How To Save a Life - Hiatus escrita por Katie
Notas iniciais do capítulo
Gente... aqui está o último capítulo que tenho comigo... espero que gostem (se sim, comentem, se não.... comentem!=D)
Caraa... hoje fui ver New Moom (FINALMENTE!) acho que podia ser melhor, mas....
num vou dizer nada..
*aguardando Eclipse*
ENJOY!
Capítulo 11
— O que foi? — perguntou.
— Nada, eu só estava percebendo o quão sortudo eu sou hoje em dia. Você é tão linda. — comentou e logo as bochechas da garota ferveram, corando.
— Você sempre foi sortudo... Comigo por perto ou não. — tentou disfarçar, mas percebeu que o garoto ficou sério de repente e jogou-se a seu lado na cama, pensativo. — O que houve? Foi algo que eu disse? — indagou.
— Não, não foi nada que você disse. Eu só lembrei de alguns acontecimentos do passado. Nada demais. — deu de ombros.Isabella se levantou, pegou um bloquinho e uma caneta e voltou para a cama, estendendo os dois a ele.Edward a olhou receoso.
— Sabe que pode confiar em mim, meu amor. — sorriu amavelmente para ele, que pegou o bloquinho e começou a escrever.
“Eu estava no zoológico. Era uma excursão da escola, e eu estava tão feliz com isso! Não só por que iria passar menos tempo com meus pais, mas também por que seria a primeira vez que eu iria a um lugar assim. Estava tudo tão perfeito... Até que minha barra de chocolate cai no chão e eu vou junta-la para pegar. Mas o problema era: ela caiu um pouco dentro da jaula do elefante. E eu estava com muito medo daquele animal, mas mesmo assim estiquei meu braço pra dentro da jaula e, um tempo depois, consegui pegar meu chocolate. Foi quando eu percebi que o ônibus da escola não estava mais lá, nem ninguém. O zoológico havia fechado. Fiquei desesperado! Tentei ligar para os meus pais e eles só me atenderam na décima ligação, mas ao menos disseram: “estamos indo”. E eles foram mesmo. Na manhã seguinte, quase na hora do almoço e resmungando muito. Deixaram-me de castigo. Pode parecer criancice, mas eu chorei muito nesse dia. Para uma criança, isso é algo traumatizante”.
— Edwin, eu... Nossa! — a garota estava sem palavras. Como pode existir pais tão idiotas? Tão irresponsáveis?
— Eu... Sinto muito.
— Não sinta. — disse instantaneamente e, ao notar que a garota se abalara com sua história, completou: — É passado, princesa. O que importa é que eu estou feliz agora. Aqui, com você. — beijou-a calmamente, relaxando-a.
— Edwin. — chamou a garota ao sair do beijo.
— Sim?
— Eu... Acho que estou apaixonada. — disse e escondeu a cabeça na curva do pescoço do garoto. Ele riu.
— Posso saber por quem? — indagou arqueando a sobrancelha quando ela o olhou.
— Não, não pode. – sorriu sapeca. — É segredo.
— Mas... — começou, mas ela o interrompeu.
— Falando em vestidos, Matt comprou um pra mim! Eu não gostei muito, mas ele até que tem seu charme. — levantou-se e seguiu para fora do quarto.
— Vou experimentar para você ver.
— Mas nós não estávamos falando em vestidos. — disse quando a menina já havia se retirado do quarto. — Menina maluca. — concluiu. Pouco tempo depois a menina voltou.
— Edwin, você pode me ajudar aqui? — virou-se de costas para o garoto fechar o zíper do vestido.
— Claro. — concordou. Hesitou um pouco, mas fechou o zíper. A garota foi em direção ao espelho e ficou um bom tempo de olhando.
— Edwin, eu fiquei mesmo bonita nesse vestido? Sinto-me tão... Estranha. — voltou-se para ele. O mesmo se aproximou dela e a segurou pela cintura, sussurrando em seu ouvido:
— Não importa o que você use, sempre ficará perfeita. Está linda. — e beijou-a docemente. ParaIsabella foi até um alívio, pois assim ele não veria suas bochechas completamente coradas.
— Eu não sei por que, mas eu estou ficando envergonhada com esse tipo de comentário vindo de você. — declarou e o garoto soltou uma gargalhada.
