Wolfhardt escrita por Lena Saunders


Capítulo 14
A Drawing on The Wall


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS

Eu postei ess capítulo na semana passada, mas postei a versão errada dele, o arquivo errado.

Peço mil desculpas, pela falha e pela demora. Mas vocês já me conhecem. Sou enrolada para postar.

De qualquer forma, quero agradecer pelos acompanhamentos e dizer que estamos chegando à quase duas mil vizualicoes!

Enfim, espero que gostem. Boa leitura e feliz páscoa atrasada.
~Lena.



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Minhas mãos tremiam. Eu não temia por mim. Se a morte ou o exílio me aguardavam, eu aceitaria de bom grado. Mas então, o que seria dos meus irmãos? Quem cuidaria deles?

– Chega!

Todos se voltaram, chocados, para Aaron. Kylle se levantou imediatamente.

O dom de Kylle é forçar as pessoas a obedecerem. E ele não falha. Nunca. Aaron não deveria estar falando.

De todos, Kylle era quem parecia mais chocado. Eu não o culpava. Ele confiava plenamente em seu dom. Mas agora ele falhara.

– Você disse que não a magoaria! Disse que esperaria até ela confiar em nós! Agora ela está assustada!

As orelhas de Aaron se esticaram juntamente com o nariz. Eu estava começando a me acostumar com coisas bizarras assim.

Quero dizer, licantropos se transformando no meio da sala é algo normal, não é mesmo?

– Aaron, chega! - A voz de William era alta, mas bem controlada. - Retire-se imediatamente!

– Não.

Foi a primeira vez que vi alguém contrariar William e, levando em consideração as reações de todos, acho que foi a primeira vez que aconteceu.

Aaron se transformou em um piscar de olhos e saltou pela sala, arrancando protestos de alguns. Ele se jogou sobre o pai e os dois foram ao chão.

– Katherine! - Theresa gritou, beirando o desespero. - Faça alguma coisa!

– Eu já fiz. Cortei todos os sentidos dos dois, mas...

O lobo amarelo foi atirado por cima de algumas cadeiras. Telecinese. O dom do patriarca.

William, também em sua forma lupina, rosnou e se preparou para atacar o próprio filho.

Eu conhecia aquela expressão.

Eu não era a única com problemas de auto-controle, afinal.

Meu consolo era que, juntos, os lobos daquela sala poderiam detê-lo se fosse nessessário.

Aaron se levantou rapidamente e desviou bem a tempo. Os dois lobos eram extremamente parecidos. Amarelos com olhos dourados como ouro liquido. Mas Aaron era menos musculoso e mais ágil.

Eu queria interferir. Queria pular sobre o mais velho e derrubá-lo imediatamente. Queria proteger Aaron. Mas essa batalha era dele e eu acreditava piamente que ele poderia se defender sozinho do pai. A família de Aaron se locomoveu para dar espaço à briga que se desenrolava.

Peter, Alec e os gêmeos pareciam divertidos com a briga. Apesar da testa franzida, Eccho não parecia prestes a emitir som algum, e eu aprendera da pior forma que isso significava que estava tudo bem.

William acabara de ser empurrado na direção da parede quando Khyra entrou. A porta se abriu de uma vez, batendo com força contra a parede.

– Lunna! - Ela gritou, tomando fôlego. - Há algo de errado com Scott e...

Era visível que Katherine estava empregando cada gota de energia e concentração na árdua tarefa de cortar os sentidos dos dois. Ela nem sequer piscava enquanto os encarava. Seus irmãos ficavam ao seu redor, movendo-a quando era necessário. Ela era praticamente carregada enquanto se concentrava completamente na briga.

William estava cego. Literalmente. Katherine retirara sua visão e ele estava atacando cegamente, por puro instinto. Seu lobo estava solto e ele bateria em tudo que considerasse uma ameaça.

Khyra fora barulhenta pela primeira vez na vida e justamente no momento errado.

Minha pequena Khyra.

