The Four Secrets escrita por starqueen


Capítulo 29
Capítulo 28 - Muito familiar.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEY POVO, novo cap e.e

Neste cap teremos revelações... Ou não ahsuahsuas Apenas leiam ;)

Here we go...



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Eu estava em estado de choque.

Na verdade, eu não fazia ideia do que diabos havia acontecido. Eu não conseguia processar aquilo direito. Não que eu fosse uma pessoa lerda, mas eu não conseguia me decifrar, o que era mais estranho ainda. Tinha um misto de emoções e pensamentos dentro de mim que chegava até ser algo bizarro.

E eu só fiquei parada, em pé, olhando o corpo ensanguentado de Robert Rodriguez.

— Sam...? — eu ouvi uma voz familiar, rapidamente virei meu olhar até Matthew e sua expressão completamente assustada. — O quê... O que aconteceu aqui?

Eu deveria ter me mantido forte, como eu sempre fiz com ele. Mas, por algum motivo, eu simplesmente desabei.

Eu caí no chão e toda a minha postura havia ido embora. Eu queria que Matthew fosse embora, mas ele continuou em pé, esperando uma resposta que eu jamais ia dar. Eu tentei me segurar um pouco, mas pela a primeira vez em tantos anos eu não consegui segurar ou disfarçar. Eu comecei a chorar. Além de todo mundo descobrir que eu sou um demônio também vão descobrir o quanto fraca eu sou. Ótimo.

— Hey... — eu ouvi Matthew dizer em voz baixa, dando alguns passos e se aproximando de mim. Ele se abaixou um pouco, mas no final acabou se sentando ao meu lado. Eu não impedi, porque eu não queria que ele visse o meu rosto — especialmente a minha boca, que estava cheia de sangue —, então eu o deixei ali. Porém, eu ainda continuava encarando o chão e ignorava a sua presença.

Ficamos alguns segundos — parecia ser uma eternidade — em puro silêncio. O único som que poderia ser ouvido era o meu choro bem baixo.

Ele moveu a sua mão até o meu maxilar, e de um jeito meio que delicado, ele tentou o levantar, para que eu olhasse para o seu rosto. Incialmente, eu tentei hesitar, mas logo mudei de ideia. Uma hora ou outra ele iria saber.

— Sam... — ele dizia meu nome, em voz baixa. Ele olhava bem fundo nos meus olhos de um jeito que eu não conseguia entender, mas me faria dizer toda a verdade sem pensar duas vezes. — O que está acontecendo aqui? Por que... — ele olhou para a minha boca e tirou a mão do meu maxilar. Sua mão havia se sujado de sangue que havia no meu rosto. — Por que você está assim?

Eu respirei fundo e tentei controlar o choro.

— Eu matei... — eu dei uma pausa. — Eu matei o General Rodriguez. — disse meio fria, mas ainda demorando um pouco para falar quase gaguejado.

Ele ficou sem reação.

— Sam, você...

— É isso que você queria saber. — eu o interrompi, ainda com frieza na minha voz e tentando esconder o medo e tudo que eu sentia. — Eu sou uma assassina. É isso que eu escondo. — eu dei uma pausa. A minha voz suava bem baixa e rouca, mas eu nem me importei com isso. — Eu não tenho família porque eu matei meus pais e meus irmãos quando eu era criança. Os lobos me odeiam porque eu matei uma matilha todinha de mais de quarenta lobos quando eu tinha onze anos. — dei uma pausa, parando de olhar para Matthew e virando o meu olhar para o chão. — Eu bebo sangue humano quando eu não tenho comida ou quando me sinto fraca. Eu bebi o sangue do General Rodriguez porque eu quis. — eu dei outra pausa, agora, com o choro perfeitamente controlado. — É isso que você tem que saber sobre mim. Pode ir, eu sei que vai contar a Wright ou qualquer coisa assim. Vá. Pode ir. Eu sei que você quer fazer isso.

Eu pensei que ele iria ficar super assustado ou fazer uma coisa completamente inesperada contra mim, ou até sair correndo e contar isso para os sete cantos do mundo. Eu já até estava me preparando mentalmente para a merda que iria acontecer depois disso que eu fiz e falei.

Mas ele continuou sentado, ao meu lado.

— Limpe sua boca. — ele disse. — Vamos inventar algo para Wright.

— O quê? — perguntei, confusa.

— Apenas limpe sua boca. — ele disse, meio que pausadamente. — Eu ver se consigo dar um jeito de tirar suas digitais do corpo dele.