— Você não resiste a mim. — fez uma cara sexy e a garota sorriu.
— Não se iluda. Agora eu tenho que tirar essa coisa.
— Não! Vamos noEmmett? Ele precisa te ver assim!
— Você está mesmo me convidando pra ir ver um amigo? Isso é ótimo! — sorriu abertamente e o abraçou.
— Sem escândalos, por favor. Agora não mude de assunto. Vamos?
— Não.
— Por que não?
— Porque eu não quero!
— Vamos logo,Bella! — pegou sua mão e levou-a até a casa do vizinho. Bateu a porta e logoEmmett apareceu.
— Edwin? — estava estupefato.Edward não era autista? Não era ele que se excluía? Não era ele que evitava conversas assim?
— Isabella, saia de trás de mim. — mandouEdwin. A garota não saiu, então ele deu um passo para o lado. Emmett, ao olhá-la, ficou de boca aberta. Ela não era de usar vestidos, mas naquele a mesma estava maravilhosa.
— Bella, é você? Está tão bonita de vestido!
— Já me olhou? Gostou? Legal, agora vamos para casaEdward. — disse emburrada.
— Qual é, vai ficar irritada comigo agora? — o garoto perguntou ao entrarem em casa. A garota não respondeu, apenas subiu para seu quarto, trocou-se, e foi dormir.
Três da manhã. NovamenteIsabella acordou de madrugada. Levantou-se, ligou a luz e foi a procura de um livro para ler. No caminho, achou um papel dobrado no chão, perto da porta. Pegou-o e leu. “Não fique chateada comigo, meu amor.” — Edward escrevera. A garota amassou o mesmo e o jogou novamente no chão. Decidiu que não leria mais e deitou-se novamente. Rolava e rolava na cama, mas nada. Levantou-se e foi para a cozinha beber um copo de água. A luz estava acesa. Via-se uma sombra.
“Edwin.” Pensou.
— Isabella. — cumprimentou o garoto, acompanhando-a com o olhar. A garota pegou seu copo de água e saiu da cozinha. Abriu a porta de entrada e sentou-se em um degrau. Edward ficou a observando por um tempo e, ao ver que ela não levantaria tão cedo, foi em sua direção e sentou-se ao seu lado.
— Oi. — disse. — Er... tudo bom? — a garota o olhou por um breve momento e depois voltou a observar a lua. Ele resolveu fazer o mesmo. Passaram bastante tempo em silêncio. — Você ainda está chateada comigo. — não era uma pergunta e foi isso que fezIsabella olhá-lo e responder:
— Não.
— Não?
— Não estou chateada com você.
— Mas...
— Fiquei surpresa e muito indignada com você, confesso. Mas não estou mais. — e, novamente, voltou a observar a lua.
— Eu acho que você levou isso muito a sério. Quero dizer, depois de tudo que você fez comigo...
— O que você quer dizer com isso? — indagou sem nem se preocupar em ser educada. — Desde que você chegou aqui você tenta me mudar.
— Eu não tento te mudar! —Isabella começava a se irritar.
— Claro que sim. Você quer que eu vire uma pessoa normal. —Edward percebeu que a menina se alterava, mas isso não o abalou. Continuou calmo.
— Você é normal! Só quer arranjar uma desculpa pra gente brigar, não é? — agora a garota falava bem alto, quase gritando.
— Não, eu não sou normal. Eu sou autista, Bella. Será que é tão difícil você aceitar isso?
— Mas você está... OEmmett hoje... Na sorveteria... — enrolava-se nas palavras.
— Fiz por você.
— Como assim?
— Você queria tanto que eu virasse uma pessoa normal... Eu não queria que você desistisse e parasse de falar comigo. Você não faz idéia do quanto eu me esforcei.
— Você está mentindo! Chega, eu não quero mais ouvir nada disso! — levantou-se e entrou novamente na casa, indo para seu quarto e trancando-se no mesmo. O garoto apenas suspirou e seguiu para o seu quarto.
O amanhecer. Estava na hora de se preparar para a escola. Mas comoIsabella eEdward iriam prestar atenção na aula? Eles nem sequer fecharam os olhos na noite passada. Teriam eles discutido? Brigado? Ou o quê? Essa era a pergunta que não saía da cabeça de ambos.