O pai de Aaron se voltou na direção dela e dobrou as pernas para saltar. Eu não conseguiria alcançar nenhum dos dois. Não a tempo. Eu o entendia naquele momento, mas não o deixaria encostar em minha irmã.

Jamais.

Durante muito tempo eu pensei que não possuísse um dom. Ao contrário de Meghan e Edwin, eu só descobri o que era em uma idade mais avançada. E meu dom não era como os dos outros.

Eu não podia criar ilusões ou ver o futuro. Não podia controlar em emoções ou ler pensamentos, não importava o quanto eu tentasse.

Demorei para perceber que meu dom aparecia em pequenos eventos isolados e de formas diferentes, como no treino ou na cozinha, com Madelaine.

Mas meu dom sempre me acompanhou. Eu apenas não sabia disso.

Dessa vez eu não precisei sequer me concentrar. Minhas emoções à flor da pele fizeram todo o trabalho.

O círculo surgiu ao redor de Khyra com violência e impaciência.

Fogo.

Uma das únicas coisas capazes de assustar um licantropo.

Katherine, embora não houvesse notado a entrada repentina de Khyra, assim como todos os outros, entrou em pânico com o calor e deixou sua barreira cair, devolvendo os sentidos dos dois. William recuou bem a tempo.

Todos os rostos, sem excessão se viraram em minha direção. Mas eu não poderia me importar menos.

– Khyra?! Você está bem? O que aconteceu?!

Passei as mãos em seus cabelos, enquanto a abraçava. Nenhum fio parecia fora do lugar. Cada mecha branca parecia impecável.

– É o Scott. Ele está pirando.

Eu praticamente me teletransportei até o quarto dele, ciente de que estava sendo seguida por todos os parentes de Aaron.

Os passos barulhentos e desorganizados da família faziam barulho atrás de mim é um cochicho ou outro era audível.

Meu irmão estava de pé no centro do cômodo e demorei alguns segundos para endender.

Seus braços se moviam fazendo curvas e linhas retas. Ele estava pintando. Com sangue. Seu próprio sangue.

A parede estava tão vermelha quanto seus braços. Ele cortara os pulsos e se movia rápido e metodicamente.

Peter segurou meu braço antes que eu pudesse tocar meu irmão.

– Se você interromper o transe vai ser pior. Deixe-o terminar.

– Ele não está bem! - Eu disse, puxando meu braço com força. - Nenhum deles está! Eles estão enlouquecendo e eu não consigo impedir! - Comecei a desabafar. - Eu deveria cuidar deles mas não estou conseguindo! Não há como piorar!

E era verdade. Khyra não conseguia calar as vozes em sua mente. Maeve, Astryd e Scott eram assombrados por suas visões até durante o sono. Edwin estava começando a confundir o limite da realidade e Meghan estava sempre triste demais ou feliz demais. Sentindo de mais.

O que estava se saindo melhor era Kylle. Mas ele estava começando a se viciar no próprio dom. Ele o usava sempre que podia, embora só tivesse usado uma vez desde que nos mudáramos para a casa de Aaron.

Alguns dos parentes de Aaron me encaravam em silêncio, alguns com pena e outros com arrogância. Mas Peter era o único que parecia sério, uma expressão inédita para ele.

– Você não quer que ele enlouqueça? Então não o toque. Ele não é como as gêmeas, que apenas têm visões. A consciência dele não está aqui, eu posso sentir isso. Ele não está aqui.

– Como você poderia saber disso? Você mal o conhece! Eu sou a irmã dele! Eu preciso ajudá-lo!

– Aaron, segure sua namorada. Isaac, acho que ele vai precisar de ajuda.

Dessa vez não senti vergonha. Apenas fiquei ainda mais furiosa.

Ninguém se mete entre eu e meus irmãos. Eles são sangue do meu sangue e, mais do que isso, eu os escolhi. E eles me escolheram. Nós somos irmãos. Família. E não deixarei ninguém se meter entre nós.

Peter atingiu a parede tão rápido que fez Eccho dar um pulinho.

Ar.

