How To Save a Life - Hiatus escrita por Katie


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Gente, o capítulo finalmente está aí....
boa leitura!



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Capítulo 8

— Fala mãe. — atropelou-se nas palavras.

— IsabellaSwan, você está bêbada? — alterou-se a mãe.

— Qual é mãe, relaxa. Eu só tava curtindo com meus amigos, ok?

— Que tipo de amigos é esse, minha filha? Eles não são esses ‘mano Brow’ não, né? — indagou o pai.

— Pai, o senhor tem algo contra o Josh? Só por que ele não tem dinheiro como a gente. Isso dá cadeia, sabia?

— Já chega! Você volta amanhã para New Jersey e acabou a discussão. — intrometeu-se a mãe, empurrando a garota para o quarto e jogando todas as suas roupas do armário. — Arrume suas malas. Agora.

— Mas mãe, não dá!

— Por que não?

— Por que... Por que... — tentou pensar em uma desculpa, mas nada lhe veio a cabeça. — Por que eu to com preguiça? — ainda se atropelava nas palavras, de tão bêbada.

— Isabella, arrume agora suas... — a garota não conseguiu ouvir o que a mãe dizia, pois seus olhos foram ficando cada vez mais pesados, até não conseguir ver nada. A garota, ao acordar, percebeu que não estava mais em seu quarto. Estava dentro de um avião. “Dor de cabeça inútil. E por que eu estou dentro de um avião?” pensou. “Não acredito que minha mãe me vendeu para os “mano do gueto”. Eu nem sou tão má assim...”.

— Com licença, aceita alguma bebida? — perguntou a aeromoça para a garota.

— Pra onde esse avião esta indo? Eu sou muito jovem pra virar mulher da vida! Minha mãe não podia ter me vendido! — gritou com a mulher, que a olhou assustada.

— Este avião vai para New Jersey e você não foi vendida. Sua mãe pediu para te avisar que você irá passar mais algum tempo com sua tia. — explicou. Sorriu novamente e completou: — Aceita alguma bebida? — “Merda” pensou. “Não acredito que vou voltar pra lá. Como vou olhar pra cara doEdward agora? Merda, merda, merda.”

— Edward, querido. — Esme batia na porta do quarto do garoto. — Acorde. — pediu e o mesmo abriu a porta com a cara amassada e com os olhos fechados, mostrando que ainda estava com sono. Esme riu do estado que ele se encontrava.

— Bom dia, mamãe. — falou roucamente, coçando o olho.

— Bom dia, querido. — sorriu para ele. — Vá se arrumar, nós vamos sair.

— Para onde vamos?

— Surpresa. — disse e seguiu para a cozinha preparar o café da manhã. Poucos minutos depoisEdward já estava comendo seu cereal, como fazia em todas as manhãs.

— Espero que goste da surpresa. Vamos? — perguntou Esme. O garoto assentiu e seguiram para o carro. QuandoEdward notou, já estavam no aeroporto.

— Mamãe, o que estamos fazendo aqui?

— Ali! – apontou para uma garota acompanhada de várias malas enormes.Edward se surpreendeu, estava sem fala. Como assim ela resolve voltar?

— Bom dia. — disse a garota quando Esme foi ajudá-la com as malas.

— Bom dia querida. Estávamos com saudade. — sorriu —Edward, você poderia me ajudar com as malas? — pediu e o garoto desceu do carro, colocou tudo no porta-malas e logo seguiram para casa.

— Está cansada? Com fome? — perguntou Esme à garota.

— Cansada. — bocejou.Edward a olhou pelo retrovisor, já que estava no banco da frente com Esme. Ela notou. — Bom dia pra você também,Edward. — cumprimentou-o finalmente. Ele apenas acenou com a cabeça.

— Querida, seu quarto está exatamente como você o deixou, não mudamos nada. — avisou Esme sorrindo.

— Obrigada, tia. — agradeceu e ficaram em silêncio até chegarem em casa.

— Bem vinda de volta! — disse Esme, entusiasmada.Isabella sorriu com tal animação e pulou no sofá.

— Que saudade desse sofá! Lembro que dormia aqui antes mesmo do filme acabar. — comentou e olhou paraEdward, que deu um meio sorriso e seguiu para o quarto da garota, deixando as malas dela no mesmo.

— Vou subir, estou muito cansada. — avisou Esme e seguiu para seu quarto, encontrando algo que não via há um ano ou mais: um papel dobrado.

“Eu senti sua falta. Bem vinda de volta,Bella.” — a garota sorria enquanto lia —“Quando li sua carta, quando você foi embora... Eu escrevi algo. Gostaria de lhe mostrar, talvez isso demonstre ao menos um quarto do tamanho de minha saudade:

“Como eu posso te deixar ir? Deixar você ir sem deixar rastro? Quando eu fico aqui tomando fôlego com você, olho. Você é a única que realmente me conhecia de verdade. Como eu posso te deixar ir embora pra longe de mim? Quando tudo que eu posso fazer é ver você partir. Porque nós compartilhamos as risadas e a dor e até dividimos as lágrimas. Você é a única que realmente me conhecia de verdade. Então, dê uma olhada para mim agora. Porque há apenas um espaço vazio. E não resta nada para me lembrar. Apenas a lembrança do seu rosto. Dê uma olhada para mim agora. Porque há apenas um espaço vazio. E você voltar para mim parece muito improvável. E é isso que eu tenho que encarar.“ seu sorriso, de algum modo inexplicável, se alargou ainda mais e ela nem ao menos se deu ao trabalho de terminar de ler, pois quando se deu conta já estava em frente ao quarto deEdward. Não bateu na porta, apenas entrou no quarto. Fechou a porta atrás de si.

