Yin Yang escrita por Beatrice Ricci


Capítulo 20
E se não for para ser


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo vai ter treta! Se vocês estão pensando que é com Tigresa e Song lamento em decepcionar, mas ainda não.
Agradeço a todos e boa leitura.



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A leoparda das neves, sentada sobre a cama daquele quarto pequeno, observa a pantera negra, o qual está de costas trocando a roupa do filhote, de vez em quando dizendo algumas palavras, nas quais ela não entendia.

Ele ajeita a túnica cor de rosa da menina, feito isso lhe dá um beijo na testa, ela ri com a ação, uma risada suave e infantil, em seguida levanta-se da posição que estava e pede para o filhote permanecer no quarto, a dançarina das sombras, franze as sobrancelhas, num misto de confusão, volta à postura normal, quando a pequena traduz as palavras do pai, contudo tem o mesmo semblante ao ter a pequena ao colo, cuja pulou após Diego sair de suas presenças.

Diante disso, Song mantém a calma, embora esteja nervosa, ainda que goste de crianças dificilmente tem contanto com elas, não é temor, considera-se péssima ao relacionar com uma ou cuidar.

— Qual é seu nome? — pergunta Esmeralda, enquanto brinca com uma boneca de pano nas patas, balançando as perninhas no colo da adulta.

— Song, e o seu? — Possuí um leve sorriso.

— Esmeralda. — Ela ergue a cabeça e a encara como se estivesse examinando a face da fêmea. — Você tem um monte de pintinhas.

— Tenho sim.

— Papai disse que mamãe também tinha. — comenta com ternura que a faz escutar com mais atenção. — Você poderia ser minha nova mãe?

Ela não se assusta com a fala da pequena, ao contrario, possuí o sentimento de admiração e compaixão.

— Você conheceu o lugar no qual morou antes? — questiona, mudando rapidamente de assunto.

— Não, mas papai me conta tudo sobre ele. — Volta-se para boneca, um coelho de pano.

— Me conta? — indaga, com o tom de voz gentil e terno.

— Papai diz que é cheia de árvores, flores e estrelas, alguns animais são bons outros maus, a comida é delicosaaaa... — Estendem as patinhas para o alto, dando ênfase as palavras. — Papai sempre faz tapioca...

— É tão deliciosa assim? — Ri levemente, devido animação do filhote. — Gostaria de provar.

Sem dizer mais nada, apreciando a diversão da pequena com a boneca de pano, lembra-se do tempo de criança, cuja não tinha brinquedos, e seu irmão mais velho lhe fazia alguns, apesar de feios e desengonçados, era a melhor coisa que poderia ter.

— Filha. 

A voz grossa ao mesmo tempo suave chama a sua atenção, levanta a vista. 

No pé da porta a pantera negra, agora vestida com uma calça bege, abre a boca para balbuciar, mas sabe que não entenderá, fica imóvel, apenas observando. Esmeralda corre até Diego, diz algo a seu ouvido e sai, deixando o coelho de pano cair ao solo.

— Está tudo bem? — Ele senta-se ao lado dela, na qual sorri como forma de comunicação, pois não compreende o que a pantera fala.

— eu realmente não entendo. Não falo sua língua! — grita, como se isso o ajudasse a entender.

— Ela acha que sou surdo? — questiona a si mesmo, depois de tirar as patas das orelhas, gesto feito antes para amenizar a voz estridente da felina.

Percebendo o que fez, pede desculpa ao macho, ele revira os olhos.

— Desculpe, eu só... Espera você entende gestos e eu também. Podemos comunicar dessa forma! — Aproxima-se mais do felídeo, esse a mira, confuso. — Quantos anos têm? — indaga, fazendo gestos com as patas, para ele entender.

— O que eu quero de comer? — Leva uma das patas a boca, como se fosse uma colher, usando a outra pata como tigela. A felídea nega com a cabeça e repete a mesma ação: contando nos dedos e apontando a ele. — Quantos anos eu tenho? — Repete o seu gesto e ela afirma. — Trinta e seis. — Mostra três dedos e depois seis. — E você?

