How To Save a Life - Hiatus escrita por Katie


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Gente, quase que eu num posto.... num eh por nada não, mas eu QUASE esqueci =D
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Capítulo 10

“Hey!” — Emmett, Rosalie e Christopher estavam na porta, cada um com um ‘bilhete’, sendo este o de Rosalie. Edward olhou para trás e encontrou Isabella sorrindo para ele e lhe entregando um bloquinho com uma caneta.

— Responda. — sussurrou a garota. O menino obedeceu.

“Err... Olá” — dizia o bilhete do garoto. Emmett mostrou o papel dele.

“Tudo bom?” — dizia o bilhete do garoto. Em letras menores lia-se mais alguma coisa — “Tudo ideia da Isabella, não se chateie comigo” — Edward riu ao ler.

“Tudo. E relaxa, eu não estou chateado, só... surpreso, talvez?” — respondeu e Christopher mostrou o bilhete dele.

“Viemos aqui pra convidar vocês dois pra saírem com a gente. Topa?”

— Ele topa. — Isabella responde pelo garoto e sai da casa, passando por Edward e segurando em sua mão, puxando-o para fora. — Vamos Edwin, vai ser divertido!— sorriu encorajando-o e o mesmo não resistiu, retribuiu o sorriso.

— Para onde vamos? — pergunta Isabella depois de Edward assentir com a cabeça. Ele não falou, mas ao menos conseguiu se comunicar com seus amigos. Um grande avanço.

— Vamos pra sorveteria? Estou com um desejo de sorvete! — pede Rosalie.

— Desejo? Você e o Emmett são bem rapidinhos, não? Já ta grávida!

— Isabella, pare de gracinha. — Rosalie a adverte.

— Eu vou querer de chocolate! — exclama Emmett depois de passarem algum tempo em silêncio, apenas caminhando.

— Eu acho que vou querer de morango. — comenta Isabella e Christopher concorda.

— E você Edwin? — pergunta Rosalie. Isabella aponta para o bloquinho e o garoto escreve.

“Chocolate”

— Esse é dos meus. Bate colega! — Emmett levanta a mão para o garoto bater, mas Isabella dá o olhar significativo para ele. — Eu já disse o quanto eu tenho medo de você? Sua do mal, olho junto! — resmunga o garoto.

— E você Rosalie? Já decidiu? — pergunta a garota, ignorando o comentário anterior.

— Eu vou pedir de chocolate! Não, de morango. Não, de pistache... — e assim foi até chegarem à sorveteria. Rosalie ainda não se decidira. — Não, de napolitano. Não, de flocos...

— Todos já escolheram e estão comendo, se decide logo! — interrompeu-a Bella, impaciente.

— Um de chocolate, por favor. — pediu à atendente.

— Chocolate? Fez uma lista gigantesca pra pedir de chocolate? Emmett, eu posso bater na sua namorada?

— Claro que não! — respondeu o garoto. — Vem cá amor. Não vou deixar essa psicopata te machucar. — puxou Rosalie pela cintura, dando-lhe um selinho. 

Em um quarto de hospital, um rapaz com catapora encontrava-se angustiado. Matthew ansiava por maconha. Queria sair daquele hospital o mais rápido possível, queria inalar sua “fórmula secreta de relaxamento”. Ele a queria desesperadamente, mas isso só o fazia a odiar. E odiar a si mesmo. Como pôde ser tão idiota? Sabia que sua amiga estava passando pelos mesmos problemas, mas isso não o fez admitir o vicio. O remorso tomava conta dele. Matt teria que contar a verdade a ela, mas como faria tal ato sem magoá-la ou fazê-la o desprezar?

— Boa noite, Sr Broderick. — o médico entrou dizendo, tirando-o de seus devaneios. — Tenho ótimas noticias. Você terá alta hoje. Mas terá que ficar em casa por alguns dias, até essas bolinhas desaparecerem. — sorriu e apontou para o corpo do garoto.

— Isso... É ótimo. Obrigado, Dr. Butler. — sorriu falsamente.

