An Angel in Heaven

Eu estava só,depois daquela morte,não tinha mais ninguém,confesso que chorei muito porque tem dor pior que perder o amor da sua vida?Ainda tenho pesadelos todas as noites com isso,acordo suado agarrando o travesseiro pensando em um jeito de salvar-la dali,mais depois eu sempre desabava em chorar,Sim eu Quatro chorava toda noite,eu não sou aquele cara duro,que não se importa com as pessoas,mal sabem elas que eu sou mais fraco que cada uma delas.

Tentei começar de novo com algumas pessoas mas sempre dava errado,uma vez eu até me casei mais me separei um ano depois,mais depois do casamento eu tinha dois filhos Gêmeos,que eram a minha vida,já que a minha alma gêmea está no céu,com a única outra pessoa que pode cuidar dela, Deus,meus dois filhos Albert e Will cresceram e eu lentamente envelhecia,uma parte de mim gritava”Urru estamos envelhendo vamos ver a Tris de novo” a outra respondia” mais você vai deixar seus filhos aí sozinhos,só com a mãe?que egoismo”

Sim meu cerebro estava dividido,um queria morrer,outro queria viver,eu decidir o seguir o de viver pelos meus filhos,e bem aqui estou eu já no ápice da minha idade,mais ainda lembro do dia que conheci ela,quando a vi na rede mesmo caindo ela estava linda,e do nosso primeiro beija naquela rocha,do cheiro de morango do seu cabelo,da delicadeza da sua boca,eu ficava paralizado com o sorriso,mais lindo que eu já vi,ela não era que nem as outras ela era bonita do jeito que ela é.

Lembro de quando ela se confortava em mim,de tudo dela,o trem me lembra ela,a Lua,tudo,me anima pensar que talvez um dia eu ficaria com ela no céu.

Eu vou contar,o que aconteceu com os meus filhos nesse tempo,se casaram com duas mulheres chamadas Thália e Julia,tiveram 2 filhos lindos cada um,Tobias ,John ,Angel e...Beatrice,eles não sabem da história mais acharam o nome bonita,no começo fiquei meio incomodado,mais depois eu aceitei,hoje em dia eu fico pensando em minha cadeira de balanço, o que aconteceria se ela ainda estivesse viva...

–Vovô vem brincar vem –Falou Beatrice puxando meu braço.

–Vem Vô –Eles ficavam repetindo.

–Calma crianças já to indo,me esperem na sala –Disse a eles.

Todos foram,menos Beatrice.

–Porque você não vai querida –Perguntei a ela.

–Porque eu vou fazer companhia ao senhor vovô –Como ela era parecida com ela...

–Ta bem querida –Sorri para ela.

Vendo Beatrice sorrir,pensei talvez algum dia eu pudesse ser feliz de novo.