Ficaram desse modo: fazendo mímicas e rindo. Até o instante que Macaco entrou no quarto e disse que a vovó cabra, assim nomeada por ele, os chamavam para almoçar, os dois levantaram-se, nesse curto tempo trocaram olhares, seguiram o primata.

***

Po segue a trilha de pegadas deixadas na lama pela mestra Tigresa. Os olhos de vez em tempo ao redor, a fim de encontrá-la, e a mente com mil pensamentos e perguntas. Gostaria de saber mais sobre: o passado, como era seu pai, a vila panda, por que seu nome era Lótus... Diria que a cabeça explodiria se não fosse uma metáfora, de repente vem à mente a amizade dele com Tigresa. Em todos os anos, jamais se lembrou de ter conhecido a felina ainda criança, apenas uma vez. Quando a mesma foi ao restaurante de seu pai ao lado de mestre Shifu, para comer o famoso macarrão, trocaram apenas olhares, e depois disso só no dia da escolha do dragão guerreiro.

Por um instante, cogita a ideia que Elsuko esteja mentido, mas o olhar, cuja ela lhe dava a cada afirmação, a fez transmitir a verdade, de uma forma que poucas vezes vemos.

Seus pensamentos são interrompidos subitamente ao chocar-se contra um tronco de árvore, aperta o nariz repetidamente, de modo que alivie a dor e levanta a cabeça notando a fisionomia de Tigresa, suspira aliviado e feliz. A chama, porém é ignorado, revira os olhos, suspende a calça, coloca as duas patas sobre o enorme tronco e depois os pés, para começar a escalar. 

De soslaio a tigre fêmea acha patético a ação do urso, mas não evita o curto sorriso, devido as tentativas em vão, resultando em quedas.

— Irá se machucar panda. — comenta. Um dos pés balança distraidamente. Está sentada em um dos galhos.

— Não me importo. 

Um silêncio baixa enquanto a felina suspira. Pode ouvir o sussurro do vento acariciando as árvores e o riso dos pássaros ali perto. O vale pode estar em ruínas, entretanto possuía a beleza camuflada, escondidas por sujeira e destruição.

— Ti, desce daí, você sabe que sou péssimo em escalar. — queixa-se, fazendo-a suspirar, dessa vez de impaciência.

Com um pulo a felídea pousa ao solo com aquela delicadeza de gato, que encanta a Po. Por breves segundos nenhum se pronuncia.

— Desculpe, eu não deveria ter saindo daquele jeito. — se desculpa abaixando a voz, enquanto mantém os olhos aos pés.

Depois de meditar por uns instantes, e uma aura de duvida envolvendo seu rosto, fala:

— Não precisa pedir desculpas. — Avança alguns passos, os braços abertos para lhe dar um abraço, porém a mestra se afasta. — O que foi? — pergunta, aproximando mais. Novamente ela recua. — Está com medo de mim? — Seu tom de voz é baixo, quase triste.

— Não. — responde, sem vê-lo. — Como poderia?

— Eu não sei, é você que deve me responder. — diz com convicção. 

— Tudo aquilo... — começa lentamente. — O que a senhora disse, e se fomos mesmos os protetores do yin yang? Quer dizer que o colar nos atraiu

— Como assim? — Dá dois passos a frente, ela volta para trás.

— Pense bem, um colar capaz de equilibrar o bem e o mal. Dois lados do yin yang, dois lados que se atraem. Cada um de nós estava com uma parte e se ele nos uniu a fim de se tornar um só novamente, tudo o que vivemos foi por causa dele?

Hesite em respondê-la, suas palavras tem certa lógica, contudo nega acreditar nelas.

— Isso não é verdade.

— E se for?! — grita de repente encarando-o. — Essa coisa poderia muito bem ter usado a gente!

— Está se escutando Tigresa? O que está dizendo é ridículo, isso é apenas um colar, ele não é capaz...