— Não está animado?

— Claro que estou. É o sono. — mentiu.

— Tudo bem, vou deixá-lo dormir. Boa noite. — e saiu do quarto, deixando-o novamente com seus pensamentos.

— Porra Isabella, por que é tão difícil parecer bom o bastante pra você? — perguntou a si mesmo, passando a mão pelos cabelos, demonstrando seu nervosismo. Sim, ele gostava dela.

Eram quase duas da tarde quando Matthew acordou no dia seguinte. Voltara para sua casa. Odiava hospitais e nada o deixaria tão feliz por sair do mesmo. Exceto uma pessoa. Por que diabos não para de pensar nela? Antes não era assim... Ao menos conseguia se controlar! “Tenho que parar de pensar nela” dizia repetidamente para si mesmo.

— Tenho que falar com ela. — decidiu. Não falar sobre seus sentimentos em relação a garota, mas contar a verdade, dizer que mentiu. – Por que eu simplesmente não ligo? Eu fazia isso! Mas que droga. — resmungou um tempo depois e levantou-se da cama.

— Alô? — Matt ouviu Isabella na outra linha.

— Bella? Aqui é o Matthew.

— Oi Matt!

— Eu recebi alta, to em casa.

— Que boa noticia!

— E...

— E?

— Eu queria falar com você.

— O que é?

— Você pode vir aqui? Não quero falar isso por telefone.

— Err... Tudo bem. Chego ai em quinze minutos. — desligou o telefone, desconfiada. Matthew foi para sala e deitou-se no sofá, esperando ela chegar. A campainha toca pouco tempo depois.

— Hey! — ela sorri e lhe dá um beijo na bochecha.

— Oi. — diz ele.

— O que houve, você ta estranho...

— Vamos pro meu quarto. — guiou-a até o quarto dele e abriu a porta. Ele deitou-se da cama e ela também. — Eu...

— Você...?

— Eu menti.

— Mentiu? — perguntou, se questionando sobre o que ele mentiu.

— É. Eu... Não sou bom pra você. Você nem ao menos devia ser minha amiga, eu não mereço você. – puxou o travesseiro e colocou no rosto, deprimido.

— Não fala assim! Eu nunca iria te abandonar, você é meu amigo e é óbvio que você está arrependido. Sobre o que exatamente você mentiu?

— Sobre drogas.

— Como assim?

— Eu ainda sou drogado! Não consigo largar esse vicio idiota, era isso que queria ouvir? — alterou-se tirando o travesseiro da face, olhando-a nos olhos. O olhar dela tinha um misto de decepção, mágoa e... Apoio?

— Confesso que estou chateada com você por ter mentido sobre isso. — suspirou pesadamente — Mas eu sou sua amiga, estou aqui pro que der e vier. Vamos superar nosso ‘probleminha’ juntos. — sorriu de lado.

— Você está chateada. Eu não quero que fique assim por minha causa. — puxou-a pela cintura e abraçou-a.

— Eu queria que você confiasse em mim. — comentou e colocou a cabeça em seu pescoço, sentindo o perfume do garoto.

— Eu confio.

— Não o suficiente.

— Prometo melhorar.

— Tudo bem. Eu te amo melhor amigo. — levantou a cabeça o olhou-o.

— Melhor amiga. — sorriu largamente para a garota, que retribuiu o mesmo.

Passaram o resto da tarde conversando e rindo juntos. Decidiram que Isabella dormiria lá aquela noite.

— Mas eu não tenho roupa pra dormir! — reclamava a garota depois de Matthew ter ligado para Esme, avisando que Isabella ficaria lá.

— Usa uma minha. — deu de ombros.

— Mas vão ficar enormes em mim!

— E daí?

— Mas...

— Chega de ‘mas’. Você vai dormir comigo e acabou. — avisou. Isabella esboçou um sorriso malicioso e então ele se deu conta do que havia dito. — Eu não quis dizer... — começou, mas seu argumento acabou sendo interrompido por Isabella, que esboçou um novo sorriso no rosto. Um sorriso sapeca.

