The Girl-Problem. escrita por giovanacanedo
POV Sarah Johnson:
Tom Riddle finalmente tinha chegado, e eu não podeira estar mais feliz, seria hoje que eu o conquistaria, ele era perfeito para mim, o jeito que ele olhava para as outras meninas era perfeito.
Eu era apaixonada por ele desde quando eu completei sete anos e ele me abraçou e me desejou feliz aniversário, mas ele se afastou depois da escola de gente rica que ele foi aceito, e eu nunca o esqueci, e às vezes ficamos.
Eu e minhas amigas: Lola, Marien e Dona estávamos conversando de como eu iria conquista-lo quando uma menina aparentemente nova passou bufando de ódio e batendo os pés fortes no chão, como se estivesse acabado de brigar com alguém, e eu logo a reconheci: Era a Garota que dividia o quarto com Tommie.
Não fui com a cara dela na hora, mas eu sabia que ela era uma chance de conseguir ele só para mim, então eu olhei para as meninas e elas entenderam o recado.
– Ei, menina, venha cá! - Eu a chamei, e assim que ela virou, me surpreendi, ela não só era linda de rosto, mas era também de corpo, e tinha algo nela, que eu pude notar agora, ao julgar pelos olhares dos meninos, que prendia a atenção. - Como é seu nome?
– Hanna, só me chame de Hanna, por favor. - Ela disse simplesmente, e ai eu o vi, o menino mais lindo da terra: Tommie.
Ele ia se aproximando do lugar onde eu estava, então eu arrumei meu cabelo e comecei a piscar meus olhos, mas para meu desagrado ele não veio até mim, veio até Hanna, e eu fiquei olhando para os dois com uma cara de ódio.
O olhar dele para ela era indignado, o que me fez pensar que ela deve ter falado um monte de mentiras que ouviu falar sobre ele na cara dele e o fez ficar bravo, como sempre.
Ele chegou onde a gente estava, e Hanna que até então estava imóvel foi puxada para perto dele por ele, e ele ficou lá, na MINHA frente, com a mão no braço dela e quase colado nela, um olhando para o outro irritado, mas ela bem mais do que ele, óbvio.
– RIDDLE ME SOLTA! - Ela rosnou e quando ela disse isso ele colou, literalmente o que ainda não estava colado entre eles, fazendo meu ódio duplicar.
– Não até eu saber seu nome e como você... - Ele ia terminar, mas ela o interrompeu.
Todos olhavam boquiabertos para aquela cena, Tommie nunca havia corrido atrás de ninguém, e também nunca era rejeitado.
– SEU IDIOTA EU NÃO QUERO FALAR A PORCARIA DO MEU NOME, MAS SE VOCÊ NÃO ME SOLTAR AGORA EU VOU FAZER VOCÊ ESQUECER O SEU! - Ela disse perdendo a paciência, então ela o empurrou e ele começou a ficar vermelho de ódio, acho que era pela rejeição.
E eu estava do mesmo jeito.
– Se eu fosse você fazia o que eu tô mandando! - Ele aconselhou.
– Ou o que? - Ela disse, irônica. - Vai tentar me matar? Vai tentar me prender em ferros como algum animal? Vai tentar me torturar, Riddle? Eu não tenho medo de você, já que você é um fraco!
– A única fraca que tem aqui é você, menina, e vai se arrepender bater de frente comigo! - Ele respondeu, chegando perigosamente perto dela, o que me fez imaginar que talvez eles esqueceram que tinha gente ali olhando.
– Tente alguma coisa, frouxo! - Ela provocou, disse e saiu andando até a floresta, e ele foi atrás.
Ouve murmúrios logo depois que eles sumiram de vista.
E quando eu entrei para jantar e percebi que não tinha nenhum dos dois lá, eu senti medo, até que Lola veio falar comigo:
– Estão dizendo que estão lá na floresta até agora, mas Abraxas disse que ele foi dormir e ela está estudando.