— Você não me respondeu panda, e se for? O que vai fazer? O que faremos?

— Nós? — ri brevemente. — Seremos os mesmos, não vou mudar o que sinto por causa de besteiras.

— Parou para pensar? E se...

— Para de dizer e se. É se para lá, é se para cá, se, se, se... Afinal do que tem medo?

— Eu não tenho medo. — Os olhos dela o miram, parece fora de si. 

— Então me diga o que é?

— Eu não sei! — Vira-se de costas bruscamente. 

Existe uma possibilidade. E ainda no caso de que fossem fantasias, de repente se dá conta de que, seus sentimentos estão conturbados. 

De novo o silêncio. Depois um ligeiro ruído no solo. Po se move. Por um momento, ela contém a respiração, como se fosse acontecer algo.

—Eu te amo Tigresa, você sente o mesmo por mim?

— Eu... — As palavras se congelam em sua boca, em seu lugar, um gemido de incerteza escapa enquanto começa a se afastar. — Saí daqui, por favor.

— Não. — Ele coloca a pata no ombro dela, Ela a empurra. — Eu não vou deixá-la.

— Vai embora! — grita, permanecendo de costas.

— Não! 

Aproxima-se novamente, mas antes de pronunciar mais alguma coisa, sente as garras da felina em sua bochecha esquerda, imediatamente a dor o toma, junto com a tristeza e a surpresa. Coloca a pata no ferimento, em seguida vê a palma, há sangue, os olhos permanecem mirando o liquido vermelho, para depois encarar Tigresa.

Coloca as patas na boca negando o que fez, as orbitas oculares umedecem de repente, à medida que a mente se acelera, sente que o coração se despedaça. Nada disso pode ser real. As lembranças do orfanato são relembradas ao encarar a ferida de Po, o sangue escorrendo em sua bochecha branca, e os olhos assustados. Ela é um monstro novamente. Então, sem dizer mais nenhuma palavra, corre. 

***

Assim, que Tigresa saiu de sua presença, permanece por instantes sob aquela árvore. A ferida espalhando rastros de sangue por toda bochecha, às vezes pingando ao solo, como uma goteira. A mirada fixa nos pés. Percebe quantas perguntas ainda tinha para fazer, enquanto pensa na miríade de coisas que experimentou nos dias anteriores. As conversas com ela, os beijos e os ciúmes. É difícil absorver tal quantidade de experiências e informações. Espera, deixando que os pensamentos penetrem em sua mente e leve parte do sentimento de dor que sente, mas não há como se conter e, enquanto lágrimas quentes jorram de seus olhos, soluçando, começa a dizer mentalmente o quanto a ama.

A fisionomia de Macaco a sua frente o acorda do seu transe, rapidamente limpa os vestígios de lágrimas, e com um sorriso disfarçado fala:

— Oi Macaco.

Franze as sobrancelhas, confuso. O estado do amigo não é um dos melhores, principalmente o corte em sua face.

— Amigo está ferido...

Não foi uma pergunta, mas Po entendeu como uma.

— Oh isso — passa dois dedos no corte. —, não é nada, apenas um arranhão. — Embora houvesse uma dor nítida, ele fez um gesto, sorrindo. — Aconteceu alguma coisa?

— Não, a vovó cabra pediu que eu o chamasse, ela fez o almoço.

— Legal, eu estou morrendo de fome. — diz, tentando manter o semblante neutro.

***

Num determinado momento, caí de joelhos, os olhos umedecidos, mas nenhuma lágrima derramada, o sentimento de culpa a destrói, o coração se arrebata em confusão, angustia e medo, jamais admitira, mas tem, é como qualquer uma, não é feita de aço. Teme a si mesma, teme que machuque mais alguém. Percebe a qual perigosa é, feriu Po, não queria, mas o fez, o que a define? Um monstro, talvez o crocodilo bandido estivesse correto; sente na consciência, o mal que fez.

