12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 155
Capítulo 155 - MOMENTOS




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Algumas semanas se passam, comemoram o dia das mães de uma forma aconchegante e feliz. Paula segue com acompanhamento médico e enfim Diva, Lucy e Lídiane retornam para fazenda para auxiliar nos cuidados com os afazeres e com as crianças.


— Está ótimo, Lidi! - sorri.
— Obrigada Vitor, que bom que gostou! Vou dar para as meninas. - sai.
— Ok! Amor...- vê Paula chegando. Lidi fez um suco de beterraba muito bom, experimenta. - oferece o copo.
— Estou um pouco enjoada! - senta-se.
— Tomou o remédio?
— Sim!
— Cadê a Cintia?
— Foi para a cidade com Marisa.
— Sua mãe está com o namorado?
— Sim! Lucy... Os gêmeos dormiram?
— Dormiram! Vou separar a roupa deles.
— Ok! Ia fazer isso, muito obrigada. Vitória está com Larissa fazendo as atividades?
— Sim! Lídiane veio pegar um suco aqui e já voltou para lá. Quer se deitar?
— Não! Estava deitada até agora. Vamos andar um pouco comigo? - se levanta.
— Vamos! - faz o mesmo.


Saem para andar pela fazenda.


— O projeto do quarto da Francesca está pronto! Você viu?
— Sim! - sorri. E amei! Gostei da ideia.
— No início ela vai dormir com a gente, depois colocamos ela no quartinho para ir se acostumando, como foi com os outros.
— Sim! É tão estranho pensar que os gêmeos não serão mais os caçulas.


Caminham por um bom tempo e então Paula, já muito cansada, pede pra retornarem. Ao chegar em casa, ela segue para seu quarto onde deita-se pra descansar enquanto ele vai atrás dos filhos.


— Oi! - os encontra na brinquedoteca.
— Pai, olha isso...- mostra pra ele.
— Que legal filho! - pega. O que você desenhou aqui?
— Você, mamãe, vovó Má, vovó Du e vovô Ronald.
— Ficou lindo! Meus parabéns! Vamos desenhar outro agora... - senta no chão. Desenha você e seus irmãos... Que tal?
— Tá!
— Papai, quer chá? - entrega uma xícara de brincadeira para ele.
— Quero sim...- pega. Obrigada! - finge beber. Meu Deus... Que delícia! Amei.
— Aham... Eu sei fazer. É de limão e shoyu.
— Ah... Claro! - ri. Saboroso demais Antônia!


Brinca com os filhos até Vitória chegar e pedir mais uma aula de bateria com a amiga Larissa. Ele leva todos para a sala e auxilia as meninas a tocarem, uma de cada vez. Antônia busca suas bonecas e coloca como plateia, enquanto o irmão brinca com o flokinho no chão.
Pouco tempo depois são chamados para o almoço. Após alimentar os gêmeos com Lucy, vai até o quarto com uma canja que Diva preparou para Paula.


— Pulinha? - entra, fechando a porta. Está dormindo...? - a vê imóvel. Paula...- vai até ela.
— Vitor... Estou me sentindo molhada tem uns quinze minutos.
— Como assim? - ri. Fez xixi e não percebeu? - coloca a canja sobre um móvel.
— Vitor, é sério...- permanece imóvel. Eu não tenho coragem de ver...- ele começa se preocupar.
— Paula, o que está havendo? - puxa o edredom sobre ela. Pulinha...- respira fundo. Vou ligar para Ricardo! Não se mova.


Pega o celular e liga para o amigo o mais rápido que pode. Ele atende na segunda chamada.

— Ricardo! Preciso que atenda a Paula! - vai tirando a roupa de cama envolta dela.
— O que aconteceu? - se preocupa.
— Ela está sangrando de novo! - começa chorar.
— Tudo bem! Calma! Respira fundo... Dê um banho nela e venham para o hospital. Sem desespero! Estou aguardando aqui.


Ele desliga e vai até ela, a levantando.