– Ele é meu irmão! - Gritei. - Não me diga como cuidar dele ou juro que será a última coisa que dirá!

Eu não reconhecia minha própria voz. Meu cabelo chicoteava contra o meu rosto e eu não fazia idéia do que estava acontecendo comigo ou com Scott.

Mas eu me detive assim que dei as costas para Peter. As manchas de sangue começavam a fazer sentido.

Uma lua e um sol pareciam travar uma batalha no centro da parede. Seria lindo, se não fosse doentio. Acima, Scott escrevera uma frase que eu conhecia há muito tempo.

"Não há nada mais forte do que o sangue."

Era o que Valentim costumava dizer, em suas breves visitas. Talvez ele pensasse que sempre o consideraríamos nosso pai, já que seu sangue corre por nossas veias.

Ele não poderia estar mais errado.

Abaixo do desenho, ele escrevera mais.

"O sol se converterá em trevas e a lua em sangue. A lua sangrenta carrega a morte com ela. Os laços de sangue não podem ser quebrados."

Vi seu braço fazer mais alguns movimentos curtos, desenhando um H e um S entrelaçados.

No exato segundo em que Scott abaixou o braço e deu um passo para trás, eu o abracei.

Sua pele parecia mais fina do que papel e ele lentamente mergulhou em um sono profundo. Observei seu rosto angelical, coberto de suor.

Escorreguei até o chão, sem tirá-lo dos meus braços, e fiquei ali, encolhida contra a parede, murmurando palavras de conforto que eu não tinha idéia se ele poderia ouvir.

Foi Katherine quem tocou o meu ombro, com as pontas dos dedos, tão suavemente quanto pôde.

Levantei minha cabeça e encontrei os olhos vermelhos de Khyra me encando com preocupação. Suas sobrancelhas brancas estavam franzidas.

Ah, Khyra. Minha doce Khyra. Ninguém jamais conseguirá me conhecer como ela.

Eu podia sentí-la em meu inconsciente, presa em minha mente, tentando encontrar qualquer coisa que pudesse remendar. Mas não havia como. Seu dom não permitia que ela mudasse o que presenciava.

Ela não sabia controlar seu dom. Vivia pulando de mente em mente, invadindo a privacidade alheia contra sua vontade.

Uma vez perguntei à ela como era.

– Confuso. - Ela respondeu, anos atrás. - Depende de cada um. A mente de Meghan as vezes é um campo florido, repleto de coelhos. E então, de repente, o incêndio começa e eu assisto os coelhinhos morrerem, um a um. A de Kylle, na maior parte do tempo, é repleta de espelhos. Em cada um deles há uma versão dele, presa. Eles lutam para sair mas duvido que algum dia conseguirão.

– E a minha? - Me lembro de perguntar.

– Não sei se eu deveria te contar. A sua é repleta de portas. Ela são todas diferentes uma das outras mas são sempre as mesmas. Elas formam um círculo e no centro dele há o desenho de um sol e uma lua. Há um lobo quase branco e ele fica lá, sentado, encarando as portas.

Também me lembro de ter percebido que aquela não era a minha mente. Não poderia ser.

– Os cortes já se fecharam, Lunna. - Khaterine disse, me trazendo de volta para o presente. - Ele está repondo o sangue que perdeu agora. É melhor você colocá-lo na cama.

Olhei ao redor e me deparei com as paredes manchadas, alguns adolescentes e meus irmãos.

– Ele não pode ficar aqui. Está cheio de sangue.

– Sim. Vamos levá-lo para o meu quarto, tá? - A voz de Khyra era suave e segura. Ela parecia uma adulta falando. - Eccho já nos garantiu que ele vai ficar bem.

Levantei com Scott em meus braços. Ele era tão esperto e articulado que as vezes eu me esquecia que ele tinha apenas doze anos.

Tão novinho. Tão pequeno.

Ele não se moveu quando eu o coloquei na cama de Khyra. Apenas deslizou dos meus braços e ficou parado por cima do cobertor.

– Onde estão os outros? - Perguntei.