— Achou que iria fazer o que? Não sou dessas, Matt!

— Mas também não é santa. — acusou e ela fingiu pensar por um momento.

— É, você tem razão.

— Vai dormir comigo, no conforto de uma cama ou na sala, no sofá?

— Cama! — gritou e subiu em cima da cama do garoto, pulando sem parar na mesma. Enquanto isso ele pegou um moletom grande que ele tinha e uma boxer.

— Para de pular e vá se trocar. — disse rindo.

— Boxer? — indagou arqueando a sobrancelha.

— É a única que você pode usar sem ficar caindo o tempo todo.

— Tudo bem. — deu de ombros e entrou no banheiro. Vestiu-se e ao sair do mesmo, percebeu que Matthew a olhava com um sorriso maroto no rosto.

— Vem deitar, amor. — deitou-se a bateu no espaço que havia do seu lado na cama.

— Para de me olhar assim, seu tarado!

— Quer que eu faça o que? Você fica sexy assim. — ela deitou colocando a cabeça em seu peito. — Aliás, você devia vir dormir mais vezes aqui. Pode usar minhas roupas sempre que quiser.

— Matthew Broderick! Pare agora. — pediu e escondeu o rosto em seu peito, envergonhada.

— Parei. Mas nunca imaginei que você fosse ficar envergonhada por algo que eu disse. Logo você, a garota de mais atitude que eu já conheci. — acariciava os cabelos da menina.

— Acho que estou mudando. Parece que quanto mais convivo com vocês, mais eu mudo. E eu gosto disso.

— Que bom, por que eu adorei a Isabella fofa. — sorriu para a garota.

— Mas não se deixe enganar, eu posso voltar a ser o que era em um estalar de dedos. — avisou estalando os dedos e rindo.

— Nunca me enganei. Eu sei quem você é de verdade, desde o primeiro dia eu soube.

— E o que eu sou de verdade?

— Você é apenas mais uma garotinha indefesa, que quer atenção. Não do tipo mimada. Você é uma mistura de garota revoltada com menina meiga. E eu gosto desse seu estilo. — sorriu novamente e beijou o topo de sua cabeça.

— Meiga? Já viu as roupas que eu uso?

— E o que isso tem a ver? Não usa por que não quer, pois eu tenho certeza que você ficaria linda usando um vestido ou uma roupa mais bonitinha.

— Eu fico horrível de vestido. — declarou.

— Isso eu vou decidir.

— Vai?

— É. Amanhã você vai no shopping comigo. Não sou de compras, mas vou fazer isso com você só pra te ver de vestido!

— E quem disse que eu quero ir?

— Não pedi sua opinião, eu estou só te avisando. — Tenho que parar de dar liberdade aos meus amigos.

— É, tem mesmo. O Emmett está ficando muito atiradinho...

— Isso inclui você.

— Mas eu não sou só seu amigo.

— Então você é o que? — Eu sou seu melhor amigo. — deu ênfase das duas ultimas palavras. — É diferente.

— Claro que é. Por que sendo meu melhor amigo você não é nada humilde. E sendo só um amigo você provavelmente seria mais humilde.

— Você é que pensa. Agora vá dormir, está exausta.

— Não estou.

— Esta sim, dá pra ver.

— Por que as pessoas insistem em querem mandar no meu horário de dormir? — resmungou indignada e fechou os olhos. Dormiu poucos minutos depois.

— Eu te amo, minha pequena. Pena que você não sinta o mesmo. — sorriu de canto e fechou os olhos. Também dormiu.

— Matt? — Isabella acordou, tateou a cama, mas não encontrou o garoto.

— Bom dia! — entrou o garoto, animado. Carregava uma bandeja com um belo café da manhã. — Pra você.

— Obrigada, mas eu não vou conseguir comer tudo isso sozinha.

— Sorte sua. Eu ainda não comi nada. — disse e pegou uma torrada.