— Edward. — sussurrou e sorriu mostrando a carta. Ele olhou para o papel em suas mãos e depois para seu rosto. Sorriu maliciosamente e levantou-se da cama, chegando cada vez mais perto dela. Não havia mais distância entre eles.

— Isabella. — murmurou em seu ouvido, causando arrepios na garota. Empurrou-a delicadamente, encostando-a na parede e beijando-a ferozmente. Ansiava por esse beijo a tanto tempo que não queria saber se seria apaixonado e calmo ou não, queria apenas senti-la, toca-la. Já não se importava com limites e demonstrava isso, já que suas mãos passeavam pelo corpo da garota, por debaixo de sua blusa.

— Edward. — repreendeu-oIsabella enquanto ele beijava seu pescoço. Ele ignorou. — Edward, pare! – ofegou e o empurrou com força.

— Por que você fez isso? Não era você que queria isso desde o inicio? — indagou o garoto, confuso.

— Sim, mas... — parou por um momento, tentando encontrar as palavras certas. — Mas eu não quero mais.

— Não quer?

— Não é isso, é que... Você... Digo, eu... — a garota se enrolava nas palavras.

— Isabella, fale.

— Você não iria querer isso se soubesse o que eu fiz lá. Mas então, você conseguiu se enturmar? Fez amigos? — sentou-se na cama do garoto, mudando de assunto. Ele percebeu, mas preferiu não comentar.

— Não.

— Por que não? Você tinha me prometido! — reclamou a garota.

— Quando você foi embora, eu passei uns três meses sem falar nem com a mamãe. — confessou e abaixou a cabeça.

— Nem com oEmmett?

— Não. — ele respondeu e ela suspirou.

— Como eles estão?

— OEmmett e aRose ainda estão namorando. E o Matthew... — hesitou a falar.

— O que tem ele? Eu falava todo dia com ele, a gente trocava e-mail. — esclareceu. — Agora fala. Você me deixou curiosa.

— Ele... —Edward procurava as palavras certas. — Ele sentiu sua falta.

— Claro que sentiu. Ninguém se esquece deIsabellaSwan tão facilmente. — fez pose e jogou o cabelo pro lado. Seria algo sexy, masIsabella acabou com a magia da pose ao fazer uma cara tosca.

— Só pra constar: isso não foi sexy, na verdade, foi bem broxante.

— Tanto faz. — falou levantando-se. — Vou dormirEdwin. Hoje é domingo, certo? — ele assentiu. — Amanhã temos aula. Vou reencontrar os meus “miguxos” — fez carinha de criança que acaba de ganhar um doce.

— Pode ir, mas antes... — disse puxando-a pela cintura e dando-lhe um beijo calmo. — Tá, agora você pode ir. — sorriu para ela, que retribuiu o mesmo.

— Até amanhã. — saiu do quarto do garoto, indo em direção ao seu. Assim que deitou na cama, dormiu. O dia seguinte seria algo meloso e cheio de abraços, precisava descansar para agüentar tal coisa.

QuandoIsabella acordou, ainda eram cinco da manhã. Resolveu se arrumar logo. Fez sua higiene matinal e desceu, deitando-se no sofá, pensativa. Ficou um bom tempo assim, até notar uma sombra indo em direção a cozinha. Foi até lá também.

— Bom dia, tia. — sorriu e sentou-se.

— Já acordou, querida? — perguntou sorrindo também.

— Já. Acho que estou ansiosa pra reencontrar meus amigos, não sei.

— Você sentiu a falta deles, não?

— Senti. — respondeu e passaram um bom tempo conversando. Até queEdward desceu.

— Bom dia, mãe. — disse ao entrar na cozinha. Olhou assustado paraIsabella, não era costume vê-la acordada a esse horário. — Err, bom dia. — encava a garota, que sorriu.

— Bom dia,Edwin. — ele sorriu com o apelido usado por ela. — Eu vou na frente, ta? Tenho que fazer uma coisa. — avisou e saiu de casa rapidamente. Caminhou em direção a casa do vizinho e tocou a campainha. Poucos segundos depois umEmmett de pijama e com a cara amassada abriu a porta. No momento em que percebeu quem era, arregalou os olhos.

— Bella? — assustou-se. A garota sorriu de imediato ao escutar seu nome.

— Não vai me dar nenhum abraço, seu Mané? Passei a noite inteira me preparando para esses seus ataques e é isso que eu ganho? Só um “Bella?” — repetiu o que ele disse com uma voz que ela diria ser “mongol”. Ele abriu um grande sorriso sapeca.

