My new (crazy) life! escrita por Mitsue, Uchiha Elric
Notas iniciais do capítulo
Hello leitores! Ei você, sim, você mesmo leitor fantasma (Que lê, mas não comenta nem favorita), pode começar a aparecer! Risos, eu sou um "pouquinho" doida, sabe?
P.O.V Lisa
Estou esperando a Cat na porta de sua sala, meu último horário foi vago, então resolvi esperá-la. Sentei-me do lado da porta, coloquei minha mochila do meu lado e comecei a fazer os deveres que mandaram. Estava terminando o último quando o sinal bateu, levantei e esperei pra ver quando ela sairia. Algumas pessoas olharam para mim enquanto saiam, provavelmente por causa do meu showzinho com a Clare.
– Lisa? – Cat apareceu.
– Oi! Vamos andando?
– Ok.
Fomos andando até a saída, mas foi aí que me lembrei de meus planos.
– Cat, você poderia ficar um tempo aqui comigo? Queria que me explicasse umas coisas sobre a escola.
– Acho que tudo bem, só vou avisar minha mãe.
Ela tirou da mochila um celular e mandou uma mensagem, segundos depois recebeu a resposta.
– Sobre o que quer saber? – Perguntou. Sentamos-nos em uma das mesas do pátio, agora só tinham apenas algumas pessoas ainda na escola.
– Por que a Clare se acha a melhor?
– Bom, nessa escola temos as classes sociais. – Começou a explicar. – Existem os populares, os super populares, as líderes de torcida, os bad-boys, os jogadores, os nerds e os rejeitados
Fiquei esperando que continuasse.
– Os populares são esnobes, mas não zoam os inferiores, apenas os menosprezam. Nessa classe encontramos os bad-boys e filhos de pessoas não tão famosas; Os super populares são aqueles que tratam os outros como lixo, como se a existência deles não valesse a pena. As líderes de torcida e os jogadores ficam nessa classe e os filhos de milionários ou artistas; Os nerds não sofrem tanto, pois nessa escola mesmo sendo nerd, é rico, então não tem muita importância; Por último existem os rejeitados, na verdade existem poucos rejeitados, eu sou tipo a top desse grupo, mas nele ficava apenas eu, Samanta, Jason e meu irmão mais velho.
– Espera um minuto! – Fiz o sinal de ‘tempo’ com as mãos. – Por que eles são rejeitados? Você pelo visto é por ser bolsista, mas me disse que é a única. Além disso, por que não os vi hoje defendendo você? Ahn?
Cat soltou um suspiro e continuou a falar.
– Samanta foi transferida para outra escola mês passado, Jason viajou para o exterior, então não temos mais contato. E meu “querido” irmão está em casa, acordou meio resfriado.
– Hum... Tenho uma surpresa para você!
– Surpresa?
– Tem mais uma pessoa para o seu grupo! E ela está bem na sua frente! – Disse animada abrindo os braços.
– Sério? Quer mesmo andar comigo Lisa? Se andar com os rejeitados um dia toda sua ficha escolar estará marcada. – Disse arqueando a sobrancelha.
– Claro! Não me associo a nenhum outro grupo e minha melhor amiga está nesse mini grupo.
Ela sorriu de volta para mim, ficamos em silêncio por um tempo.
– Então... Me conte mais de você Lis! A única coisa que sei é que odeia patricinhas populares e é um pouco hiperativa.
– Bom, tenho dezessete anos, sou nova nessa cidade, meio maluca, bipolar e lerda. Gosto de fazer amizades, mas poucas ficam sérias. Amo ler, escrever e assistir aos meus animes amados. Meu estilo é bem doidão sabe? Gosto de variar nos looks.
– Legal... Eu sou um pouco parecida com você, mas não tenho muitos amigos, tenho um estilo meio rebelde e não suporto a Claranha.
– Claranha?
– É um apelido, mistura de Clare com piranha.
Comecei a rir igual uma desesperada, Cat me olhava como se fosse uma doida que fugiu do hospício. Só parei de rir quando engasguei com o ar.
– Cat, tem uma coisa que não entendi: Por que não bateu de volta na briga? E não a chutou quando jogou refrigerante em você?
