She Will Always Be My First Love escrita por Tats Palácio


Capítulo 7
Capítulo 7 - Procura-se Brittany


Notas iniciais do capítulo

Vou contar pra vocês porque a da demora. A anta aqui fez os capitulos e esqueceu de salvar, dai desliguei o pc e perdi tudo. Isso podem rir da minha desgraça haha' enfim aqui está boa leitura :)



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Estava no banheiro, sozinha, chorando na esperança de que ninguém entrasse lá. Até que a psicóloga do colégio, Emma, entrou. Sempre tive consultas com ela quando morava com meus pais, mas quando passei a morar com abuela resolvi parar. Tratei logo de enxugar minhas lagrimas, e disfarçar. Mas acho que não deu muito certo.

– Santana Lopez? Do primeiro ano certo? Estava chorando? – Ela disse olhando pra mim.

– Sim, certo, mas não, não estava, é uma alergia que eu tenho sabe, não é nada demais. – Respondi, mas nunca fui boa com mentiras mesmo. Alergia Santana? Por Favor.

– Não pode mentir pra mim Santana, eu te conheço, apesar das poucas consultas, eu sei quando alguém está mentindo, e você está. Eu vi o que aconteceu na cantina. Mas se não quiser falar tudo bem. Eu entendo. Mas vá a minha sala mais tarde se quiser ok? Estarei lá te esperando. – Disse ela se virando e saindo.

Por que eu precisaria de uma psicóloga? Podia ter perdido muitas coisas, mas a minha sanidade ainda não. Mas sabia que se não fosse ela iria avisar algum professor como sempre fazia quando estava na 3° serie, e eu não queria sentir pena de ninguém naquele momento.

O sinal bateu e fui até a sala dela. Bati na porta e disse:

– Com licença. – Entrando.

– Santana, sabia que viria, sente-se. – Aquele cabelo ruivo dela me dava nos nervos como uma pessoa pode nascer com esse cabelo. – Quer me contar o que está acontecendo?

– Querer eu não quero, mas você vai ficar enchendo o saco então acho melhor falar de uma vez. Fui expulsa das Cheerios por defender minha melhor amiga cuja não deve querer nem olhar na minha cara porque disse coisas horríveis pra ela, fiquei seminua em pleno corredor e sem falar que na cantina fui humilhada por garotas que eu nunca tinha notado a importância que faziam no mundo, então, é isso, foi bom te ver também, tchau. – Disse rápido me levantando.

– Santana, volte. – Disse ela me impedindo de sair daquela sala. – Eu ainda não terminei.

– Mas eu terminei, então...

– Sente-se, por favor. – Ela disse me interrompendo.

– Ok, mas seja rápida, não tenho tempo para baboseiras. – Disse me sentando de volta.

– Eu sei que tudo está difícil e que você está se fazendo de forte. Mas tire essa mascará de menina forte pelo menos por alguns minutos, não precisa esconder a sua dor, mas também não precisa sair mostrando por ai, só não sinta ela. Atravesse tudo isso que está te fazendo mal agora. Disse que brigou com Brittany não foi? Vá até ela, peça desculpas, resolva as coisas. As Cheerios não são o único lugar que você se sentirá importante na face da terra. Espere um pouco. O que tiver que ser, será.

Fiquei um bom tempo digerindo aquilo. Não é que a cabeça ruiva tinha razão? Eu não podia abaixar a cabeça. Preciso encontrar Brittany.

– Obrigado Emma. – Disse me levantando, e saindo.

Meu objetivo era fazer as pazes com Brittany, mas a onde ela tinha se metido? Procurei em todos os lugares, liguei, mas o celular dela estava desligado, aquele colégio não era tão grande assim, ela tinha que estar em algum lugar. Até que...

– GLEE! Ela deve estar lá, como não pensei nisso antes.

Fui correndo pra sala daquele coral de quinta. Cheguei lá e vi aquele bando de acéfalos piando Don’t Stop Believin’.

– Atenção lunáticos, parem a musica. Eu quero Brittany e não saio daqui até vocês me devolverem ela.

Todos ficaram me olhando por um tempo.

– Qual é o problema de vocês? Nunca viram não? O gato comeu a língua de vocês por acaso? Vamos, eu sei que vocês sabem de Brittany.

– Não podemos falar. – Disse uma asiática estranha que juro nunca ter visto na minha vida.

– Ah podem sim, porque senão quebro cada um desse lugar. – Tá, meu Snixx de novo, eu sei.

– Calma ai, foi ela mesma que disse para não contarmos. – Disse o cara da cadeira de rodas que eu vivia jogando na lixeira da rua de trás na sexta série, bons tempos.

– Ela não diria isso, ainda mais pra você, ela disse que você parece um robô e tem medo de você me poupe.

– Pois ela disse, acho melhor você se retirar Santana. – Disse Rachel Berry, uma baixinha nariguda que eu vivia zoando também. Acho que zoei cada um daquela sala, menos a asiática que eu nunca tinha visto.

– Tudo bem, fiquem ai nesse coral de quinta, não preciso de vocês mesmo, encontro minha melhor amiga sozinha e já vou avisando, ninguém, mas ninguém, vai tirar ela de mim acéfalos. – Disse indo até a porta e saindo gloriosa. Não estava em estado de ter muita moral, mas fazer o que?

Procurei por todos os lugares possíveis, aonde Brittany tinha se metido? Até que passando por um dos corredores sentei no chão, cansada, esperando o sinal tocar na esperança de ela sair de algum buraco, até que ouço um barulho, era Brittany, cantando, finalmente a encontrei.


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Notas finais do capítulo

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