthi, mas eu não tive tempo de estudar e ela não foi nem um pouco compreensiva.

– Srta. Grace, só tivemos dois meses de aula, e nisso você conseguiu começar uma guerra de comida no refeitório, conseguiu arruinar a show de talentos sabotando a iluminação, conseguiu encher a piscina com água sanitária, consegui explodir o laboratório de ciências e agora você pichou os muros da escola.

Bem, falando assim parece que foi pouca coisa, ainda bem que ele não sabe quem botou gás toxico no banheiro das meninas no segundo andar, ou quem entrou na escola no meio da noite e desorganizou totalmente o arquivo da escola, ou quem desenhou o Sr. Fing com chifres no meio do chão do ginásio, ou quem esvaziou os pneus do carro professor de Português.

– Você acha que não chega? Quando vai parar com isso, nunca vai criar juízo? – Disse o Sr. Fing esse era sempre o discurso dele, mas de repente o discurso mudou. – Não sei mais o que fazer, chamar seus pais, não adianta, levar suspensão não, então preciso de uma medida mais drástica. Primeiro você sua amigazinha que se faz de santinha vão limpar os muros da escola. – No caso a amigazinha que se faz de santinha é a Annabeth. Depois disso veio a bomba. – E vocês duas estão expulsas da escola, vou chamar a srta. Chase e comunicar isto a ela. Atena não vai ficar nem um pouco feliz.

– Mas você não pode fazer isso, as aulas começaram a apenas 2 meses. – Eu pensava na reação de meus pais, provavelmente eu teria que dar um jeito de fugir do castigo por muito tempo. E ainda de quebra teria que procurar outra escola e arrastar Annabeth comigo.

– Eu posso fazer isso, sim. E se não se importa se retire da minha sala e vá limpar os muros com sua amiga.

Pelo menos ele só mandou eu e Annabeth fazermos isso, Clarisse e Chris não gostariam nada.

Quando estava quase na porta Sr. Fing disse:

– Já vai tarde. Até nunca mais Srta. Grace.

Tive de me virar e disse algo que ele não gostaria nem um pouco, mas não gostaria de passar a noite na prisão.

Antes de encontrar os outros na frente da escola (Já havia batido o sinal da saída) tive que passar na secretaria onde uma das recepcionistas me esperava com dois baldes e coisas para limpar o muro.

– Espero te encontrar fora da escola. – Disse Julie, uma das ajudantes na secretaria, erámos amigas e havia sido ela que me dera a chave do arquivo.

– Eu também. – Disse eu sinceramente, depois a abracei e saí da secretaria com baldes, panos e vassouras.

Desci as escadarias da escola e encontrei Annabeth, pela sua cara ela já havia recebido a novidade. Clarisse e Chris estavam de mãos dadas a seu lado.

– Thalia Grace! Quero matar você! Tenho que matar você antes que minha mãe me mate! – Gritou ela, mas dava para ver que ela escondia um sorriso, por baixo da falsa raiva. Annabeth era muito comportada, mesmo que tivesse me ajudado a fazer tudo que fiz, ela era mais do que uma simples amiga de escola, nos conhecíamos desde que tínhamos 4 anos no jardim de infância, desde então nos tornamos melhores amigas, ela era como se fosse um irmã, já que meu irmão de verdade Jason morava com nosso pai, Zeus (Eu sei nossa família é louca por mitologia grega) e eu moro com nossa mãe.

– Calma aí, você fez isso também– Disse eu, talvez eu tenha tido a ideia de tudo que fizemos juntas nessa escola, fora o que aprontamos nas outras duas escolas. Mas Annabeth participou de praticamente tudo, mesmo que viva tentando botar na minha cabeça algo que tudo fala, mas que nunca vou ter: Juízo.

– Tudo bem, vamos limpar esses muros de uma vez. – Disse ela já rindo.

Começamos andar em direção aos muros, mas Clarisse e Chris nos seguiram.

– Se vocês nos seguirem vão praticamente se entregarem, isso é só para mim e Annabeth.

– Não ligamos, e não vamos apenas seguir vocês, vamos ajudar a limpar isso, fizemos isso juntos, não ligo de me entregar, estamos na mesma reta de vocês, quase sendo expulsos. – Disse Clarisse pegando um balde de minha mão.

Foi realmente engraçado, quando terminamos estávamos todos molhados e sujos de produtos de limpeza, tínhamos nos divertido, todos passavam e nos olhávamos como se fossemos loucos, mas afinal éramos isso mesmo.

Eu e Annabeth esvaziamos nossos armários e nos despedimos de Chris e Clarisse, eles haviam sido ótimos amigos, mas não era um adeus era um ótimo até logo.

Fomos direto para minha casa e minha mãe já me esperava parecia que estava de péssimo mal- humor e eu não conseguia imaginar porque, ou melhor eu tinha uma vaga ideia que o diretor poderia ter ligado para ela.

No mesmo dia começamos a procurar novas escola, e obviamente eu Annabeth estávamos de castigo para sempre. Na verdade quando nos somos expulsas de escolas sempre ficamos de castigo para sempre, mais logo passava e recomeçava quando ligavam para casa dizendo que havíamos começado uma guerra de comida ou quando tínhamos jogado uma líder de torcida da escada e ela estava no hospital com a perna quebrada.