Entre Mundos escrita por MakaSama


Capítulo 3
Sonho ou Realidade?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/464996/chapter/3

Quando Layla acorda, ela olha tudo em volta, há pessoas que ela nunca viu, seu ódio aumenta quando ela vê Jonh e lembra-se do que aconteceu.

Perto de Jonh, há um homem de cabelo grande liso, seu cabelo era um loiro quase branco, ele é alto, e veste uma blusa branca social que está meio aberta, deixando mostrar um pouco de seu corpo magro e forte, mas que aparenta ser de pele rígida, ele usa uma calça preta social, usa óculos e aparenta uns trinta e cinco anos, ou mais jovem, pois é muito bem cuidado, mas há pequenas rugas em sua face que dão uma ideia de sua idade, em seu rosto não há traços muito fortes, seus olhos são de um azul opaco, seu nariz é afilado e pontudo, sua boca é larga, ele tinha um ar intelectual, misterioso e ao mesmo tempo parecia estar sempre de bom humor.

Ele vem chegando perto de Layla e diz:

— Que bom! Você acordou! Sua mãe já saiu, mas não se preocupe como você está?—

— Saia... Daqui. Saiam... Todos... Vocês... — Layla levanta, mas como ainda está fraca se desequilibra, ela olha para o seu braço, ele tem um curativo, ela o puxa de uma vez, o ferimento começa a sangrar, Layla senta na cama, está tonta, logo as coisas começam a girar, ela sente uma pulsação nas veias do seu pescoço, e do seu braço, um gosto ruim vem a sua boca, é sangue, ela cospe em sua mão... ela sente que não aguenta mais, só que antes de desmaiar ela ouve:

— Já pegamos as amostras, já podemos matar... — Ela não escuta mais nada e desmaia sobre a cama.

Layla tem um sonho, está tudo escuro, então ela sente algumas picadas, uma no pescoço e outra em seu braço, depois ela está em um lugar que nunca viu, uma floresta sombria, o sol quase não ilumina o lugar, as árvores são cheias de raízes com espinhos, provavelmente venenosas, há plantas que Layla nunca viu, no solo não há capim, as árvores tem musgos, algumas estão apodrecidas, as flores tem espinhos, há insetos estranhos, desconhecidos.

"Onde eu estou? isso é um sonho?” Layla pensa.

Enquanto ela anda, ouve outros passos, de alguém bem próximo, então para, os passos continuam e depois silêncio, nenhum ruído sequer, a pessoa ou coisa de duas patas parece ter se afastado. Depois de um tempo, Layla ouve passos novamente, mas estes estremecem o chão.

Ela decide subir em uma árvore e ficar escondida, ela ouve a coisa chegando perto, Layla dá uma espiada e se assusta, é um homem de quase dois metros, o rosto dele tem uma cicatriz enorme que vai da sobrancelha até o queixo, ele é branco, veste uma túnica preta e luvas, e de algum modo ela sente que já o conhecia. Layla está em no galho mais alto e ele é escorregadio, ela se estica um pouco demais para ver o homem, e por descuido, cai, ele estava bem próximo e ela cai logo à frente dele, rapidamente ela levanta,

”O que esse cara vai fazer?” Layla se pergunta.

— Ei! Pode me dizer que lugar é esse... —

Inesperadamente ele passa por ela como se não a visse, ela corre atrás dele, pois percebe que ele não a viu, depois de várias tentativas inúteis de tentar alcançá-lo, ela acaba seguindo o homem. Eles atravessam um rio e sem que Layla perceba começa uma tempestade, primeiro uma chuva fraca, mas a medida que o tempo passa ela fica mais forte, o chão está um pouco escorregadio, ela vê uns insetos passarem por ela, Layla nunca os tinha visto, mas eles de algum modo eram familiares.

O homem volta a andar por uma floresta, Layla continua logo atrás, esse local é diferente, há um tipo de magnetismo, um poder envolve aquela parte, Layla de alguma forma, pode sentir.

De repente ela ouve um trovão forte, a luz foi tão forte que ela teve que fechar os olhos, mas quando ela abre, vê um homem, enorme, suas unhas são garras afiadas, ele grunhe e deixa á mostra seus dentes sujos de sangue, seus olhos são amarelados, assustadores, Ele fede e sua pele é esverdeada, Layla olha bem e percebe que ele não era humano, era um monstro.

— Ogro?? — Layla deixa escapar o grito, ela não sabe o que fazer diante daquela coisa, aquilo desafiava tudo que ela já tinha visto, e era tão real, aquilo estava longe de ser só um sonho. Como em um bote, ele vai em direção a Layla, que por instinto e puro pavor se abaixa, ele passa por ela, como se não a visse, então ela olha pra trás e vê que não iria atacá-la, e sim um homem que vinha logo atrás, ele aparentava ser meio velho vestia uma camisa meio rasgada, e uma calça de tecido estranho, usava grandes luvas e uma capa de belo tecido, ela carregava uma espada na qual inutilmente tentou atacá-lo.

O homem da cicatriz que já estava um pouco longe aparece de repente perto do Ogro , que segura o homem com as garras, ele a joga no chão, aos pés do homem vestido em negro, ele o pega pelo pescoço e diz:

— Perdoe-me­, Seu filho armou tudo isso —

Ele quebra o pescoço dele num ato de indiferença e joga para a criatura bizarra que assistia tudo bem atento, como se já soubesse o que iria acontecer.De repente tudo escurece, Layla acorda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre Mundos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.