Respirando fundo e com as patas estendidas à frente do colo, levanta-se, dando corajosamente um passo à frente, nota um movimento estranho em um arbusto. Sentindo-se mais confiante, começa a andar lentamente na direção para qual vera. Ao fazer isso, a luz que a havia ajudado, continua a se mover à frente. Logo adiante pôde ver uma cauda de um animal balançando no solo. Com a voz alterada ordena que saia, o sujeito permanece por breves segundos atrás da moita, em seguida a obedece. O olhar da felina vai de encontro a um guepardo, os olhos azuis ao dela, sente um ligeiro desconcerto, e um arrepio, cujo percorre toda espinha.

— Princesa é uma honra vê-la. — Inclina-se respeitosamente. 

Não foi a saudação, mas a forma com ele a fez, que a incomodou.

— Quem é você?

Ele revira os olhos, como se estivesse se esquecido de dizer.

— Não lembras... Eu sou um amigo.

Nunca foi de relacionar com desconhecidos, principalmente alguém que não sabe o nome.

— Não me lembro de ter um amigo guepardo, cujo não sabe me dizer quem é. — seu tom saiu sarcástico, quase irônico.

— Já ti disse, não escutarás? 

Algo nesse felino lhe parece estranho, ou melhor, familiar, mas prefere não comentar. Desvia a vista dos olhos azuis por breves segundos, voltando-se depois. O detalha, a fim de lembrar, a capa azul caí atrás de suas costas, da mesma cor da blusa de manga longa, e a calça negra como a escuridão são suas vestes, a aparência é de pouca idade, o corpo um pouco magro, mas ainda assim a beleza, na qual felinas admirariam, exceto ela, tanto tempo convivendo com animais de outras espécies, talvez a fez híbrida.

— Se quer ficar de brincadeiras comigo, me dê licença “amigo”.

Está prestes a sair, quando ele a detém.

— Eu não posso contar a ti quem sou, mas tu saberás em breve. — Não o responde, ele tem uma maneira de falar, cujo faz parece da realeza. — Só confie em mim.

— Você é um estranho.

— É o que achas. — ele ri brevemente, para em seguida estender a pata, sobre ela uma broche, no formato de uma flor. — Pegue entregue a tua irmã. 

— O que é isso? — Mesmo receosa pega o objeto. — A minha irmã? Está dizendo a rainha Mirume? — Ele afirma, balançando a cabeça. — Espera você a conhece, diga o que sabe mais?... — Ao abaixar a mirada e voltá-la, o guepardo, não está mais em sua presença. Olha em todas as direções possíveis, derrotada resolve guardar a flor, — uma rosa prateada, do tamanho de sua pata — no cinto da túnica, nesse processo o colar da lua caiu. Apenas a pega e devolve ao mesmo lugar. — Paz interior, paz interior... — repete de olhos fechados.

Todos os mestres haviam se nutrido com a refeição de Elsuko, agora cada um está passando o tempo, da melhor maneira que se pode encontrar. Macaco, Garça e Víbora jogando mahjong; Louva-a-deus e Rosetta conversando; Song brincando com Esmeralda, ao lado de Diego; e por ultimo Po, o qual recebe cuidados da senhora em sua ferida, de vez em quando, reclamando de dor.

Ninguém nota em que ocasião Tigresa entra pela porta, apenas no momento em que começa balbuciar, trazendo atenção de cada um. Tem aquela postura séria e inexpressiva, cujo faz qualquer um “borrar” nas calças.

— Como não encontramos nada nesse vale, estava pensando em ir ao Vale da Sombra, se essa tal de rainha quer mesmo o poder — refere-se ao colar e a ela mesma. — para dominar a China, iremos impedi-la. Mestre Shifu nos enviou para um propósito, iremos cumprir a missão. — pausa, a fim de mirar Po, esse está de costas, ouvindo suas palavras. De repente sente um nó na garganta, como se a fala fosse bloqueada.