– Sei.... Vadia! É isso que ela é! - Falei, eu odiava aquela menina agora.
– É... Mas pelo que pude ver nos olhos dele, é da vadia que ele gosta. - Ela disse simplesmente.
Vamos ver até quando.
POV Hanna Dumbledore:
Eu odiava Riddle.
Odiava tudo relacionado a ele.
Eu odiava ele se achar tanto e não ser nada.
Odiava ele me desafiar.
E eu sabia que ele ia se ferrar me desafiando, pois eu odeio perder, se jogo é para ganhar, não para perder.
Eu andei até uma parte da floresta, para pensar, e eu acho que eu estava falando comigo mesma, até Riddle aparecer com aquele sorrisinho irônico atrás de mim e dizer:
– Devia sentir medo agora. - E eu fui obrigada a sorrir, mais uma vez entrando no jogo chato dele.
– Acho que devia temer pelos seus futuros filhos, senhor Riddle. - Eu disse divertida, e logo dei uma risada da sua cara de espanto.
– Você se garante para uma trouxa. - Ele disse.
– Trouxa? Cale a boca, mestiço! - Eu falei rindo, e ele ficou vermelho e ai eu entendi que a coisa ia ficar preta.
– Sangue-ruim! - Ele falou, achando que eu não entenderia.
– Seu sangue não é melhor do que todos presentes nesse Orfanato Riddle. – Fiz questão de saborear Riddle lentamente.
– ABUSADA!
– METIDO!
– TONTA!
– ACÉFALO!
– ATIRADA!
– PERVERTIDO!
– LOUCA!
– PSICÓTICO!
– ANORMAL!
– ARROGANTE!
– Ah, cale essa boca! - Falamos, dessa vez, os dois juntos e a um risco de distância, e quando notamos isso, recuamos e começamos a dar murmúrios de desagrado mental.
– Eu odeio você, seu mestiço idiota!
– Tá me ofendendo, vadia?
– Bem, eu tentei deixar bem claro que sim, mas como você é burro eu devia ter notado que você ia demorar a perceber.... - Comecei com minha típica ironia.
– Quando vai agir igual a uma pessoa normal? - Ele perguntou.
– Pessoa normal quer dizer ter um orgasmo toda vez que te ver? Bem... NUNCA! - Joguei na lata.
– Bom, você não é lá muito bonita... - Ele disse divertido.
– Bom, você nunca viu um espelho, suponho? - Eu o cortei, rápido.
– Vai se ferrar. - Ele respondeu.
– Acabou os argumentos, Riddle? - Perguntei. Legal eu estava ganhando.
– Só não quero perder tempo com você. - Ele disse.
– Mas do que já perdeu tentando me ganhar e falhando? Admita Riddle, eu sou milhões de vezes melhor que você, um mestiço idiota.... - Ele não deu chances de eu terminar a frase, ele tinha lançado um cruciatus.
A dor invadiu meu corpo, e eu logo cai no chão, não gritando, nem chorando, mas apenas sentindo, e por uns instantes eu escutei ele falando para mim gritar e logo depois eu reuni forças e olhei para ele, e assim, o feitiço virou contra o feiticeiro e ele caiu no chão, do mesmo jeito que eu.
E antes de qualquer julgamento, eu fui justa, três minutos para cada.
Depois eu cai, cansada, ao lado de Riddle, que também estava desacordado pelo efeito da maldição.
E eu sei, não devíamos ter feito isso, mas tiramos um ao outro do sério de uma forma incrivelmente anormal. Tão anormal quanto a gente.
Em quanto eu não adormecia eu fiquei pensando o motivo para isso tudo.
Era fácil:
Eu e Riddle, por mais que não queríamos admitir, somos iguais.
Somos chatos e arrogantes.
Mas eu morro antes de admitir isso a alguém que não seja eu mesma.
E logo depois eu dormi, sentindo o perfume de rosas dele me invadir e me drogar, mais um motivo para odiar esse desgraçado.
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