Proud escrita por garotadeontem


Capítulo 2
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Que bom saber que vocês gostaram da minha fic, eu quis fazer algo mais OWN deles hahaha :) Não deixem de comentar, pfvr.



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Niko estava sentado na mesa de jantar olhando as fotos da viagem que tinha feito com Félix no Peru, ele tinha imprimido algumas, só para colocar em uns quadros pela casa, ele adorava ver o sorriso dele, ele amava andar pela casa e ver o sorriso de Félix estampado. Ele estava absorto nas lembranças daqueles dias, quando Jaiminho, seu filho mais velho entrou correndo pela sala, com a mochila nas costas.

_ Pai, paiê! – Niko se levantou da cadeira e abraçou o filho forte, o levantando no ar e o fazendo rir. – Filho, vai tomar um banho, você tá todo suado, que é isso, fez o que na escola hoje?

_ Educação Física. – Niko fez cócegas no filho, que riu alto.

_ Então, vai tomar um banho, anda. – colocou o filho no chão que saiu correndo novamente.

Félix chegou com Fabrício no colo, com a mochila do filho mais novo nas costas, quase morrendo com falta de ar.

_ Eu devo ter feito faxina no Santo Sepulcro depois do terceiro dia pra esse elevador ter quebrado!

Niko riu e se aproximou dos dois, pegando Fabrício no colo.

_ E o Jaiminho ainda me sai correndo pela rua, quase deixei meu coração lá na rua. E desde de quando o Fabrício tá tão pesado? – ele recuperava o fôlego.

Enquanto isso, Niko ia com o filho até o chiqueirinho e deixava o filho sentado com seus brinquedos. E voltava pra Félix que colocava as mãos nas costas, ainda reclamando da falta de ar e do peso do bebê.

_ Quer uma massagem? – Niko sorriu pra ele, não conseguindo esconder as segundas, terceiras, quartas intenções.

_ Hm? – Félix sorriu pra ele. – Niko, ousado! Quem sabe mais tarde, hun? – Félix se aproximou do marido e lhe deu um beijo terno.

Niko segurou na camisa dele pra ele não fugisse, mas ele se soltou e riu.

_ Eu vou tomar um banho, tá? Não precisa morrer de saudade, Carneirinho.

Niko revirou os olhos fazendo Félix rir.

_ Não sei por que você fica assim, depois você é todo meu. – Félix segurou na mão dele e deu um beijo sobre a aliança de ouro que ele tinha dado pra Niko.

Niko tentou ficar sério, mas o gesto dele o fez derreter por dentro. E Félix saiu sorrindo pro banheiro.

_ E eu tô com fome, hein?

_ Eu sou chef, mas não sou empregada, Félix.

Niko ouviu de onde estava a risada escandalosa de Félix, foi até a cozinha e avisou Adriana que podia preparar o jantar. Depois voltou pra sala, e ficou brincando com o filho, até que Jaiminho chegou até a sala e ligou o vídeo game.

_ Filho, só até a hora da novela, tá? – ele disse, segurando o mais novo no colo e sentando no sofá.

_ Ahhhh, pai.

_ Ah, pai, nada! Eu quero ver a novela.

_ Tá bom.

_ Até a novela tem muito tempo pra você brincar. – ele pegou um chocalho que estava no sofá, e começou a brincar com Fabrício.

A casa deles vivia cheia de brinquedos, por mais que Adriana desse uma geral, os brinquedos viviam espalhados, ás vezes, causando alguns acidentes, como o dia que Félix passou e escorregou em bolinhas de gude e xingou todos os santos e fatos bíblicos possíveis. Mas Niko amava aquela casa do jeito que era, com as crianças e Félix ao seu lado.

Félix saiu do banho e colocou uma calça confortável de moletom, se olhou no espelho e bagunçou o cabelo molhado, não entendia porque mas Niko amava seu cabelo assim. Ele se sentia até meio ridículo amando desse jeito, mas ao mesmo tempo essa ridiculosidade toda o fazia feliz, mais feliz do que nunca fora na vida. Ele se olhava no espelho e quando olhava no fundo de seus olhos ainda conseguia enxergar o antigo Félix por de trás daquele véu, ele sempre tentava afastar aquela imagem, mas nunca conseguia.

Fazia um calor insuportável e Félix não encontrava uma camiseta que podia ser fresca o suficiente, e quando saiu atrás de Adriana pra perguntar, ouviu o celular de Niko tocando, e curioso como sempre se aproximou para ouvir a conversa.

_ Me encontrar com você? Pra que, Eron? – o tom de voz de Niko estava meio exaltado. – Ah... – mas, logo amoleceu. – Eu não... Tá. Mas, onde? Ok. Até.

Se tinha uma coisa que Félix é, é inseguro, ele ficou ponderando as palavras de Niko, mas só de saber que Niko podia se encontrar com aquela lacraia de novo, o deixava maluco. Aquela lacraia estava usando de um momento de fraqueza para se aproximar do carneirinho de novo, ele respirou fundo, mas não conseguia controlar o sangue fervendo de ciúmes, desistiu da camiseta e foi até a sala sem camisa mesmo.

_ Olha, pai... Eu ganhei! – Jaiminho sorriu pra ele apontando pra TV, e Félix sorriu torto para o filho.

_ Parabéns, filho.

Niko ficou observando Félix sem camisa por alguns segundos, distraído, quando percebeu o olhar dele.

_ Sabe que depois que a gente casou, você engordou?

_ Ah, é? E aquela lacraia, engordou muito também? Ou tá se mordendo de inveja de mim? – ele se sentou no sofá do lado de Niko para que seu tom de voz não assustasse Jaiminho.

_ Félix, que é isso?

_ Não se faz de santo, Niko, pelas contas do Rosário! Eu ouvi você no telefone com essa lacraia recalcada do olho multicolorido! - ele sussurrou em um tom exaltado.


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Notas finais do capítulo

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