— Bom diaEmmett! — disseIsabella ao entrar no ônibus com o garoto.
—Bella. — beijou o rosto da garota e sorriu.Isabella sentou-se ao lado de Matthew eEmmett ao lado deRosalie.
— Oi povo!
—Bella. — Matthew sussurrou em seu ouvido.
— Sexta à noite, eu e você. Vá com o vestido, por favor. — avisou e sorriu marotamente.
— Matt. — disse a garota com o rosto a centímetros do dele.
— Eu não vou sair com você.
— Qual é,Isabella! Um encontro de amigos? — ela pensou sobre o assunto.
— Tudo bem. Mas só para o vestido ser usado ao menos uma vez.
— Me engana que eu gosto. — sorriu e deu-lhe um selinho.Isabella pareceu surpresa, mas não reclamou.
O resto do dia passou-se normalmente, Ao bater o sinal avisando que os alunos poderiam ir para casa,Edward decidiu ir andando eIsabella resolveu acompanhá-lo. Queria esclarecimentos.
— Isabella? — perguntou Edward enquanto andavam.
— Sim?
— Você está brava comigo?
— Não.
— Nem chateada nem nada?
— Não.
— Eu achava que você tinha ficado magoada... Pelo que eu disse. Mas não está.
— Não, não estou.
— Será que você podia falar outra coisa além de não? – perguntou sorrindo divertido, mas não obteve resposta, pois uma mulher parou em frente aos dois.
— Edward? — perguntou surpresa.Edwin ficou calado.
— É o nome dele. — disseIsabella.
— Quem é você?
— Meu nome é Denise. — esclareceu a mulher. Ela parecia ter uns 40 anos. — Me diga, garoto, qual é o seu nome completo? — perguntou, curiosa. MasEdward não conseguia dizer uma palavra sequer. Abria a boca, mas não saia nenhum som da mesma. Isso porque ele reconheceu aquela mulher. Ah, sim, ele a conhecia. Mas não queria, de modo algum, revê-la. Tudo por que ela foi a protagonista de seus sonhos durantes anos. Ou melhor, pesadelos.
— Por que a senhora quer saber? — indagouIsabella.
— Por que eu tenho o direito. – respondeu séria.
Isabella gargalhou.
— Você não direito de nada aqui, nós nem ao menos a conhecemos. — falou pegando a mão deEdward e puxando-o. — Vamos,Edwin. — mas ele não foi. Apenas continuou parado. —Edward? Vamos!
— Ele não vai. — disse a mulher.
— Será que dá pra calar a boca? Você não é ninguém por aqui, você é só... — foi interrompida pela voz tremula deEdward.
— Mamãe. — disse. Denise sorriu satisfeita.
— Você lembra de mim, filho? Eu estava com tanta saudade! — abraçou-o, mas o mesmo não retribuiu. — Você não sentiu saudades? — perguntou confusa por ele não tê-la abraçado de volta.
"Cara de pau!" pensou Isabella.
— Me solte — disse Edward se desvencilhando do aperto da mãe.
— Nem pensar — disse Denise — você vem comigo!
— Ôo, tia, será que é tão difícil assim entender? — intrometeu-se Isabella. — Solta logo ele, ô dona.
— Saia daqui, garota. — retrucou a outra — Edward é meu filho, e vai para a casa comigo!
— Não vou, não. — disse Edwin, olhando para a mulher com desprezo. — Você e meu pai me deixaram, e, para mim, isso foi o suficiente para fazer com que eu deixasse de considerá-los meus pais. Independente do que você disser, minha mãe agora é a Esme.
Denise agarrou o braço do filho, e disse, como uma ameaça:
— Nem pense em fugir, mocinho, você vai para a minha casa agora, e não falará mais com essa aí. — ela olhou para Isabella com nojo.
○○○○¤~♥~¤○○○○
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sei que está pequeno, mas é tudo o que eu tenho comigo... eu mesma estou morrendo de curiosidade...
vou pedir pra Pê me passar o resto que tá com ela, mas num sei não...
se der, eu posto o próximo semana que vem, senão... posto um aviso no meio da semana...
beijos!