— E o que faremos hoje? — perguntou sorrindo após fazer sua higiene matinal e terminar de comer. Matthew sorriu sapeca e Bella logo percebeu o significado daquele sorriso. — não, não, não e não!

— Sim.

— Eu nem ao menos tenho roupa para ir ao shopping!

— Sua tia veio aqui mais cedo e deixou algumas pra você usar. — explicou e apontou para uma mochila que estava em cima da estante. Paula suspirou.

— Você venceu, seu bobão. — pegou a mochila e se vestiu.

— Vamos? — perguntou Matthew e ela assentiu com a cabeça. Saíram de casa e chamaram um táxi.

— Matt, eu não vou entrar nessa loja, não quero! — Isabella reclamara quando Matthew disse que iriam entrar para experimentar o vestido da vitrine.

— Ontem eu te avisei que nós iríamos fazer isso.

— Mas eu não concordei. — cruzou os braços.

— Não precisava. — sorriu e puxou-a para dentro da loja. Pegou o vestido e levou-a aos provadores. Ficou esperando do lado de fora.

— Eu não quero vestir isso, vai ficar horrível em mim! — reclamava a garota.

— Veste logo, Isabella. – mandou Matthew. Usara um tom tão sério e autoritário que a garota se vestiu o mais rápido possível. Não conseguiu fechar o zíper todo, mas não se importou.

— Pronto. Satisfeito? — perguntou emburrada quando abriu a porta do provador.

— Muito. — E estava mesmo. Praticamente comia a garota com os olhos. Não estava errado quando disse que ela ficaria bonita de vestido, pois aquele lhe caiu muito bem. Valorizava seu busto ‘farto’ e suas pernas, sem parecer vulgar.

— Pare de me olhar assim, Matt! — pediu Isabella, corada.

— Como? Você está maravilhosa neste vestido! Eu não lhe disse que você ficaria linda vestindo-se assim? — sorriu amavelmente para a garota.

— Matthew. — pediu novamente. Ele a abraça e aperta suas bochechas.

— Desculpe, não consegui evitar. Você está linda de vestido e com essas bochechas coradas.

— Ta, já entendi. Agora vou tirar essa coisa. — entrou novamente no provador e poucos minutos depois saiu.

— Vai querer escolher algum outro vestido?

— Não, obrigada. Outro dia, talvez. — disse e o garoto caiu na risada, fazendo-a fechar a cara para ele. Passaram o resto da tarde na praça de alimentação e voltaram para suas casas. Isabella, ao entrar em seu quarto, acha um bilhete.

“Quando chegar me avisa, Bella”

Ao terminar de ler a garota sorriu sem nem ao menos entender o porquê. Saiu do seu quarto e seguiu para o de Edward.

— Edwin? — perguntou quando abriu a porta. Ele, que estava lendo um livro, deixou o mesmo de lado e levantou-se para abraçá-la apertado. Chegou até a tirá-la do chão e rodá-la.

— Nossa, o que houve, amor? — perguntou sorrindo.

— Por que a pergunta, minha linda? — sorriu de volta. O sorriso mais lindo do mundo, na opinião de Isabella.

— Nada, é só que... Espera, você me chamou mesmo de minha linda?

— E você me chamou mesmo de amor? — abraçou-a novamente, dando-lhe leves beijos no pescoço.

— Edwin, não se passaram nem dois dias inteiros.

— Eu sei, mas ainda assim senti saudades. — sorria marotamente enquanto lhe dava alguns selinhos.

— Devia estar mesmo, já chegou com beijos e abraços pra cima de mim! — disse e deu uma gargalhada gostosa, deitando-se na cama. Edward deitou-se por cima e ficou a observá-la.

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Notas finais do capítulo

A História pelo visto está sendo prosseguida com uma amiga da Pê que escreveu mais algumas folhas e ainda não mandou pra ela.
eu não posso fazer nada quanto a isso, então por favor, não cobrem muito, oks?
Fiquem ligados que amanhã tem o último capítulo que eu tenho comigo, se eu receber o resto, eu posto semana que vem, senão, posto um aviso no meio da semana.
Beijos!