— Você está me ajudando? — perguntei.

— Estou. — ele disse. — Agora, limpe sua boca e pense em uma história perfeita para isso. Vamos encobrir esse crime.

Ponto de vista do Narrador.

— Agora. — ordenou um homem. — Eu não posso esperar mais.

— Desculpe, senhor. — respondeu um de seus capangas. — Mas é difícil conseguir hackear um canal de televisão, principalmente a NBC. Por isso Ark Zero sempre preferia a FOX porque era mais...

— Ark Zero está morto. — disse o homem. — Agora, eu sou o líder. Vá logo.

— Certo senhor. — disse seu capanga.

Em menos de cinco minutos, o outro capanga ao seu lado disse:

— Vamos estar no ar em menos de dez segundos, senhor. — disse. — Se arrume.

O homem ajeitou sua postura na cadeira, ficando completamente ereto. Arrumou um pouco seu cabelo e logo se preparou para os sorrisos falsos que iria dar. Ele era bem mais carismático que Ark Zero.

— Cinco, quarto, três, dois... — disse outro capanga, estralando os dedos no “um”.

O homem deu um sorriso para a câmera.

— Olá, América, Europa, Ásia, Oceania, África... — ele dizia. — Há poucas horas, nosso representante dos The Owners foi morto. Infelizmente, Ark Zero não está mais entre nós. — ele deu uma pausa dramática. Poderia nem se importar com a morte de Ark Zero, aliás, ele até achou que aquilo foi uma coisa boa, pois lhe subiu ao poder. Mas, ele precisava ser um bom ator para deixar os The Owners no topo. — E agora, eu estou no lugar dele, como chefe e maior representante mundial dos The Owners. Me chamem de Lewis, eu não tenho medo de mostrar o meu rosto, e como podem ver, eu sou exatamente igual a todos vocês, um ser humano normal, lutando contra criaturas que sempre se acham superiores que nós e sempre tentam nos matar. — ele deu uma pausa. Deu uma olhada dramática para a câmera, deixando seus olhos cinzentos emocionarem a maioria das pessoas. — É por isso que lhes chamo. Eu não sou um terrorista, ou até um inimigo para vocês. Eu sou seu amigo, eu sou exatamente como vocês. E eu vou defende-los até que toda a criatura que ameaçar a brilhante raça humana morra. — e ele parou de falar, dando outro olhar dramático para a câmera. Deveria ser agora que a maioria das mulheres simplesmente desmaiavam. Lewis era lindo e muito estratégico, teria que usar isso ao favor dos The Owners. — O governo mente para vocês. Eles usam criaturas terríveis para fazer a maioria das coisas, e as piores delas, são os dominadores. Pessoas que incialmente parecem comuns, mas tem um incrível poder sobre qualquer elemento e podem lhe matar por qualquer coisa. — ele suspirou. — Eu conheci um deles. Era um monstro. Ele matou toda a minha família sem nem ao menos pensar direito. — ele fingiu uma falsa lágrima. — Na próxima semana, eu lhes falarei quem eles são. Eu tenho gravações e fotos. Juntos, podemos acabar com esse sofrimento que eles causam.

E a transmissão terminou.

— Corta! — gritou um capanga.

Lewis sorriu, havia feito tudo perfeitamente, exatamente do jeito que ele havia imaginado.

— Ficou perfeito, senhor! — gritou outro capanga, com um notebook em suas mãos. — Nosso website está bombando depois do que disse!

Lewis lançou outro sorriso, com uma sensação de felicidade. Estava indo certo. Diferente de Ark Zero, Lewis era um gênio, não se escondia atrás de uma máscara e tinha um incrível poder de manipulação e dramatização. Ele era um gênio.

Lewis se levantou da cadeira, com um sorriso largo estampado em seu rosto. Seus olhos azuis até brilhavam. Seus cabelos cacheados e castanhos eram perfeitamente bagunçados, de um modo praticamente perfeito, que ele mesmo fazia todos os dias. Dava uma perfeita combinação com a sua pele pálida, e o tipo físico de alto e bem magro. Poderia ser até um pouco franzino, mas quem liga? Continuava sendo lindo.

Sentiu seu celular vibrar no bolso. Rapidamente, foi a um local mais afastado das pessoas ali e atendeu. Deveria ser o Chris.

— Alô? — disse Lewis.

— O que diabos aconteceu com você?! — berrou Chris, no outro lado na linha. — Você está louco?! O que eu vi na TV? Você... Você é um deles agora! Você jurou que...