– Ér, não gosto de brigas? – Perguntou, está escondendo alguma coisa.
– Fala a verdade.
– Tudo bem, sou uma bolsista aqui, então se eu entrasse em uma briga assim sairia da escola. – Falou como se fosse um pecado. – Pode me zoar agora.
– Zoar? Cat, eu também sou bolsista aqui.
Ela ficou confusa e surpresa.
– Não sabia, achei que era uma menina rica, mas que não andava com populares.
– Nem perto disso.
– Você não está preocupada em ser expulsa?
... Fudeu! Pensa, pensa, pensa...
– Foi meu primeiro dia e a primeira vez que apronto. A diretora não vai me tirar daqui. – Falei convicta. Pela cara que fez caiu. Uhu!
– Que bom, mas não entre em outra briga com a Clare, se não está ferrada.
– Eu juro! – Olhei para o relógio.
Conversamos mais um pouco, mas depois de um tempo ela tinha que ir para casa. Despedimos-nos e ela foi pegar o metrô. Quando saiu de vista peguei o meu celular e liguei para Tia Belle.
Ligação:
– Alô. – Disse a voz de minha amada Tia.
– Tia Belle, pode vir me buscar.
– Ah, é você Lisa. – Falou. – Por que demorou tanto a ligar?
– É que conheci uma menina e ficamos conversando.
– Ownt! Você fez uma amiguinha. – Fez uma voz melosa.
– Vai te catá! Estou te esperando. Bye!
...
– Obrigada Tia. – Agradeci descendo do carro.
– Ás ordens, mas não se esqueça que está me devendo uma.
– Como posso esquecer?
Ela riu, acenei e o carro saiu de minha vista. Entrei em minha casa e fui para o meu quarto para guardar meu material e depois mexer em meu notebook, em cima de minha cama tinha um bilhete:
“Filha, sai para assinar um contrato para poder abrir mais lojas minhas aqui. A noite chego, te amo muito.”
Minha mãe saiu novamente, acho que não a verei tão cedo. Hunf, ela nunca tem tempo para mim. Passa mais tempo trabalhando do que dando carinho para a filha. Não posso me deixar abater por uma coisa dessas, ela trabalha como todo adulto, a diferença é que o dela a faz sair muito, nada de errado!
Mudando o pensamento: Como vou fazer para ir a escola? Não tenho carro, nem posso ir andando, pois é longe demais. Só me resta uma opção... Andar de metrô. Essa é a única opção, se pedir para a mãe para ter seu próprio carro provavelmente ela escolherá um super chique o que revelaria que não é uma bolsista e se for a pé terá que acordar vinte horas antes. Não que fosse uma patricinha e tivesse nojo de transporte coletivo, só que já vi em vários programas de televisão o quanto são confusos os metrôs de Nova York.
– Céus, eu vou morrer no metrô! Já vejo as manchetes: “Garota fica desaparecida em metrô durante três dias” aí o subtítulo: “Não sabia qual metrô pegar e desapareceu, no último dia encontraram seu corpo sem vida no chão sujo da estação”. – Falei olhando para o meu reflexo no espelho. – Tenho que pensar no que fazer... Já sei!
Peguei meu telefone e liguei para Cat, trocamos números enquanto conversávamos.
Ligação:
– Alô. – Ouvi a voz de Cat
– Olá Cat, sou eu , Lisa. – Identifiquei-me.
– Ah, oi Lisa! Precisa de algo?
– É um favorzão, poderia me ensinar a andar de metrô?
Só ouvi a risada dela do outro lado.
– Espera, você está falando mesmo sério?
– Sim, já andei de metrô em minha outra cidade, mas dizem que o de Nova York é mil vezes mais complicado.
– Ok, por sua sorte meu irmão e eu sempre vamos de metrô para a escola. – Falou naturalmente.
– Então amanhã conhecerei ele? – Perguntei.
– Acredito que sim, mas não ligue se ele for um saco.
Nós duas rimos.
– Muito obrigada Cat, to te devendo.
– Ás ordens Lisa, beijos.
– Beijos.
Desliguei o celular e me joguei na cama, amanhã andarei pela primeira vez de metrô! Isso é legal e assustador.
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Kissus