Depois de minha decisão de ser feliz ao lado de Leo, fui para cama dormir para ver se o tempo passa um pouco.

O mais estranho foi que não tivê nem sonhos nem pesadelos.

Acordei e fui escovar os dentes, pentear o cabelo e fui ver se estávamos chegando. Para minha sorte, estávamos pousando! Oh. Meus. Deuses! A cidade é completamente linda!! Pousamos na praia de Santos. A orla era linda, cheia de flores e outros tipos de plantas.

–Leo, para onde vamos agora?- perguntei-o, afinal, a cidade era maravilhosa e queria conhece-lá completamente.

–Vamos comprar roupas de banho e aproveitar a praia.

–Eu vou pegar uma ondas ótimas!- exclamou Percy.

–Por que será, néh?- resmungou Rachel.

–Ali tem uma loja de roupas para banho!- exclamou Annabeth

Ela parecia tão animada. Eu estou tão desanimada, por que? Minha vida está completamente bem. Estávamos prestes a atravessar a rua quando escutamos uma voz que me encheu de arrepios:

–Ora ora ora, se não é a menina que mais desprezo.- falou uma voz totalmente estridente atrás de mim.

Me virei para ver quem era. Era Akhlys. Espere, como eu sabia que era ela? Eu nunca a vi na minha vida!

–Bem, vejo que está bem na vida, em? Um namorado como esse não se acha em qualquer esquina. Está viajando, está fora do acampamento e de Illéa, já está independente, né pequena semideusa? Agora, finalmente posso te destruir!

–Mas por que você me odeia tanto? Eu nunca fiz nada de ruim para você! Para falar a verdade, eu nunca te vi. É recalque? Bejinho no ombro pra você, minha filha.- com um simples movimento, a deixo por completa raiva. Ela avançou, mas corri rapidamente, parecendo uma filha de Hermes.

Percy a atacou, com o que fez que saísse sangue dourado, sangue dos deuses, de seu braço. Ah, mas ela não parou e desapareceu, ela continuou avançando contra mim. Passei por algo que transportava carros, e continuei correndo, ignorando as pessoas que me xingavam, me empurrado e as que falavam para não correr porque posso cair. É melhor eu cai do que morrer sem tentar lutar.

Fui quase atropelada milhares de vezes. Cheguei em um lugar que me chamou a atenção. Um "clube", por assim dizer. Ele era redondo e ocupava somente uma quadra. Cheguei na entrada, tinha uma fila para entrar, mas, como sempre, ignorei. Pulei a cerca, que era fácil de pular. Corri até o parquinho, que estava cheio de crianças. Achei melhor não entrar, então não entrei, corri para a quadra, onde vários meninos jogavam basquete e em outras duas quadras do lado, futebol.

O que está fazendo, Rebecca? A voz de Akhlys entrou em minha cabeça.

Cala essa sua boca, sua cria de Gaia com Cronos! Disparei.

–Ei, ei, menina!- uma menina me chamou. Ela tinha olhos castanhos, cabelos também castanhos e usava uma blusa de basquete. Olhei para ela.- Quer jogar? Precisamos de uma jogadora.

–Não posso jogar, estou ocupada, obrigada.- mesmo nestas horas não posso deixar a educação de lado, minha boca não vai cair se eu for educada.

–Tá bom. Qual é o seu nome?

Olhei para trás. Não vi Akhlys. Não vi Percy, Annabeth, Rachel, Leo. Eu estou perdida. Não tenho nenhum dracma para mandar uma mensagem de íris para eles.

–Rebecca. Rebecca Dittrich. E o seu?

– Isadora. Isadora Jabois. Tem certeza que não quer jogar?

Olhei novamente para trás. Ninguém.

–Tá bom, eu aceito. Mas vou logo avisando, sou péssima no basquete.

Ela riu.

– Tudo bem, eu também sou. Vamos.

DEPOIS DO JOGO DE BASQUETE.

–Você joga bem, Becca.

–Eu sou péssima, Isa! Como vo... -Foi nesse instante que eu vi. Akhlys estava na minha frente, mas estava uns 50 metros de distância, fazendo um mata leão no meu namorado. Por impulso corri até lá.

–Ei! Rebecca! Me espera!- Isa começou a me chamar, mas não dei bola. Continuei a correr. Não dava para esperar. Ou eu a esperava e via meu namorado morrer, ou eu não a esperava e salvava meu namorado.

Continuei correndo até chegar em Akhlys.

–Solta. Meu. Namorado. Agora.

–E se eu não soltar? O que acontece? Vai tentar me matar? A, é, eu não posso morrer- falou ela em deboche.

Ahh, eu não aguentei, parti pra cima. Mas antes que eu pudesse tocar um dedo nela, Isa me segurou.

–Isadora Jabois, me solta! Ela está com meu namorado!

Ela me soltou, e como ela se tornou uma boa amiga para mim durante o jogo, ela começou a me ajudar a tirar Leo de perto dela.

Isa tirou Leo dos braços de Akhlys sem nenhum ferimento, já eu, eu fui arrancada nos dois braços e nas costas.

Peguei minha adaga, já que eu deixei minha espada no Argo II. A arranhei na cara e envie a adaga em sua barriga! Ela finalmente desistiu e começou a desaparecer.

–Essa não será a última vez que tentarem te matar, Rebecca Dittrich, não será.

Ela começou a desaparecer. Eu sabia o que viria a serguir.

–Fechem os olhos!-ordens para Isa e Leo. E eles me obedeceram, fechando os olhos. Akhlys desapareceu.

Corri para abraçar Leo. Como eu não consigo manter minhas emoções dentro de mim, comecei a chorar.

Assim que consigo me soltar de Leo, me direito a Isa:

–Isa, este é Leo Valdez, meu namorado. Leo, está é Isadora Jabois, minha amiga que fiz durante um jogo de basquete. Isa, você conhece algum lugar por perto para ficarmos? Um hotel, ou

até mesmo a casa de algum familiar seu que não se incomode em nos deixar dormir lá? É só por um ou dois dias.

–Eu acho que minha amiga não se importaria em lhes hospedar. Olhe só 2 coincidências: o nome dela também é Rebecca e ela é igualsicima com você. Ela mora aqui perto. Venham, vou levar vocês lá.