— Shh! — disse Lewis. — Chris, você tem que entender que não manda em mim.

Chris praticamente se calou no outro lado na linha. Lewis ficou com medo do que ele estava fazendo.

— Chris? — disse Lewis. — Você está aí, cara?

— Eu te falei! — Chris quase berrou, assustando um pouco Lewis. — Eu não posso dizer o porquê, mas...

— Você não entende, Watters?! — Lewis berrou. — Sua família está morta! M-O-R-T-A. Seu pai, sua mãe e as suas irmãs! Pra quê ficar seguindo esse estúpido sonho que jamais irá acontecer? Eu cresci, e agora, finalmente virei alguém importante. Diferente de você, claro, que tem quase vinte e dois anos e ainda é um desempregado idiota! — Lewis estava quase berrando, mas após falar isso, se controlou, ficando calmo. — Cresça, Christopher. — disse por final.

— O quê? Eu não...

Antes que Chris terminasse de falar, Lewis desligou o telefone, tentando manter a calma.

Chris era um amigo de infância, o conhecia desde que tinham uns sete anos de idade e ainda eram crianças felizes e inocentes. Chris sempre fora meio criativo, encrenqueiro e também era um péssimo aluno, diferente de Lewis, claro. Ainda assim, eram muito amigos. Os dois até fizeram uma bandinha idiota quando Chris tinha uns doze anos de idade e Lewis treze, porém, Lewis era péssimo com isso. Chris era bem humorado e feliz, até que quando faltava apenas dois messes para o seu aniversário de catorze anos de idade, ele havia passado a tarde todinha na casa e Lewis e ao chegar na sua casa se deparou com uma tragédia, pela a qual toda a sua família morreu. Desde então, Chris está trabalhando muito nos últimos anos para seguir o seu sonho, Lewis até o ajudava no começo, mas, ás vezes, nós precisamos crescer.

— Senhor... — chamou um dos capangas dos The Owners. Lewis guardou seu celular no bolso. — Desculpe-me lhe atrapalhar, mas...

— Eu não estava fazendo nada. — Lewis disse. — Prossiga.

O capanga sentiu um pouco de medo.

— Eu vim lhe mostrar os nossos dados sobre os dominadores de nossa geração. — disse o capanga. — Conseguimos dados muito importantes de alguns delatores na Área 51.

— Ótimo. — disse Lewis. — Mostre-me.

— Certo. — disse o capanga. — Hã, senhor, por favor, me siga.

Lewis seguiu o capanga, andando por todo aquele corredor. Aquele clima dos The Owners poderia parecer ainda um pouco assustador para ele, mas ele sempre soube que Ark Zero era bem fora do normal mesmo.

O capanga parou de andar e foi pegar uma ficha. Lewis ficou parado, apenas esperando para ver quem eram os dominadores. Ele se sentia um pouco ansioso, mas não queria demonstrar isso.

— Aqui, senhor. — o capanga lhe trazia a ficha. — Os quatro dominadores de nossa geração.

Lewis sentiu uma sensação ruim de ouvir o número quatro.

— Mostre-me. — ordenou Lewis.

O capanga assentiu, abrindo a ficha.

— Hã, primeiramente, nós temos Travis Wiliam Springs. — dizia o capanga.

Ele abriu a primeira página, com a foto de um garoto praticamente normal, logo seguidas de algumas informações. Lewis as leu rapidamente. Nascimento: 2 de Janeiro de 1996. Nacionalidade: Canadense. Origem sanguínea: desconhecida. Puro Sangue. E entre outras coisas meio desnecessárias. O dominador de ar não parecia ser um.

Então o capanga virou a página, desta vez, mostrando uma garota muito bonita. Helena Clarie Jones. Lewis quase teve um susto, ao ver que a garota era filha de Benjamin Jones, ou apenas, Ben Jones, um dos caras mais importantes de atualmente. Nascimento: Dezessete de Novembro de 1996. Nascera no mesmo ano que o rapaz anterior. Nacionalidade: Inglesa. Lewis era conterrâneo dela. Origem desconhecida também. Puro sangue. Helena Jones pareceu ser mais interessante. Ela dominava a terra, o que despertou ainda mais a curiosidade dele.

O capanga virou a página, ainda em puro silêncio.