– Alguns foram para a escola. - Isaac respondeu. - Theresa foi atrás de alguém para limpar as paredes e os outros adultos, bem, ninguém sabe exatamente o que eles ficam fazendo, não é?

– Mas a escola é só daqui uma meia hora. - Argumentei.

– Na verdade, você ficou sentada lá por mais de duas horas, Lunna. Mas ninguém queria te incomodar. - Katherine respondeu. - Foi uma manhã extressante para você. Então, Aaron vai ficar aqui e o motorista vai levar os menores e Isaac para a escola, enquanto eu, você, Eccho, Janna, Rebeca e Khyra vamos matar aula e ir passear.

– Eu não posso deixar o Scott aqui, Kat. Ele pode precisar de alguma...

– Corta essa, Lunna. O Aaron vai estar aqui. Ele pode providenciar qualquer coisa que o filhote precisar. Não é, priminho?

– Aham. Eu vou ficar por aqui e aproveitar para assistir uns episódios de The Walking Dead. Assim que ele acordar eu ligo para vocês.

Aaron parecia animado, provavelmente pela oportunidade de matar um dia de aula.

– Mesmo assim. Ele é meu irmão e precisa de mim. Eu devo ficar.

– Lunna. - Katherine segurou meus braços. - Você precisa entender que não está mais sozinha. Nós somos a sua alcatéia agora e vamos te ajudar. O dom de Aaron permite que ele cure qualquer coisa. Scott estará seguro. Vai dar tudo certo, confie em nós.

Sua voz era segura e suave. Minha loba achava Kat confiável. Eu sentia isso em minhas veias.

Meu olhar foi de Katerine para Aaron, com os polegares erguidos, até Eccho e seu sorriso de compaixão.

Eles pareciam se importar. Scott já se recuperara fisicamente e ele dormiria por horas. Ele estava em lugar confiável. E Khyra, pela primeira vez, parecia querer ir ao shopping.

– Se ele respirar muito alto eu quero que você me ligue, entendeu, Aaron?

Ele fez um sinal estranho, que eu me lembrava de ter visto em fotos de livros de história.

– Isso é uma continência. Quer dizer que ele concorda. - Katherine disse, rolando os olhos. - Agora vá se trocar. Já deixei uma roupa na sua cama.

Ela de fato deixara. Se é que aquilo podia ser chamado de roupa. O top cropped era azul e não muito curto, mas a saia era tão curta que eu seria fisicamente incapaz de usar.

– Katherine! - Gritei da porta do meu quarto. - Eu não vou usar isso!

Ela apareceu segundos depois, com uma calça de couro preta nas mãos, que, apesar dos rebites, era completamente usável. Eu sabia que precisaria sobrar as barras.

– Valeu a tentativa. - Ela deu de ombros. - Estamos te esperando lá fora.

E elas estavam. Theresa foi quem nos levou para o shopping, quase tão animada quanto Katherine. Até Khyra parecia animada. As únicas que pareciam desinteressadas éramos eu e Rebecca.

As botas negras de Katherine a deixavam ainda mais alta. Seu top preto mostrava seu umbigo, embora a jaqueta de couro cobrisse suas costas. Conforme ela andava, as correntes da calça de couro faziam barulho. Me perguntei se ela só tinha roupas pretas.

Khyra obviamente fora influenciada por Katherine. Ela vestira um vestido negro com botas e uma jaqueta vinho. Sua pele branca parecia brilhar em contraste com as roupas.

Rebecca me surpreendera. Ela optara por uma saia vermelha de cintura alta e um top cropped negro. Em seus pés, uma sandália de salto alto cheia de tiras subia até seus tornozelos. Sua jaqueta era mais curta que a de Katherine, exibindo suas costas e sua barriga nuas.

Janna e Eccho explicitavam o que eram: guerreiras.

Eccho vestiu-se como uma gladiadora ou uma popstar. Seu vestido era negro, de couro, com detalhes em dourado e pregas na saia. Também usava uma sandália gladiadora baixa e luvas sem dedos douradas.