— Vai ficar tudo bem, meu amor...- segura o choro.
— Já perdemos ela...- chora. Ela já morreu!
— Paula, não! - a leva até a banheira. Não diga isso! - retira o vestido dela.


A arruma e no colo a leva até a garagem. Diva vê toda a situação e entra em desespero.


— Olha as crianças! - fecha a porta. Diva, liga pra minha mãe! - fala enquanto corre até o outro lado do carro.


Nem termina de falar, liga o motor e segue em alta velocidade.


— Não corre! Ela já morreu. - chora. Não quero morrer também!

Ele não responde, entendendo que era o momento dela e a forma dela desabafar. Chegam a clínica de Ricardo e dois enfermeiros já o aguarda no estacionamento com uma cadeira de rodas. Levam-a até o consultório, onde Ricardo e Carolina os aguardam.


— Ela estava bem. Apenas enjoada. Andamos um pouco pela fazenda e ela foi se deitar...- conta para Carolina enquanto Ricardo examina. Quando fui até lá ela já estava sangrando...
— Vamos ver o que está havendo! Se acalme...- coloca a mão sobre o ombro dele.
— Pode falar Ricardo...- olha para o médico. Ela morreu também, não foi? - chora.
— Paula, se acalme...- olha o visor da ultrassom. Aqui...- liga. Ouçam! - coloca.
— É o coração? - sorri, indo até Paula.
— Sim! É o coração. A Francesca está bem. - sorri.
— Como assim? - se assusta. Ela não morreu então? Ela está bem? - chora.
— Está sim, querida...- sorri pra ela. Sua bebê está bem!
— Vitor! - ele deita sobre a maca, a abraçando. Ela está bem! - chora.
— Sim! - ri entre lágrimas.


Ricardo termina de examiná-la e com a ajuda de Vitor a limpa e leva até a sala de consultas.


— Paula, você está com o que chamamos de placenta prévia. É raro, mas isso acontece quando a placenta, o órgão responsável pela oxigenação e alimentação do feto, se fixa no lugar errado, geralmente perto do colo do útero, e não na parte média, como é o normal. Traz algumas complicações como o sangramento...

Ricardo explica a gravidade da situação e todos os cuidados que devem ser tomados. Ela fica mais algum tempo na clínica, sendo medicada e apps algumas horas seguem novamente para a Fazenda.


— Senta aqui...- a ajuda. Diva? - vai até a cozinha
— Oi... O que aconteceu?
— Elas estão bem! - a acalma. Está tudo bem. Traga a canja para ela comer... - retorna para sala.
— Ok!

Vitor acomoda Paula da forma mais confortável possível. Os filhos chegam querendo saber onde os pais foram e ele explica.


— Mas já está tudo bem... Foi só um pequeno susto. Quando vocês estavam na barriga da mamãe também foi assim.
— Mãe, você pode contar uma história para nós?
— Posso! - sorri. Busca o livrinho...
— Tá bom! - sai.
— Traz os cachorros aqui? - pede a Vitor.
— Vou buscar!


Antônia retorna com alguns livros e Vitor entra em casa com a cachorrada que seguem direto para o sofá, sobre Paula. Os filhos dividem espaço com os animaizinhos enquanto escutam ela folhear o livro. Após duas histórias, eles já seguem para a cozinha entendiados e com fome.


— Vou arrumar algo para eles...- vai se levantando.
— Não! A Diva vai arrumar, amor... Senta aí... Você precisa repousar. Precisamos decidir quando vamos contar...
— Contar o que? - se deita novamente.
— Publicamente.
— Ah... Não quero pensar nisso agora. Deixa acontecer...
— Tudo bem! Quer algo?
— Não... Estou bem! - sorri. Amor, estava pensando... Porque não fazemos uma festa junina?
— Você acabou de chegar do hospital! Já ouviu que precisa de repouso!
— Não precisamos fazer essa semana! Por favor amor... A Francesca quer! - faz bico.
— Não começa!
— DIVA? - chama.
— Oi? - se aproxima.
— Francesca quer pé de moleque, maçã do amor, pamonha, pipoca, pula pula, touro mecânico, quadrilha... Enfim... Consegue fazer tudo isso? O pai dela não quer fazer.
— Hum...- ri.
— Paula, você está de repouso!
— Só por uma semana! No final de semana já estou liberada. Por favor, Vi... Nunca te peço nada.
— Não tem um dia que você não me peça algo! - se levanta. Você precisa repousar! - sai.
— Convence ele Diva...? Porque vou fazer ele querendo ou não.
— Vou falar com ele! - sai rindo.