Matthew Philip Summers: o dominador de fogo. Nada em Matthew chamou muito a atenção de Lewis, parecia mais um daqueles encrenqueiros que queriam chamar a atenção, o que o fez até se lembrar de Chris. Lewis estranhou seus olhos meio avermelhados, mas ignorou isso, e foi ler as suas informações. Nascimento: 22 de Maio de 1997. Era mais novo que os outros dominadores, não muito, porque as datas até agora não tinham lá muita diferença. Nacionalidade: estadunidense, ou americano. Isso não chamou sua atenção. Origem: inglesa e espanhola. Chamou um pouco sua atenção, mas não tanto. Puro sangue.

Então, desta vez, Lewis virou a página.

Ele se deparou com um rosto muito familiar. Cabelos loiros e olhos verdes, traços perfeitamente familiares. Era a dominadora de água. Ela era australiana, o que fez a sua atenção praticamente dobrar. Havia nascido em 13 de Março de 1997, sendo apenas dois messes mais velha que o dominador de fogo. Tinha descendência semidesconhecida, ou seja, suspeitavam que a sua família era inglesa. Tinha puro sangue. Seu nome era Samantha Catherine Watters.

Lewis quase teve um ataque do coração ali. Não pode ser. Simplesmente... Não.

Na Área 51, Matt estava com Sam, falando com Wright.

Wright parecia meio tenso, nervoso e até com medo. Havia acabado de receber a notícia que General Rodriguez morrera. Ele mal conseguia acreditar nisso, mas os soldados encontraram o corpo dele no dormitório de Sam e Helena. Seu rosto estava completamente picotado e ele havia perdido praticamente grande parte de seu sangue de uma maneira misteriosa. Wright não sabia o que fazer. Poderia odiar General Rodriguez, mas ele sempre matinha quase tudo em ordem e evitava o caos. Agora, ele só poderia contar com Gordon.

Poderia parecer tudo suspeito, e pela a primeira vez em sua vida, ele pode ver que Sam Watters ficava completamente quieta, e Matthew parecia dizer fatos quase que perfeitos.

— Wright, eu já lhe disse. — falava Matthew. — Eu... Eu não sei o que aconteceu lá. Foi tudo muito rápido. Aquele cara simplesmente apareceu em um túnel misterioso, saiu correndo pelo o quarto enquanto o General Rodriguez nos dava umas broncas. Então, a Sam tentou impedi-lo e foi ferida no rosto, e então, o General Rodriguez caiu no chão e em uma fração de segundo o homem desapareceu. — Matt deu uma pausa, respirando fundo. — Foi... Assustadoramente rápido.

— Matthew, iremos iniciar umas pesquisas no corpo do General Rodriguez e comunicar a família dele. — Wright dizia, se lembrando de que iria dizer a esposa do General Rodriguez algo tipo: “Seu marido foi morto por um soldado, senhora”, já que ninguém sabe da Área 51 e teoricamente o General Rodriguez trabalha treinando soldados para o exército. — Podem ir. Eu quero testemunhos dos dois. Está óbvio que tem muito mais coisa escondida aí.

Matthew se sentiu mais aliviado, ao menos Wright não suspeitava dele ou da Sam. Mas, isso fez Sam se sentir pior ainda.

— Certo, Wright. — disse Matthew. — Eu e a Sam estamos saindo, você sabe, já são nove horas da manhã e perdemos a noite toda nisso, não é?

Antes que Matt e Sam pudessem sair da sala, a TV se ligou automaticamente, na NBC.

Parecia uma gravação caseira, mas a qualidade das câmeras era perfeita, lembrando todos os três na sala de filmes de Hollywood. Matt e Sam ainda não pensavam no que aquilo poderia ser, mas Wright já temia que fosse mais alguma coisa que comesse com ‘The’ e a acabasse com ‘Owners’.

Olá, América, Europa, Ásia, Oceania, África... — dizia um homem, que chamava um pouco a atenção de Sam. — Há poucas horas...

Sam pensou que teve alguma espécie de Déja Vu. Aquele rosto era muito familiar.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO PESSOAS, O QUE ACHARAM? ashuashuas Altas revelações aqui... O que será que aconteceu com Ark Zero? Quem é esse Lewis? hmmm Vocês verão isso só no próximo capítulo u.u Por enquanto, façam suas apostas aê nos comentários u.u

Uma dose leve de Satt para vocês u.u mds gente, a maioria de vocês praticamente depende de Satt, pq né... ahshuahsuas

Ok, to sem falar aqui, mas enfim, comentem aê o que acharam (e o que acham do que vai acontecer xD) se tem algum erro ou qualquer coisa assim =D