Nobody Know escrita por Ally Napa


Capítulo 9
O Homem chamado Sr. M


Notas iniciais do capítulo

Hoje eu acabei um livro. Não sei se vocês são como eu,mas eu pensei "o que farei agora da minha vida?!" e fica triste pois não quer que o livro acabe. Então pensei, eu tenho sim o que fazer ! Então vim escrever mais um capítulo para vocês ! Então vamos lá ...



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Eu fui vendada com um pano preto, não via necessidade disso, mas sem perceber isso aconteceu. Bryan e o meio robô (que acabei o apelidando de MB, pois não sabia o nome dele) me amarraram, e não falaram mais nada, apenas pediram para prestar atenção nos passos deles.

Já fazia 15 minutos que estávamos subindo as escadas... Sem ouvir nada mais que nossos próprios passos. Eu não estava tão cansada, pois na Instituição havia pelo menos duas vezes na semana aula de Educação Física, e sempre tínhamos que correr envolta da Instituição.

Não aguentava mais! Já estava entediada há muito tempo. Era como se o tempo tivesse parado, e não queria andar de jeito nenhum. Então foi quando percebi os passos do MB e do Bryan cessaram, então eu parei também, e ouvi algo como uma porta abrindo em um som agudo, como se a porta fosse de uma casa antiga, que nem as que aparecem em filmes de terror. Mas tentei tirar esse pensamento da minha mente.

–- Viemos falar com o Sr. M – disse o MB com sua voz metálica para outra pessoa que provavelmente estava dentro da outra sala .

Isso já estava me chateando, eu já não gostava de ser observada, nem vendada, muito menos ser levada a força para falar com uma pessoa que eu não conhecia.

–- Podem entrar- respondeu alguém com a voz em um som abafado.

Guiaram-me por um corredor, virando uma vez ou outra para começar um novo corredor. Paramos novamente e senti que Bryan e MB já não estavam próximos.

–- Olá? – disse com uma voz rouca que ecoou por aquele compartimento.

Mas... Ninguém respondeu.

–-Alguém.

–-Oi! – disse uma voz de homem ao pé do meu ouvido.

Tomei um enorme susto! Não percebi a presença de ninguém se aproximando ou qualquer ruído, até o momento em que ele falou.

–- Como vai querida? Como foram esses dias aqui? – ele perguntou.

Estava em dúvida se eu respondia ou o ignorava assim como sua pergunta.

A mão dele deslizou em meus cabelos e a venda caiu, foi aí que percebi que estávamos em uma sala muito branca, tudo era branco, literalmente! O visor que estava embutido na parede estava ligado em uma tela de jogo de campo minado; no entanto, com as peças sendo deletadas de tempos em tempos. Isso era muito estranho para mim, mas não levei muito em conta, já que agora nada fazia sentido para mim.

O homem ficava andando pela saleta, pensando em algo para falar. Então ele parou de andar, prostou-se de costa com as mãos para trás olhando para a tela.

–- Então... Por que estou aqui? – comecei- E por que estou amarrada?

Ele ficou um tempo parado como se estivesse em transi. Depois de alguns minutos ele deu um longo suspiro e virou-se para mim com um olhar cansado. Aproximou-se devagar, o que fazia com que um eco ecoasse a cada passo que o sapato dava no chão.

O homem parou em minha frente e começou a falar:

–- Somos da Corporation High Inteligence Mystic and Extratetic of Robotic Artfact, ou como eu gosto de chamar... CHIMERA! – Ele falou com tanta empolgação, que seus olhos brilhavam. Então se recompôs e continuou– Nós recrutamos pessoas “especiais” que são muito importantes para nós e que podemos ajudá-las...

–- Hum... E daí? –disse logo em seguida.

–- Você é uma dessas pessoas especiais, Srta. Darlen, e queremos chama-la para a CHIMERA...

Mudei um pouco de posição, o que não era fácil se você estava amarrada.

–- Olha que falta de educação a minha! Sente-se, por favor – Ele apontou para uma cadeira de metal e almofadada com penas talvez, pois parecia muito macia.

Eu sentei... E realmente... ESSA É A CADEIRA MAIS CONFORTÁVEL DE TODAS! Não sei se me impressionei demais e fiz uma cara estranha ou sei lá... Mas o homem começou a rir quase sem parar.

–-Ahrn - limpei a garganta.

BUUUUUUUUM

Então ouvi um estrondo.

–- O que foi isso?! – perguntei assustada.

–-Só é de nossos... Aluno – ele disse com uma voz rouca.

Contraí meu maxilar, aquilo era estranho, mas assenti com a cabeça. Ainda estava com muitas dúvidas, muitas mesmo, mas... Queria resolve-las o mais rápido possível. Aquele lugar era totalmente desconhecido para minha pessoa, mas Bryan estava lá, e eu sabia que podia confiar nele.

Olhei novamente para o homem parado a minha frente analisando meu rosto para tentar identificar o que eu estava pensando. Eu dei um longo suspiro. Ele ia falar algo mas eu o interrompi.

–- Eu aceito – eu disse com uma voz rouca – Eu vou entrar para a CHIMERA.

O homem deu um leve sorriso e aproximou-se de mim rapidamente, fazendo com que levantasse e o acompanhasse.

–- Então vamos conhecer seus novos, e não tão novos amigos.

Então eu o segui por uma outra porta, não fazendo nenhum questionamento.


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Notas finais do capítulo

É isso ! Espero que tenham gostado ! Gente deixem Review ! Por favor...eu juro que se deixarem Review e curtirem a fanfic, eu escrevo e posto mais rápido. Obrigada gente ! Até ...



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