Paula aproveita o tempo sozinha e atualiza as redes sociais. Liga para Bia e Monteiro, conversa sobre seu estado de saúde, informa da festa que pretende fazer, pedindo que eles fiquem de quarentena para poderem ir. Vitor retorna a sala, a ajuda se levantar e seguir para o quarto.
Os dias passam mais tranquilos. As mães retornam para a fazenda e os ajudam a cuidar das crianças que demandam muita atenção por estarem entediadas.



— Vitória, pega do chão...
— Mãe... Sabia que você é perfeita? - pega a roupa do chão e entrega para a mãe. Perfeita de tudo na vida!
— Obrigada, meu amor! - ri, surpresa.
— Você é uma mulher Maravilha!
— Uau, amei! - arruma a gaveta de roupa da filha. Você também é perfeita!
— É, eu sei... Sabia que pessoas perfeitas podem comer doce de leite?
— Sério? - ri, entendendo. Que bacana.
— Então, eu posso ir comer né?
— Vitória! - olha para a filha. Você almoçou agora pouco... Vamos esperar um pouco!
— Oi...- entra. Tudo bem por aqui?
— Pai, posso comer doce de leite?
— Pode! - sorri, beijando ela.
— Vitória! - ela sai correndo. Eu não deixei ela comer, branco!
— Não sabia! - ri, se aproximando dela.
— Percebi! - volta organizar.
— Você está bem?
— Estou sim! Fique tranquilo... - sorri. Está tudo pronto para nossa festinha! Hoje a noite vamos cortar as bandeiras, terminar de fazer os doces... Liga para Bia para perguntar onde ela está...
— Estavam vindo de carro?
— Sim! - sorri. Ficaram todos de quarentena em casa para virem.



Vitor sai para ligar para Beatriz, enquanto ela termina de organizar as roupas. Vai para a sala onde estão todos e senta-se conversando com a mãe e com a sogra sobre os doces da festa.


— Cadê a Cintia?
— Ela estava no banheiro...
— Ah sim...
— Pai, terminei! - mostra para Vitor. Ó, tem você, a mamãe, a Francesca, Vivi e nós.
— Muito lindo! - ri, pegando.
— Vitor, o que Bia falou?
— Ah, já estão chegando...
— Que bom!
— Paula, as bandeiras... Você viu lá?
— Já vou ver! Vitor, que horas é a entrevista que você vai dar?
— Já estou indo para o escritório...- se levanta.
— Para quem é a entrevista?
— Folha de São Paulo!
— Que bacana filho! Boa sorte...
— Obrigada... Já venho! - beija Paula e sai.

No escritório aguarda a transmissão da repórter e logo é atendido para começarem.


—_______________________________

ENTREVISTA

Reporter: Olá Vitor, primeiramente muito obrigada por ter aceito conceder essa entrevista, estou lisonjeada!

— Eu que agradeço ao convite! Confio no trabalho da Folha de São Paulo, sou consumidor dos conteúdos enriquecedoras.

Repórter: Excelente! A dinâmica será a seguinte: farei as perguntas, vamos bater um papo a respeito da carreira, da vida, depois lançaremos essa matéria na Folha. Avisaremos a data!

— Sim! Certo.

Repórter: Não tem como não começar perguntando o porquê da pausa na dupla...