— Estou de acordo. — responde Po, seu tom de voz é sério, poucas vezes os seus amigos ouviam falar desse modo, souberam que algo está errado. — Partiremos hoje mesmo, ao anoitecer descasaremos em alguma hospedaria e seguiremos viajem depois.

— Não temos dinheiro Po. — afirma Louva-a-deus.

— Existe uma amiga minha — começa a cabra. —, é dona de uma hospedaria, ela aceita animais, se esses trabalharem para pagar. — finaliza a ideia com um sorriso, enquanto aperta o pano umedecido na ferida do urso, ele geme de dor.

— É o melhor a fazer. — comenta Garça.

—Faremos isso... Aí! — reclama afastando um pouco o rosto. — Poderia ser mais delicada. — suplica.

— Claro que não, é um corte bem feio, não sei como se feriu dessa maneira. — Na verdade ela sabe, não quer que os outros saibam.

— Não foi nada... — responde abaixando o tom de voz.

Tigresa por instante tem expressão de dor, não é física, sentimental. Gostaria de pedir perdão, mas falta-lhe coragem.

— Diga Po, como conseguiu essa ferida? — questiona Macaco. 

— Eu não me lembro... — fala um pouco incomodado.

— Então não se lembra desses arranhões nas costas. 

Com a frase do primata, os olhares posam nas costas do urso. Perto dos dois ombros, leves arranhões destacam-se com a cor rosa, mesmo o pêlo cobrindo são nítidas.

De repente o panda sente o rosto esquentar, e os olhos quase pularem para fora, a cabra tem um leve sorriso malicioso. Assim como ele, a felina surpresa sente leve rubor nas bochechas, sabe que é a culpada pelos arranhões, mas não diria, visto que seus amigos insinuariam algo que não aconteceu.

— Isso, certo... É... Não sei. — diz com nervosismo.

— Parecem marcas de garras... — afirma Rosetta inocentemente.

O silêncio instala-se no ambiente, os amigos dão olhares envergonhados e cúmplices, suspeitando quem causou as marcas. As únicas capazes seriam: Song e Tigresa, ou seja, uma delas fez.

— Fui eu que fiz. — fala Song. Todos a miram surpresos, exceto Po, esse está assustado. — Po estava ensinando-me um golpe, e sem querer o machuquei, não foi minha intenção. 

— Tem certeza? Isso parece mais um... — Antes que Louva-a-deus termine a frase, a cauda de Víbora tapa-lhe a boca.

— Tome mais cuidado Song... — adverti a mestra verde, com um sorriso tímido.

— É Song fique atenta a próxima vez... — balbucia Tigresa, com o olhar ameaçador e irônico. 

—Claro, afinal não queremos o dragão guerreiro machucado. — contra bate, referindo-se ao machucado da bochecha do urso.


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Notas finais do capítulo

Se você está meio confuso, vou explicar algumas coisas.
O colar do yin yang é formado pelas duas figuras: lua e o sol, pois como a maioria sabe, nos dois lados, um é representado pela escuridão: feminino/escuridão/lua/lado negativo e o outro: masculino/claridade/sol/lado positivo.
Como Tigresa supõe, o objeto atraiu Po e ela, por isso eu fiz o urso ficar tão atraindo pela felina, assim como a mesma, as duas formas se atraem.
O poder de Tigresa seria o Chi protetor da família real, ou seja, não é a energia vital comum, cujo está nos seres vivos, é diferente, podendo fazer o sujeito que herda: curar, fazer coisas flutuares, etc.
Diego é brasileiro, mas como eu não sei nada de português europeu, vai ficar com nossa língua nas suas falas.
Jade e Lótus: Futuramente eu tinha planejado uma fanfic com os filhotes, seria dois híbridos gêmeos, um tigre branco com listras pretas e um panda com os olhos de Tigresa. A razão dos nomes é simples: Jade — ta na cara — por causa dos olhos de Po * Lótus: Além de ser minha flor favorita, achei legal colocar o nome, pois era o de batismo do Po.
Mais duvidas perguntem nos comentários, beijos.