POR AUTORA:

Leah já não aquietava mais fica no mesmo lugar que Sam, mesmo sendo de outra matinha. Então numa noite Leah deixa uma carta que dizia:

"Cara mamãe, rs, rs faz um tempão que não a chamo assim, esporou que me perdoei pelo que fiz fazer. Penso pendão por todas as lagrimais que a fiz derrama e pensa por mim que todo das matinhas me perdoei, só isso pendão.Adeus, não, não até logo, mamãe.

PS: Eu vou, mas volto assim que esquece o Sam.

Beijos, Leah.”

Leah pegou sua mochila com suas roupas e sai de casa.

Pegou um ônibus nem quis saber para onde ele ia. Horas depois Leah acordou com o motorista a chamou.

– A onde estou?-Perguntou Leah.

– Texas, Dallas.

– Obrigada.

– Não há de que.

Leah andou até um bar, e se dirigiu até o fundo do bar sentou numa cadeira e chamou a garçonete. Leah pediu o almoço quando estaca acabado, Leah o viu e eles se olharam.

POR LEAH:

Tudo em mim se desfez enquanto eu olhava o homem a minha frente. Todas as linhas que me prendiam à minha vida foram rompidas em golpes rápidos, como se alguém cortasse as cordas de feixe de balões de gás. Tudo o que me tornava quem eu era- meu amor pelo Sam, meu amor pela minha mãe, minha lealdade à minha nova matinha, o amor pelos meus outros irmãos, o ódio pelos meus inimigos, minha casa, meu nome, meu eu- desconectou-se de mim naquele segundo e flutuou para o espaço.

Mas eu não fiquei à deriva. Um novo fio me prendia onde eu estava. Não um fio, mas um milhão deles. Fios não, cabos de aço. Um milhão de cabos de aço me prendendo a uma única coisa - ao próprio centro do Universo. Podia perceber isso agora - como o Universo girava em torno daquele único ponto. Eu nunca tinha enxergado a simetria do Universo, mas agora ela era clara. A gravidade da terra não me prendia mais ao lugar em que eu estava. Agora era o homem que me encarava.