— Sim! - sorri. Estávamos, eu principalmente, saturado da falta de vida da estrada. Do automático. Além de já não termos, eu e Leo, uma relação de irmãos, que estava incomodando a mim, a minha família, eu precisava pausar a correria por conta dos meus filhos. Quando Vitória nasceu, tentei diminuir a rotina de shows, consegui... Mas foi muito pouco. Já na gravidez dos gêmeos eu percebi que de fato precisávamos mesmo pausar as coisas de vez, para respirar nossa vida, para podermos nos reabastecer!

Repórter: Foi colocado em questão em algum momento a Paula pausar a carreira dela?

— Em hipótese alguma! Obviamente que também houve uma diminuição na rotina de shows dela, por escolha própria dela, para passar mais tempo com nossos filhos. Mas pausar a dupla também foi uma solução que eu tomei para que ela pudesse continuar a carreira dela da forma que achasse melhor!

Repórter: Entendo! Existe algum trabalho em desenvolvimento, a possibilidade aí de uma carreira solo?


— Vivo a música como um todo! - sorri. Nunca conseguirei parar de compor, de cantar, de produzir. Por isso, tem um disco que produzi, não tem data ainda de lançamento, mas existe a possibilidade dele ser mostrado ao mundo! Paula tem tentado isso sempre...- ri.

Repórter: Que ótimo! - sorri. Ela é muito parceira nas suas decisões?

— Sim! Somos casados, tomamos nossas decisões juntos, mas sempre respeitando nossa individualidade, que é o principal.

Repórter: Tem alguma canção com ela nesse novo trabalho?

— Tem muitas para ela! - ri. Como a que vai nomear o disco, que é Luz do Sol!


Reporter: Que bela homenagem! - sorri. Já entrando nessa área, vocês são muito preservados com relação aos filhos, isso tem a ver com a exposição que já sofreram e ainda sofrem?


— Não exatamente! Acredito que tenha mais a ver com o fato de não acharmos necessário estar postando sempre, inserindo eles em um mundo que não é escolha deles, mas nossa. Nós somos cantores, nós estamos inseridos nesse mundo, não eles. Não queremos que nossas escolhas profissionais influencie a vida deles.


Repórter: Me corrija se eu estiver enganada, mas Maria, Vitória, Antônia e Vitor, em sua homenagem, são seus filhos, encaram como a era digital? Como é apresentado esse mundo digital?


— Está correto! - sorri. Maria, por ser mais velha, já tem acesso ao celular, já conversamos muito por meio dele, até porque ela não mora comigo, mas estamos sempre conectados, juntos. Já as crianças, não tem. Assim... Eles assistem televisão, volta e meia pegam os nossos celulares para ligarem para as avós... Mas o mais engraçado é que eles não pedem. Eles não querem. Fizemos um parquinho para eles recentemente, passam o dia lá, brincam com os bichos o dia todo também, então eles estão mais inseridos nas brincadeiras de criança de antigamente do que no mundo digital! - sorri. Mas não proibimos... Acredito que esse meio foi criado para o bem e vamos ensiná-los a usar dessa forma.


Repórter: Pensam em ter mais filhos?

— Então... - ri. Estamos já esperando a chegada da Francesca!

Reporter: Que notícia maravilhosa!

— Só me avise o dia que sairá a matéria para até lá já termos anunciado...

Repórter: Sim, com toda certeza! Que grande surpresa! - ri. Ela já está de quantas semanas?

— 15 semanas! Francesca está crescendo muito forte e já muito amada e esperada por nós e pelos irmãos.


Repórter: Vitor reinará no mundo das mulheres? - ri. Pensam em ter mais?

— Sim! - ri. Na verdade elas que reinam nas nossas vidas. Depois da Francesca, não... Ela foi uma grande surpresa, como você mesma disse, e uma belíssima surpresa. Mas ela vem para encerrar nosso ciclo! - sorri.

Repórter: Paula está bem com a gravidez?

— Sim! Muito bem. Obrigada!

Repórter: Sua história com ela também é algo muito interessante, porque sempre existiu aquelas suposições sobre um possível romance entre vocês, você chegou a casar, ela teve outros relacionamentos até que vocês finalmente ficaram juntos...

