The Girl-Problem. escrita por giovanacanedo


Capítulo 4
Did I offend you? Was the intention!




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POV Sarah Johnson:

Tom Riddle finalmente tinha chegado, e eu não podeira estar mais feliz, seria hoje que eu o conquistaria, ele era perfeito para mim, o jeito que ele olhava para as outras meninas era perfeito.

Eu era apaixonada por ele desde quando eu completei sete anos e ele me abraçou e me desejou feliz aniversário, mas ele se afastou depois da escola de gente rica que ele foi aceito, e eu nunca o esqueci, e às vezes ficamos.

Eu e minhas amigas: Lola, Marien e Dona estávamos conversando de como eu iria conquista-lo quando uma menina aparentemente nova passou bufando de ódio e batendo os pés fortes no chão, como se estivesse acabado de brigar com alguém, e eu logo a reconheci: Era a Garota que dividia o quarto com Tommie.

Não fui com a cara dela na hora, mas eu sabia que ela era uma chance de conseguir ele só para mim, então eu olhei para as meninas e elas entenderam o recado.

– Ei, menina, venha cá! - Eu a chamei, e assim que ela virou, me surpreendi, ela não só era linda de rosto, mas era também de corpo, e tinha algo nela, que eu pude notar agora, ao julgar pelos olhares dos meninos, que prendia a atenção. - Como é seu nome?

– Hanna, só me chame de Hanna, por favor. - Ela disse simplesmente, e ai eu o vi, o menino mais lindo da terra: Tommie.

Ele ia se aproximando do lugar onde eu estava, então eu arrumei meu cabelo e comecei a piscar meus olhos, mas para meu desagrado ele não veio até mim, veio até Hanna, e eu fiquei olhando para os dois com uma cara de ódio.

O olhar dele para ela era indignado, o que me fez pensar que ela deve ter falado um monte de mentiras que ouviu falar sobre ele na cara dele e o fez ficar bravo, como sempre.

Ele chegou onde a gente estava, e Hanna que até então estava imóvel foi puxada para perto dele por ele, e ele ficou lá, na MINHA frente, com a mão no braço dela e quase colado nela, um olhando para o outro irritado, mas ela bem mais do que ele, óbvio.

– RIDDLE ME SOLTA! - Ela rosnou e quando ela disse isso ele colou, literalmente o que ainda não estava colado entre eles, fazendo meu ódio duplicar.

– Não até eu saber seu nome e como você... - Ele ia terminar, mas ela o interrompeu.

Todos olhavam boquiabertos para aquela cena, Tommie nunca havia corrido atrás de ninguém, e também nunca era rejeitado.

– SEU IDIOTA EU NÃO QUERO FALAR A PORCARIA DO MEU NOME, MAS SE VOCÊ NÃO ME SOLTAR AGORA EU VOU FAZER VOCÊ ESQUECER O SEU! - Ela disse perdendo a paciência, então ela o empurrou e ele começou a ficar vermelho de ódio, acho que era pela rejeição.

E eu estava do mesmo jeito.

– Se eu fosse você fazia o que eu tô mandando! - Ele aconselhou.

– Ou o que? - Ela disse, irônica. - Vai tentar me matar? Vai tentar me prender em ferros como algum animal? Vai tentar me torturar, Riddle? Eu não tenho medo de você, já que você é um fraco!

– A única fraca que tem aqui é você, menina, e vai se arrepender bater de frente comigo! - Ele respondeu, chegando perigosamente perto dela, o que me fez imaginar que talvez eles esqueceram que tinha gente ali olhando.

– Tente alguma coisa, frouxo! - Ela provocou, disse e saiu andando até a floresta, e ele foi atrás.

Ouve murmúrios logo depois que eles sumiram de vista.

E quando eu entrei para jantar e percebi que não tinha nenhum dos dois lá, eu senti medo, até que Lola veio falar comigo:

– Estão dizendo que estão lá na floresta até agora, mas Abraxas disse que ele foi dormir e ela está estudando.