— Bella! É você, você voltou! — deu-lhe um abraço de urso.

— Emmett, você está me esmagando. — resmungou a garota. Separaram-se do abraço. — Agora você pode dar seus ataques sem me abraçar. — avisou.

— Eu senti falta do seu mau humor matinal, bobona. — abraçou-a novamente.

— Já chegaEmmett.

— Por que você não respondeu meus e-mails, sua idiota? — ignorou-a completamente, agora indignado. — Três meses sem noticias suas! Conte-me tudo que aconteceu por lá. Quero detalhes! — colocou a mão na cintura e deu um pequeno grito agudo na ultima palavra.

— Que gay,Emmett. Para com isso senão eu conto praRosalie que você mudou de lado. — resmungou novamente.

— Tá. Entra. — deu espaço para a garota entrar. — Espera só um segundo enquanto eu me troco. — subiu as escadas, deixando a garota sozinha na sala. Meia hora depois ele desce.

— Que demora.

— Para de reclamar.

— Credo, cadê oEmmett feliz?

— Aqui! — levantou um braço e sorriu de orelha a orelha.

— Eu preciso parar de perguntar essas coisas. — comentou. Enquanto ele comia seu cereal, ela contava sobre New York. Não que tivesse muito que contar, já que ela omitiu quase toda a sua rotina.

— Vamos? ARosalie e o Matthew vão adorar ver você. —Emmett arrastou a garota para fora da casa, para esperarem o ônibus.Edward já estava lá.

— Oi,Edwin. — disse a garota, sorridente. Ele sorriu de volta.

— Pra ele você sorri, né, cretina? —Emmett resmungou. — Bom dia,Edward. — disse eEdwin deu um breve aceno com a cabeça.

— Emmett, eu estou falando sério, pare com isso. — avisou ao garoto, jogando a ele um olhar mortal. O garoto se calou no mesmo instante.

Ao entrarem no mesmo,Isabella imediatamente sente falta de alguém.

— O que foi? — perguntaEmmett, estranhando o fato de a garota estar olhando para os lados, como se procurasse algo. E estava.

— Onde está Matthew?

— Ele não vai à aula há dois dias. Está doente, algo assim.

— Algo assim? Que tipo de amigo é você?

— Eu... — começou, mas foi em vão. Não sabia por que ainda tentava falar, já que ela sempre o interrompia.

— Ao menos foi visitá-lo? — indagou, visivelmente impaciente em relação às atitudes do amigo.

— Mas é isso que eu estou tentando explicar! — alterou-se o garoto, mas ao olhar a expressão da garota, acalmou-se. — Ele não disse o que tem, só que estava se sentindo mal. E não quer visitas. — explicou enquanto saiam do ônibus.

— ERosalie?

— Vai chegar a tempo pro segundo horário. O irmão dela a fez se atrasar. De novo, pra variar. — O Christopher nunca aprende... — riu enquanto andava em direção a saída.

— Para onde você vai?

— Vou visitar o Matt.

— Mas ele disse que não quer visitas...

— Emmett, você acha mesmo queIsabellaSwan vai fazer algo que Matthew Broderick quer? — arqueou uma sobrancelha e Emmett riu.

— Claro que não.

— Pois é. Até mais, Mané. — acenou e chamou um táxi. Deu o endereço do garoto ao motorista e não demorou muito para chegar à casa do mesmo.

— Obrigada, tenha um bom dia. — agradeceu e pagou o motorista enquanto saía do carro. Tocou a campainha da casa de seu amigo e esperou.

— Posso ajudá-la? — uma mulher perguntou ao atender a porta. Provavelmente era a diarista ou algo do tipo.

— Posso falar com o Matthew? — pediu com sua melhor cara de “eu-sou-santa-e-nunca-vi-uma-cachaça-na-vida-então-me-deixe-entrar” que conseguiu fazer.

— Ele não está?

— Como assim? Pode me dizer onde ele está?

— No hospital. Está internado desde ontem.

— Obrigada, até mais. — agradeceu e seguiu para o hospital. Chegou ao mesmo e pediu as informações necessárias na administração. Logo descobriu o quarto do amigo e bateu a porta.

— Pode entrar. — a voz do garoto ecoou de dentro do quarto. —Bella? — perguntou surpreso, ao ver a garota entrar. – o que faz aqui? – sentou-se na cama.

— Achava mesmo que eu iria te obedecer? Visito quem eu quero na hora que eu quero, então não me proíba. — sorriu.

— Mas o que você faz aqui, em New Jersey?

— Minha mãe me obrigou a voltar. Na verdade, ela me jogou em um avião enquanto eu estava inconsciente.

— Inconsciente?Isabella. — repreendeu-a.

— Tudo bem, eu também traguei umas...

— O quê?

— O que o quê?

— Você me entendeu.

— Eu juro que foi só um pouquinho...

Isabella.

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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.... talvez não dê para eu postar aqui amanhã, mas, se isso acontecer, dou um jeito de postar no meio da semana (4ª ou 5ª feira), oks?!desculpem, mas stou com visitas aqui em casa...continuem lendo e, por faovr, comentem!Beijosmeliga, Katie Cullen