— A gente fala que nos reencontramos de outras vidas desde o primeiro dia que nos vimos e de fato me sinto assim! Sempre existiu as suposições porque na verdade elas eram verdade! - riem. Mas hoje entendemos que não era momento, que tudo que passamos serviu para hoje nos colocar onde estamos! Paula é minha grande inspiração. É uma mulher repleta de força, de garra, uma verdadeira leoa... Me orgulho muito de toda sua trajetória, de toda a nossa trajetória juntos. Ela é, sem qualquer dúvida, o amor da minha vida, dessa e de outras também! É minha Pulinha, minha amiga, minha amante, minha namorada, acima de qualquer outro papel que ela exerce tão magnificamente bem! - sorri. A amo muito, todos os dias um pouco mais! É minha grande razão... - sorri.

Repórter: Linda declaração, Vitor! Você se considera uma pessoa romântica?

— Sim! Creio que sim. Se for romântico querer a parceira sempre bem, fazer jantares, dançar sem música, estar em sintonia... Sou sim! - ri.

Repórter: Como você pontaria seus defeitos?


— São inúmeros! E só quem convive comigo pode pontuá-los.


Repórter: Você saberia pontuar os da Paula?


— Diria que o perfeccionismo! Porque atrapalha até ela mesma.

Repórter: Sim... Como boa virginiana! - sorri. Vitor, existe ciúmes na relação de vocês?

— Já existiu muito e não fez mal! Hoje vivemos uma relação madura, sabemos que o ciúmes é fonte de um relacionamento sem diálogo, sem parceria, e o nosso não é isso. Somos bem resolvidos e boato nenhum nos abala!


Repórter: Você tem uma boa relação com a família da Paula?


— Sim! - sorri. Uma excelente relação! Minha sogra, Dulce, praticamente mora conosco, ajuda na criação dos nossos filhos, é ativa na nossa vida. E sempre que possível nós estamos fazendo contato com os outros familiares da Paula que residem longe de nós.


Reporter: Então a sogra participa da educação?


— Ela e minha mãe são ativas na criação! Na educação, somente eu e Paula! - ri. É responsabilidade nossa, não transferimos para terceiros.


Repórter: Paula e sua mãe também nutrem uma boa relação?


— Uma excelente relação! Minha mãe tem Paula como uma filha! São muito unidas e fico muito feliz com isso.

Repórter: Você já era pai da Vitória quando descobriu sobre a Maria?

— Já! Vitória estava com alguns meses. Maria sempre viveu com a mãe no exterior e em razão de uma doença sanguínea, elas vieram para o Brasil para fazerem o tratamento e então encontrar o pai que fosse compatível a doação, foi quando fui comunicado sobre ser o possível pai dela. Eu a mãe dela tivemos uma breve relação há alguns anos atrás e perdemos o contato, como ela foi morar fora, nunca quis saber da paternidade, até esse momento.

Repórter: Como foi para você e para Paula receber essa notícia?


— Um choque! Ao mesmo tempo que uma surpresa maravilhosa. Já amei Maria desde nosso primeiro encontro. Paula foi conhecê -la já no dia seguinte.

Repórter: Não houve da parte dela nenhuma resistência?

— Da Paula? Não! Ela me apoiou desde o segundo que soube e enfrentamos tudo juntos! Conversei com ela, sentamos, resolvemos tudo sempre juntos. Eu quero caminhar minha vida ao lado dela, então ela sempre sabe de tudo e sempre apoiou, tem uma excelente relação com a Maria, fez questão de decorar o quarto dela, fazer tudo ela mesma! - sorri.


—__________________

Após mais algumas perguntas pessoais, finalizam a entrevista com algumas declarações sobre o atual estado do mundo, sobre a música, etc. Ele retorna para a sala e chama Paula ao quarto. Conta que acabou falando da gravidez e então decidem juntos que o anúncio seria feito pela matéria em si e que só se pronunciaram depois.












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