Janna parecia um samurai. Seu vestido era curto e negro, com cortes retos e gola alta. Uma faixa larga prateada estava amarrada à sua cintura e combinava com os pauzinhos que prendiam seus coques.

Cada uma de nós parecia, a sua própria forma, preparada para uma batalha.

Theresa nos deixou na porta do shopping e disse que voltaria as seis.

Dessa vez, eu sabia que os olhares que nosso grupo recebia não eram de reprovação.

– Sabe... Tem uma coisa que eu não saquei... - Janna disse, recebendo olhares de reprovação da irmã. - Se você não sabia nem que era um licantropo, como sabe sua dinastia e tudo mais?

– Janna! - Eccho praticamente gritou.

– Tudo bem, é uma boa pergunta. - Respondi. - Eu passei meses pesquisando sobre isso. Primeiro, eu tentei descobrir mais, mas fiquei limitada aos dons e ao fato de até Meghan ter presas. Uma vez encontramos abrigo com uma velha senhora, em uma cabana quase na divisa do país. Ela soube quem éramos assim que eu disse meu sobrenome. Ela nos explicou algumas coisas. Quem era nosso pai. Como diferenciar wolfsbane de outras plantas. Como encobrir rastros em perseguições. Como caçar sem chamar a atenção... Quando ela disse que nosso pai era o regente dos lobisomens pensei que ela era louca. Ou que era um modo de dizer. Mas quando encontrei Aaron e descobri que haviam outros como nós, percebi que ela provavelmente estivera certa.

– Isso definitivamente explica bastante coisa e cria mais perguntas. De qualquer forma, todos sabem que o Rei Valetim tem filhos, mas ninguém sabe quantos são ou como são. - Katherine disse, enquanto olhava uma vetrine interessadamente. - Mas se deixarmos essa noíicia se espalhar, ele vai encontrar vocês em minutos.

– Kat, você parece entender em sobre isso... Porque os licantropos precisam de um rei?

– Bem, não são apenas os licantropos. Os vampiros tem uma rainha e as sereias e as bruxas tem as anciãs. Todos os povos tem seus representantes, e eles tem diferentes níveis de importância e poder. O Rei dos lobisomens é sempre superior a todos os outros. Ao menos foi isso que meu pai disse.

– Mas porque o dos licantropos é mais importante? - Surpreendentemente, a pergunta veio de Khyra.

– Bem, suponho que é porque podemos causar mais danos do que os outros. Temos dons que se assemelham aos poderes das bruxas, a força das sereias, a velocidade dos vampiros e assim por diante. Nós realmente podemos causar um estrago se quisermos. Nossa mordida é venenosa para todos os sobrenaturais se estivermos em nossa forma lupina. Isso faz de Valetim o Rei com o exército mais forte. Nós poderíamos acabar com todos os outros povos, se ele quisesse.

– Entendo. - Respondi, enquanto caminhavamos sem um objetivo definido. - Mas vocês fariam isso? Lutariam por ele?

– Nós lutaríamos pelo seu avô. - Rebecca disse, chocando a todos. - Mas não por Valetim. Ele não faz aparições públicas, não nos ajuda. Não faz nada além de se trancar naquele castelo. Ao menos agora sabemos o motivo.

– E qual seria, "Becca-sabe-tudo"? - Janna perguntou.

– Não é óbvio? - A expressão dela sugeria que sim. - Ele não precisa de nós porque passou anos criando seu próprio exército de licantropos super poderosos. E parece que a Lunna aqui roubou isso dele.


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Notas finais do capítulo

LEIAM!
Quero escrever um capítulo especial!

O próximo capítulo será escrito pelo ponto de vista de uma das personagens que foram ao shopping (Khyra, Lunna, Beccah, Janna, Katherine ou Eccho).
E são vocês (ISSO MESMO, VOCÊS, MEUS LIMDOS) que vão escolher quem!
Até dia 14 vocês poderão mandar reviews dizendo de quem querem o POV.
Beijos,
~Lena



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