– Sei.... Vadia! É isso que ela é! - Falei, eu odiava aquela menina agora.

– É... Mas pelo que pude ver nos olhos dele, é da vadia que ele gosta. - Ela disse simplesmente.

Vamos ver até quando.

POV Hanna Dumbledore:

Eu odiava Riddle.

Odiava tudo relacionado a ele.

Eu odiava ele se achar tanto e não ser nada.

Odiava ele me desafiar.

E eu sabia que ele ia se ferrar me desafiando, pois eu odeio perder, se jogo é para ganhar, não para perder.

Eu andei até uma parte da floresta, para pensar, e eu acho que eu estava falando comigo mesma, até Riddle aparecer com aquele sorrisinho irônico atrás de mim e dizer:

– Devia sentir medo agora. - E eu fui obrigada a sorrir, mais uma vez entrando no jogo chato dele.

– Acho que devia temer pelos seus futuros filhos, senhor Riddle. - Eu disse divertida, e logo dei uma risada da sua cara de espanto.

– Você se garante para uma trouxa. - Ele disse.

– Trouxa? Cale a boca, mestiço! - Eu falei rindo, e ele ficou vermelho e ai eu entendi que a coisa ia ficar preta.

– Sangue-ruim! - Ele falou, achando que eu não entenderia.

– Seu sangue não é melhor do que todos presentes nesse Orfanato Riddle. – Fiz questão de saborear Riddle lentamente.

– ABUSADA!

– METIDO!

– TONTA!

– ACÉFALO!

– ATIRADA!

– PERVERTIDO!

– LOUCA!

– PSICÓTICO!

– ANORMAL!

– ARROGANTE!

– Ah, cale essa boca! - Falamos, dessa vez, os dois juntos e a um risco de distância, e quando notamos isso, recuamos e começamos a dar murmúrios de desagrado mental.

– Eu odeio você, seu mestiço idiota!

– Tá me ofendendo, vadia?

– Bem, eu tentei deixar bem claro que sim, mas como você é burro eu devia ter notado que você ia demorar a perceber.... - Comecei com minha típica ironia.

– Quando vai agir igual a uma pessoa normal? - Ele perguntou.

– Pessoa normal quer dizer ter um orgasmo toda vez que te ver? Bem... NUNCA! - Joguei na lata.

– Bom, você não é lá muito bonita... - Ele disse divertido.

– Bom, você nunca viu um espelho, suponho? - Eu o cortei, rápido.

– Vai se ferrar. - Ele respondeu.

– Acabou os argumentos, Riddle? - Perguntei. Legal eu estava ganhando.

– Só não quero perder tempo com você. - Ele disse.

– Mas do que já perdeu tentando me ganhar e falhando? Admita Riddle, eu sou milhões de vezes melhor que você, um mestiço idiota.... - Ele não deu chances de eu terminar a frase, ele tinha lançado um cruciatus.

A dor invadiu meu corpo, e eu logo cai no chão, não gritando, nem chorando, mas apenas sentindo, e por uns instantes eu escutei ele falando para mim gritar e logo depois eu reuni forças e olhei para ele, e assim, o feitiço virou contra o feiticeiro e ele caiu no chão, do mesmo jeito que eu.

E antes de qualquer julgamento, eu fui justa, três minutos para cada.

Depois eu cai, cansada, ao lado de Riddle, que também estava desacordado pelo efeito da maldição.

E eu sei, não devíamos ter feito isso, mas tiramos um ao outro do sério de uma forma incrivelmente anormal. Tão anormal quanto a gente.

Em quanto eu não adormecia eu fiquei pensando o motivo para isso tudo.

Era fácil:

Eu e Riddle, por mais que não queríamos admitir, somos iguais.

Somos chatos e arrogantes.

Mas eu morro antes de admitir isso a alguém que não seja eu mesma.

E logo depois eu dormi, sentindo o perfume de rosas dele me invadir e me drogar, mais um motivo para odiar esse desgraçado.


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